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17.05.2013 Sistema endócrino Células endócrinas são células que liberam alguma substância para o meio interno, diferentemente das células exócrinas, que liberam substâncias para o meio externo. Os sistemas nervoso e encódrino são os maiores meios pelos quais nosso corpo transporta informações entre células, órgãos, etc. Esses são importantes para o controle da homeostasia*. O sistema endócrino engloba todas as glândulas que secretam hormônio. *Manutenção do equilíbrio do meio interno (LEC). Similaridades e diferenças dos sistemas nervoso e endócrino: Ambos sofrem adaptação fisiológica; Ambos empregam receptores, mensageiros intracelulares (neurotransmissores e hormônios), etc. Diferem na velocidade da resposta, na duração da ação, etc. O SN tem resposta mais rápida do que o SE, no entanto tem uma duração de ação menor devido à degradação dos neurotransmissores. Função do sistema endócrino: realizar o fluxo de informação entre diferentes células, garantindo o funcionamento integrado de todos os sistemas de um organismo. O fluxo de informação ocorre pela mobilização de moléculas sinalizadoras chamadas hormônios. Componentes importantes dentro desse sistema: Célula secretora: sintetiza e libera a substância que atuará em outra célula, gerando uma mudança em sua função e resposta. Célula alvo: por expressar de receptores específicos (alta sensibilidade e especificidade) capazes de reconhecer a substância no meio extracelular, sofre efeito dos hormônios secretados. Pode apresentar um ou mais tipos de receptores, interagindo com diferentes substâncias ou não. OBS: há hormônios que podem se ligar a diferentes receptores (ex: cortisol, que se liga aos receptores mineralocorticóides - receptores da aldosterona - por terem estruturas similares) de forma que o efeito predominante se dará de acordo com as concentrações dos hormônios. Hormônio: substância química não nutriente que conduz informação a duas ou mais células, liberada diretamente para o sangue, por células especializadas que podem estar ou não organizadas em órgãos. Sua liberação ocorre em resposta a estímulos específicos (neurais ou humorais), e em quantidades que geralmente variam de acordo xom a intensidade do estímulo. Pode ser carreado pelo sangue até interagir com células alvo ou ser metabolizado (apenas na forma livre: não associado à proteína plasmática)/ excretada. A interação dele com os carreadores protéicos aumenta sua meia-vida. A atuação do hormônio ocorre apenas sobre o receptor, gerando uma mudança conformacional, e regulando reações pré-existentes (sem delas participar diretamente). Além disso,suas ações mantém funcionamento harmônico do organismo e medeia sua adaptação às condições adversas dos meios interno ou externo. Principais glândulas humanas • Hipotálamo; • Hipófise - é considerada glândula mestre); • Tireóide - sintetiza hormônios tireoideos (aminas iodadas, derivadas de aminoácidos que apresentam iodo em sua composição, sendo dependentes do iodo proveniente da dieta. Eles são a tiroxina/T4, triiodotironina/T3; sintetiza também calcitonina, importante para absorção de cálcio e fósforo. • Paratireóides • Adrenais 1. Seu córtex sintetiza os hormônios esteróis, glicocorticóides (cortisol), mineralocorticóides (aldosterona) e androgênios (androstenediona e DHEA, que originarão a progesterona, precursora de outros hormônios como estradiol e testosterona. 2. Sua medula (adrenal) produz e libera adrenalina e as catecolaminas (dopamina, noradrenalina e noraepinefrina), podendo ser considerada uma extensão do sistema simpático por receber uma terminação pré-ganglionar simpática que estimula a produção desses hormônios pelas células cromafins. OBS: 80% da noradrenalina produzida é convertida em epinefrina no organismo. • Pâncreas - é um órgão misto, tendo função endócrina e exócrina. Na ilhota pancreática, há 4 tipos diferentes de células, células que liberam insulina (beta), células que liberam glucagon (alfa), células que liberam somatostatina (delta) e células que liberam o polipeptídeo pancreático (pp); sua função exócrina inclui a liberação de suco pancreático. • Gônadas - nas masculinas, há liberação de andrógenos (testosterona e diidrotestosterona/DHT). Nas femininas, há liberação de estradiol/estrogênio e progesterona, além dos protéicos (inibinas e ativinas, que atuam sobre liberação FSH) produzidos em ambas as gônadas. OBS: os estrógenos (estrona, estriol...) correspondem à família de hormônios que incluem precursores do estrogênio/estradiol. Estriol é usado em exames de avaliação da gravidez como unidade feto-placentária. O sistema endócrino manifesta-se, na maior parte das vezes, pela via endócrina, porém podendo ocorrer pelas vias autócrina e parácrina. Sinalização endócrina: liberação de um mediador químico diretamente na corrente sanguínea, que interage com células distantes chamadas de células-alvo. Sinalização autócrina: liberação de um mediador químico para o meio extracelular, que não atinge a corrente sanguínea porque a própria célula secretora expressa um receptor para essa substância. Portanto, a própria célula sofre o efeito da substância sintetizada e liberada por ela mesma. Não há envolvimento de células distantes ou de corrente sanguínea. Sinalização parácrina:liberação de um mediador químico para o meio extracelular pelas células secretoras, que atinge células vizinhas ("para" significa "ao lado").Não há envolvimento de células distantes ou de corrente sanguínea. Sinalização neuroendócrina: quando o neurônio libera uma substância química para a corrente sanguínea e esta atua em células alvo distantes . Essa substância química é chamada de neurohormônio. Essa sinalização ocorre no eixo entre hipoptálamo e hipófise. OBS: O TRH foi o primeiro neurohormônio identificado, inicialmente dado como hormônio liberador de tireotrofina. Sistemas hormonais não clássicos Justácrino - ex: fatores de crescimento - é sinalização de contato, isto é, há uma célula secretora que sintetiza e libera um hormônio que será inserido parcialmente na membrana plasmática de uma célula- alvo, aonde agirá. Essa interação depende da haste do hormônio e do receptor na m.p. da célula. Célula-alvo produz uma resposta devido aos receptores específicos Célula secretora libera mediador químico Hormônio passa para o sangue Intrácrina - ex: T4 ser convertido a T3, atuando sobre a própria célula secretora - hormônio é produzido no meio intracelular, e no interior da célula alvo se liga a receptores intracelulares, ou atua sobre a própria célula secretora. Criptócrina - ex: túbulo seminífero, no qual ocorre interação entre célula de sertoli e célula espermática, na qual o fator TGF atua sobre as espermátides, sem conseguir ter ação sobre interstício por causa da barreira hematotesticular - quando existe a produção de um hormônio que atua no local sem poder se difundir para o meio intersticial. É um atendimento