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Orçamento Publico aula 02

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02/12/2017 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1346763&classId=801677&topicId=2583527&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 1/6
Orçamento Público
Aula 2 - Lei Orçamentária Anual (LOA)
INTRODUÇÃO
Segundo o Manual Técnico de Orçamento da Secretaria de Orçamento Federal, o processo de elaboração do Projeto de
Lei Orçamentária Anual desenvolve-se no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um
conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especi�cação de etapas, de
produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central e setoriais, bem
como das unidades orçamentárias, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões em seus vários
níveis.
Uma vez elaborado pelo Poder Executivo, o Projeto de Lei Orçamentária Anual é discutindo e votado pelo Legislativo,
transformando-se na Lei Orçamentária Anual.
OBJETIVOS
02/12/2017 Disciplina Portal
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Reconhecer os aspectos relacionados com o Projeto de Lei Orçamentária Anual, desde a sua elaboração – passando
pela análise, discussão e aprovação – até o início da sua vigência, na forma de Lei Orçamentária Anual.
02/12/2017 Disciplina Portal
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ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (PLOA)
Antes de apresentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) ao Poder Legislativo, o Executivo elabora o seu
conteúdo em um processo conhecido como elaboração da proposta orçamentária.
A Secretaria de Orçamento Federal (SOF), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na qualidade de órgão
especí�co do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, no cumprimento de sua missão institucional, tem,
entre outras, a competência para coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da lei de diretrizes orçamentárias
e da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos �scal e da seguridade social. Essa missão
pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos na tarefa de elaboração das propostas
orçamentárias setoriais das diversas instâncias da Administração Pública Federal e dos demais Poderes da União.
Os órgãos setoriais desempenham o papel de articuladores no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo
decisório no nível das respectivas unidades orçamentárias (UO) subordinadas ou vinculadas. Sua atuação no processo
orçamentário envolve, entre outras iniciativas, o estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações
orçamentárias e a de�nição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do
órgão durante o processo de elaboração e alteração orçamentária.
As unidades orçamentárias UOs desempenham o papel de coordenação do processo de elaboração da proposta
orçamentária nos seus respectivos âmbitos de atuação, integrando e articulando o trabalho das suas unidades
administrativas, com base no programa de trabalho do órgão.
Responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo,
as UOs atuam no processo orçamentário por meio de algumas iniciativas, dentre elas, o estabelecimento de diretrizes
no âmbito da UO para elaboração da proposta e estudos de adequação da estrutura programática.
O processo de elaboração do Ploa é iniciado com a discussão dos parâmetros, diretrizes, objetivos, metas, projetos e
atividades que devem ser adotados pelos órgãos que no ano seguinte receberão recursos à conta do orçamento
público. Nesse processo, busca-se o equilíbrio entre receitas e despesas.
Na sequência, são estabelecidas as prioridades que serão atendidas dentro do limite das receitas estimadas. Como
resultado desse processo, obtém-se um projeto de lei orçamentária que deve ser encaminhado pelo Presidente da
República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano. Vejamos o �uxo desse processo:
ETAPAS DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA LOA
O processo de preparação e aprovação do Orçamento de um ente político (União, Estados e Municípios) é regido, em
caráter geral, pelos artigos 165 a 167 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), bem como pela Lei Federal nº
4.320/1964. Envolve a preparação anual, pelo Poder Executivo, do Ploa (abrangendo inclusive as propostas
orçamentárias dos demais Poderes, centralizadas pelo Executivo em sua função administrativa), seguida de seu envio
ao Poder Legislativo para discussão, alteração e aprovação. Por ter natureza de lei ordinária, a lei orçamentária, após a
aprovação �nal pelo Legislativo, segue ao Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador ou Prefeito,
conforme o ente) para sanção.
A tramitação da proposta de lei orçamentária no Poder Legislativo Federal foi regulamentada pelo Congresso Nacional,
por meio da Resolução nº 1/2006-CN, de 22 de dezembro de 2006 (Fonte: Senado Federal).
São seis as etapas do processo de criação de uma Lei Orçamentária Anual (LOA), como geralmente ocorre com
qualquer lei: iniciativa, discussão, votação, sanção, promulgação e publicação.
Vejamos cada uma delas a seguir:
Clique nos títulos abaixo.
PRIMEIRA ETAPA – INICIATIVA
02/12/2017 Disciplina Portal
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Consiste na apresentação do Ploa ao Poder Legislativo. A CF/88 estabelece que a competência para apresentação de um projeto
de lei pode ser do Executivo ou do Legislativo. No caso do Ploa, essa competência é exclusiva do Chefe do Poder Executivo, nos
termos do art. 166 da Carta Magna.
SEGUNDA ETAPA – DISCUSSÃO
No Poder Legislativo, o Ploa é analisado conjuntamente pela Câmara e pelo Senado por meio da Comissão Mista de Orçamento
(CMO), formada por Senadores e Deputados. Essa análise conjunta é uma característica marcante do processo de discussão do
Ploa, pois só ocorre quando se trata de matéria orçamentária. Com o objetivo de facilitar a apreciação �nal pelo Plenário das duas
Casas do Congresso Nacional, a CMO emite parecer sobre o Ploa. Nessa etapa, também são apresentadas emendas a esse
projeto, cabendo adicionalmente à CMO emitir parecer sobre emendas parlamentares, por atribuição decorrente do art. 166, § 2º
da CF/88.
Para continuar lendo sobre a segunda etapa, clique aqui (galeria/aula2/docs/segunda_etapa.pdf).
