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Aula 4 Apresentação PNAB

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PROFª Camila Costa
Email: camila.fscosta2@gmail.com
ATENÇÃO BÁSICA
= ATENÇÃO PRIMÁRIA
ALTO GRAU DE DESCENTRALIZAÇÃO 
PRÓXIMA DA VIDA DAS PESSOAS
ATENÇÃO BÁSICA
Deve ser ocontato preferencial
dos usuários
Principal porta de entradado
SUS
Centro de comunicaçãocom
toda a Rede de Atenção à Saúde
ATENÇÃO BÁSICA
 Atenção de uma população específica em um território
definido.
 As equipes utilizam tecnologias de cuidado complexas e
de baixa densidade (ou seja mais conhecimento e pouco
equipamento),
 Manejo das demandas e necessidadesde saúde de 
maior frequênciae relevância em seu território.
ATENÇÃO BÁSICA
 Deve ser capaz de atender a 80% dos problemas de uma 
comunidade
 Assume a coordenação do cuidado e faz a conexão com 
os diversos pontos deatenção
 Centro coordenador do sistema de saúde em rede
ATENÇÃO BÁSICA
• Primeiro nível de atenção em saúde e se
caracteriza por um conjunto de ações de saúde
• Âmbito individual ecoletivo
• Atenção integral que impactepositivamente
na situação de saúde das coletividades.
ATENÇÃO BÁSICA
 As Unidades Básicas de Saúdes instaladas perto de onde
as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem
desempenham um papel central na garantia à população
de acesso a uma atenção à saúde de qualidade.
ATENÇÃO BÁSICA
AUMENTO DE
40% EM 2012
MAIORES
INVESTIMENTOS
EM EXPANSÃO
ATENÇÃO BÁSICA
UBS ESF NASF
EIXO PRINCIPAL VOLTADO PARA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
AÇÕES NA ATENÇÃO BÁSICA
NÍVEL 
PRIMÁRIO
NÍVEL 
SECUNDÁRIO
NÍVEL
TERCEÁRIO
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Estratégia de reorientação do modelo assistencial
Mediante a implantação de equipes 
multiprofissionais em Unidades Básicasde 
Saúde.
Território definido, com umapopulação
delimitada, sob a sua responsabilidade
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
 Configura-se como a porta de entrada do sistema de
saúde, sendo modificado para Estratégia Saúde da
Família em 2006.
 Enfrentamento e a resolução dos problemas de saúde
identificados na comunidade cadastrada e desenvolve
seu trabalho com uma equipemultiprofissional.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Composta por equipe multiprofissional quepossui, no mínimo:
 Médico generalista ou especialista em saúde da família
 Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família,
 Auxiliar ou técnico deenfermagem
 Agentes comunitários de saúde(ACS).
 Pode-se acrescentar: os profissionais de saúde bucal; cirurgião-
dentista /ou técnico em SaúdeBucal.
EQUIPE ESTRATÉGIA SAÚDE DA 
FAMÍLIA
EQUIPE
RESPONSÁVEL POR NO
MÁXIMO 4.000 PESSOAS
ÁREA DETERMINADA
USUÁRIOS CORRESPONSÁVEIS
PELA SAÚDE
EQUIPE ESTRATÉGIA SAÚDE DA 
FAMÍLIA
AGENTE COMUNITÁRIO
DE SAÚDE
Suficiente para cobrir 100%da
população cadastrada
Máximo de 750 pessoaspor 
agente
12 ACS por equipe de Saúde da
Família
ESF – CARGA HORÁRIA
 A carga horária é de 40 horas semanais para todos os
profissionais de saúde cadastrados na Estratégia Saúde
da Família, exceto o profissional médico que poderá
atuar em, no máximo duas (02) equipes, pois poderá
ser contratado por 20 ou, até, 30 horassemanais.
NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA
FAMÍLIA
NASF
 Criado em 2008
 Equipe composta por profissionais de diferentes áreas de
conhecimento
 Devem atuar de maneira integrada e apoiando os
profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de
Atenção Básica, compartilhando as práticas e saberes em saúde
nos territórios sob responsabilidade destas equipes.