local/regional. OBS: receptor tem maior afinidade por T3 do que por T4. Observou-se a existência de células que não se organizavam em glândulas endócrinas, mas se expressavam em outros ambientes sem caráter endócrino, porém pela liberação de hormônios.Ex: liberação de peptídeo natriurético no coração, liberação de EPO no rim, liberação de leptina pelo tecido adiposo, liberação de leptina pelo tecido adiposo. Sítios de ação Hormônios tróficos: atuam em outra célula endócrina. Sua função primária é a regulação da secreção hormonal de outras glândulas endócrinas. Ex: horm6onios tróficos do hipotálamo, TSH, ACTH, etc. Hormônios não-tróficos: sua função primária é modular a função não endócrina de tecidos-alvo. Ex: T4, mineralocorticóides, glicocorticóides, insulina. Classificação de hormônios Podemos classificaruma molécula hormonal de dois jeitos: quanto à sua constituição química ou quanto à sua solubilidade. • Aminas - derivados de aminoácidos - Ex: catecolaminas, T4, melatonina • Esteróides - provenientes do colesterol - Ex: do córtex adrenal, das glândulas reprodutivas, metabólitos da vitamina D, etc. • Protéicos - englobam peptídeos, polipeptídeos, glicoproteínas - Ex: secretina, glucagon, etc. • Prostanóides - metabólitos do ácido aracdônico. Hormônios protéicos Peptídeos - até 10 AA. Polipeptídeos - até 50 AA. Protéicos - mais de 50 AA. Glicoprotéicos - estruturas polipeptídicas constituídas de duas subunidades (alfa e beta). Ex: TSH, LH, FSH, HCG (conadotrofina coriônica humana), etc. A cadeia beta dá a especificidade para esses horm6onios, diferenciado-os. OBS: por isso pede-se beta-HCG para testes de gravidez, para evitar os falsos positivos que decorreriam da detecção da mesma subunidade alfa. Todos os hormônios protéicos são pré-sintetizados como pré-pró-hormônios, como uma grande molécula, e a medida em que vão passando por organelas vão sendo processados até atingirem a forma de molécula que tem atuação biológica. A célula libera o grânulo que contém e armazena o hormônio e o fragmento inativo por exocitose. 1. Pré-pró-hormônio é sintetizado; 2. Pré-pró-hormônio vira pró-hormônio dentro do RER após a retirada da sequência sinal.Não tem atividade biológica; 3. Pró-hormônio é processado dentro do complexo de Golgi.Pró-hormônio vira hormônio após a retirada de uma sequência protéica (chamada peptídeo C no caso da insulina); 4. Hormônio é colocado em vesícula; 5. Hormônio é liberado no sangue junto com a sequência proteíca retirada. Derivados de aminoácidos Precursor: aminoácido (Ex: tirosina). São hidrossolúveis, como os protéicos, tendo que passar para a célula via receptores. A exceção é o hormônio tireoideano, que tem receptor nuclear, sendo transportado pela bicamada lipídica e indo para dentro do núcleo. Esteróides Precursor: colesterol. As células produtoras de hormônios esteróides não armazenam o colesterol dentro de grânulos intracelulares, portanto apresentam gotículas de lipídeos que armazenam colesterol na forma éster de colesterol. A principal fonte de colesterol é, no entanto, externa (sangue), de forma que o estímulo sobre a célula leva não só ao aumento da mobilização de seu pool, mas também ao aumento da captação. Portanto, as fontes para a produção desses hormônios são: 1. Meio extracelular; 2. Pool celular; 3. A partir de acetil-coenzima a. Cabe lembrar que a fonte externa é a principal. Mecanismo de ação hormonal O mecanismo de ação hormonal é mediado por proteínas integrais - intrínsecas à membrana - ou transmembranas. Passam até sete vezes pela bicamada lipídica (ex: proteína G). Possuem três domínios: um extracelular, um transmembrana, e um intracelular. O primeiro promove a ligação de hormônios e o último a ação do receptor/mudança conformacional.Os tipos de receptores são: 1. Receptores acoplados à proteína G; 2. Receptores enzimáticos, como a tirosina cinase; 3. Receptores que acionam canais iônicos ou que são canais iônicos. Receptores acoplados à proteína G Proteína G tem três subunidades: alfa, beta e gama. A sinalização ocorre da seguinte forma: 1. Ligação do hormônio ao receptor; 2. Acoplamento do receptor à proteína G; 3. Substituição do GDP por GTP; 4. Dissociação da subunidade alfa; 5. Ativação do efetor (ex:adenilil ciclase); 6. Formação do segundo mensageiro (ex: AMPc). Inativa: subunidade alfa ligada à GDP. Ativa: subunidade alfa ligada à GTP. Exemplos: NPTH,LH, TSH, CRH, TRH, ACTH, Glucagon, etc. Tipos de G alfa: G alfa i - inibe adenilato ciclase G alfa s - ativa adenilato ciclase, levando à conversão de ADP em AMPc. G alfa q - ativa fosfolipase C, gerando inositol trifosfato (IP3) e diacil-glicerol (DAG). O IP3 mobiliza cálcio no REL. 24.05.2013 (PEGAR AULA) Receptores enzimáticos Guanilil-ciclases Serina-treonina cinase - insere P Tirosina cinase - fosforila tirosina: são receptores com atividade própria tirosina cinase, nos quais a fosforilação ocorre sobre a tirosina. Receptores associados à tirosina cinase - Ex: JAK STAT Receptores que acionam canais iônicos Acoplados à canais iônicos Podem ser de três tipos: • Mecânicos; • Dependentes de voltagem; • Dependentes de ligante. se liga , abrindo canal. RECEPTOR JÁ É UM CANAL IÔNICO.Não gera segundo mensageiro: o receptor já é o canal. Tem RESPOSTA RÁPIDA. Canais de Atividade enzimática - não gera segundo mensageiro; é o segundo mais rápido. Canais associados a ptn G - é o terceiro mais rápido. (Três de membrana e um nuclear) Receptor nuclear Sua ação é nuclear, mas ele pode estar no citoplasma (se deslocando depois) ou no núcleo, convergindo para região responsiva do núcleo. Hormônios lipossolúveis agem sobre ele e hidrossolúveis têm suas proteínas transportadoras(Ex: tireoideanos). Modulam transcrição gênica e consequentemente a síntese de uma proteína. Mecanismo de ação mais lento de todos. Retroalimentação no sistema endocrino ] Mecanismo pelo qual a célula endócrina faz o controle de sua secreção. PREDOMÍNIO DO TIPO NEGATIVO NO SISTEMA ENDÓCRINO., BUSCAR ESQUEMA DO GRAFIO. Negativa Positiva - durante amamentacao, durante ciclo menstrual e durante o parto Sccao do mamilo favorece sintese e liberacao de prolactina e de ocitocina. (DAVI) HOMEM N TEM POSITIVO, a nao ser em casos patologicos. 