TERCEIRA ETAPA – VOTAÇÃO
Consite na aprovação ou rejeição do Ploa. A LOA é uma lei ordinária, e sua aprovação ocorre por votação conjunta das duas
Casas do Congresso Nacional e maioria simples, que consite na obtenção de 50% dos votos + 1.
QUARTA ETAPA – SANÇÃO
É um ato de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo e consiste na concordância com o texto legal do Ploa que vem
aprovado do Poder Legislativo. O Chefe do Executivo pode concordar e sancionar ou discordar e vetar parcial ou totalmente o
Ploa. No caso de veto, o Ploa retorna ao Legislativo para nova discussão e votação. Se o veto for derrubado, o projeto não volta
mais para o Executivo, devendo o próprio Legislativo aprová-lo e promulgá-lo. Com a sanção pelo Poder Executivo, o Ploa torna-se
a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA).
QUINTA ETAPA – PROMULGAÇÃO
Consiste na con�rmação de que a lei foi aprovada pelas etapas anteriores. É como uma declaração de que o projeto de lei passa
de�nitivamente a ser executado como lei, que entrará em vigorar após sua publicação. A promulgação, dependendo da espécie de
matéria tratada pelo projeto de lei, pode ser um ato do Chefe do Poder Executivo ou do Poder Legislativo.
SEXTA ETAPA – PUBLICAÇÃO
Consiste na divulgação o�cial do texto da LOA, de modo que seja possível a todos terem seu conhecimento,não sendo permitido
alegar desconhecimento da LOA para não cumpri-la. Publicada a LOA, inicia-se o processo de execução do orçamento, que
consiste na arrecadação das receitas previstas e no gasto das dotações autorizadas, dentro dos limites �xados.
O art. 166, § 6°, da CF/88, estabelece que lei complementar sobre direito �nanceiro deve estabelecer os prazos para as
leis orçamentárias. Uma vez que a citada lei complementar ainda não foi editada, atualmente as normas gerais de
direito �nanceiro, elaboração e controle dos orçamentos são reguladas pela Lei n° 4.320/64 e pela Lei Complementar
nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), as quais, entretanto, não tratam do prazo para envio das propostas das
leis orçamentárias, o que faz com que tal prazo siga o disposto no art. 35, § 2°, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT).
Dessa maneira, o Poder Executivo deve encaminhar o Ploa ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento de
cada exercício (30 de agosto). O Ploa deve ser aprovado pelo Legislativo e devolvido para sanção do Chefe do
Executivo até o �nal da sessão legislativa (�m do ano), de modo que o Ploa se transforme na LOA e passe a vigorar a
partir de 1º de janeiro.
Um fato frequente no Brasil é a não aprovação do Ploa antes do �nal do exercício anterior ao que a LOA deve entrar em
vigor, descumprindo o prazo estabelecido no art. 35 do ADCT. A aprovação do Ploa tem ocorrido no mesmo exercício
em que a LOA deve ser executada, o que se caracteriza uma afronta ao princípio da anualidade, pois essa situação faz
com que a LOA tenha duração inferior a 12 meses. Uma consequência da não aprovação do Ploa dentro do prazo é a
liberação mensal de fração equivalente a 1/12 do valor das despesas “inadiáveis”, contidas no Ploa em discussão.
Essa prática, conhecida como liberação de duodécimos, não está regulamentada e decorre da impossibilidade de
paralisação da máquina pública.
Outro fato que pode ocorrer é o Chefe do Executivo não enviar o Ploa ao Legislativo no prazo estipulado, caso em que,
nos termos do art. 32 da Lei n° 4.320/64, o Poder Legislativo deve considerar como Ploa a LOA em vigor.
O Quadro a seguir apresenta resumidamente os prazos de tramitação do Ploa e as consequências do descumprimento
desses:
PROCESSO DE ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DO PLOA
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Ç Ç
A Figura a seguir apresenta uma visão abrangente do processo de elaboração e aprovação do Ploa. Vejamos:
A partir dos objetivos do Estado, destacadamente o de gerar o bem comum da população, o governo, com a utilização
dos órgãos que integram a estrutura da Administração Pública, promove a identi�cação dos recursos que poderão ser
utilizados no exercício seguinte.
Na sequência, são identi�cadas as necessidades dentro de padrões e níveis aceitáveis de satisfação. Da comparação
entre as necessidades e os recursos disponíveis, é possível dimensionar o dé�cit, característico dos países pobres ou
em desenvolvimento.
Estimados os recursos (receita) e mapeadas as necessidades (despesa), o Poder Executivo decide politicamente as
ações prioritárias que serão atendidas e elabora o Ploa, alinhado com o planejamento de�nido no Plano Plurianual
(PPA), em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Na sequência, o Chefe do Poder Executivo envia o Ploa ao Legislativo a �m de que seja discutido, aprovado e devolvido
ao Executivo para sanção e publicação, transformando-se na LOA, que passa a vigorar.
Assinale a alternativa que indica o órgão especí�co do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal que tem
competência para coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da proposta orçamentária da União.
Secretaria do Tesouro Nacional.
Secretaria Federal de Controle.
Secretaria de Orçamento Federal.
Secretaria de Planejamento Federal.
Secretaria de Coordenação Federal.
Justi�cativa
Consiste na divulgação o�cial do texto da LOA, de modo que seja possível a todos terem seu conhecimento, não sendo
permitido alegar desconhecimento da LOA para não cumpri-la.
Resposta Correta
Assinale a alternativa correspondente ao ato de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo que expressa sua
concordância com o texto legal do Ploa aprovado pelo Legislativo.
Publicação
Chancela
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Promulgação
Aprovação
Sanção
Justi�cativa
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