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Atividade Avaliativa

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�INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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	ATIVIDADE AVALIATIVA
	Curso: Pós em Gestão em Saúde
	Módulo: I
	Disciplina: Políticas Públicas
	Professor(a): 
	Valor: 30 pontos
Questões:
1). Conforme já vimos, a política compreende um conjunto de procedimentos destinados à resolução pacífica de conflitos em torno da alocação de bens e recursos públicos. Mas, quem são os envolvidos nestes conflitos? Identifique e caracterize cada categoria.
Os envolvidos nestes conflitos são denominados atores políticos: aqueles cujos interesses poderão ser prejudicados de forma positiva ou negativamente, dependendo do rumo tomado por uma determinada política pública. Os atores políticos podem ser indivíduos, organizações ou grupos. São específicos e possuem características distintas.
Os políticos são atores cuja posição é resultante de mandatos eletivos. Sua atuação é condicionada sobretudo pelo pertencimento a partidos políticos e pelo cálculo eleitoral. São os governadores, prefeitos, parlamentares e membros eleitos do executivo federal. 
Os burocratas devem o seu posicionamento à ocupação de postos de trabalho que demandam conhecimento especializado e que se colocam em um sistema de cargos públicos. São burocratas todos os servidores públicos estaduais, federais e municipais que apresentam tais atributos. São gestores de alto escalão, chefias intermediárias, e um grande número de servidores localizados no patamar da administração pública, que não possuem elevados recursos de poder, que estão em contato permanente e direto com os cidadãos.
Os atores privados poder ser:
Empresários, que em razão da sua capacidade de criar empregos e controlar o abastecimento e a produção, possuem forte influência no processo da tomada de decisões.
Trabalhadores, cujo poder é proveniente da sua capacidade de organização. Se manifestam através de entidades representativas, como associações e sindicatos. 
2). Caracterize a expressão “estado de coisa”. Como a mesma se torna parte da agenda presidencial?
O estado de coisa refere-se ao fenômeno constituído por diversos fatores agressivos e de titulares referentes aos direitos fundamentais. Sua verificação permite o ativismo judicial estrutural dialógico. 
O estado de coisa surgiu em 1997 proveniente da sentença de Unificación proferida pela Corte Constitucional Colombiana, onde 45 professores tiveram direitos previdenciários que era próprio à entidade de classe dos docentes, pelas autoridades daquela cidade. A Corte constatou na investigação que houve problemas generalizados e problemas estruturais que feria os direitos humanos. (CAMPOS, 2017).
Ao declarar o estado de coisas, o judiciário reconhece que há a existência de uma violação generalizada, massiva e estrutural em oposição a um grupo de indivíduos vulneráveis e determina que todos os órgãos responsáveis utilizem medidas eficientes para resolver o problema. São considerados 6 fatores para que se dê a constituição de estado de coisas inconstitucional:
 violação generalizada e massiva de diversos direitos constitucionais, que podem prejudicar um número significativo de indivíduos;
a omissão prolongada de autoridades em relação ao cumprimento de obrigações voltada para a garantia dos direitos;
 o uso de práticas inconstitucionais a dar origem a necessidade de frequentemente ter que ir em busca da tutela judicial para se obter o direito;
a não adoção de medidas administrativas, legislativas e orçamentárias essenciais para evitar a violação de direitos;
a existência de um problema social onde a resolução depende de meios interventivos de diversas entidades, do uso de um conjunto coordenado e complexo de ações e da disponibilidade de recursos adicionais;
a possibilidade de um congestionamento no âmbito judicial, caso haja uma grande procura pela proteção jurídica.
 O estado de coisas vem sendo utilizado para a proteção do sujeito de especial proteção constitucional que são pessoas físicas que fazem parte de uma minoria política, étnica ou social que são considerados como grupos vulneráveis e que precisam da proteção do juiz constitucional, devendo ser tratados de forma prioritária.
	O estado de coisa se torna parte da agência presencial quando o gestor se abrevia à própria mobilização social e encontra uma oportunidade política na implementação de um programa governamental. Ressalta-se que a extensão ideológica possui um papel significativo diante de tal processo. O sistema de normas culturais e legais atuantes na sociedade se constitui em um sistema de seleção que atuam filtrando o que deve ser ou não alvo da ação do Estado. Quando este estado de coisas passa a preocupar as autoridades se torna uma prioridade na agenda governamental.
REFERÊNCIA
CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo. Jota Mundo: Estado de Coisas Inconstitucional, 2017. Disponível em: <http://jota.info/jotamundo-estado-de-coisas-inconstitucional>. Acesso em: 12 nov. 2017.

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