17.05.2013 Sistema endócrino O hipotálamo é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atiando na ativação de diversas glândulas endócrinas. Área hipofisotrófica: concentração de vários núcleos que estimulam liberação de FSH e neurormônios. Os neurônios que apresentam seus núcleos celulares nessa área são chamados de parvicelulares. A hipófise é a glândula mestra, que controla muitas outras glândulas do corpo e que mantém uma relação de dependência com o hipotálamo. Divide-se em: Hipófise anterior (adenohipófise) - sob influência direta do hipotálamo, dependendo dele para que tenha funcionalidade. Hipófise posterior (neurohipófise) - extensão do sistema nervoso, com axônios e corpos celulares. Eixo hipotálamo-adenohipófise Aonde são lançados os neurormônios do hipotálamo que atuarão sobre a adenohipófise? Antes de chegar à adenohipófise, passam pela eminência mediana, alcançando então a rede/ o sistema porta adenohipofisário. Hormônios que entram na eminência mediana Neurormônio TRH - chega à adenohipófise, atinge seus receptores no tireotrofo e o estimula para produção de TSH. Hormônio TSH - tem como alvo a tireóide, promovendo seu crescimento e a estimulando a produzir e secretar T3 e T4. Neurormônio CRH (hormônio liberador de corticotrofina) - atinge corticotrofo e o estimula para produção de beta LPH (beta lipotrofina) e ACTH. Hormônio beta LPH - É um precursor de beta endorfina. Hormônio ACTH - atua sobre o córtex adrenal, estimulando a síntese e liberação de cortisol. Pouco potente no estímulo à liberação de aldosterona. GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) - estimula o gonadotrofo à liberação de gonadotrofinas (LH e FSH). LH e FSH - atuam sobre ovários e testículos. PRH - atuam sobre lactotrofo, levando à produção da prolactina (PRL). OBS: TRH é um tipo de PRH, atuando portanto também sobre lactotrofo. PIF (dopamina) - possível inibidor de prolactina(PRL), encontrado na eminência mediana. Tem ação mais forte do que PRH, que é estimulador. PRL - estimula produção de leite e expulsão do bebê. GHRH - estimula liberação de GH pelos somatotrofos. GIH (famíliada qual se encontra somatostatina) - inibe liberação de GH pelos somatotrofos. O quê é tireotrofo? Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para TRH. O quê é corticotrofo? Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para CRH. O quê é gonadotrofo? Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para GnRH. O quê é lactotrofo? Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para PRH e PIF. O quê é somatotrofo? Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para GHRH e GIH. Hormônio do crescimento O quê é crescimento? Significa divisão celular e consequente aumento de massa corpórea que pode ser identificada em unidades, ou seja, aumento de unidade de massa em uma determinada unidade de tempo. É importante em diferentes etapas da vida. O quê é desenvolvimento? Fundamenta-se em ganho de capacidade, é mais abrangente que o crescimento, pois, além d eincluí-lo, refere-se também às alterações da composição e funcionamento das células, à dimensão dos membros, à maturação dos órgãos e a aquisição de novas funções. Quais são as principais etapas de aceleração do crescimento? 1ª Etapa - período intrauterino,a partir da 10ª semana de gestação: crescimento acelerado. 2ª Etapa - período da puberdade, a partir da faixa etária 10-12 anos, até cerca de 15-17 anos. OBS: com cerca de dois anos de idade, há uma pequena aceleração do crescimento também. Quem influencia o crescimento no período intrauterino? Insulina fetal, que estimula fatores de crescimento. Qual a importância do desenvolvimento da tireóide? Hormônios tireoideanos sintetizados pelo bebê (após a 11ª semana, com o eixo funcionando) promovem crescimento e desenvolvimento do SN. Bebês que não desenvolveram a tireóide ou não produziram esse hormônio são portadoras de retardo mental e crescimento. Quem influencia o crescimento no período pós-natal? GH. Hormônios tireoideanos - estimula produção de GH. As meninas apresentam taxa de crescimento menor do que os meninos porque o período de crescimento delas é menor. Na puberdade inicia-se a liberação de hormônios sexuais, que irão interromper o crescimento pelo estímulo à ossificação da placa epifisária. Estabelece-se então a estatura das meninas em torno dos doze anos e dos meninos em torno dos quatorze anos. O uso de GH para o ganho de "massa" nas atividades de malhação e a presença de tumores epifisários leva à acromegalia, pois o estímulo ao crescimento dos ossos continua mesmo após o fechamento epifisário. Além disso, o GH influencia o crescimento das vísceras. O GH tem uma influência de apenas 30% sobre o crescimento, 70% fica por conta de fatores genéticos, ambientais, nutricionais, psicológicos. Funções e características Pequeno polipeptídeo, secretado pela adenohipófise toda a vida, sua deficiência leva ao Excesso de GH antes da puberdade: gigantismo. Excesso de GH após a puberdade: acromegalia. Secreção inadequada: nanismo. Ações: sobre metabolismos (lipídeos, proteínas e carboidratos), bem como crescimento. Sua liberação pode ser estimulada por alfa-adrenérgicos. GH pode ter ação direta ou indireta. Ex: indireta - O IGF-1 é um fator de crescimento insulino-símile (semelhente à pró-insulina) que atua nos ossos longos e tecidos, sendo mediador da ação do GH e produzido no fígado. Ação direta (ação anti-insulina), ocorre sobre: Tecidos adiposo: • Diminui captação de glicose; • Aumenta lipólise: aumenta expressão de lipase hormônio sensível, estimulando lipólise, que produz glicerol e ácidos graxos. Glicerol é utilizado na gliconeogênese. Fígado: • Aumenta síntese de DNA e de proteína; • Aumenta gliconeogênese (estímulo da pep CK); • Aumenta produção e liberação de IGFBP (proteína ligadora de IGF, importante para transportar IGF) e IGF. Músculo: • Diminui captação de glicose; • Aumenta captação de AAS e a síntese de proteínas. Em excesso, GH pode causar hiperinsulina, sendo diabetogênico. Por que o GH tem ação anti-insulina? IRS (substrato para receptor de insulina) pode ser utilizado pelo GH, que acaba competindo com a insulina e por isso tendo ação anti-insulina. Ação indireta (ação anti-insulina), ocorre sobre: Coração, pulmão, rim, pâncreas, pele, intestino, tecido conjuntivo: estimula sínntese de proteínas, RNA, DNA, e aumento do tamanho e quantidade de células. Condrócitos: • Estimula captação de AAS, síntese de PTNS, RNA, DNA, colágeno e sulfato de condroitina; • Estimula, porém de forma menor, o aumento do tamanho e quantidade de células. Reguladores de GH: agem sobre adenohipófise GNRH - estimula liberação de GH pela adenohipófise. Somatostatina (SS)- inibe somatotrofo, diminuição da síntese e liberação de GH pela adenohipófise. Grelina gástrica (GHS) - liberada pelo estômago, estimula apetite e pode regular adenohipófise. Grelina hipotalâmica -liberada pelo hipotálamo, estimula liberação de GH pela adenohipófise. IGF-1 - estimula somatostatina (SS), que inibe a produção de GH pela adenohipófise* e de GHRH. *Retroalimentação negativa / Feedback negativo. GH - inibe GHRH e estimula S. Vias regulatórias Vias colinérgicas (inibe SS) - estimula GH. Via alfa adrenérgica - estimula GH. Via beta adrenérgica - inibe GH. Outros estímulos AAS livres e estresse- estimulam GH. Ácidos graxos - inibem GH e GHRH. Formas sintéticas hGH (extraído de cadáveres); rGH (recombinante); Octreotida (análogo de somatostatina). 