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MEMORIAL DESCRITIVO E MANUAL DE FISCALIZAÇÃO
E D I F Í C I O S R E S I D E N C I A I S E S T R U T U R A D O S 
C O M P E R F I S D E A Ç O F O R M A D O S A F R I O 
 HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL
c s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o 
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
2ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO
1.1 NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
1.2 NORMAS ESPECÍFICAS APLICÁVEIS
1.3 QUALIDADE DOS SERVIÇOS E MATERIAIS
1.4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
2 PARTIDO ARQUITETÔNICO
3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.1 SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1.1 INSTALAÇÃO DE CANTEIRO
3.1.2 LOCAÇÃO DA OBRA
3.2 FUNDAÇÕES
3.3 CINTAS E BALDRAMES
3.4 ESTRUTURA METÁLICA
3.4.1 SOLDAS
3.4.2 SISTEMAS DE ESTABILIZAÇÃO
3.4.3 PADRONIZAÇÃO DOS ELEMENTOS
3.4.4 MONTAGEM
3.4.4.1 COLUNAS
3.4.4.2 VIGAS
3.4.4.3 ESCADAS
3.4.4.4 REVISÃO
3.5 FECHAMENTOS
3.5.1 ESTUDO DA ALVENARIAS
3.5.1.1 ESTABILIDADE/ANÁLISE DIMENSIONAL DA ALVENARIAS
3.5.1.2 AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES
3.5.1.3 LIGAÇÃO ALVENARIA/PILARES METÁLICOS
3.5.1.4 ENCUNHAMENTO/ENCHIMENTO
3.5.1.5 BLOCOS DE VEDAÇÃO
3.6 LAJES
3.7 COBERTURA
3.7.1 ESTRUTURA
3.7.2 TELHAMENTO
3.8 PINTURA
3.8.1 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES
3.8.2 MATERIAIS
3.8.3 APLICAÇÃO DA PINTURA
3.9 RESISTÊNCIA A FOGO
3.10 INSTALAÇÕES
.........................................................................................................03
................................................................................................................................ 03
................................................................................................................................. 03
................................................................................................................................. 03
..................................................................................................................................03
......................................................................................................... 04
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................................................................................................................................. 05
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................................................................................................................................ 21
................................................................................................................................ 21
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
31- INTRODUÇÃO
O presente memorial e especificações têm por finalidade estabelecer as diretrizes e fixar as características técnicas a
serem observadas na execução das obras e serviços para construção de prédios com perfis metálicos conformados a frio, em aço
USISAC 300, ou similar (mesma resistência mecânica e resistência à corrosão atmosférica).
1.1 NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
Todos os materiais e sua aplicação e instalação obedecem às prescrições das normas técnicas ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas aplicáveis.
1.2 NORMAS ESPECÍFICAS APLICÁVEIS:
NBR14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituída por perfis formados a frio - Procedimento
NBR 6120 – Cargas paracálculo de estrutura de edificações.
NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações.
NBR 6355 – Perfis Estruturais, de aço, formados a frio - Padronização
NBR14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio - Procedimento
NBR14432- Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações
IT 08 - 02/01/2002 - Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
AWS D 1.1-84 – Structural Welding Code –Steel (Norma para Solda Estrutural em Estruturas de Aço)
AISI - Cold Formed Steel Design Manual (Manual de Projeto com Perfis Conformados a Frio)
1.3 QUALIDADE DOS SERVIÇOS E MATERIAIS
Os serviços e materiais devem obedecer rigorosamente às boas técnicas adotadas usualmente na engenharia, em estrita
consonância com os critérios de aceitação e rejeição prescritos nas normas técnicas em vigor.
A aplicação dos materiais será supervisionada pela equipe técnica, não sendo aceitas divergências quanto à qualidade
especificada.
Em caso de dúvida poderão ser exigidas outras comprovações necessárias para validar a alteração proposta pelo
responsável pela execução da obra. Deve-se seguir o que está especificado nos projetos arquitetônico, estrutural e complementares,
adotando-se as tolerâncias indicadas nas normas.