NASF - OBJETIVOS
Ampliar a abrangência eescopo das 
ações da atenção básica -
resolubilidade
Contribuirpara a integralidade do 
cuidado aos usuários do SUS, 
(Ampliação daclínica)
Auxiliar no aumentoda capacidade de 
análise e de intervenção sobre 
problemas e necessidadesde saúde
PROFISSIONAIS QUE PODEM 
COMPOR O NASF
 Assistente Social;
 Profissional/Professor de Educação Física;
 Farmacêutico;
 Fisioterapeuta;
 Fonoaudiólogo;
 Nutricionista;
 Psicólogo;
PROFISSIONAIS QUE PODEM 
COMPOR O NASF
 Médico Ginecologista/Obstetra; Homeopata; Geriatra; 
Internista (clinica médica), do Trabalho, Pediatra; 
Psiquiatra; Acupunturista
 MédicoVeterinário
 Terapeuta Ocupacional;, profissional com formação emarte 
e educação (arteeducador)
 Profissional de saúdesanitarista,
COMO É DEFINIDA A COMPOSIÇÃO
DO NASF?
DEFINIÇÃO DA COMPOSIÇÃO
 A composição de cada um dos NASF será definida pelos
gestores municipais e equipes Saúde da Família
 Deve considerar os critérios de prioridade identificados a
partir dos dados epidemiológicos, das necessidades do
território e das equipes de saúde que serão apoiadas.
MUNÍCIPIOS QUE PODEM 
IMPLANTAR O NASF
 Qualquer município brasileiro, desde que tenha ao
menos uma equipe Saúde da Família, pode implantar
equipes NASF.
 O que vai variar de um município para o outro, conforme
o número de equipes SF que ele tiver, é a modalidade de
NASF a serimplantado.
ESTRUTURA FÍSICA DO NASF
 Não necessitam de estrutura físicaespecífica.
 Fazem parte da atenção básica, mas não se constituem
como serviços com unidades físicas independentes ou
especiais.
 Devem ocupar o espaço físico das unidades às quais estão
vinculadas, ou outros espaços disponíveis, como o espaço
das academias da saúde, escolas, parques, dentrooutros.
MODALIDADES DO NASF
ATIVIDADES DO NASF
 O NASF trabalha na lógica do apoiomatricial.
 Estratégia de organização da clínica e do cuidado em
saúde a partir da integração e cooperação entre as
equipes responsáveis pelo cuidado de determinado
território.
ATIVIDADES DO NASF
 A ideia é que os profissionais da equipe do NASF possam
compartilhar o seu saber específico com os
profissionais da ESF, fazendo com que a equipe Saúde
da Família amplie seusconhecimentos
 Aumento da resolubilidade daprópria atenção básica.
ATIVIDADES DO NASF
São exemplos de ações de apoio matricial:
 Discussão decasos
 Atendimentos compartilhados (NASF + ESF vinculada),
 Atendimentos individuais do profissional do NASF 
precedida ou seguida de discussão com a ESF
 Construção conjunta de projetosterapêuticos
ATIVIDADES DO NASF
São exemplos de ações de apoio matricial:
 Ações de educaçãopermanente
de grupos Intervenções no território e na saúde 
populacionais e dacoletividade
 Ações intersetoriais
 Ações de prevenção e promoção da saúde
 Discussão do processo de trabalho das equipes
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA 
PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS
CONSULTÓRIO DE RUA
CONSULTÓRIO DE RUA
 Instituído pela Política Nacional de Atenção Básica, em
2011.
 Visa a ampliar o acesso da população de rua aos serviços de
saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção
integral à saúde para esse grupopopulacional
 Condições de vulnerabilidade e com vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados.
CONSULTÓRIO DE RUA
Responsabilidade pela atenção à saúde da
populaçãode rua é de todo e qualquer profissional
Mesmoque não seja componente de uma equipe
de Consultório na Rua
Em municípios ou áreas em que não haja eCR, a 
atenção deverá ser prestada pela Atenção Básica, 
(Saúde Bucal e osNasf)
COMPOSIÇÃO CONSULTÓRIO DE 
RUA
 Formados por equipes multiprofissionais:
A: enfermeiro, psicólogo, assistente social ou terapeuta 
ocupacional;
B: Agente social, técnico ou auxiliar deenfermagem, técnico 
em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissional/professor 
de educação física ou profissional com formação em arte e 
educação.
