ATPS Movimentos Sociais

Prévia do material em texto

Universidade anhanguera- uniderp
Centro de educação à distância
Polo-Luziânia-Go
Curso: Serviço Social. 7º semestre 
Disciplina: Movimentos Sociais.
RELATÓRIO REFLEXIVO.
Integrantes:
Alzira Francisco de Castilho neta de. RA – 3997726.
Eleneide Fernandes de Azevedo Nascimento. RA – 365748.
Geralda Felix de Souza. RA – 354996.
Lucilainy Oliveira da Cruz. RA – 399802.
Professor (a) da Disciplina: Prof.ª M. Edilene Xavier Rocha Garcia.
Tutor Presencial: Renata Carolina S. Silva.
Tutor à Distância: Ana Lúcia.
Luziânia – GO Maio de 2015.
	
INDICE:
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................03
2. MOVIMENTOS SOCIAIS........................................................................................04
3PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DOS MOVIMENTO SOCIAS........................05
4.DEMOCRACIA.............................................................................................,............06
5. O PAPEL DAS ONGS NA CONTEMPORANEIDADE.......................................07
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................086. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................09
	
1. Introdução.
	O objetivo dessa pesquisa é a realização de um relatório reflexivo sobre os Movimentos sociais na Concepção de Maria da GraçaGohn, onde a autora apresenta diferentes tipos de mobilizações e movimentos sociais em busca de melhores condições de vida e de seus direitos básico, falaremos um pouco sobre Democracia, e a respeito do papel das ONGs no contexto dos Movimentos Sociais na contemporaneidade.
	