10.06.2013 Tireóide Tireóide é composta por dois lobos unidos por um istmo. Está sobreposta à traquéia na região da cartilagem cricóide, frouxamente associada a ela. Funcionalmente, encontram-se os folículos tireoideanos, importantes para a produção de T3 e T4. Além de sintetizar hormônios tireoideanos, as células c ou parafoliculares da tireóide sintetizam calcitonina. Folículo tireoideano: constituído de uma monocamada de células foliculares ou tireócitos, que envolvem uma substância amorfa chamada de colóide. Portanto, no centro desse folículo encontramos o colóide. As células foliculares apresentam dois lados de membrana: Membrana basal - lado voltado para os capilares Membrana apical - rica em microvilosidades, está voltada para o colóide. A síntese de hormônio tireoideano inicia-se na membrana basal, indo para a apical posteriormente. O que é importante para sintetizar esse hormônio? Iodo, proveniente de fonte exógena (dieta) e aminoácido tirosina. OBS: bócio endêmico - deficiência de iodo. Como o iodo é captado pela tireóide? Iodo deve ser oxidado em iodeto para ser captado pela tireóide. Ele é oxidado no trato gastrointestinal pela flora bacteriana e é absorvido no intestino delgado. Quais as regiões de maior concentração de iodeto? No rim, por onde ele é excretado, e na tireóide, aonde ele é absorvido. O quê é NIS? Proteína simporte sódio-iodeto (transporte ativo secundário). Como ocorre o transporte? A membrana basal precisa ter uma proteína chamada sódio-potássio ATPase que gere o gradiente necessário. Com isso, o sódio fica em uma concentração inferior, e o iodeto é transportado secundariamente de forma ativa. Pelo bloqueio da bomba de sódio e potássio, é possível interromper a captação de iodeto? Sim, porém isso inibiria todas as bombas. O ideal, para interromper a captação de iodeto, é o uso de inibidores da NIS, como ticianato e perclorato. Esse recurso pode ser usado nos casos de hipertireoidismo. Qual a diferença entre hipertireoidismo e tireotoxicose? Hipertireoidismo - hiperfunção da tireóide. Pode ter causas diversas, como a Doença de Graves, nódulos ectópicos. Tireotoxicose - excesso de hormônios tireoideanos nos tecidos, nem sempre causado pelo hipertireoidismo (Ex: uso abusivo de hormônios tireoideanos para emagrecer). E o hipotireoidismo? Hipotireoidismo - baixo funcionamentode tireóide. Quais exames podem ser utilizados quanto aos hormônios? O hormônio tireoideano nem sempre representa o quadro propriamente. O TSH é o único que dá maior clareza de resultado, por isso ele deve ser usado nos exames de níveis de hormônios. Como o iodeto se difunde para o colóide? O iodeto deve se deslocar da membrana basal para a apical, se aproximando do colóide, aonde ocorrerá a síntese de hormônio tireoideano. Na membrana apical há uma proteína chamada de pendrina, um canal iônico que permite a difusão do iodeto para o colóide. De onde vem a tirosina? A tireoglobulina, sintetizada pelas células foliculares, doa sua estrutura (tirosina) para formar os hormônios tireoideanos. A tireoglobulina é uma proteína de exportação, sendo produzida no RER, migrando para o Golgi e então sendo transportada em vesículas até a membrana apical. Além da captação de iodo e da obtenção de tirosina, o quê mais é necessário para a síntese dos hormônios T3 e T4? É preciso que a tireoperoxidase atue. Tireoperoxidase é uma proteína sintetizada também na célula folicular. As funções dela são as seguintes: 1) Oxidação o iodeto e radical tirosila do aminoácido tirosina. O iodo reativo se liga então ao aminoácido tirosina. 2)Fica na bicamada lipídica e expõe sítio catalítico para o colóide, local no qual ocorrerá formação dos hormônios. 3)Faz a organificação do iodeto e da tirosina, ocupando o sítio das tirosinas com um ou dois iodetos. 4)Com isso, formam-se radicais: - Se um iodo reativo se liga à tirosina da tireoglobulina, forma-se um radical MIT (monoiodotirosina). - Se dois iodos reativos se ligam à tirosina da tireoglobulina, forma-se um radical DIT (diiodotirosina). 5)Depois disso, unem-se radicais: - Acoplamento dos radicais MIT e DIT: se dois radicais DIT se unem, forma-se T4. - Acoplamento dos radicais MIT E DITSe um radical DIT e um radical MIT se unem, forma-se T3. É possível que outros acoplamentos ocorram? Sim, tais como T2 e rT3. É possível também desiodar T4, formando T3 ou rT3. A desiodação é espontânea? Não, ela é mediada por enzimas específicas. Quais são essas enzimas? • Enzima desiodase tipo 1 - encontrada principalmente no rim, fígado e tireóide, converte T4 a T3, fornecendo-o para tecidos periféricos. • Enzima desiodase tipo 2 - encontrada principalmente no SNC, na hipófise, e no tecido adiposo marrom, converte T4 a T3 para o uso próprio desses tecidos. • Enzima desiodase tipo 3 - encontrada principalmente em placenta, inativa T4, produzindo rT3 para proteção do feto contra excesso de T4 (previne tireotoxicose fetal). Por quê o corpo produz mais T4 do que T3? O T3 é o hormônio metabolicamente ativo, tendo maior afinidade pelo receptor. Portanto, o T4 acaba sendo uma forma de pré-hormônio para armazenamento. A maior forma de T3 circulante é resultante da desiodação de T4 na periferia. Qual a outra função do colóide? Colóide também pode ser reserva de T3 e , pois esses ficam presos à estrutura da tireoglobulina.A célula folicular não armazena os hormônios em vesículas de secreção. Como se secreta esse hormônio? Ele deve ser liberado na membrana basal, porém ele está junto à membrana apical.Portanto, ocorrem os seguintes passos básicos: 1)Endocitose do colóide. 2)Tireoglobulina iodada dentro da célula, em vesícula endocítica. 3)Vesículas se fundem com lisossomos, que carreiam enzimas que degradam a tireoglobulina (proteólise). 4)Proteólise possibilita liberação de T3 e T4 da tireoglobulina.Os radicais MIT e DIT que não fizeram acoplamentos são liberados e reutilizados por enzima da tireóide (desalogenase de tirosina) que irá desiodá-los e reaproveitar o iodo. 5)A tireóide tem desiodase tipo 1, pois nela ocorre o primeiro passo da desiodação. Qual a importância de TSH na atividade tireoideana? TSH é importante para todas as etapas de síntese e secreção dos hormônios tireoideanos. Ele estimula essas etapas e promove crescimento da glândula tireóide. Existe exame de dosagem de tireoglobulina? Sim.Aumento da tireoglobulina indica lesão tecidual, pois os hormônios tireoideanos são liberados sem essa estrutura. O normal é encontrar nível próximo ao 0 no sangue. Desiodase tipo 1 Tira o iodeto da posição 5': tem forte atividade catalítica 5' desiodase. Pode atuar também no rT3 para torná-lo T2: tem fraca atividade catalítica 5 desiodase. Ativa: no hipertireoidismo. Inativa: no hipotireoidismo. É bloqueada por uma droga chamada propiltiroacil (PTU). Desiodade tipo 2 Ativa: no hipotireoidismo. Isso ocorre para não faltar T3 nos tecidos específicos, principalmente no SNC. Inativa: no hipertireoidismo. Como ocorre a metabolização e inativação desses hormônios? Além do que já foi citado quanto à ação das desiodases, há ação no fígado. No fígado: T4, por meio da ligação com ácido glucurônico; T3, por meio da sulfatação. Qual a classificação dos hormônios