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EVOLUCIONISMO E DIREITO / MARXISMO

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ESTUDO DO DIREITO 
Como sabemos o direito é o ramo das ciências sociais que tem como seu objetivo estudo o conjunto de todas as normas, o direito como ciência sistematiza o conjunto de normas que estado impõe a sociedade,estuda o fenômeno jurídico como este concretiza no espaço e no tempo, dentro deste direito vemos linha e ramos que abrir um leque de possibilidades, como direito natural que tem em sua incidência um direito espontâneo que origina da própria natureza, afirma que homem já nasce com este direito, vemos a correte de direito positivo este e conjunto de norma estabelecidas pelo poder publico que impõe para controlar a vida em sociedade, direito objetivo que e conjunto de regras vigentes num determinado momento para reger as relações humanas impostas coativamente á obediência de todos,vemos direito subjetivo este define que uma pessoa correspondem sempre o dever de outra, ou seja o poder da vontade reconhecida pela ordem jurídica, e Antropologia do direito é uma área da antropologia social ou cultural voltando ao estudo das categorias que perpassam o saber jurídico, busca identificar, classifica e analisar as formas como povos e estado se organiza,dentro desta correte temos muito pensadores de direito e estado que ajuda nós entender e compreender o estudo desta ciências. 
ANTROPOLOGIA JURÍDICA
Antropologia Jurídica nasceu na Alemanha, Grã-Bretanha, França e Estados Unidos, no final do século XIX. Segundo Norbert Rouland, antropólogo francês contemporâneo, a Antropologia Jurídica estuda as lógicas que comandam os “processos de juridicização” próprios de cada sociedade, através da análise de discursos orais e/ou escritos, práticas e/ou representações. “Processos de juridicização” envolvem a importância que cada sociedade atribui ao direito no conjunto da regulação social, qualificando (ou desqualificando), como jurídicas, regras e comportamentos já incluídos em outros sistemas de controle social, tais como a moral e a religião. O estudo de Antropologia necessita da História, Arqueologia, Sociologia entre outras disciplinas científicas para que possamos presumir o início das relações humanas e suas causas. Esse entrelaçamento entre disciplinas ainda não é suficiente para montarmos uma teoria concisa e única para a formação da sociedade e seus Estados, ou seja, suas relações político-sociais. Sendo assim, tenho por objetivo analisar as sociedades desde os tempos passados até o presente a fim de, através da Antropologia, compreender o que é a formação do Estado e as organizações sociais que existem sem a sua presença.
EVOLUCIONISMO E ANTROPOLOGIA 
 Os primeiros antropólogos, chamados de evolucionistas, foram influenciados por um contexto de forte influência da ciência positivista, um movimento de idéias que atribuía um grande valor à ciência da natureza e que visava usar o modelo de uma ciência positiva para as ciências sociais ou do homem. O projeto de antropologia evolucionista foi muito ambicioso, já que se buscava uma explicação que abrangesse toda a humanidade. É nesse ponto que podemos encontrar duas contribuições para a antropologia; a primeira foi que pela primeira vez as sociedades “primitivas” são incorporadas à história da humanidade e a segunda foi que pensaram a hipótese da “unidade da espécie humana”.Como conseqüência dessas duas idéias, as mesmas leis que governam a sociedade complexa também governariam a sociedade primitiva. E com esta última idéia, chegamos a terceira grande contribuição do evolucionismo, que é a existência de leis que governam a vida social. Os principais representantes dessa primeira escola do pensamento antropológico foram os ingleses Edward B. Tylor (1832-1917) e James Frazer (1854-1941) e o americana Lewis Morgan (1818-1881). Eles acreditavam que todas as sociedades estavam submetidas às leis naturais do desenvolvimento humano assim como a natureza também obedecia a determinadas leis de seu desenvolvimento. Edward B. Tylor:A sua importância na Antropologia deve-se sobretudo à obra Primitive Culture, publicada em 1871. Nesta obra, Tylor utilizou pela primeira vez um conceito que ficou célebre - o conceito de "sobrevivências" bem como uma noção bastante abrangente de cultura que é hoje considerada clássica: “A cultura ou civilização, entendida no seu sentido etnográfico mais amplo, é o conjunto complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, o costume e toda a demais capacidade ou hábito adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade” (Tylor, Primitive Culture, 1871).Tylor, baseando-se na teorias darwianas da época.