1.4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
As estruturas metálicas são fabricadas a partir de perfis metálicos formados a frio em perfiladeiras contínuas ou
dobradeiras, utilizando-se aço USISAC 300 em bobinas ou chapas planas produzidas pela USIMINAS. A estrutura de sustentação dos
prédios é constituída por colunas e vigas em perfis especiais, com ligações soldadas ou aparafusadas.
No processo de fabricação poderão ser utilizados processos de corte e soldagem semi-automatizados em equipamentos
especialmente desenvolvidos para este projeto.
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4
COR
CODIGO
V ISTA
C
O
R
P
E
S
O
V
I
S
T
A
LETRA
LETRA
LETRA
LETRA
L
E
T
R
A
DESCRICAO
PESO
ACESSORIOS
C
O
R
C
O
D
IGO
P
ESO
LETRA
LETRA
LETRA
2- PARTIDO ARQUITETÔNICO
A utilização de estruturas metálicas em perfis
formados a frio em construções residenciais possibilita uma
grande variedade de soluções arquitetônicas na disposição e
tamanho dos cômodos.
As restrições quanto à espessuras das paredes
internas ou externas são estabelecidas nas normas NBR7171 e
NBR7173, e mais especificamente detalhadas na página 14 deste
documento. Outras restrições de projeto quanto a posição de
aberturas tipo ou disposição de caixas d’água, telhado, uso de
empenas ou beirais não existem. Deve-se obedecer a boa prática
da coordenação multidisciplinar entre o sistema estrutural e os
projetos complementares eliminando as interferências.
O projeto arquitetônico da unidade habitacional
pode ser desenvolvido para atender às necessidades básicas de
famílias das mais variadas faixas de renda, em caráter
permanente.
Os principais parâmetros para concepção de
projetos habitacionais com orçamento reduzido dizem respeito ao
melhor aproveitamento da matéria prima (bobinas e chapas de
aço) e utilização de vãos e modulações de projeto racionais, em
geral até 4,00m, com plantas ortogonais e alinhamento das
paredes pelos perfis estruturais. Estas características garantem o
melhor desempenho econômico da construção.
As vantagens das construções metálicas projetadas
sob estes parâmetros são ampliadas com a pré-fabricação ou
industrialização dos processos complementares (como sistemas
de lajes e fechamentos). Para melhor aproveitamento destas
vantagens deve-se ter atenção especial no desenvolvimento dos
projetos, no planejamento da obra e na definição da logística de
implantação do empreendimento.
Exemplo- Pavimento Tipo de Edifício de 5 Pavimentos projetado pela
equipe técnica da CDHU-SP
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5
As presentes especificações têm por finalidade estabelecer diretrizes e fixar características técnicas a serem observadas
para a execução das obras e serviços de construção de prédios em estrutura metálica em perfis formados a frio.
3.1. SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1.1 INSTALAÇÃO DE CANTEIRO
Os serviços de instalação de canteiro são propostos pelo executor da obra e devem obedecer às questões de segurança
previstas na PCMAT NR 18 (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil).
Como parâmetros gerais são observadas as condições necessárias para garantir a qualidade da matéria prima e outros
insumos, desde a sua aprovação pela inspeção de recebimento até as operações de manuseio, preservação, uso e logística de
desenvolvimento da obra propriamente dita.
3.1.2 LOCAÇÃO DA OBRA
Os procedimentos para locação das obras seguem os processos convencionais, dentro da boa prática da construção.
3.2. FUNDAÇÃO
A seleção da opção de fundação depende das condições técnicas dos terrenos (após a realização dos ensaios de
sondagens). Tal decisão deve contemplar os aspectos de segurança, estabilidade e durabilidade da fundação (parâmetro de ordem
geral) e a questão do alinhamento e nivelamento necessários para a montagem das estruturas metálicas. Como especificação de
nivelamento e afastamento para os chumbadores locados nos blocos, é exigido um erro máximo de 3 mm.
Os chumbadores podem ser pré ou pós fixados na fundação. Os pré-fixados são locados na fundação antes do lançamento
e cura do concreto das vigas-baldrame. Os pós-fixados podem ser chumbadores de expansão ou barras rosqueadas coladas com cola
química. Nos dois casos de chumbadores pós-fixados a perfuração é feita com a fundação já concretada, com este processo têm-se
maior precisão e controle na locação dos chumbadores.