AÇÕES DO CONSULTÓRIO DE RUA Atividades realizadas de forma itinerante,
 Horário de funcionamento adequado às demandas das 
pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período 
diurno e/ou noturno, em todos os dias da semana.
 Ações para o cuidado inloco
 Ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicasde 
Saúde (UBS).
ATENÇÃO DOMICILIAR SUS -
PROGRAMA MELHOR EM CASA
PROGRAMA MELHOR EM CASA
 Nova modalidade de atenção àsaúde
 Substitutiva ou complementar às jáexistentes
 Oferecida no domicílio
 Ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de 
doenças ereabilitação
 Garantia da continuidade do cuidado e integrada às Redes
de Atenção àSaúde.
PROGRAMA MELHOR EM CASA
 Realizada pelas equipes de atenção básica (eAB) e pelos
Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) para atender
pessoas incapacitadas ou com dificuldade delocomoção.
 Cuidado contextualizado a sua cultura, rotina e dinâmica
familiar, evitando hospitalizações desnecessárias e
diminuindo o risco deinfecções.
 Melhor gestão dos leitos hospitalares e o uso mais adequado
dos recursos
PROGRAMA MELHOR EM CASA
 Três modalidades: AD1, AD2 e AD3, e definida a partir da
caracterização do paciente, do tipo de atenção e dos
procedimentos utilizados para a realização docuidado.
PROGRAMA MELHOR EM CASA
AD1 AD2 AD3
Problemas desaúde
controlados
Dificuldade ou 
impossibilidade física 
de locomoção
Usuários semelhantes
aos daAD2
Dificuldade ou 
impossibilidade Física 
de locomoção
Maior frequênciade
cuidado
Uso de equipamentos
específicos
Menor frequênciade 
visitas
Recursos de saúde e 
acompanhamento 
contínuo
Dificilmente terãoalta 
dos cuidados 
domiciliares
Menor necessidadede 
recursos desaúde
Frequência e 
intensidade de 
cuidados maior
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE 
ATENÇÃO DOMICILIAR
Deverá conter, minimamente:
 1 ou 2 profissionaismédicos
 1 ou 2 profissionaisenfermeiros
 Profissional fisioterapeuta e/ou assistentesocial
ACADEMIA DA SAÚDE
COMO SURGIU?
MUDANÇAS NO PERFIL DE SAÚDE
DOENÇAS CRÔNICAS
PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA COMO PRINCIPAL
AÇÃO
DISSEMINAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE
FÍSICA NOS ANOS 2000
ACADEMIA DA SAÚDE
 Lançamento do Programa Academia da Saúde em 2011 e a
atuação conjunta das áreas de vigilância e atenção à saúde
no SUS tem promovido o fortalecimento doPrograma.
ACADEMIA DA SAÚDE
 O Programa Academia da Saúde não é um serviço
Atenção Básica, fazendo parte das
isolado.
 Componente da
linhas decuidado.
 Maior resolubilidade ao comprometer-se com a
articulação intersetorial, buscando a integralidade no 
cuidado dos usuários do SUS.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
ATIVIDADE FÍSICA
MODO SAUDÁVEL DE VIDA
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PRODUÇÃO DO CUIDADO
ACADEMIA DA SAÚDE
PONTO DE ATENÇÃO DA REDE (COMPLEMENTAR E
POTENCIALIZADOR)
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E
ATENÇÃO DAS DCNT
CONSTRUÇÃO COLETIVA DE MODOS DE VIDA SAUDÁVEIS
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONSTRUÇÃO COLETIVA E SABERES
INTEGRALIDADE DO CUIDADO
INTETERSETORALIDADE
ENVOLVIDOS NAS AÇÕES NA 
ACADEMIA DE SAÚDE
 São potencializadas pelos profissionais do NASF, da ESFe 
das Unidades Básicas de Saúde(UBS)
Referência bibliográfica
 Política Nacional de Atenção Básica
Brasília, Ministério da saúde - 2012

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