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AULA 07 DM2016 2[2]

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DESENVOLVIMENTO DE 
MINA
Fernanda fonseca
MANEJO, PLANEJAMENTO 
E CONSTRUÇÃO DE 
DEPÓSITO DE ESTÉREIS
A gestão dos resíduos (estéril e rejeitos) faz parte das atividades de
mineração.
Características gerais do manejo dos resíduos:
 Inicia-se com os estudos da mina/planta (escolha de local e projetos
conceitual e executivo);
 Efetiva-se na fase operacional (com aporte significativo de recursos,
demandas firmes para os planejamentos );
 E se prolonga no período pós-mineração (manutenção/tratamento
contínuos) .
A sustentabilidade da atividade mineral passa também pela qualidade
da resposta ao manejo dado aos resíduos (normas técnicas, dispositivos
legais).
LAVRA BENEFICIAMENTO
Produto: Minério
Descarte: Estéril
Produto: Concentrado
Descarte: Rejeito
Estéril
 Composição variada;
 Estado sólido (pouca umidade);
 Textura grosseira predominante.
Rejeito
 Composição uniforme;
 Estado semifluido (mais comum);
 Textura grosseira (areia e siltes) ou textura fina
(lamas: siltes e argilas).
Estéril
 Depósitos (empilhamento);
 Cavas (empilhamento).
Rejeito
 Barragens (aterro hidráulico);
 Cavas/ Cavidades Subterrâneas (aterro hidráulico);
 Depósitos (empilhamento);
Com a exaustão das jazidas de minério de alto teor e consequente
aumento no consumo de matéria-prima, o homem se viu obrigado a
lavrar depósitos de baixo teor e mais profundo.
Estes depósitos quando economicamente viáveis necessitam,
regulamente, de uma grande remoção de material estéril para que se
possa ter acesso ao minério e início das atividades de lavra.
No passado pouca atenção era dada à deposição do material estéril,
que era simplesmente jogado em ponta de aterro, nas encostas ou
terrenos no entorno das minas, em condições precárias de
estabilidade e recebiam o nome de bota-fora.
 Responder às necessidades da lavra;
 Permitir a disposição dos estéreis com segurança, economicidade e 
respeito ao meio ambiente;
 Servir eventualmente a outros usos e fins.
Finalidade de um depósito de estéreis:
O planejamento de uma pilha de estéril não é tão detalhado como um
projeto de lavra, mas o desenvolvimento de uma mina depende em
geral da remoção de estéril.
Deste modo, realizar estudos e acompanhar a construção de pilha de
estéril pode significar uma medida importante, evitando problemas
técnicos e econômicos no empreendimento mineiro como um todo.
Cada local e projeto de disposição de estéreis são únicos, e condições
específicas podem ditar um número significativo de investigações
geotécnicas e condicionantes para o projeto.
Características básicas como: local para disposição, distancia de
transporte, capacidade de armazenamento da área, condições de acesso,
necessidade de desmatamento, entre outras, são decisivas para a
elaboração do projeto.
Finalizado, o projeto deve ser submetido a avaliação do órgão ambiental
para concessão da licença. As recomendações relativas à disposição de
estéreis devem ser previstas no Plano de Aproveitamento Econômico
.
A fase de planejamento compõe-se de algumas etapas :
 Fase de exploração;
 Fase de pré-viabilidade;
 Fase de viabilidade;
 Fase de projeto preliminar.
Depois de passar por todas as etapas descritas, entra-se na fase de
desenvolvimento do projeto executivo, em que são delineadas todas as
características da pilha, desde suas características geométricas,
passando pelo dimensionamento da drenagem interna e superficial até
a proteção final das bermas.
O projeto executivo compreende os seguintes estudos :
 Arranjo geométrico da pilha (Metodologia de Construção);
 Dimensionamento do sistema de drenagem;
 Análise de estabilidade (Caracterização da fundação);
 Elaboração do relatório final.
Após as etapas de planejamento e elaboração do projeto, passa-se
à fase de construção, que deve ser estabelecidas em sequencia
criteriosa e ordenada, envolvendo os seguintes aspectos:
 Desmatamento controlado;
 Drenagem de fundação;
 Disposição do material;
 Operação e interação entre projeto e construção.
LEVANTAMENTO
DA
NECESSIDADE
SELEÇÃO DO
LOCAL E 
PROJETO 
GEOMÉTRICO
PROJETOS 
CONCEITUAL, 
BÁSICO E 
EXECUTIVO
- ESTUDOS 
AMBIENTAIS -
LICENCIAMENTO
- INSTALAÇÃO -
OBRAS DE
INFRAESTRUTUR
A
- OPERAÇÃO -
FORMAÇÃO DA
PILHA
- DESATIVAÇÃO –
EXAUTÃO DA
CAPACIDADE
GESTÃO DA OPERAÇÃO
(monitoramento, inspeções, auditorias)
SELEÇÃO DO 
LOCAL
PROJETOS INSTALAÇÃO OPERAÇÃO DESATIVAÇÃO
Etapas do Processo
• Critério Ambiental
Avaliação das alternativas locacionais, com base na análise do uso e ocupação do solo
(arqueologia, espeleologia, herança cultural, unidades de proteção integral).
• Critério Técnico
Geologia, morfologia, disponibilidade de equipamentos, capacidade volumétrica.
• Critério Econômico
Regularização fundiária, CAPEX, OPEX (DMT).