2. Movimentos Sociais
	O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais. Seja a luta por algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, que constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses.	
	Ao realizar estudos no PLT de (GONH, 2012) foi observada alguns pontos fundamentais a respeito dos movimentos sociais no contexto sociopolítico, socioeconômico e cultural dos países da América Latina, tais discussões são fundamentais para apresentar formas, demandas, identidade que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais na sociedade atual.
	Os movimentos sociais atualmente tematizam e redefinem a esfera pública, realizam parcerias com outras entidades da sociedade civil e política tem grande poder de controle social e constroem modelos de inovações sendo, portanto, matrizes geradoras de saberes.. Usualmente ele tem os seguintes elementos constituintes: demandas que configuram sua identidade; adversários e aliados; bases, lideranças e assessorias que se organizam em articuladores e articulações e formam redes de mobilizações prática.	
	Para Maria da Glória Gohn conceitua-se que “ movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Suas ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em situações de: conflitos, litígios e disputas. As ações desenvolvem um processo social e político-cultural que cria uma identidade coletiva ao movimento, a partir de interesses em comum. Esta identidade decorre da força do princípio de solidariedade e é construída a partir da base referencial de valores culturais e políticos compartilhados pelo grupo.”
	Os movimentos sociais podem ser considerados como ações e manifestações de protestos, podendo ser constituídos por grupos, independente de classes ou profissões que eles pertencerem, tendo como objetivo principal a mudanças e a asseguração da ordem que deve ser estabelecida dentro da sociedade, nos diferentes âmbitos que ela possui.
	Cada movimento social no Brasil possui uma forte tendência ao marxismo quando vinculado ao espaço urbano e rural. No urbano a luta por mais creches, escolas públicas e moradias, por melhoria na saúde e no saneamento básico. Na zona rural expressa-se pelos movimentos dos boias-frias, de posseiros, dos sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários. Cada qual com sua reivindicação, todos demonstram suas inquietações pelas contradições econômicas e sociais da sociedade brasileira.
O Movimento dos Sem Terra – MST
Seu objetivo é a implantação da reforma agrária. Sua origem veio dos descontentes com o modelo do militar que dava enfoque à colonização de terras devolutas em terras distantes com objetivos de diminuir a concentração populacional e fazer uma integração estratégica. Hoje o MST busca a redistribuição de terras improdutivas. 
Organizações Não Governamentais – ONGs: foram os principais, junto às manifestações coletivas como dos movimentos sindicais de professores.
Movimento sem teto:Garantir a reforma urbana, permitindo moradia a todos os cidadãos. Surgiu no ano de 1997 e, organizado, está nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. O próprio MST viu a necessidade de haver uma atuação somente na cidade, com um movimento específico e que lutasse por trabalho e moradia.
Movimento feminista:Seu objetivo é a luta por direitos iguais e a proteção legal às mulheres. Nesse contexto entre outros está: a proteção contra a violência doméstica, ao assédio e abuso  sexual, direitos trabalhistas com salários iguais, incluindo ainda todas as formas de discriminação.
	Além desses existem outros movimentos bastante importantes em nosso país, como o movimento hippie, o movimento estudantil e o fórum social mundial. E lembrando que a liberdade da democracia deve existir, mas sempre ficar atento a possíveis exageros.
Parte inferior do formulário
3. Possibilidades de permanências e mudanças dos Movimentos Sociais na atualidade
	Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão.
	A música “Presa à liberdade” fala desta falsa liberdade que temos nesta sociedade globalizada atual onde liberdade e igualdade não caminham juntas, já que a capacidade de poucos de se adaptarem e tirar melhor proveito das oportunidades em um regime onde a liberdade cria um abismo muito grande entre os “mais fortes” e os “mais fracos”.
“Pra que pé se eu não posso caminhar”? 
“A mão pra que será, se eu não posso trabalhar”? 
A sociedade capitalista pôs uma falsa liberdade, uma liberdade formal e abstrata. Esta tenta fazer com que o trabalhador se veja livre no mercado de trabalho exclusivamente por que todos os meios objetivos para este processo de trabalho foram transformados em propriedade daquela pequena parte da sociedade que almeja apenas a mais valia. E para que isto ocorra é fundamental para esta sociedade que este trabalhador se veja como homem livre, porém para Karl Marx:
	Trabalhador livre é trabalhador destituído de todos os meios objetivos de realização de sua humanidade como trabalhador na Sociedade em que vivemos tem, por exemplo, a liberdade de comprarmos o que quisermos desde que tenhamos condições. Portanto é uma liberdade contraditória, desigual onde apenas àqueles onde está concentrada a maior parte da riqueza têm na verdade o “direito” de usufruir desta liberdade.
	 O trecho da música guarda uma ânsia de liberdade, de justiça, de autonomia, e de emancipação. Assim como os Movimentos Sociais que tem no seu iníciouma inquietação, um desconforto quando percebem que algo não está certo e precisa ser mudado, é a percepção de que dada realidade precisa ser melhorada ou alterada. Porém para que haja uma mudança desta realidade não bastam que as ações nos movimentos sociais sejam apenas reivindicadoras, é necessário que sejam também conscientizadoras.