tireoideanos? Lipossolúveis. Como ocorre seu transporte? Globulina ligadora de tiroxina (TBG): 70%. Transtirretina: 10-15%. Albumina: 15-20%. Lipoproteínas: 3%. Livre: muito pouco (0,03-0,3%). É A QUE TEM AÇÃO NA CÉLULA ALVO E É ELA QUE SOFRE AÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE. OBS: Hipotireoidismo primário: disfunção na tireóide. Hipotireoidismo secundário: disfunção na hipófise. Hipotireoidismo terciário: disfunção no hipotálamo. Qual a relação entre as proteínas plasmáticas, a forma livre e a dosagem da forma livre? A ligação entre as proteínas plasmáticas e os hormônios tireoideanos ocorre de forma reversível. Assim, caso a fração livre esteja baixa, pode ocorrer a liberação de mais hormônio das proteínas carreadoras.A parte livre deve ser dosada porque o aumento da produção de proteínas plasmásticas pode acarretar no aumento dos níveis de hormônio carreado, porém isso não se traduz como hipertiroidismo, já que o nível de proteínas livres pode não estar alterado. Estrogênio estimula produção de proteínas plasmáticas pelo fígado. Por isso os níveis de TBG aumentam na gravidez. Qual a diferença entre T3 e T4? T3: potência, afinidade de ligação com receptor alvo são maiores, enquanto afinidade de ligação com TBG é menor. T4: o contrário. Mecanismo de ação Ação nuclear: modula a transcrição e tradução proteíca. Há proteínas transportadoras na membrana, que fazem seu transporte. Ela então se liga a co-reguladores no núcleo. Ação metabólica: nos tecidos; é a termogênese obrigatória, gerada pelo: Aumento da síntese de proteínas desacopladoras. Aumento da expressão da sódio-potássio ATPase e da cálcio ATPase, aumentando também a geração de calor. Aumento das enzimas da cadeia respiratória. Ação sobre simpático: aumenta a síntese de receptores adrenérgicos. Ação sobre síntese de hormônios: promove crescimento e maturação, por estimular síntese de hormônio do crescimento. Todos esses eventos gerados são avaliados pelo metabolismo basal (consumo de oxigênio durante o repouso). OBS: hipertireoidismo - intolerância ao calor; hipotireoidismo - intolerância ao frio. Teste do pezinho: dosagem de nível de TSH. Ações No SNC: ativação da transcrição do gene que codifica o NGF leva à proliferação neuronal, mielinização, sinaptogênese e vascularização do SNC no período embrionário (córtex cerebral e cerebelar). Razão pela qual, no hipotireoidismo congênito, observa-se acentuado grau de retardo mental (cretinismo). Pelo teste do pezinho se avalia essa deficiência. Cretinismo: retardo mental e de crescimento. No crescimento e desenvolvimento: estimula transcriçãp do gene do GH - crescimento. No osso: osteogênese e osteólise; se as doses hormonais forem altas, sua ação é anabólica, e se forem baixas, é catabólica. Razão pela qual, no hpertireoidismo, ocorre osteólise (catabolismo de proteínas) e consequente perdade massa óssea. No metabolismo diverso: carbodidratos, proteínas, lipídeos (síntese e degradação), síntese da cadeia pesada de miosina. Quanto aos carboidratos: estimula absorção intestinal de carboidrato, gliconegogênese hepática (estimula ação das catecolaminas hepáticas), e também utilização de glicose pela célula (via glicolítica) Quanto às proteínas: síntese e proteólise em músculo esquelético. Tanto no hipertireoidismo quanto no hipotireoidismo ocorre fraqueza muscular. Hipertireoidismo: aumento da proteólise. Hipotireoidismo: diminuição da síntese protéica. Quanto aos lipídeos: ação importante sobre lipólise (aumento do catabolismo de colesterol pelo aumento dos receptores de LDL no tecido hepático) e lipogênese hepática. Hipotireoidismo: aumento da massa gorda e colesterolemia. Hipertireoidismo: emagrecimento e diminuição de colesterolemia. Tipos de hipotireoidismo Hipotireoidismo congênito Causa: defeito enzimático na síntese de T4 e T3 por causa de agenesia da tireóide. Sintomas: dificuldade para alimentar, hipotermia, icterícia prolongada, fontanelas amplas, edema de membros inferiores, distensão abdominal, pele seca e descamativa. Bócio endêmico Causa: falta de iodo causa hipofunção, que leva à hipertrofia/hiperplasia da tireóide mediada por TSH. A sinalização de T3 e T4, baixa, leva ao aumento de TSH. Sintomas: sintomas iguais aos dos demais hipotireoidismos. Hipotireoidismo de Hashimoto É uma doença autoimune. Mixedema: edema de face. Acs são produzidos e atingem a tireóide (tireoperoxidase e tireoglobluina). É mais frequente em mulheres. 17.06.2013 Hipertireoidismo D. Graves É autoimune e relaciona-se a fator genético. Os Acs ativam a funcionalidade da tireóide, mimetizando ação do TSH ao se ligarem aos seus receptores. São chamados de TRAb. Hipertireoidismo; Oftalmopatia; Dermopatia localizada - mixedemia pré-tibial: edema causado por acúmulo de glucosaminoglicanos; Acropaquia - presença de baqueteamento de dedos de mãos ou pés: hipertrofia das falanges distais. São os aspectos redominantes na doença de Graves: bócio, excesso de hormônio tireoideano. Tecidos extraoculares ficam edemaciados pela presença das glucosaminoglicanas. DAVI Bócio uninodular tóxico/adenoma tóxico Hiperplasia de uma região da tireóide com aumento da secreção de hormônios tireoideanos. São nódulos únicos em geral com mais de 3 cm de diâmetro, que produzem em excesso os hormônios da tireóide. Bócio multinodular tóxico Nódulos que cresceram indepentemente de estímulos da hipófise (hormônio TSH) e produz hormônios T3 e T4 em excesso. Ambos (multinodular e uninodular) decorrem de produção autônoma de hormônio tireoideano. O quê se observa no hipertireoidismo? intolerância ao frio, pele úmida, perda de peso, tremores por atividade adrenérgica exacerbada, taquicardia, pressão sistólica divergente (vasodilatação leva à diminuição da resistência), possível presença de exoftalmia, cabelos finos. Qual o tratamento usado? Hipotireoidismo: reposição de T4 (levotiroxina) Hipertireoidismo: drogas antitireoideadas (danantizol e metimazol): inibem enzima conversora de T4 e T3. Eixo hipotálamo - hipófise Hipotálamo: libera TRH que estimula hipófise. Hipófise: sob estímulo de TRH, libera TSH, que age sobre tireóide. Tireóide: sob estímulo de TSH, libera T3 e T4, que agem na retroalimentação negativa sobre hipófise e hipotálamo nos neurônios hipotalâmicos secretores de TRH. Também estimulam liberação de somatostatina hipotalâmica. Somatostatina hipotalâmica - inibe TSH. Dopamina hipotalâmica - inibe TSH; é estimulada por vários outros fatores. Além desse eixo de controle, há atuação também do estradiol e dos glicocorticóides. Estradiol - estimula liberação de TSH, aumenta número de receptores de TRH no tireotrofo (aumento da sensibilidade ao TRH). Glicocorticóides - inibem liberação de TSH, diminuem número de receptores de TRH no tireotrofo (diminuição da sensibilidade ao TRH). Metabolismo de cálcio e fósforo Quais as funções do cálcio? Coagulação, contração muscular, manutenção e formação do tecido ósseo, equilíbrio osmótico, etc. Quais as funções do fosfato? Níveis de ATP, tampão citoplasmático, fosfatidina inositol, etc. Como o cálcio é transportado? 