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CONTAMINAÇÃO DE RESINAS - BIOSSEGURANÇA

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Contaminação de resinas compostas 
em consultórios odontológicos.
Raiãn a. Malvessi
Rhodiney Vilela
Stéfani Vettori
Biossegurança e Ergonomia
Professor: Aline Costenaro
 Soraia Watanabe
Odontologia 3ª fase
O QUE É RESINA?
A resina composta é um material usado na odontologia com a finalidade de restaurar os dentes.
 Liga-se ao dente através de uma união micromecânica.
O dentista e sua equipe têm um risco de 3 a 6 vezes maior de contrair doenças infecto contagiosas quando comparado com a população em geral.
Devido a isto, a biossegurança é fundamental.
Infecção cruzada 
É a transmissão de microrganismo de um individuo a outro. 
 Deve ser evitado com precaução. Por meio de cuidados com equipamentos, instrumentais,
 superfícies e materiais de consumo.
 
O possível comprometimento da resina composta com a contaminação, especialmente pela possibilidade de provocar infecção cruzada, levou o presente estudo a analisar microbiologicamente, pois esta não pode ser submetida a nenhum tipo de desinfecção física ou química.
Materiais e Métodos 
A pesquisa foi realizada no Distrito Federal; 
Dividiu-se a área geográfica do Distrito Federal em quatro regiões, aproximadamente equidistantes: Asa Norte, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga;
As coletas foram então realizadas, obedecendo aos seguintes passos:
Identificação das amostras em etiquetas adesivas contendo as iniciais do pesquisador e um número de série, classificadora da amostragem;
Colagem da etiqueta nos tubos de ensaio de tioglicolato de sódio esterilizados;
Escolha aleatória de uma bisnaga de resina composta em uso no consultório, preferencialmente a última utilizada;
Proteção das mãos; 
 Coleta de cerca de 2 mm de resina composta com o auxílio de espátulas esterilizadas de madeira
 Inoculação da amostra, após flambagem da abertura do tubo de ensaio na chama da lamparina odontológica;
Preenchimento de uma ficha, contendo informações identificatórias da amostragem e informações sobre a resina;
Armazenamento e transporte das amostras em estantes, acondicionadas em caixas isotérmicas, mantidas à temperatura ambiente;
Entrega das amostras coletadas no laboratório, no prazo máximo de 24 horas.
Procedimento Laboratorial
Incubação em estufa bacteriológica.
Os tubos de tioglicolato de sódio que não apresentaram turvação após 72 horas, foram descartados;
 
Os meios positivos foram submetidos a microscopia pelo método de Gram; Afim de detectar características morfologias de bactérias e fungos.
As bactérias foram observadas, sob microscopia óptica, no aumento de 100X.
Simultaneamente à microscopia, inoculou-se as amostras crescidas no tioglicolato, em placas de Petri contendo os meios de cultura ágar sangue.
Staphylococcus encontrados, apresentaram o seguinte perfil bacteriológico: Cocos agrupados Gram-positivos.
Bacillus bacilos Gram-positivos, aspecto de colônias.
Resultados e Discussão 	
A análise microbiológica das amostras colhidas do grupo experimental demonstrou que 44 (80%) amostras se encontravam contaminadas e, apenas 11 (20%) estavam livres de contaminação.
Os resultados indicam uma manipulação inadequada dos tubos de resina composta. 
Os microrganismos encontrados na pesquisa foram:
A falta de cuidado com a manipulação das bisnagas de resina composta pode acarretar infecções cruzadas, fazendo com que o Cirurgião Dentista contamine o paciente; 
Staphylococcus coagulase-negativo: é uma bactéria encontrada na microbiota da pele e de algumas mucosas ( ocular e vaginal);
Bacillus sp: é uma bactéria usualmente encontrada no meio ambiente, sendo que poucas causam infecções.
Aspergillus: são fungos filamentosos presentes, geralmente, em ambiente úmido, e são altamente resistentes à destruição;
Estão envolvidos em doenças respiratórias, como renite alérgica, bronquites e pneumonias;
A precária manipulação técnica, além de favorecer a presença desses contaminantes, propicia a instalação de outros microrganismos, de natureza patogênica, como o vírus da hepatite B - considerado o vírus de maior risco para a equipe de saúde bucal com sobrevida extra-corpórea de semanas, se mantido à temperatura de 25°C.
Como indicado pelo fabricante, sabe-se que as resinas armazenadas em baixas temperaturas diminuem a proliferação microbiana. 
Mas como descrito no artigo, os matérias estavam sendo armazenados em armários e gavetas. 
Cabe ao CD a conscientização de não cometer infecção cruzada. Isso pode ser evitado das seguintes formas: 
Usando espátulas esterilizadas diferentes para a manipulação das resinas compostas;
Ou usar bisnagas unidoses;
Conclusão 
 
 Perante a metodologia aplicada concluímos que:
 O tubete de resina composta não descartáveis, podem vir a ser uma fonte para infecção cruzada, no momento em que o profissional use o instrumental que esta sendo utilizado no paciente, para retirar resina do tubete. 
 Existe uma conscientização dos profissionais para a adoção dessa medida de biossegurança espessifica para a manipulação dessas resinas compostas, adotando medidas como, usar espátulas de madeira que não tem um alto custo e mais seguro, ou usar bisnagas unidoses. 
Referências	
Artigo enviado pela proferssora;
http://revista.uepb.edu.br/index.php/pboci/article/viewFile/1312 /893 
http://periodicos.unitau.br/ojs-2.2/index.php/clipeodonto/article/viewFile/966/802

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