4. Democracia
	Democracia  é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos, direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista, parlamentarista, 
republicano ou monárquico podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções:
Democracia direta  quando o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular
Democracia representativa ou democracia indireta, quando o povo expressa sua vontade por meio da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
	Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deveser usado para a eleição de representantes ou outros executivos
Ao nos depararmos com o termo “democracia”, muitos logo apontam esse tipo de governo como sendo aquele que se guia por meio da vontade do povo. Nesse sentido, a população teria o direito de interferir nas escolhas e decisões que afetariam diretamente as suas vidas. Entretanto, o espaço político gerado pela democracia pode ser organizado das mais diferentes formas e deve atender à especificidade de cada povo.
	Os movimentos sociais têm um papel importante no sistema democrático, pois eles garantem que além do voto que elege uma elite política, o cidadão possua meios eficazes para pressionar e cobrar ações necessárias daqueles que os representa na máquina estatal.Os movimentos sociais possuem um caráter coletivo, já que não pensa apenas no individual; conflituoso, pois quando este aparece isto ocorre normalmente por conta de alguma tensão de ideias dentro do meio social; e na maioria das vezes os movimentoscarregam consigo uma imagem de luta por modificações. 
	Um dos primeiros movimentos sociais históricos da modernidade é o movimento operário, fruto das relações de antagonismo amplamente difundidas principalmente pelos marxistas. 
 5. O papel das ONGS na contemporaneidade
	As Organizações não governamentais (ONGs) são atores sociais tão recentes, quanto importantes na história do país. A denominação que as caracteriza foi cunhada na ata de constituição da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1946, onde são definidas como entidades civis sem fins lucrativos, de direito privado, que realizam trabalho em benefício de uma coletividade; constituindo-se em organismos com os quais o Conselho Econômico e Social desta entidade poderia estabelecer consultoria.
	Ao longo de sua história, as ONGs desenvolveram o papel de assessoria aos movimentos sociais, comprometendo-se com as causas dos movimentos e desenvolvendo trabalhos com eles,	 tendo o papel de incorporar a representação do social para a opinião pública através da mídia e institucionalmente em alguns espaços multilaterais, tais como fóruns e conselhos a nível estadual e nacional. Passam a ser vistas pelos governos e órgãos multilaterais como interlocutores privilegiados para a execução de projetos sociais, as ONGs não substituem politicamente, nem mesmo falam em nome dos movimentos sociais, pelo contrário, na medida em que os papéis desses atores sociais se tornam cada vez mais claros em nossa sociedade, a tendência é tornar os trabalhos de cada um complementar, na medida em que os preconceitos que sempre persistem sejam postos de lado e que se criem cada vez mais espaços e motivos para a radicalização de propostas e ações.
	Resumindo, numa fala do antropólogo e escritor carioca, Rubem César Fernandes: “ONGs são grupos de pressão que buscam por um lado influenciar e democratizar políticas públicas governamentais, para que estas supram da maneira mais extensa possível às necessidades da sociedade e deem condições de vida iguais e justas no mundo todo e, por outro, movimentar a sociedade em que estão inseridas, utilizando-se de suas relações de solidariedade, na busca dessa democratização e influência política”.três grandes áreas: Assistencialismo (através da filantropia); Desenvolvimentismo (através de programas de cooperação internacional, sendo estas regidas por capital público ou privado) e Cidadania (criadas por movimentos sociais que reivindicam direitos sociais). 
 As ONGs tiveram aumento significativo a partir da década de 90, sendo que no caso da América Latina este incremento ocorre concomitantemente ao declínio dos movimentos sociais.
6. Considerações finais.
	Podemos definir que movimentos sociais na sua origem, é um processo político e que as ações nos movimentos sociais precisam ser conscientizadoras e não apenas reivindicações. Existem demandas objetivas que buscam atender necessidades materiais como moradia, transporte, alimentação, e outras mais individuais da ordem do reconhecimento, como, por exemplo, o fim do preconceito, a equidade de gênero, o respeito à homo afetividade.	Este tema foi bastante importante, para aprendemos o que são movimentos sociais, um universo temático das redes de mobilização e participação da sociedade civil no Brasil em algumas formas de suas principais formas de lutas.
	
6. Referências Bibliográficas.
BRINGEL, Breno; ECHART, Enara. Movimentos sociais e democracia: os dois lados das "fronteiras". Arquivo: www.scielo.br/pdf/ccrh/v21n54/04.pdf · Cached ...
GOHN, Maria da Graça. Movimentos Sociais e Redes de mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
JUNIA, Raquel (Editora responsável). Website Fazendo Media. 2012. Disponível em: <http://www.fazendomedia.com/movimentos.htm>. Acesso ...
SUBSOLO.Preso à liberdade. In: Álbum Ordem de despejo. 2009. Disponível em: <http://letras.mus.br/subsolo/1476733/>. . Acesso em: 12 out. 2012.