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Bioq Funcional Lipidios 2015

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BIOQUÍMICA FUNCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- substâncias insolúveis em água, porém solúveis 
em solventes orgânicos 
- hidrofóbicos total ou parcialmente (anfipáticos) 
- tendem a associar-se no ambiente aquoso 
(agregação) 
 
- principal reserva energética do ser humano 
 
Lipídios 
- oferecem sabor, aroma e textura aos 
alimentos 
- mantêm a temperatura do corpo - isolantes 
térmicos 
- auxiliam o transporte e absorção de vitaminas 
A, D, E e K 
- precursores de eicosanóides 
- protegem os nervos e órgãos internos (como 
estômago e rins) contra choques e lesões 
Lipídios 
Função energética, estrutural, sinalização intra- 
celular, estabilização de proteínas, inflamação, etc 
ácidos graxos 
* lipídios de membranas 
glicerofosfolipídios* 
esfingolipídios * 
triglicerídios 
colesterol * 
eicosanóides 
glicolipídios* 
Principais tipos de Lipídios 
hormônios esteroides 
sais e ácidos biliares 
vitamina D 
- número par de C (4-36 C) 
- saturados ou insaturados 
Ex: 16:0 16:1;9 ou 16:1 9 
1 18:2;9,11 ou 18:29,11 
Ácidos graxos 
- concentrados em alimentos animais como a 
carne bovina, frango, porco, laticínios) e 
alimentos vegetais (manteiga de cacau, palmeira 
e sua semente e óleo de coco) 
- sólidos a temperatura ambiente 
- aterogênicos 
 
Ácidos graxos saturados 
- Ácidos Graxos monoinsaturados (MUFA) 
- Ácido oléico: azeite, óleo de canola, óleo de 
amendoim, amendoins, nozes, amêndoas e 
abacate 
ácidos graxos tipo cis 
Protetores vasculares 
Ácidos graxos insaturados -cis 
 
 
Associados a maior risco de doenças coronarianas:  de 
colesterol total e o colesterol LDL e  o colesterol HDL 
Derivados dos ácidos graxos insaturados, que quando manufaturados geram 
compostos semi-sólidos, mais estáveis. São encontrados em margarinas duras 
e algumas cremosas, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada, biscoitos, 
sorvetes, alguns pães, batatas fritas (fast food), pastelarias, bolos, massas, 
entre outros. 
Ácidos graxos insaturados -trans 
• 
 
- predominante na dieta é o ácido linoléico (ômega 6) 
- encontrados em sementes vegetais, castanhas, 
nozes, amêndoas e os óleos que eles produzem, 
peixes de água fria 
 
 
 
 
Exercem muitas funções no organismo: são considerados 
cardioprotetores,  PA, usados para tratamento ou 
prevenção de doenças, incluindo doenças do coração, 
câncer de mama, próstata e cólon, artrite, depressão e 
mal de Alzheimer entre outros 
Ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) 
Quanto ao local da primeira ligação dupla: 
- a 3 carbonos da cauda: ác. graxo ômega 3 Ex: LINOLÊNICO 
- a 6 carbonos da cauda: ác. graxo ômega 6 Ex: LINOLÉICO 
 
Tipos de ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) 
- prostaglandinas 
- tromboxanos 
- prostaciclinas e 
- leucotrienos 
Ácidos graxos essenciais 
- Eicosanóides 
ác. araquidônico 
derivados do ácido araquidônico 
 
Todos os eicosanóides acima são autacóides !! 
- prostaglandinas 
- tromboxanos 
- prostaciclinas e 
- leucotrienos 
sintetizados “in locu” por todas as 
células do organismo provocando 
respostas específicas 
- Prostaglandinas 
- induzem contração ou relaxamento da 
musculatura lisa (afetam pressão sanguínea, fluxo 
sanguíneo, contração brônquica e uterina) 
- secreção do suco gástrico 
- promotoras da inflamação 
- relacionados a dor, temperatura corporal, 
indução de sono ou insônia 
- Prostaciclinas 
- potente inibidor da agregação plaquetária e 
vasodilatador 
- agregadores plaquetários e constritores de 
musculatura lisa 
- Tromboxanos 
- Leucotrienos 
- envolvidos em respostas alérgicas 
(bronquioconstritores – asma) 
Lipídios de reserva 
TRIGLICERÍDIO 
 