MARXISMO E DIREITO
 Para falarmos dos conceitos marxismo não podemos esquecer-nos dos fatores que contribuíram para que essas teorias se firmassem naquela época. A revolução industrial causou grandes transformações na Europa a partir do século XVIII. Ocorre que os artesãos que tinha seu meio de produção manual ficando privado e, se engessando na massa de trabalhadores que nesse momento pertencia a uma classe de operários e suas ferramentas sendo abandonadas por causa do surgimento das maquinas. A industrialização gerou uma crise social que atingiu níveis gigantescos. A permuta do homem pela máquina, na mesma medida em que majorava a produção, gerava uma grande quantidade de desempregados. A história da sociedade capitalista envolve, absolutamente, uma decisiva luta de classes. Enquanto os comerciantes organizam-se através do Estado Liberal, os proletários constituem-se em sindicatos e associações profissionais. Na primeira metade do século XIX, já se percebe esse enfrentamento através de greves e revoltas proletárias nos anos de 1830, 1848 e 1871 na França e sua intensa repressão pela burguesia. Com tais conflitos, verifica-se que as ilusões heróicas da Igualdade, Liberdade e Fraternidade da Revolução Francesa na verdade caem por terra. Isso porque todos os homens nasciam iguais, mas uns eram ricos e muitos, pobres. Ademais, todos eram livres, mas a massa de trabalhadores só tinha uma "liberdade": a de vender sua força de trabalho. Em 1848 verifica-se um marco divisor. A partir daí, ou o pensamento sobre a sociedade se identifica com o movimento operário que é o pensamento social de Marx, ou se contrasta com ele (pensamento de veias restauradoras.
A obra de Karl Marx não surge, portanto, na cultura e na história ocidentais por acaso. Ela é resultante desse contexto sociopolítico determinado. É uma resposta aos problemas colocados pela sociedade burguesa e uma proposta de intervenção que tem como centro a classe operária. Com efeito, o autor pretende através da fusão de todo patrimônio cultural existente até ele com a intervenção política do proletariado, um modo novo de ver a sociedade burguesa: compreendê-la para suprimi-la! O conhecimento dessa sociedade é estreitamente relacionado ao projeto de destruição dela. E é esse projeto que imputa à filosofia de Marx um caráter essencialmente crítico. Para o autor, o filósofo não deve se restringir ao campo do pensamento e não lhe dar aplicação prática; e também não deve contentar-se com a mera constatação dos fatos. Ele deve proceder elaborando um pensamento que se sedimente num compromisso com o social, com a práxis, com a ação política transformadora da realidade existente (Marx e Engels, 1998). O pensamento de Max produziu um julgamento do capitalismo jamais visto. Com o Manifesto do Partido Comunista (1848), conclamou todos os trabalhadores, independente de suas nacionalidades, à união contra o Capitalismo (sendo que o processo de sindicalização tomou grande impulso a partir daí Marx recebe criticas por causa do seu pensamento. Que o autor visa armar ideologicamente o proletariado; demonstrar com rigor científico a injustiça essencial do sistema e incitar a lutar pelos seus próprios direitos. Para KARL MAX, o Estado é o braço coercivo da burguesia na sua visão só defende interesse dos proprietários porque a intensificação dos conflitos pode gerar uma superação da realidade, e que a classe dominante sóque se fortalecer no poder vigente. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livro: ASSIS, Onley/ KUMPEL,Vitor. Manual de Antropologia Jurídica. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2011
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
AGUIAR, Roberto A.R. o que é justiça: uma abordagem dialética. 5 ed. São Paulo: Alfa-ômega,1999.

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