aula 6[2]

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DOBRAS E DOBRAMENTOS
 Dobras são estruturas visualmente atrativas;
 Podem formar-se em praticamente qualquer tipo de rocha, contexto tectônico e
profundidade;
 São uma janela inportante sobre a história local e reginal de deformação;
 Suas formas trazem importantes informções sobre o tipo de deformação, a cinemática e a
tectônica de uma área;
 Podem ter importância econômica.
DESCRIÇÃO GEOMÉTRICA
 É importante para a compreensão de como os vários tipos de dobras se formam;
 Na avaliação de armadilhas para hidrocarbonetos e corpos de minério dobrados.
FORMA E ORIENTAÇÃO
 As dobras são mais bem estudadas em seção perpendicular às camadas dobradas;
 São formadas por uma charneira que liga dois flancos co orientações distintas;
 A charneira pode ser aguda e nítida, ou ter uma curvatura gradual (zona de charneira);
 Denominada angularidade.
 O ponto de máxima curvatura em
uma camada dobrada, localizado no
centro da zona de charneira, é
denominado ponto de charneira;
 Os pontos de charneira conectam-
se para formar o eixo da dobra, que,
quando curva, é chamada de linha
de charneira;
 Dobras com eixos retilíneos são
dobras cilíndricas.
FORMA E ORIENTAÇÃO
 O plano axial ou superfície axial, se for
curva, conecta as linhas de charneira de
duas ou mais superfícies dobradas;
 O traço axial é a linha de interceção da
superfície axial com o plano de
observação;
 Liga os pontos de charneira nessa
superfície;
 A attitude de uma dobra é descrita pela
atitude do seu plano axial e do seu eixo.
FORMA E ORIENTAÇÃO
 As dobras são comumente
descritas em relação ao
ângulo interflancos (ângulo
interno entre os dois
flancos);
 Reflete a quantidade de
deformação durante o
dobramento.
FORMA E ORIENTAÇÃO
Fechada
 Antiforme: esrutura cujos flancos
mergulham e se afastam da charneira
(forma de morro).
 Sinforme: os flancos mergulham e se
aproximam da charneira (forma de vale).
 Anticlinal: as rochas são
progressivamente mais jovens ao se
afastarem do plano axial (forma de
morro).
 Sinclinal: camadas progressivamente
mais jovens em direção ao plano axial
(forma de vale).
FORMA E ORIENTAÇÃO
sinforme antinforme
sinforme
sinforme
antinforme
 A forma das dobras também pode ser comparada com funções matemáticas, podendo ser aplicados os
conteitos de amplitude e comprimento de onda.
FORMA E ORIENTAÇÃO
ISÓGONAS DE MERGULHO
 Em alguns tipos de dobras, as camadas
preservam suas espessuras, enquanto outros
apresentam espessamento dos flancos ou da
charneira;
 Podem ser separadas em três classes principais:
 Classe 1: o arco interno é mais fechado que o
externo. As dobras são divididas em 1A, com
zonas de charneira adelgaçadas e flancos
adelgaçados; 1B, com espessura constante; e
1C, com adelgaçamento dos flancos e
epessamento da charneira;
 Classe 2: arcos internos e externos idênticos,
com flancos adelgaçados e charneira espessada;
 Classe 3: arco inteno mais aberto que o externo,
flancos adelgaçados e charneira espessada.
 Dobras podem ser simétricas ou assimétricas;
 Uma dobra perfeitamente simétrica o plano axial é um plano de
simetria, e há ainda doias outros planos de simetria ortogonais ao
plano axial;
 Dobras assimétricas indicam a vergência da deformação (direção do
movimento);
 A direção do movimento é dada pela attitude do plano axial ou pelo
sentido de deslocamento do flanco superior em relação ao flanco
inferior.
SIMETRIA
 Dobras grandes geralmente
apresentam dobras menore em seus
flancos e zonas de charneira;
 As dobras maiores são chamadas de
dobras de primeira ordem
 As dobras menores são chamadas
de dobras de segunda ordem ou
mais, ou dobras parasíticas;
 Podem ser do tipo M, S ou Z.
ORDEM
DOBRAMENTO: MECANISMOS E PROCESSOS
 A principal diferença nos
modos como as rochas são
dobradas está na resposta
passiva ou ativa do
acamamento em relação ao
campo de deformação
imposto.
 Há três mecanismos de
dobramento: flambagem,
flexural e passive.
DOBRAMENTO ATIVO
 O dobramento ativo ou flambagem pode iniciar-se
quando uma camada é encurtada na direção paralela
ao seu acamamento;
 É necessário que haja um contraste de viscosidade,
com a camada dobrada sendo mais competente que
o resto do pacote;
 As dobras são arredondadas, paralelas e senoidais.
 A razão entre o comprimento de
onda e a espessura será constante
se o material e a deformação forem
for homegêneos (dobras
periódicas);
 O efeito do dobramento
desaparece com o distanciamento
da camada dobrada;
 A parte externa da camada é
estirada, e a interna encurtada,
separadas por uma superfície
neutra;
 A direção perpendicular ao plano
axial indica a direção de máximo
encurtamento.
DOBRAMENTO ATIVO
 Duas camadas delgadas próximas
uma da outra comportam-se como
um camada única;
 No caso de alternância de
camadas delgadas e espessas, o
dobramento ocorrerá antes na
camada mais fina;
 Quando as camadas mais grosser
se dobrarem dominarão o
desenvolvimento subsequênte do
Sistema;
DOBRAMENTO ATIVO
FLEXURA
 Ocorre se as tensões agirem em alto ângulo através da camada;
 Considerada como algo deretamente forçado sobre as camadas pela
forma e cinemática das camadas vizinhas.
DESLIZAMENTO FLEXURAL E FLUXO FLEXURAL
 Deslizamento flexural corresponde ao deslizamento ao longo das interfácies das camadas
durante o dobramento;
 Mantem a espessura das camadas e produz dobras paralelas;
 Ocorre em um meio acamadado ou com forte anisotropia mecânica;
 Mais comum no regime rúptil;
 O acamamento atua como falhas;
 Pode haver o desenvolvimento de estrias de deslizamento.
 O fluxo flexural ou deslizamento flexural é mais comum no
regime plástico;
 Deformação distribuída mais homogeneamente nos
flancos;
 Não há superfície de neutral separando a contração da
etensão, nas charneiras;
 Deformação idêntica nas partes interna e externa da
dobra;
 Deformação aumenta com o afastamento da charneira;
 As camadas mantém o seu comprimento original, pois
agem como planos de cisalhamento durante o dobramento
DESLIZAMENTO FLEXURAL E FLUXO FLEXURAL
DOBRAMENTO PASSIVO
 Típico de rochas aonde o acamamento não
exerce influência mecânica sobre o dobramento
(fluxo passive);
 Acamamento serve aprenas como expressão
visual. Sem contraste mecânico ou de
competência entre as camadas. Denominadas
camadas passivas;
 São dobras da Classe 2 produzidas por
cisalhamento simples.