- hidrofóbico 
- tecido adiposo 
- maior reserva 
 energética 
tecido adiposo (~20% 
peso corpóreo) 
ou reserva ilimitada 
Triglicerídios 
Armazenamento de lipídios 
Dieta 
Lipogênese 
 
Acetil-coA Ác. graxos 
 
lipogênese 
triglicerídios 
tecido adiposo 
lipólise 
triglicerídios 
tecido adiposo 
 
 
8 Acetil-coA Ác. graxo 
(2C) 
(16 C) 
Lipogênese ou síntese de Ác. 
Graxos 
7 ATP 14 NADPH2 
Onde ocorre ? 
fígado, pulmão, tec. adiposo, glândulas mamárias 
Quando ocorre ? 
Excesso alimentar (insulina) 
glicose 
amino- 
ácidos 
lipídios 
Triglicerídios = reserva ilimitada 
Classificação IMC (Kg/m2) Risco de 
desenvolver 
 problemas de saúde 
 
desnutrição <18,5 aumentado 
peso normal 18,5 – 24,9 baixo 
sobrepeso 25,0 – 29,9 aumentado 
obeso (classe 1) 30,0 – 34,9 alto 
obeso (classe 2) 35,0 – 39,9 muito alto 
obeso (classe 3)  40,0 extremamente alto 
Obesidade x Patologias 
Obesidade abdominal 
Obesidade ginecoide Obesidade androide x 
Cad. Saúde Pub. 19(1): S7-S19, 2003 
circunferência abdominal > 88 cm mulher 
e > 102 cm homem OMS, 1999 
Obesidade X Patologias 
IMC = Kg/m2 
Engordar é um problema 
obesidade androide x ginecoide 
Tecido adiposo produz substâncias tóxicas 
Porque ??? 
Teoria da lipotoxicidade 
 
 
 
  gliconeogênese 
MÚSCULO NADH2 
 acetil-coA 
 via glicolítica,  TG 
 
 TG,  VLDL,  LDL,  HDL 
 fibrinogênio 
PÂNCR 
Randle. Diabetes Metab. Rev.14: 263-283, 1998 
hiperinsulinemia 
 reabsor-
ção de Na+ 
 vasodi-
latação 
Ácidos 
graxos 
PÂNCREAS 
Ácidos graxos são tóxicos 
Filho FFR, Mariosa LS, Ferreira SRG et al. Arq. Bras. Endocrin. Metab. 50(2):230-238, 2006 
Representação esquemática do tecido adiposo como um órgão endócrino.PPAR: peroxisome proliferator-
activated receptor; GH:hormônio do crescimento; IGF-1: insulin growth factor 1;AGL: ácidos graxos livres; PAI-
1: plasminogen activator inhibitor 1; IL: interleucina; TNF: fator de necrose tumoral;HSD: hidroxiesteróide 
desidrogenase. 
resistência 
a insulina 
Tecido Adiposo Visceral x DM 2 adipocinas 
Ação das adipocinas TNF e IL-6 
DM tipo 2  incidência 
 hiperinsulinemia 
 resistência a insulina 
 síndrome plurimetabólica 
Síndrome Metabólica 
- resistência à insulina 
-  glicemia de jejum 
- circunferência abdominal (> 88 cm mulher e 
 > 102 cm homem) 
- hipertensão 
- dislipidemia ( TG,  HDL) OMS, 1999 
DM tipo 2 X Síndrome Metabólica 
Novo olhar sobre a Síndrome 
Metabólica 
Dislipidemia Diabética* no tipo II) 
Dislipidemia 
- precede a DM tipo 2 em vários anos 
- associada a DCV morbimortalidade na DM 
- iniciada pela esteatose hepática 
* Adiels et al. Current Opinion in Lipidology, 17:238-246, 2006 
-  VLDL1 -  LDL pequeno e denso 
-  HDL - deficiência de apoCIII 
Esteatose Hepática Não 
Alcoólica x DM tipo 2 
DM tipo 2 
obesidade + RI 
 lipólise tec. adiposo 
 AGL circulantes 
 AGL hepáticos 
 lipogênese hepática * 
 TG hepático 
esteatose hepática não alcoólica 
(NAFLD) 
 VLDL1 
 LDL 
 HDL 
* Carvalheira, Zecchin, Saad. Arq Bras Endocrinol Metabol 46(4): 419-425, 2002 
- Lipídeo exclusivo de 
tecido animal 
- componente de membrana plasmática  [ ] e 
outras membranas [ ] 
-precursor de: - hormônios esteroides (+ de 50) 
 - sais e ácidos biliares 
 - vitamina D 
FUNÇÕES DO COLESTEROL 
Colesterol 
Colesterol x Síntese de Hormônios 
Todos hormônios esteroides são sintetizados a 
partir do colesterol 
colesterolcirc. 
síntese 
endógena dieta 
excreção 
intestino 
bile 
Metabolismo do colesterol 
HMG-coA 
redutase 
Glicose 
Ác. graxos 
Aminoácidos 
Enzima 
Onde ocorre ? 
Quando ocorre ? 
Síntese endógena de colesterol 
Regulação da enzima HMG-coA 
redutase 
acetil-coA 
 