8% - cálcio complexado a citrato, fosfato. 46% - cálcio ligado a PTN plasmáticas (albumina - 80% e globulina - 20%) 46% - cálcio ionizado (forma livre), biologicamente ativo.O organismo é muito sensível, basta concentração variar um pouco para grandes mudanças. Como é mantida a concentração de cálcio no espaço extracelular? Pela ação integrada de três hormônios reguladores: Paratireóide - libera paratormônio (PTH). Vitamina D Calcitonina - evidenciada na hipercalcemia. PTH PTH: hormônio peptídico (84 a), que é armazenado dentro de vesículas de secreção no órgao que o produz; sintetizado e liberado pelas quatro glândulas paratireóides (50mg cada) sobre a parte posterior da tireóide. Como a paratireóide percebe a variação de cálcio? Paratireóide apresenta receptores transmembrana altamente sensíveis ao cálcio (CaSR). É um tipo de receptor acoplado à proteína G. Em situações de hipercalcemia, ocorre diminuição da secreção de PTH. Em situações de hipocalcemia, ocorre aumento da secreção de PTH. Como ocorre o mecanismo de regulação? Hipercalcemia: cálcio do meio extracelular ativa proteína G, que estimula fosfolipase C, que atua sobre inositol tri-fosfato. Esse promove liberação de cálcio do RE. O aumento de cálcio intracelular inibe a liberação de PTH. Hipocalcemia: ocorre aumento de AMPc (o sensor sensibilizado é aquele que está ativando a geração de AMPc junto à adenilato ciclase) e consequente aumento da liberação de PTH. Portanto... Aumento de AMPc - aumento da liberação de PTH. Aumento de Ca intracelular - diminuição da liberação de PTH. Qual a finalidade do aumento de PTH? Ajuste da hipocalcemia pela atuação em órgãos alvo. Quais são os dois órgãos de ação direto do PTH? Osso - reservatório de cálcio, ocorre turnover dessa substância (incorporação e liberação de quantidades iguais em um dia). Rim - meio de excreção de cálcio. DAVI Remodelação óssea Reabsorção óssea Balanço interno que envolve a absorção No equilíbrio, absorção de cálcio 'é igual à excreção urinária. Balanço externo entre o consumo de Ca++ e a quantidade excretada. PTH diminui excreção, levando à maior absorção. PTH atingindo osso (DAVI) Osso trabecular: processo de remodelação é mais rápido, pois o osso é menos denso. Qual a importância dessa reabsorção e remodelamento? Além da manutenção dos níveis de cálcio, é importante por causa do desgaste ósseo. O quê é a reabsorção e o remodelamento? Reabsorção: destruição de um pequeno trecho de osso, com deposição de cálcio e fósforo. O tipo celular envolvido é o osteoclasto. Pode ser estimulado pelo PTH. Remodelamento: deposição/reposição de cálcio e fósforo no trecho destruído. O tipo celular envolvido é o osteoblasto, que produzem a matriz osteóide. Como PTH estimula a reabsorção? Ele age sobre os osteoblastos? PTH age sobre osteoblastos, que possuem um receptor específico para esse hormônio, fazendo-os emitir aos osteoclastos a informação de que é necessário iniciar o processo de reabsorção. Os osteoblastos, sob atuação do PTH, liberam RANKL (ligante ativador do receptor do fator nuclear KB). O RANKL atua sobre o receptor RANK, expresso nas células hematopoéticas, que levam à sua diferenciação à osteoclastos e à ativação dos osteoclastos. Os osteoclastos abrem diversas frentes de reabsorção, dissolvendo a hidroxiapatita e liberando o cálcio ionizado para o meio. Por que na menopausa ocorre perda óssea? Na menopausa, ocorre diminuição de estradiol. Esse estradiol . O quê ele faz? Estimulao osteoblasto a liberar osteoprotegerina (OPG). OPG promove captação de RANKL. A diminuição do RANKL leva à diminuição também da diferenciação e ativação de osteoclastos. Voltando às ações do PTH... PTH mobiliza cálcio do osso, e age também sobre o rim. PTH não tem ação no túbulo proximal, mas no túbulo distal (no ramo ascendente da alça), aonde ele promove aumento dos canais de cálcio na membrana luminal. Ocorre então maior difusão de cálcio para a célula. PTH estimula expressão da enzima 1-alfa-hidroxilase, que ativa a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol) para que essas atuem. Como ocorre essa ativação? Vitamina D Como a vitamina D é obtida? Obtida sob forma de percursores, das seguintes fontes: Vitamina D2 - recebida por ingestão, de fonte vegetal; diferença nos carbonos. Vitamina D3 - produzida na pele, num processo que requer a exposição do indivíduo à luz UV. Sua fonte animal; diferença nos carbonos. No fígado são ativadas pela 25-alfa-hidroxilase, que adiciona hidroxila no carbono da posição 25, que forma 25-hidroxi-vitamina D. Essa ainda é inativa. No rim, ocorre atuação da 1-alfa-hidroxilase, que adiciona hidroxila no carbono 1, formando 1,25- dihidroxi-vitamina D, sua forma ativa. No rim, também há 24-alfa-hidroxilase, que pode levar à formação de 24,25-dihidroxi-vitamina D.Quando ocorre aumento de fosfato sérico, estimula-se a 24-alfa-hidroxilase e há também, consequentemente, maior produção dela. Qual a ação da vitamina D ativa (1,25-dihidroxi-vitamina D)? Atua sobre células intestinal. Como? Aumenta inserção dos canais de cálcio na membrana da borda em escova, elevando absorção intestinal de cálcio. Aumenta síntese de proteínas no citosol que são fixadoras de cálcio: calmidina (CD) e calmodulina (CM), mimetizando-se uma baixa concentração de cálcio intracelular. Caso ocorra aumento de cálcio intracelular, permite-se ainda a entrada de mais cálcio por essa mimese. Aumenta expressão das proteínas cálcio-ATPase. Promove transporte paracelular de cálcio, aumentando a permeabilidade a cálcio das células intestinais. Age sobre PTH: • Indiretamente - aumento da calcemia promovido pela vitamina D inibe indiretamente PTH. • Diretamente - inibe expressão gênica de PTH na célula tireóide. • Potencializa efeito fosfatúrico do PTH, levando à maior excreção de fosfato. Como ocorre o efeito fosfatúrico? PTH inibe transportador de fosfato noturno proximal.Considerando que o maior local de reabsorção é no túbulo proximal, essa ação do PTH aumenta a excreção de fosfato. Qual a importância do efeito fosfatúrico? Evita precipitação de cristais de cálcio e fosfato em tecido mole. Se um paciente vai para cirurgia e toma anticoagulante que se associa ao cálcio, o que ocorre com a fração livre de cálcio? Diminui, levando à hipocalcemia, pois ocorre aumento da fração complexada. É possível disparar ação protetora quanto à hipocalcemia? Sim, pela ativação dos sistemas que fazem o controle dessa hipocalcemia. Calcitonina Calcitonina é liberada pelas células C da tireóide. Especula-se que o rim também a produz. Está envolvida no processo de hipercalcemia, levando à diminuição dos níveis de cálcio. Como ocorre a liberação de calcitonina? Via canais de cálcio voltagem dependente, com a entrada de cálcio que levaria à liberação de calcitonina; Geração de IP3; Aumento de AMPc (hipótese mais forte; é a forma