Como regra geral, e a partir do detalhamento necessário definido em projeto (ver item Instalações), as fundações são
construídas contendo embutidas as tubulações de água servidas e outros pontos de conexão.
3- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PRÉ-FIXADOS
PÓS-FIXADOS
Teste manual. Em caso de dúvida quanto à fixação do chumbador deve-se realizar
teste mecânico de arrancamento no canteiro de obras.
+/- 3mm
resistência mecânica:
SAICNÂRELOTOÃÇEPSNI ED ODOTÉMSERODABMUHC
locação:
Ver Projeto / Norma
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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6ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Exemplos de chumbadores fixados na Fundação
Fundações Superficiais
com chumbadores
Pilar (coluna) Locado
sobre Fundação
3.3 CINTAS e BALDRAMES
Normalmente é usado cintamento convencional em
concreto armado e formas de madeira para amarração dos
tubulões e sustentação das paredes do primeiro pavimento
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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7ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.4 ESTRUTURA METÁLICA
A estrutura de sustentação dos prédios é constituída por vigas e pilares (colunas) de aço USISAC 300.
Os pilares (colunas) são formados por perfis duplo cartola unidos por cordões intermitentes de solda executada em
processo automatizado ou não. As dimensões e o formato do pilar permitem o encaixe da alvenaria em todos os sentidos, facilitando a
solução da interface alvenaria / estrutura. São utilizadas vigas em caixa, formadas a partir de perfis “U” enrijecidos, soldados
intermitentemente. As vigas têm conectores metálicos de cisalhamento soldados sobre sua mesa superior respondendo pela interação
com o concreto da laje.
3.4.1 SOLDAS
Os procedimentos e dimensões da soldagem estão especificados no projeto estrutural de fabricação e montagem. Dois
processos são aceitáveis na execução das soldas entre os elementos que constituem os perfis ou entre perfis (colunas e vigas). Na
solda elétrica recomenda-se utilização de eletrodo E7018G (com adição de cobre) e no processo MIG deve-se usar arame ER80s-G. O
processo de solda MIG oferece melhor rendimento mas requer cuidados especiais para soldas no canteiro, principalmente em situações
de vento forte. Nestes casos deve-se executar solda com local protegido contra o vento por cabine apropriada. Outros eletrodos que
podem ser utilizados: E7018-W1, E8018-C3. Outros arames: ER80S-Ni1.
Em caso de dúvida quanto a qualidade da ligação soldada executada deve-se executar o teste de líquido penetrante na
faixa de solda para comprovar sua eficácia. Como os perfis são constituidos de chapas/bobinas de pouca espessura (2,00 a 4,75mm)
recomenda-se cuidado ao executar as soldas para não ocorrer perfuração dos perfis. Caso ocorra os mesmos devem ser recompostos
da melhor maneira.
3.4.2 SISTEMAS DE ESTABILIZAÇÃO
A estabilização do conjunto é obtida pela formação de pórticos rígidos combinados com outros semi-rígidos ou por painéis
contraventados, dependendo do projeto arquitetônico ou da preferência estética do cliente ou arquiteto autor do projeto.
Na concepção estrutural foi utilizado o sistema de vigas mistas: é feita a fixação de conectores às vigas; após a
concretagem da laje estes conectores ficam inseridos no concreto, que passa a trabalhar solidariamente com a viga metálica,
aumentando sua resistência e, consequentemente, permitindo redução de peso no dimensionamento da viga. Não é recomendada a
execução de pintura protetora (camada a base de óxido de ferro e zinco) na parte superior da viga para melhor aderência do concreto.
PROCESSO MIG
ELÉTRICA
Inspeção visual. Detectar possíveis porosidades na faixa de solda ou perfurações no
perfil, em caso de dúvida quanto a qualidade solicitar teste de líquido penetrante no
canteiro de obras.
resistência mecânica:
SAICNÂRELOTOÃÇEPSNI ED ODOTÉMADLOS
dimensão:
Ver Projeto / Norma
Ver Projeto / Norma
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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8ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Etapas da montagem
Execução de solda protegida contra vento Solda pronta
Sistema de Estabilização
Contraventamentos
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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9ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Etapas da fabricação Vigas recém pintadas na fábrica
Colunas na fábrica aguardando pintura de base
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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10ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.4.3 PADRONIZAÇÃO DOS ELEMENTOS
Um processo de produção industrializada requer a padronização de seus elementos, como forma de se obter altos índices
de produtividade e redução de custos operacionais.