b-hidroxi-b-metil-
glutaril-coA 
 
mevalonato 
 
colesterol intracelular 
 
LDL-colesterol 
extracelular 
HMG-CoA 
redutase 
( - ) glucagon 
(+) insulina 
( - ) 
( - ) 
Colesterol 
Síntese de Sais 
Biliares Secreção de 
Colesterol na Bile 
+ 50% + 50% 
fígado 
HDL 
fezes 
Colelitíase = problemas na solubilização do colesterol 
na vesícula biliar 
vesícula biliar 
Excreção do colesterol 
 transportadores 
lipídicos na corrente circulatória 
QM, VLDL, LDL e HDL 
Lipoproteínas 
APO ORIGEM FUNÇÃO 
 
A-I Intestino Ativa enzima LCAT 
 Fígado 
A-II Intestino Formação da HDL 
 Fígado Regula transferência de Apo A-I entre 
 as HDL´s 
A-IV Intestino Ativa enzima LCAT 
 Fígado Capta colesterol de células periféricas 
 
B-48 Intestino Formação de quilomícron 
B-100 Fígado Formação da VLDL, IDL e LDL 
 Interação com receptores 
 
C-I Fígado Ativa enzima LCAT 
C-II Fígado Ativa Lipase Lipoprotéica (LPL) 
C-III Fígado Inibe LPL 
E-II Fígado Interação com receptores de LDL 
E-III 
E-IV 
Características e Função das 
Apolipoproteínas 
Apolipoproteína A-I Apo A-I 
 - A apolipoproteína A-I (apo A-I) é o maior componente da partícula de 
lipoproteína de alta densidade (HDL) (45%) 
 
- Coenzima para a enzima lecitina colesterol acil transferase, e mediador 
na transferência do colesterol das células para as partículas de HDL 
 
- processos importantes para o transporte reverso do colesterol para o 
fígado 
Apolipoproteína B Apo B 
- A apo B100 é a principal apoproteína das partículas aterogênicas 
constituídas pelas lipoproteínas VLDL, IDL e LDL 
 
- Vários estudos clínicos prospectivos têm demonstrado que a apo B é igual 
ao LDL-C na predição de risco cardiovascular 
V Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2103 
Lipoproteí-
nas 
Principais 
Lipídeos 
(%) 
Apoproteí-
na (%) 
Origem Função 
Quilomícron TG: 90% 2% Intestino Transporte TG 
exógeno 
VLDL TG: 55% 5 a 8% Fígado e 
Intestino 
Transporte de TG 
endógeno 
LDL Colesterol: 
45% 
20-24% Intravas-
cular 
Transporte de 
colesterol aos 
tecidos 
HDL Fosfolipídeos: 
30% 
50% Fígado e 
Intestino 
Transporte reverso 
do colesterol dos 
tecidos para o 
fígado 
• Os componentes da lipoproteína estão em constante estado de síntese, 
degradação e remoção do plasma 
• Funções: manter os lipídeos solúveis; fornecer um mecanismo para entregar seu 
conteúdo lipídico aos tecidos. 
Classes e características das 
lipoproteínas 
Ciclo endógeno / exógeno 
Tempo de meio vida das 
lipoproteínas 
 t ½ = 
1 hora 
tempo 
todo 
 t ½ = 
6 dias 
Lipoproteína (a) Lp(a) 
uma variante genética da LDL 
 