OPEX : capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa, tais
como equipamentos, propriedades e imóveis. As despesas operacionais (muitas vezes
abreviado a OPEX) são os preços contínuos para dirigir um produto, o negócio, ou o
sistema.
(CAPEX), refere-se ao preço de desenvolvimento ou fornecimento de partes não-
consumíveis do produto ou sistema.
Por exemplo, a compra de uma fotocopiadora é o CAPEX, e o preço do toner e papel anual
é o OPEX. Para negócios maiores, OPEX também pode incluir o preço de funcionários e
despesas de facilidade como aluguel e utilidade.
• Questões Legais
Licenciamento, outorga (intervenção em corpos d’água) e supressão de vegetação.
SELEÇÃO DO LOCAL
Projeto 
Geométrico
Projeto
Conceitual
Projeto
Básico
Projeto
Executivo
• Geometrias finais e capacidade volumétrica das alternativas locacionais
•Mapa de uso e 
ocupação do solo
•Seqüência construtiva
•Projeto de 
instrumentação
•Arranjo típico (geometria e drenagem de pilha e dique)
•Mapeamento de superfície
•Drenagem interna, superficial e periférica
•Estudos hidrológicos e hidráulicos iniciais
•Programa de investigações geológico-geotécnicas e ensaios
•Investigações 
geológico-geotécnicas
•Dimensionamentos
das estruturas (drenagem e dique)
•Planilha preliminar de quantitativos
•Detalhamento do 
Projeto Básico
PROJETOS
EIA-RIMA
ou RCA
PCA
Plano
Diretor
Operação
A área escolhida deve ser objeto de desmatamento, deslocamento e
remoção de toda madeira e resíduos florestais.
Este procedimento se faz necessário de modo a evitar a formação de
camada orgânica em decomposição por motivos já explicados
anteriormente.
Caso haja a remoção também do solo rico em húmus, reaproveita-lo
como suporte da vegetação na superfície final do depósito.
Tratamento de Fundação 
– Remoção de solo mole
Tratamento de Fundação e Remoção de Solos Mole e Orgânico
Para calcular a vazão de infiltração são necessários dados como:
permeabilidade média do solo, gradiente hidráulico do local a se
drenar, além da área.
O dimensionamento dos drenos de profundidade levam em conta
os mesmos dados.
Quanto aos cursos de água que percorrem o local selecionado, estes devem ser
captados na cota e vazão máxima possíveis e desviados.
Como conclusão da drenagem de fundação, constrói-se uma barragem de
enrocamento ao sopé da futura pilha com todos os seus detalhes construtivos.
Os drenos da fundação passam sob a barragem com descarga a jusante, sem
risco de terem suas saídas obstruídas.
Construção de Dreno de Fundo
Construção do Dreno de Fundo Principal
Implantação de Drenagem Periférica
Implantação de Drenagem Periférica
Implantação da Drenagem Periférica
Implantaçãoda Drenagem Periférica
> Volume
< Custo
> Segurança/Estabilidade
> Facilidade Executiva
< Impacto Ambiental
OPERAÇÃO
Adequada
M
e
to
d
o
lo
g
ia
 d
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D
is
p
o
si
çã
o
• Formação seqüenciada das pilhas de estéril:
 Disposição do estéril;
 Acompanhamento e fiscalização; 
 Implantação da drenagem superficial;
 Rebatimento dos taludes individuais;
 Recobrimento vegetal dos taludes e bermas.
Operação
Rebatimento e Revegetação
Descarga do Material na Praça
Descarga do Material na Praça
Espalhamento do Material na Praça
Rebatimento e Recobrimento Vegetal
Disposição e Revegetação de Bancos
Revegetação de Bancos Finalizados
A geometria e a configuração depende largamente da topografia
da área e do modo como será construído.
O depósito de estéreis pode ser construido, basicamente, de duas
formas:
 Método Construtivo Ascendente;
 Método Construtivo Descendente;
No método construtivo ascendente, o depósito é alteado do fundo do
vale para as cabeceiras, ou seja, de jusante para montante.
É o procedimento adotado quando o local de deposição apresenta
topografia muito íngreme, ou, o material lançado apresenta
propriedades mecânicas muito baixas, ou ainda, ocorrem materiais
incompetentes cuja remoção seja impraticável.
Este processo exige uma aplicação imediata de recursos para a
construção de acessos até o fundo do vale e, também, da drenagem da
base
Método Ascendente
Descarga de Material
Espalhamento do Material
Rebatimento 
do Material
No método construtivo descendente, o depósito é
construído por unidades móveis com o basculamento direto do
material nas encostas (ponta de aterro). O estéril basculado flui
pela encosta assumindo um ângulo de repouso ocorrendo ainda
uma segregação do mesmo material,
Este é um método apropriado para terrenos de fundação
relativamente competentes e que demandam pouco trabalho de
preparação. Neste caso, as distâncias de transporte iniciais são
menores, fator relevante se considerado os altos investimentos
iniciais de implantação de uma mineração.
Método Descendente
Desativação
• Desativação da pilha de estéril:
 Integração ao meio ambiente e habilitação para novo 
uso da pilha já formada e acabada, após o término 
de sua vida operacional;
• Plano de desativação da pilha de estéril:
 Conjunto de atividades necessárias para permitir a 
desativação da pilha de estéril (vide acima).
ABNT 13.029/2005
MINA DE CAPANEMA -
PILHA DO GROTÃO
Desativação
Pilha Desativada – Bancos Finalizados

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