Neste projeto todas as colunas tem o mesmo perfil, podendo ser conformados com a mesma regulagem de máquina,
variando apenas o comprimento. Da mesma forma, todas as vigas da estrutura são feitas a partir do mesmo perfil, sendo produzidas de
forma contínua, variando somente o comprimento de corte.
Além da padronização dos elementos, os perfis foram desenvolvidos de forma a permitirem o máximo aproveitamento da
largura das bobinas de chapas, reduzindo-se significativamente as perdas de material no processo.
3.4.4 MONTAGEM (Manual da Construção em Aço - Transporte e Montagem CBCA www.cbca-ibs.org.br)
3.4.4.1 Pilares (colunas)
As colunas serão montadas sobre as bases de concreto e parafusadas em chumbadores de aço, previamente alinhados e
nivelados, de acordo com o projeto de locação. O nivelamento pode ocorrer independende do nível da fundação superficial, através de
roscas sobre as quais serão apoiados os pilares de aço. Após sua fixação o nível da fundação é corrigido com concreto fluido de alta
resistência expansivo (grout).
O içamento das peças será executado com auxílio de guindaste. Após a montagem as colunas serão aprumadas e
niveladas, com o auxílio de calços metálicos, de acordo com as tolerâncias de projeto
3.4.4.2 Vigas
As vigas serão içadas manualmente ou por guindastes e fixadas por ligações soldadas ou aparafusadas aos pilares. O
nivelamento das vigas será garantido pelo nivelamento das bases das colunas. Para montagem das vigas serão utilizados andaimes
montados em torres ou fixados na estrutura já ponteada (vigas são inicialmente fixadas por pontos de solda nas colunas, ligações
provisórias).
Após a montagem serão executadas soldas de campo, com equipamento adequado, de acordo com o especificado no
projeto estrutural de fabricação e montagem.
3.4.4.3 Escadas
As escadas serão erguidas após a montagem da estrutura e soldadas ou aparafusadas aos pilares e vigas. 
VIGAS
PILARES
Medição por amostragem com trena. Verificação de espessura por amostragem com
paquímetro. Verificar orientações específicas na NBR 6355
Referência: dimensões do projeto estrutural de fabricação e montagem.
máxima +/- 3mm
norma:
SAICNÂRELOTOÃÇEPSNI ED ODOTÉMSOTNEMELE
dimensão:
ver tabelas 2 e 3, NBR6355
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
11ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Leitura do Projeto Estrutural de fabricação e montagem
Espessura da chapa
 4,75mm
Lista de material do projeto estrutural (ver desenhos)
Identificação
Perfil Duplo Cartola
Desenho de fabricação do perfil (ver projeto estrutural)
160
1
6
0
3
0
Comprimento total
em milímetros
3.4.4.4 Revisão
Após a montagem, a empresa responsável deve
executar a verificação geral dos prumos, alinhamentos da
estrutura e verificação das soldas. Os elementos e escoramentos
provisórios referentes à montagem de estrutura metálica devem
ser totalmente retirados. Na ocorrência de desvios dimensionais a
melhor solução deve ser estudada caso a caso, podendo o
problema ser resolvidopor substituição da peça ou por sua
adaptação, executada no local com auxílio de equipamento
adequado.
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
12ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Etapas da montagem
Montagem de colunas com auxílio de guindaste
Montagem de vigas
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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3.5 FECHAMENTOS (Manual da Construção em Aço - Alvenaria CBCA www.cbca-ibs.org.br)
Não há restrições quanto ao tipo de alvenaria a ser utilizada nas paredes internas ou externas dos prédios. A escolha do
elemento a ser utilizado para execução dos fechamentos deve ser feita a partir das características técnicas e dos benefícios para o
sistema como um todo.
Diversas opções estão disponíveis no mercado, a saber:
. Blocos cerâmicos;
. Blocos de concreto;
. Blocos de concreto celular auto-clavado;
. Blocos sílico-calcários;
. Painéis pré-moldados;
. Painéis de gesso acartonado.