apresenta a apolipoproteína A (Apo A) ligada à apolipoproteína 
B (Apo B) por meio de pontes dissulfeto 
 
a Apo A apresenta alta homologia estrutural com o 
plasminogênio (PMG), inibe competitivamente seu receptor, 
reduzindo a formação de plasmina e fibrinólise 
 
Lp(a) pode ligar-se à matriz extracelular (MEC), depositando 
sua lipoproteína de baixa densidade (LDL) associada 
 potencial aterogênico 
Mota APL et al. J Bras Patol Med Lab v. 44(2): 89-95, 2008 
Lipoproteína (a) Lp(a) 
DISLIPIDEMIAS 
Classificação etiológica 
V Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose , 2013 
 Primárias e Secundárias 
 
causas genéticas adquiridas 
- por doenças 
- por medicamentos 
- por hábitos inadequados 
Classificação fenotípica das 
dislipidemias 
TIPO Características 
Hipercolesterolemia 
isolada 
elevação isolada do LDL-C (≥ 160 
mg/dL) 
Hipertrigliceridemia 
isolada 
elevação isolada dos TG (≥150 mg/dL), 
( VLDL, IDL e quilomícrons) 
Hiperlipidemia mista 
 
valores aumentados de ambos LDL-C 
(≥ 160 mg/dL) e TG (≥150 mg/dL) 
HDL-C baixo redução do HDL-C (homens < 40 mg/dL e 
mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em 
associação com aumento de LDL-C ou de TG 
V Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013 
Diagnóstico laboratorial de dislipidemias 
em adultos > 20 anos 
V Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, 2013 
 
representa partículas aterogênicas 
(VLDL + IDL + LDL) 
 CT – HDL-C 
Perfil eletroforético das 
hiperlipidemias 
Tipo I Tipo IIa Tipo IIb 
Tipo III Tipo IV Tipo V 
Características clínicas visuais das 
hiperlipidemias graves 
Xantoma tuberoso Xantoma tendinoso Xantelasma 
Lipemia retinal Arco corneano 
Dislipidemias secundárias a 
doenças 
 Principal alteração 
Doença CT TG HDL-C Causa 
 
Diabetes --- atividade da LPL e 
 LHTG 
Hipotireoidismo ou receptores de LDL 
 atividade da LPL 
Síndrome --- aumento da pressão 
Nefrótica oncótica estimula a 
Insuf. renal --- síntese de Apo B-100 
crônica e inibe a LPL 
Colestática ou normal normal obstrução dos canais 
Crônica ou ou biliares 
Glicocorticoides - causam resistência à insulina - dislipidemias 
 
Esteroides anabolizantes 
 
Anticoncepcionais estrogênicos e progestagênicos 
 
Isotreitinoina 
 
Diuréticos tiazídicos 
 
Beta-bloqueadores não seletivos 
 
Antipsicóticos atípicos (tratamento pânico, manias, TOC) 
 
Inibidores de protease 
 
Dislipidemias secundárias à 
medicamentos 
Patologias que interferem nos níveis 
lipídicos 
DM (diabéticos são considerados portadores de aterosclerose) 
hipotireoidismo 
hipopituitarismo 
síndrome nefrótica 
insuficiência renal crônica 
atresia biliar congênita 
doenças de armazenamento (obesidade) 
lupus eritematoso sitêmico 
Paciente Dislipidêmico. In: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Ed. Atheneu, 7 ed. 2006 
Fatores que elevam a relação LDL/HDL 
Hipercolesterolemia 
Não Alimentares 
- sedentarismo 
- fumo 
- estresse emocional 
- pressão alta 
- diabetes mellitus 
- obesidade 
- hipotireoidismo 
- sexo masculino 
Alimentares 
- consumo de ácidos graxos saturados 
e ácidos graxos trans (reduzem a 
expressão do receptor LDL) 
facilita a entrada de colesterol nas 
partículas de LDL 
- ingestão de café (contém 
substâncias gordurosas, o cafestol e o 
kahweol) 
- consumo de álcool (aumenta a VLDL 
pela síntese de ácidos graxos) 
- consumo elevado de açúcar 
(aumenta a VLDL pela síntese de 
ácidos graxos) 
Dislipidemias secundárias a hábitos de 
vida inadequados 
 Principal alteração 
Doença CT TG HDL-C Causa 
 
