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As tabelas 19, 20, 21 apresentaram exemplos de periodização ondulatória com ênfase em hipertrofia muscular. Variando-as entre treinos A-B e treinos A-B-C, podendo-as dividir em intensidades leves ou pesadas, e também com intensidades moderadas que são consideradas clássicas na hipertrofia, que tem de 8-10RM.
A tabela 19 apresenta uma periodização ondulatória dando ênfase na hipertrofia muscular. Trabalhando-se 3 grupos musculares por dia de treino. Depois de 3 semanas os ciclos voltam a serem repetidos durante 6 meses. Também podem ser realizadas variações nas ordens e tipos de exercícios para aumentar os estímulos. Divide-se em treinos A-B, nos treinos A, alterna-se entre intensidades mais leves e mais pesadas, porém os treinos B serão sempre com intensidade clássica de hipertrofia de 8-10RM. 
A tabela 20 também com periodização ondulatória para hipetrofia, mas com 5 treinamentos por semana, dividindo-os em A-B-C, com dois grupamentos musculares por categoria, o professor pode utilizar variáveis, trocando as ordens, tempo de tensão ou tipo de ação muscular. A escolha da aplicação das sessões ou semanas recuperativas podem seguir duas recomendações, ciclo de 12 semanas ou quando ocorrem três incrementos de intensidades seguidos. Em semanas recuperativas utiliza-se intensidades leves sendo realizadas apenas com 3 sessões semanais ou pode-se reduzir números de séries por segmentos. 
Na tabela 21 com uma periodização ondulatória para hipertrofia muscular e força máxima trabalham-se 6 sessões semanais dividindo-os em A-B-C variando as intensidades. 
Nas tabelas 22, 23 e 24 utiliza periodização linear com focos nas resistências musculares contendo para alunos iniciantes, intermediários e avançados. Variando-os também entre algumas sessões de microciclos, cargas e intensidades.
Tabela 22 pode ser utilizada para alunos iniciantes, intermediários e avançados. Tendo uma periodização linear para ganhos de resistência muscular com 3 sessões semanais. Para iniciantes pode-se utilizar microciclos de 4 semanas. No caso dos avançados reduzem-se os microciclos para uma semana, variabilizando as cargas. 
Tabela 23 contém exemplo de periodização linear com foco na resistência muscular para alunos intermediários e avançados, com microciclos tendo duração de uma semana proporcionando variabilidade das cargas. 
Tabela 24 exemplifica tabela com periodização linear com treinamentos divididos em A-B, podendo utilizar parcelamentos mediante a frequência semanal. Nas tabelas 25 e 26 também podem ser utilizadas as mesmas recomendações. 
Tabela 25 tem uma periodização linear reversa para resistência muscular e na tabela 26 uma periodização ondulatória também para resistência muscular para todos os níveis dos alunos, iniciantes, intermediários e avançados.
Tabela 27 apresenta sugestões de um macrociclo para objetivos de hipertrofia muscular com 4 mesociclos, variando entre os microciclos, no primeiro e terceiro foi composto por 8 microciclos e o segundo e quarto com 16 cada um. Neste macrociclo tem 3 modelos de periodização, optando primeiramente pela periodização linear nos 6 primeiros meses sendo um período de adaptação no início. No mesociclo 3 optou-se por modelo ondulatório parcial que varia volume e intensidade dependentemente da semana. Este modelo promove maior estabilização de resultados e maiores variações de estímulos facilitando a adaptação progressivamente. 
Nota-se a importância da aplicação de treinamentos regenerativos aproximadamente a cada 12 semanas. 
A periodização em bloco baseia-se na distribuição de cargas de trabalho que fornecem estímulos de treinamento concentrado em aspecto específico de desempenho. Este modelo foi proposto por Verkochanski, o mesmo é composto por vários mesociclos, cada um com um objetivo de treinamento. Sempre preparando os atletas para o próximo bloco, tem na primeira fase da periodização em bloco uma elevada quantia de mesociclos com uma intensidade baixa seguida de uma transformação e realização dos blocos. Há poucos estudos sobre esta periodização. 
Esta periodização é muito utilizadas em esportes de “endurance”, foi realizado estudos sobre determinados ganhos desta periodização em esquiadores cross country durante cinco semanas e obteve grandes ganhos no consumo máximo de oxigênio. 
Considerações finais: Sabe-se que até sem periodização nos primeiros meses, utilizando cargas fixas os indivíduos podem ter ganhos em sua capacidade funcional. Porém a questão que norteia é o ganho a longo prazo. Desse modo, a periodização é de suma importância para maximização dos ganhos visando melhorias na manutenção dos benefícios obtidos ao longo dos anos.
Os modelos apresentados nesse capítulo podem ser alterados, não há uma regra fixa. Sabe-se também que os trabalhos científicos irão fornecer futuras modificações, entende-se também, que cada aluno é um aluno diferente e que deve ser lapidado respeitando suas individualidades.

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