Cada um destes elementos apresenta:
. Variados graus de industrialização (produtividade);
. Diferentes custos de produção;
. Grandes diferenças quanto ao desempenho funcional.
A escolha do tipo de elemento a ser utilizado na vedação vertical deve ser feita baseando-se na técnica, avaliando:
. Características da produção;
. Desempenho funcional;
. Limitações e deficiências de cada material;
. Capacidade de integração ao processo produtivo da obra;
. Potenciais problemas patológicos e mecanismos para evitá-los;
. Domínio da tecnologia da produção.
Uma importante consideração a ser feita é que a escolha da alvenaria deve ser feita na fase de planejamento da obra para
que o cálculo da estrutura seja feito baseado na informação correta sobre o carregamento decorrente dos elementos de vedação. Por
exemplo, uma estrutura dimensionada para bloco de concreto pode ter a sua estabilidade global comprometida se for feita a opção, no
momento da execução, por painéis de gesso acartonado para as alvenarias internas.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
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3.5.1 ESTUDO DAS ALVENARIAS
O estudo da alvenaria de blocos de vedação deverá
abranger e definir os aspectos abordados nos tópicos a seguir.
Nos projetos da CDHU veja os desenhos de detalhamento
construtivo apresentados junto ao projeto arquitetônico. Estes
desenhos devem conter todas as especificações técnicas
necessárias para a correta execução das alvenarias dos edifícios
da CDHU.
3.5.1.1 Estabilidade/Análise Dimensional das Alvenarias
As alvenarias devem ter suas dimensões limitadas,
tanto no comprimento quanto na altura, a fim de garantir a sua
estabilidade. As dimensões máximas recomendadas para
alvenarias não armadas, entre elementos de travamento estão
representadas na tabela ao lado.
São considerados elementos de travamento:
. Paredes transversais;
. Enrijecedores;
. Pilares
. Lajes;
. Vigas;
. Cintas de amarração.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Alvenarias - Teste de estanqueidade no protótipo CDHU
LARGURA
DO BLOCO
(cm)
9
14
PAREDES INTERNAS PAREDES EXTERNAS
Amax. (metros) Cmax. (metros) Amax. (metros) Cmax. (metros)
Amax- altura máxima
Cmax- comprimento máximo
3,20
4,20
6,50
8,50
2,70
3,70
5,00
7,00
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
c d i d i r e t o r i a d e c o m e r c i a l i z a ç ã o . m e r c a d o i n t e r n o 
15ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Primeira Fiada Segunda Fiada
2 cm
Perfil metálico
Alvenaria
Observação: A cada fiada deverá ser verificado e garantido o enchimento de 2
cm com a argamassa de assentamento.
Amarração entre Paredes
Sistema vinculado
Argamassa de
assentamento
Argamassa colante aditiva
com polímero epoxi
Pilar
metálico
Ferro de
amarração
Ferro de amarração:
. A cada 2 fiadas
. φ 6.3 mm
. Comprimento: 1,5
bloco
. Fixação: soldado no
pilar metálico
. Não engraxar
3.5.1.2 Amarração entre Paredes
Os detalhes ao lado são ilustrativos. Recorra
sempre ao detalhamento do projeto arquitetônico para
especificações de cada obra. A amarração entre paredes se dá
pela inversão do posicionamento entre blocos, como diz a boa
prática construtiva.
3.5.1.3 Ligação Alvenaria/Pilares Metálicos
Em função das dimensões dos vãos é adotado o
sistema conectado ou o sistema desconectado.
Sistema conectado:
O elemento de alvenaria deverá estar
completamente ligado ao perfil metálico. Esta ligação será feita
através da própria argamassa de assentamento e de um preparo
da superfície através de limpeza, remoção de incrustações e
aplicação de argamassa colante aditiva (garantir a aderência
com o perfil metálico).