mais potente de liberação). Qual seu sítio de atuação básica? Atua sobre ossos e rins somente. Qual sua atuação nos ossos? Tem receptores expressos nos osteoclastos, se ligando a eles de forma que inibe sua ação; Promove efeito fosfatúrico. Qual sua atuação no rim? Inibe reabsorção de cálcio no túbulo distal (ramo grosso ascendente); ocorre aumento da excreção de cálcio. Em resumo... Inibe osteoclastos: diminui reabsorção óssea. Diminui a reabsorção e cálcio e aumenta excreção de cálcio. AULA QUE EU FALTEI - Carla 01.07.2013 Continuando com os efeitos da insulina... Efeitos biológicos da insulina sobre o tecido muscular Aumento do transporte e da captação de glicose(devido à síntese e translocação de GLUT-4, estimuladas pela insulina); Aumento da síntese de glicogênio, que servirá de estoque a ser utilizado pelo próprio músculo. Aumento do influxo de aminoácidos (leucina, valina, isoleucina, tirosina e fenilalanina) Aumento da síntese proteíca Diminuição da proteólise (diminuição do substrato para gliconeogênese hepática). Estímulo à proteína glut-4 transportadora de glicose Efeitos biológicos da insulina sobre o tecido adiposo Aumento da lipogênese: ocorre aumento do estoque de triglicerídios por meio do aumento da captação de glicose, mediada somente pelo GLUT-4. Portanto, o GLUT-4 é expresso em tecidos muscular e adiposo. Atua sobre a expressão da piruvato desidrogenase, estimulando-a: acarreta, consequentemente, estímulo da conversão de piruvato à acetil-coA Inibição da lipólise: ocorre por meio da inibição da lipase hormônio sensível Atua sobre a lipase lipoprotéica no endotélio dos vasos, que quando ativa degrada quilomícrons, fornecendo ácidos graxos para o tecido adiposo. Favorece, portanto, o estoque de triglicerídios. Quais são os tipos de transportadores GLUT, suas localizações e ações? GLUT-1: expresso na barreia hemato-encefálica, em eritrócitos, etc.É independente de insulina, e faz captação basal de glicose, bem como transporte pela barreira hematoencefálica. GLUT-2: expresso no fígado,rim, células beta, intestino. É independente de insulina, tem alta capacidade de transporte e é sensor de glicose na célula beta. GLUT-3: expresso no cérebro. Faz transporte basal de glicose. músculo e adipócito. É a única dependente de insulina, e faz a translocação do transportador estimulada por esse hormônio.Sem ela, é impossível a captação de insulina por esses tecidos. GLUT-5: expresso no jejuno.É independente de insulina, e faz a absorção de frutose no jejuno. OBS: Diabetes mellitus tipo II: menor captação de glicose pelos músculos e adipócitos + disfunção do glucagon cujo efeito é exacerbado. Por que a diabetes é considerada uma doença multissistêmica? A hiperglicemia causa lesão vascular e nervosa devido à oxidação e pressão oncótica alterada. Nos casos de excesso de glicose, diminui-se transportador de GLUT-1 na barreira (down reagulation pela desensibilização de GLUT-1 na barreira hemato-encefálica) que visa ao impedimento da lesão de neurônios. Quando há diminuição da glicose no sangue, ocorre hipersensibilização de GLUT-1 na barreira hemato-encefálica, visando à maior captação e ao impedimento também de lesão por hipoglicemia. Nesse caso, o GLUT-3 permanece estável. Quais os tipos de diabetes e suas características? Tipo I: é dependente de insulina, geralmente começa na infância, devido à insuficiência total ou quase total do pâncreas secretar insulina, decorrente da destruição autoimune das células beta. Tipo II: ocorre em adulto, é independente de insulina, geralmente após os 40 anos, onde a secreção de insulina está deprimida na produção ou na liberação, mas não suficiente. Pode ser controlada por dieta ou pela estimulação de produção de insulina com uso de fármacos à base de sulfoniluréias. No tipo II, pode também ocorrer desensibilização dos receptores do hormônio, defeito na ação pós- receptor, ou qualquer outro ponto do mecanismo de ação da insulina , portanto com um quadro de resistência à insulina. Com insulinemia inicial seguida de evolução para Diabetes tipo I. OBS: Sulfoniluréias: fazem bloqueio do canal de potássio, estimulando aumento da liberação de insulina. Diabetes tipo II MODY 2: produção de insulina é normal, porém sua fosforilação e consequente liberação não ocorre por causa de um defeito na glicoquinase. Quais os sintomas característicos dos tipos de diabetes?Diabetes tipo II: praticamente assintomático. Pode se tornar, como foi dito, um tipo I pela exaustão do pâncreas decorrente da hiperglicemia não controlada. Diabetes I: sede intensa (aumento de osmolaridade gerada pela presença de glicose) e fome intensa (por causa da não captação de glicose), desânimo e cansaço (debilidade do metabolismo energético), característica genética importante, diurese osmótica (aumento da frequência e quantidade da diurese), piora da lesão (lesão da retina decorrente da hiperglicemia), associada à obesidade porém não é intrínseca (tem- se observado incidência em adolescentes), cicatrização difícil, maior suscetibilidade às infecções pela alteração vascular decorrente da hiperglicemia, tendência à rachaduras na pele, neuropatia diabética(dificuldade de bainha de mielina, atividade da bomba de sodio e potássio alterada e consequente diminuição da velocidade dos estímulos nevrosos, coag Glucagon É um polipeptídeo de cadeia única, produzido por gene do glucagon humano Células alfa: tem complexo enzimático do pró-glucagon que direciona para produção do glucagon Célula L intestinal: tem produção voltada para GLP-1, peptídeo semelhante ao glucagon. Meia-vida plasmática: é curta, durando de 3 a 6 minutos. Quais os estímulos para liberação do glucagon? • Metabólicos Hipoglicemia: forte estímulo para liberação e síntese de glucagon. Aminoácidos: estimulam liberação. Triglicerídeos e ácidos graxos: inibem liberação. • Humorais Insulina e somatostatina: inibem liberação. Hormônios do TGI e Ghrelina: estimulam liberação. • Neurais Receptores alfa adrenérgicos to tipo 2 (atividade simpática): estimula liberação. Vagal: estimula liberação. OBS: 80-90 mg/dl de glicose no sangue- faixa de liberação do glucagon Por quê a hiperglicemia diminui a liberação de Glucagon? (MUITO IMPORTANTE) Aumento da glicemia favorece à liberação da insulina, que é um hormônio inibidor de glucagon. Além disso o excesso do metabolismo de glicose leva à maior produção de ATP bloqueia canal de potássio nas células beta e nas células alfa, que leva à uma despolarização que acarreta o aumento do potencial. Nas células alfa, que não têm canal de cálcio do tipo L (das células beta), porém do tipo T, que é um canal com potência menor do que o tipo L. Sua atividade elétrica é mediada pelos seguintes canais: • canais de cálcio do tipo T • canal de sódio voltagem dependentes • canais retificadores de K+. Quando seu potencial se eleva acima de -50 mV, esses canais são desativados, e ocorre menor liberação de glucagon.No caso de hipoglicemia, ocorre o