Tabagismo --- --- induz resistência a 
 insulina 
Etilismo --- aumenta síntese de 
 Apo A-I e A-IV 
Outras causas secundárias... 
Danos renais 
- na síndrome nefrótica há aumentoda LDL e Lp(a), 
diminuição da HDL acompanhado de proteinúria e 
hipoalbuminemia 
- as dislipidemias estão relacionadas com a diminuição 
da atividade da LPL 
- a principal causa de morte em pacientes com danos 
renais é o IAM 
 
 
Fonte: Servicio de Nutrición y Diabetes , Hospital del Salvador Facultad de Medicina de la 
Universidad de Chile - Dislipidemias: Trastornos del Metabolismo de los Lípidos - Dr. Carlos 
Zavala Urzúa 
TRATAMENTO 
DAS 
DISLIPIDEMIAS 
intervenção 
nutricional 
atividade 
física 
alteração de 
hábitos como 
álcool, cigarro 
controle de 
patologias 
associadas 
tratamento 
medicamentoso 
Paciente Dislipidêmico. In: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Ed. Atheneu, 7 ed. 2006 
Tratamento das dislipidemias 
Aterosclerose 
enfarto do miocárdio 
derrame cerebral 
tromboses periféricas 
processo inflamatório vascular crônico que 
culmina em obstrução vascular 
DISLIPIDEMIAS  incidência de doenças 
 cardiovasculares 
Dislipidemias 
Camadas celulares das artérias 
Adventícia: fibroblastos e 
matriz celular 
Média: músculo liso e 
matriz celular 
Íntima: células endoteliais 
Aterogênese 
Evolução da placa de ateroma 
Modificação da LDL-C 
com posterior atração 
de leucócitos 
Formação de células-
espumosas e crescimento 
celular 
Ruptura da placa e 
formação do trombo 
As células endoteliais da parede da artéria são injuriadas, mecanicamente 
(HAS, álcool, TG, ácidos graxos livres etc) ou por citotoxicidade pelas 
LDLs modificadas ou pelas células esponjosas, causando exposição da 
área afetada e agregação plaquetária. Ocorre proliferação e migração 
das células musculares lisas. 
Injúria endotelial 
Formação da LDL-modificada (LDLm) 
Principais fenótipos da LDL 
 
Padrão A - grandes e leves (normal) 
 
Padrão B - pequenas e densas – LDLpd 
 
LDL eletronegativa [LDL(-)] 
formada por oxidação, glicação não-enzimática, 
enriquecimento com ácidos graxos não esterificados, 
modificações causadas por fosfolipases, reação 
cruzada com hemoglobina. 
Características da LDLox 
-  da carga negativa e da densidade 
-  de lipoperóxidos 
- apo B100 fragmentada 
-  da quimiotaxia para monócitos circulantes 
-  da citotoxicidade 
-  de captação pelos receptores normais 
-  da captação por receptores scavenger dos 
macrófagos 
SIQUEIRA et al. Arq Bras Endocrinol Metab [online].50(2): 334-343, 2006 
Os macrófagos captam a LDL 
modificada formando as 
células espumosas o que inicia 
um processo inflamatório 
Macrófago Célula Espumosa 
Espécies ativas do 
oxigênio, glicose, 
LDL modificada 
LDL 
+ 
Papel da LDL na aterogênese 
Reação Inflamatória à LDLm 
A LDLm atua no endotélio induzindo a atração, adesão 
e migração de monócitos através do endotélio. 
 