Em função das dimensões dos vãos e da posição
da alvenaria pode ser que se faça necessária a amarração
através de ferros cabelo ou tela metálica que deverá ser
promovida conforme detalhes ao lado (para informações mais
detalhadas consulte o Manual da Construção em Aço - Alvenarias)
Figuras - Detalhes ilustrativos dos sistemas de alvenaria
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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16ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Detalhes ilustrativos dos sistemas de alvenaria
Sistema desvinculado
Tela metálica:
. Engraxada
. Fixação: soldada ou
parafusada no pilar
metálico
. Comprimento = 1,5 x
o do bloco
. A cada duas fiadasPilar
metálico
Tela metálica de
amarração
Cantoneira metálica
Alvenaria
Pilar
Metálico
1
cm
Enchimento Alvenaria / Vigas
Sistema desconectado:
Neste caso, entre o perfil metálico e a alvenaria é
garantido um espaçamento que pode ser deixado vazio ou
preenchido com material deformável (EPS). Para garantia da
estabilidade das alvenarias são utilizadas cantoneiras soldadas à
estrutura metálica. Dependendo das dimensões das alvenarias e
dos perfis as abas do perfil podem fazer a função das cantoneiras.
Em função da estrutura será definida a necessidade
de amarração das alvenarias aos pilares metálico através da
utilização de ferros de amarração, conforme desenhos ao lado.
3.5.1.4 “Encunhamento” / Enchimento
O “encunhamento” deverá ser configurado como
sistema livre, devendo ser corretamente chamado de enchimento.
Pode ser obtido através de cantoneiras metálicas ou poliuretano
expandido no caso das interfaces entre vigas e alvenarias. No
projeto em questão as próprias abas do perfil da coluna fazem a
função das cantoneiras.
Observação: As alvenarias que porventura
terminarem em bordo livre deverão ser finalizadaspor uma cinta
de amarração.
3.5.1.5 Blocos de Vedação:
Os blocos cerâmicos a serem utilizados na execução
de alvenarias devem atender à NBR 7171 – Blocos cerâmicos
para alvenaria, que fixa as condições exigíveis no recebimento de
blocos cerâmicos a serem utilizados.
Em se tratando de blocos de concreto, recomenda-
se que a norma NBR 7173 – Bloco vazado de concreto simples
para alvenaria, sem função estrutural, seja tomada como
referência para inspeção e aceitação dos blocos.
Alvenaria
Viga
metálica
2 a 3
cm
Poliuretano
Expandido
Enchimentos
deformáveis
Alvenaria
Viga
metálica
Cantoneira
metálica2 a 3
cm
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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17ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.5.1.6 Argamassa de assentamento dos elementos de vedação:
A argamassa a ser utilizada no assentamento dos blocos deve possuir as seguintes características:
• Retenção de água: segundo ensaio ABNT, não inferior a 65%;
•Teor de ar incorporado: segundo ensaio ABNT, variando entre 12% e 18%,
Poderão ser utilizadas:
•Argamassas rodadas na própria obra:
- Traços: 1 : 2 : 8 (cimento : cal : areia);
1 : 6 (cimento: cal).
Características da Areia:
* Dimensão máxima característica = 4,8 mm
* Índice de material pulverulento < 10 %
* Isenta de impurezas orgânicas (< 300 p.p.m.)
•Argamassas industrializadas (em alguns casos permitem aplicação em cordões).
3.6 LAJES
Desde que garantida a interação laje/viga (fck mínimo recomendado de 20MPa) e a configuração do plano da laje como
diafragma (estabilização horizontal da estrutura) qualquer sistema de laje pode ser utilizado com as estruturas de perfis conformados a
frio, desde lajes de concreto maciças fundidas no local aos mais diversos sistemas de lajes industrializadas com capeamento feito “in
loco”.
As especificações e espessuras do concreto a ser lançado no capeamento das lajes pré-fabricadas devem ser retiradas do
projeto estrutural. Do mesmo modo o sistema de montagem e retirada do escoramento das lajes dever ser verificada considerando-se o
sistema de laje empregado. Uma observação importante é a necessidade ou não do escoramento das vigas-mistas no meio de seu vão
durante o processo de cura do concreto lançado sobre as lajes pré moldadas ou formas.
