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AVALIANDO APRENDIZADO PENAL III

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1a Questão (Ref.: 201601892587)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Marcos, após descobrir a identidade do estuprador de sua filha, vai ao seu encalço e diante de gracejos sobre como foi boa a transa, com o emprego de uma barra de ferro e mediante meios cruéis, o mata. Diante do caso concreto apresentado, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	
	homicídio qualificado
	
	conduta atípica
	
	homicídio privilegiado
	
	homicídio simples
	 
	homicídio qualificado- privilegiado
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201601892608)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana:
		
	 
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
	
	praticou conduta atípica, pois o resultado morte foi uma fatalidade.
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201601892549)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	O agente instiga a gestante a fazer o auto-aborto, mediante curetagem, e esta vem a falecer em virtude de manobras abortivas, sem que o agente quisesse o evento morte da gestante. Nessa hipótese, o agente responderá:(Juiz de Direito/SP. 171° Concurso. 1ª Fase. Modificada).
		
	
	Apenas pelo homicídio culposo.
	 
	Pelo crime de auto-aborto, qualificado pela morte da gestante;
	
	Apenas pelo crime de auto-aborto como autor.
	 
	Pelo crime de auto-aborto na condição de partícipe e homicídio culposo;
	
	Apenas pelo crime de auto-aborto na condição de partícipe;
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201601322409)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	ENADE 2006
Uma porta de dois batentes, então fechada, a separava da grande sala onde se instalara o tribunal. A escuridão era tamanha, que ele não receou dirigir-se ao primeiro advogado que encontrou. − Meu senhor , disse ,em que ponto estão? − Já acabaram , respondeu o advogado. − Acabaram! Esta palavra foi repetida com tal expressão, que o advogado se voltou. − Perdão; mas, por acaso, o senhor é algum parente do réu? − Não; não conheço ninguém por aqui. Mas houve alguma condenação? − Sem dúvida. Não podia ser de outro modo. − Trabalhos forçados? − Por toda a vida. Ele, então, replicou com voz tão fraca, que apenas se podia ouvir. − A identidade então foi provada? − Que identidade? perguntou o advogado. Não havia nenhuma identidade a constatar. O caso era muito simples. A mulher matou a própria filha, o infanticídio foi provado, o júri negou ter havido premeditação, e ela foi condenada por toda a vida. − Então, é uma mulher?  disse ele. − Mas, é claro. Uma tal de Limosin. De que estava falando? − De nada; mas, já que tudo acabou, como é que a sala ainda está iluminada? − Ah! Esse é outro julgamento, que começou há, mais ou menos, duas horas. − Que julgamento? − É também um caso muito simples. Trata-se de uma espécie de vagabundo, um reincidente, um grilheta que praticou um roubo. Não sei mais como se chama. Afinal, tem mesmo cara de bandido. Só por aquela cara eu o mandaria para as galés. ................................................................................................................................................................................................. Como havia muitas causas a julgar, o presidente havia marcado para o mesmo dia dois casos simples e breves. Começara pelo infanticídio [...] O homem havia roubado frutas, mas isso não estava bem provado: o que era certo era ter ele estado nas galés de Toulon. ................................................................................................................................................................................................. Quem era aquele homem? Fez-se um inquérito, ouviram-se testemunhas; todas estavam unânimes, e durante os debates novos esclarecimentos vieram elucidar a questão. A acusação dizia [...] O defensor desempenhara-se admiravelmente, nesse linguajar de província... . (HUGO, Victor. Os miseráveis. Tradução de Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1967. p. 141-142) QUESTÃO 19 Analisando o caso como se tivesse acontecido nos dias atuais no Brasil, verifique as seguintes afirmações:
 I Quem comete dois crimes e é condenado por eles é reincidente, ainda que o segundo seja praticado antes de ser condenado pelo primeiro.
II - O infanticídio pode ser praticado pela mãe, ou pelo pai.
III - O roubo, ainda que de coisa de menor valor, configura crime.
Em relação às afirmações, SOMENTE
		
	 
	III está correta.
	
	II e III estão corretas.
	
	II está correta.
	
	I está correta.
	
	I e II estão corretas.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201601892607)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	 Em uma festa na casa de Ana Cristina, Carlos Roberto, indivíduo violento, envolveu-se em uma discussão com Inácio, na sala de jantar, recinto repleto de móveis e objetos diversos. Acalorando-se a discussão, ambos se levantaram, já aos gritos, e subitamente Carlos, visando machucar e intimidar Inácio, deu-lhe um forte empurrão, em virtude do qual Inácio tropeçou e caiu, batendo com a cabeça na quina de uma mesa. Desmaiando imediatamente após a queda e permanecendo inconsciente, Inácio foi levado às pressas para o hospital mais próximo, onde foi internado, constatando-se a existência de traumatismo craniano. Três dias depois ele faleceu, em virtude desse ferimento. Tendo em vista os fatos narrados, pode-se afirmar que Carlos Roberto deverá ser indiciado e processado criminalmente por:
		
	
	homicídio culposo;
	
	homicídio qualificado pela futilidade
	
	homicídio simples
	 
	lesão corporal seguida de morte;
	
	sua conduta é atípica, pois ocorreu uma fatalidade.

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