As células endoteliais liberam citocinas e outras 
substâncias que provocam o maturação do monócito a 
macrófago. 
 
Os macrófagos captam LDLm, formando células 
espumosas. 
 
Os macrófagos e linfócitos liberam citocinas que 
intensificam o processo inflamatório. 
 
Os tracilgliceróis e colesterol intracelular são liberados e se acumulam. 
Ocorre a secreção de material fibroso que forma uma capa. As células 
endoteliais começam a morrer. 
Formação da estria gordurosa 
Com o avanço da lesão, o tecido morre. Ocorre calcificação. A ruptura e a 
hemorragia da placa nos vasos coronários, causam a formação do trombo, que 
reduzem o calibre dos vasos criando a estenose. A oclusão dos vasos provoca o 
infarto ou derrame. 
Evolução da aterogênese 
Funções da HDL 
- Transporte reverso do colesterol 
 
- Ação antioxidante - possui enzima antioxidante paraoxonase, 
 oxidação da LDL, atividade antioxidante – antiaterogênica 
 
 
- Ação antiinflamatória -  a expressão de moléculas de adesão 
 
- Ação antitrombótica -  expressão de NO sintetase 
endotelial,  síntese de prostaciclina 
 
- Vasoproteção direta -  crescimento e  apoptose da 
célula endotelial 
 Mineo C, Deguchi H, Griffin JH, Shaul PW. Circ Res.98:1352-1364, 2006 
 J. Clin. Invest. 101: 1581-1590, 1998 
LDL 
LDL 
Cockerill GW et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol 15:1987-1994, 1995 
Endotélio 
Lúmen do vaso 
Monócito 
LDLox 
Macrófago 
MCP-1 
Moléculas 
de adesão 
Citocinas 
Intima 
HDL inibe a 
oxidação da 
LDL 
HDL diminui a expressão de moléculas de adesão 
Células 
espumosas 
HDL promove o efluxo de colesterol 
Papel da HDL na aterogênese 
Modificações da HDL 
- HDL pode oxidar-se (peroxidação lipídica e oxidação das 
apoA-I ) 
 
- HDL oxidada  do transporte reverso 
 
- presença de lipoperóxidos associados à HDL geram  
E.R.O. 
 
- atividade pró-inflamatória pró-aterogênica 
 
Wang XS, Stocker, R. Methods in Molecular Biology, vol 477: Advanced Protocols in Oxidative 
Stress I. 2008. 
Progressão e repercussão da 
doença cardiovascular 
PCR X Colesterol 
Avaliação do risco primário 
PCR auxilia na identificação de: 
- sub-populações de risco mais alto (com colesterol elevado) 
- novas populações de risco (na faixa mediana de colesterol) 
 
Do ponto de vista terapêutico, permite: 
- eficácia na prevenção, intensificando as orientações de 
mudança de estilo de vida (práticas de esportes diminui PCR). 
- tratamentos mais agressivos com medicamentos disponíveis 
(estatinas, aspirina, IECAs). 
Burtis et al, 2008 
Hiperhomocisteinemia 
Folato e vit. B12 são usados 
no tratamento de hiper-
homocisteinemia. 
Neves et al., J. Bras. Patol. Med. Lab., 40(5): 311-320, 2004 
Hiper-homocisteinemia e a 
formação da placa de ateroma 
Panico et al., J. Vasc. Br., 3(1): 3-4, 2004 
Todos esses 
fatores 
contribuem 
para a 
formação da 
placa de 
ateroma. 
NOVOS FATORES DE RISCO 
Fatores trombogênicos 
e hemostáticos: 
 homocisteína * 
 fibrinogênio 
 hiper reatividade 
plaquetária 
 resistência à aspirina 
 lipoproteína (a)-Lpa 
* Neves LB, Macedo DM, Lopes, AC. J Bras Patol Med Lab 40(5): 311-320, 2004 
Marcadores séricos de 
inflamação: 
 selectinas P e E 
 moléculas de adesão 
celular (VCAM e 
ICAM) 
  fator de necrose 
tumoral alfa (TNF-) 
 proteína C reativa 
(PCR)

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