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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18ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Figuras - Execução das lajes
Lajes com armação, instalações e contenção lateral
Lajes escoradas prontas para concretagem
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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19ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Engradamento de Cobertura de Edifício CDHU (Veja Projeto Arquitetônico)
LETRA
LETRA
L
E
T
R
A
LETRALETRA
LETRA LETRA
LETRA
3.7 COBERTURA
O sistema não restringe a utilização de qualquer
tipo de cobertura.
A solução passa pela avaliação das condições
gerais da habitação tais como localização, gradientes térmicos,
habitabilidade, uso de materiais regionais, cultura local, etc..,
sendo comumente uma definição tomada pela contratante da
obra. Dentro do conceito de racionalização que o processo
impõe, é fundamental que no planejamento da construção todos
os detalhes de fixação da cobertura à estrutura sejam
determinados e analisados criticamente nos seus aspectos de
especificação, preparação, montagem e desempenho.
O planejamento adequado vai racionalizar a
execução, permitindo a construção de coberturas numa
velocidade compatível com as demais fases de construção da
habitação.
Como solução geral recomendada pela Gethal,
quando da não definição pela contratante, apresenta-se a seguir
a especificação de uma solução de cobertura da CDHU, com
estrutura metálica em aço, e telhas cerâmica.
3.7.1. ESTRUTURA
A estrutura do telhado deverá ser em aço USI-SAC
300 com ou sem tratamento superficial.
Siga o detalhamento do engradamento de telhado
que consta no detalhamento do projeto arquitetônico.
3.7.2 TELHAMENTO
A cobertura pode ser feita com telhas cerâmicas, de
fibrocimento, metálicas ou outras, com inclinação de acordo com
o projeto e com as normas ABNT.
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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20ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.8 PINTURA (Manual da Construção em Aço - Tratamento de Superfície e Pintura CBCA www.cbca-ibs.org.br)
O aço resistente a corrosão atmosférica especificado nesta solução tecnológica, também denominado patinável ou
aclimável, oferece a opção de ser utilizado frente ao intemperismo, sem qualquer tipo de revestimento ou na condição revestido, onde se
destaca a proteção por pintura.
A solução de revestimento por pintura é aconselhável para maior longevidade da estrutura, sendo sua especificação e
execução de responsabilidade do fabricante de estruturas metálicas, seus responsáveis técnicos legais. A especificação de pintura varia
de acordo com a localização da edificação e tipo de ambiente agressor. A utilização dos aços patináveis em qualquer caso segue válida:
este material apresenta característica superficial que garante maior aderência à pintura e outras características próprias que conferem
segurança extra aos casos onde, eventualmente, o proteção superficial seja danificada.
A seguir, os detalhes técnicos básicos e procedimentos de pintura para sistema construtivo semi-industrializado com perfis
formados a frio e aços estruturais patináveis. Considerações válidas para implantações sem exposição direta a brisas marinhas. As
estruturas são responsabilidade de seus fabricantes e as condições e especificações técnicas finais adequadas a cada caso.
3.10.1 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES
Todas as superfícies de aço a serem pintadas deverão ser totalmente limpas, com remoção de toda ferrugem, carepa,
sujeira, pó, graxa e qualquer outra substância prejudicial que possa interferir com o processo de adesão da tinta.
As frestas das faces dos perfis “U” que ficam para o lado externo do prédio, totalmente expostas, terão vedação verificada
após a limpeza para remoção de impurezas tais como resíduos de concreto, argamassa, poeira e outros, e antes de receber a pintura
final na obra, serem calafetadas com massa plástica ou material similar, para garantir a estanqueidade, evitando deste modo quaisquer
infiltrações.
3.10.2 MATERIAIS
Os materiais para cada uso deverão seguir os sistemas indicados nestas orientações técnicas.
As estruturas deverão receber 1(uma) demão de primer à base de óxido de ferro com fosfato de zinco com 50 micrômetros
de espessura de película seca, aplicados na fábrica e retocados após a montagem.
As estruturas montadas, devem receber como acabamento 1 demão de esmalte sintético à base de resina alquídica com
30 micrômetros de espessura de película seca.Outra alternativa econômica e viável são as tintas com base epoxídicas. O mercado de
tintas é dinâmico, com as devidas garantias e condições competitivas, outras alternativas devem ser avaliadas.
BASE - PRIMER
ESMATE SINTÉTICO
Após secagem da tinta, proceder a medição da película com medidores por indução magnética tipo
”arma e desarma” ou medidores digitais. Escolher região isenta de defeitos e medir 12 pontos
(40x40mm) para cada 250m² de estrutura. Eliminar maior e menor medidas e fazer média aritmética
das demais. A medida encontrada não deve ser inferior à especificada em projeto
Ver especificação acima
aderência:
SAICNÂRELOTOÃÇEPSNI ED ODOTÉMARUTNIP
espessura:
Ver Projeto / Norma
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21ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.8.3 APLICAÇÃO DA PINTURA
As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme especificado e de tal forma a
obter uma película regular e de espessura e tonalidades uniformes, consistente sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos,
gotas ou marcas excessivas de pincel. No momento da aplicação, a tinta deverá ser perfeitamente homogeneizada, de preferência
mecanicamente, e se for necessário, diluída com quantidade mínima de solvente para aplicação.
As tintas deverão ser aplicadas com demão extra em todas as junções, cantos, depressões e ao redor de rebites,
parafusos e outros, de tal forma a isolar completamente superfícies não sensíveis.
Aplicação a Pistola:
A aplicação a pistola deverá ser executada como abaixo discriminado:
O equipamento deverá ser adequado, com reguladores de pressão e manômetros apropriados. O mecanismo atomizador,
as pistolas e agulhas deverão ser os recomendados pelo fabricante do Equipamento para material a ser aplicado, de forma que não seja
necessária a excessiva diluição da tinta por solventes. O equipamento deverá ser mantido em condições satisfatórias de operação a fim
de permitir a aplicação correta de tinta.
Os ingredientes da tinta deverão ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos tanques como nos recipientes
durante a aplicação da pintura, por agitação mecânica contínua ou intermitente, com a necessária freqüência.
Os equipamentos de pintura deverão ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que poeira, tinta seca e outros
materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deverão ser
completamente removidos antes da pintura.
Aplicações a Rolo:
A pintura a rolo deverá se aplicada somente em superfícies planas, de grande extensão, conforme especificado. A segunda
demão de tinta, quando necessária, deverá ser aplicada em sentido perpendicular à primeira. A pintura deverá ser iniciada na parte
superior da superfície, procurando cobrir o maior comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente entre si, para se evitar
falta de continuidade. Os rolos e as bandejas de tinta deverão ser limpos por meios apropriados.
Aplicação a Trincha ou Pincel:
Marcas de pincel deverão ser evitadas. Deverão ser usados pincéis adequados, de tal forma a se obter uma superfície
uniforme e lisa.
Soldas, porcas e parafusos deverão ser pintados a pincel, mesmo que a área adjacente seja pintada por outro processo.
Os pincéis e trinchas deverão ser mantidos em bom estado de conservação.
CONSTRUÇÕES METÁLICASc s d s u p e r i n t e n d ê n c i a d e d e s e n v o l v i m e n t o d a a p l i c a ç ã o d o a ç o
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22ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.9 RESISTÊNCIA A FOGO (Manual da Construção em Aço - Resistência a Fogo das Estruturas de Aço CBCA www.cbca-ibs.org.br)
As estruturas dos edifícios de com área útil total dos blocos até 750m², separados entre si por no mínimo 4 metros (por
exemplo através da caixa de escada) são isentas de proteção contra incêndio por se enquadrarem nas Normas Brasileiras específicas e
na Instrução Técnica pertinente do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Em caso de dúvida consultar os seguintes documentos:
NBR14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio - Procedimento
NBR14432- Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações
IT 08 - 02/01/2002 - Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
3.10 INSTALAÇÕES
Os projetos de Instalações Elétricas e Hidráulicas seguem rigorosamente os critérios estabelecidos pelas normas técnicas
vigentes e devem ser coordenados para evitar o máximo possível de interferência das instalações com a estrutura. Furos nas vigas para
passagem de condutores elétricos são de execução possível porém devem ser evitados para maior agilidade do processo como um
todo.
CONSTRUÇÕES METÁLICAS CDI - DIRETORIA DE COMERCIALIZAÇÃO . MERCADO INERNO
CSD - SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMETO DA APLICAÇÃO DO AÇO
 HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL

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