contrário, e por isso há maior liberação de glucagon (MUITO IMPORTANTE). Como age o glucagon? Segue proteína G - adenilato ciclase - aumento de AMPc - estímulo à PKA. Quais são os efeitos do glucagon? Diminuição da glicólise; Aumento da glicogenólise e da gliconeogênese (glicogeneo sintetase e glicogeneo fosforilase; Aumento da cetogênese; Aumento da captação de AA's para a transaminação na via gliconeogênica; Diminuição da síntese de ácidos graxos; Contraregula insulina. Qual seu sítio alvo? Tecido hepático. Nos casos de excesso de glucagon, ele pode agir também em tecido adiposo. Na Diabetes tipo I ocorre cetoacidose, porém na Diabetes tipo II não há cetoacidose. Por quê? Por causa da produção de insulina, que ocorre na II. Supra-renal Está localizada no colo superior de cada rim, e sua ausência pode levar à morte. É constituída por duas regiões, uma central (medula adrenal, de origem da crista neural, sendo uma extensão do SNS) e uma periférica (córtex adrenal, proveniente do mesoderna). São órgãos endócrinas complexos, multifuncionais essenciais à vida. Sua atrofia resulta em doença grave e à sua remoção segue-se a morte. Quais as funções das diferentes partes? Medula adrenal: células cromafins recebem estímulo de acetilcolina vinda de neurônio pré-ganglionar e liberam como resposta a isso epinefrina, norepinefrina ou dopamina (catecolaminas). Como ocorre a irrigação dessas partes e qual a relação dessa com a disseminação hormonal dentro da glândula? Irrigação da artéria renal e suas ramificações que formam o plexo subcapsular. Alguns desses vasos penetram o córtex e a medula diretamente, desembocando na veia da região medular. Por isso, hormônios liberados nesses vasos podem incidir sobre a medula. Um exemplo disso é a região média, chamada de zona fasciculada do córtex, onde ocorre liberação de cortisol que alcança a medula adrenal pelos vasos, e leva à liberação de FNMT por ela. A FNMT converte a norepinefrina em epinefrina (80% da produção decorrente diretamente da norepinefrina). Quais as zonas da córtex adrenal, e o que cada uma libera? Zona glomerulosa - está abaixo da cápsula da supra-renal, correspondendo a 15% do córtex, responsável pela liberação de mineralocorticóides, dentre os quais o principal é a cortisona. Zona fasciculada - está abaixo da glomerulosa, correspondendo a 75% do córtex, responsável pela liberação de glicocorticóides, dentre os quais o principal é o cortisol Zona reticulada - está abaixo da fasciculada, correspondendo a 10% do córtex, responsável pela liberação de androgênios, dentre os quais os principais são desidroepiandrosterona (DHEA, que pode ser sulfatada, virando DHEAS principalmente no feto, relacionando-se à gravidez) e androstenediona. O androgênio mais potente é a testosterona, pouco produzida nessa região. Qual a relação entre esses hormônios e a menopausa? DHEA e androstenediona são muito importante nas mulheres, pois fornece precursores androgênicos que podem ser convertidos à hormônios sexuais femininos no tecido adiposo, como estradiol na menopausa, sendo sua principal fonte de esteróides nesse quadro. Qual o precursor dos hormônios esteróides e como ocorre a captação e o armazenamento desses? Colesterol. Não há forma de armazenar os hormônios produzidos a partir desse a não ser em gotículas de lipídios no citoplasma. Esteroidogênese Há três principais fontes de colesterol.Quais são elas? LDL e HDL: a principal fonte de colesterol vem pelas lipoproteínas plasmáticas.A célula então apresenta receptores para essas lipoproteínas, que são expostos a partir da estimulação, levando à maior captação desses. O ACTH pode fazer essa ativação. Mobilizado a partir do pool de reserva. A partir de acetil-CoA proveniente de mitocôndrias. Quem libera o colesterol e como isso ocorre? Colesterol livre é armazenado no citoplasma na forma de ésteres de colesterol que formam gotículas, produzido pela ou liberado pela hidrolase ester de colesterol que o libera para a forma livre Quem estoca colesterol e como isso ocorre? ACAT promove o estoque de colesterol livre para o pool de armazenamento. Como ocorre passagem dos ésteres de colesterol para as mitocôndrias, aonde ocorrerá produção dos respectivos hormônios? Star é proteína regulatória aguda da esteroidogênese, que transporta os ésteres de coleterol para a mitocôndria. As enzimas envolvidas na esteroidogênese são as do citocromo P-450. Qual a consequência da deficiência das enzimas da via biossintética? Deficiência dessas enzimas da via biossintética de esteróides leva à hiperplasia congênita da adrenal. Quando há baixa produção de hormônio, o feedback é interrompido, de forma que ocorre aumento das células visando ao aumento da produção de hormônios. Como ocorre Hiperplasia congênita lipóide? Por deficiência na Star. OBS: Ausência de 21-alfa hidroxilase leva à maior geração de androgênio, levando à androgenização (aumento de clitóris e pênis). Ausência de 17-alfa hidroxilase leva ao aumento da aldosterona. O quê é o passo limitante do colesterol? É o momento em que o colesterol é transformado em pregnenolona, que ocorre dentro da mitocôndria, acontecendo nas três zonas. Essa conversão é feitapela desmolase, faz a clivagem da cadeia lateral. Uma deficiência na desmolase acarretará comprometimento nas cascatas das três zonas do córtex. Como as enzimas atuam em cada zona? Zona glomerulosa: FORMAÇÃO DE ALDOSTERONA A PARTIR DE DOC. Não expressa 17-alfa hidroxilase e expressa 21-beta hidroxilase. Na mito 1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxiesteróide desidrogenase isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona. 2. A 21-beta hidroxilase converte a progesterona à DOC (desoxicorsticosterona). 3. Substrato DOC apresenta fraca potência como mineralocorticóide, sendo substrato para uma enzima chamada de aldosterona sintetase presente em mitocôndria, para onde ele vai. 4. Aldosterona sintetase tem atividades 11-hidroxilase, 18-hidroxilase e 18-oxidase, culminando na formação de aldosterona. Zona fasciculada: FORMAÇÃO DE CORTISOL A PARTIR DE 11-DESOXICORTISOL. Expressa 17-alfa hidroxilase e expressa 21-beta hidroxilase. Na mitocôndria ocorre a mesma exata conversão de pregnelonona da Zona Glomerulosa. • No REL: 1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxi esteróide desidrogenase isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona. 2. A 17-alfa hidroxilase transforma a progesterona em 17-hidroxi progesterona. 3. A 17-alfa hidroxilase também pode agir sobre a pregnenolona, formando 17-hidroxi pregnenolona, atividade pela qual ela tem maior afinidade. 4. A 21-beta hidroxilase converte 17-hidroxi progesterona, que pode vir da 17-hidroxi pregnenolona, originando o 11-desoxicortisol. • NA MITOCÔNDRIA novamente: a 11-hidroxilase coverte 11-desoxicortisol em cortisol. OBS IMPORTANTE: aldosterona sintetase (11-hidroxilase na zona glomerulosa, envolvida na síntese de aldosterona, que tem ação oxidase) e a 11-hidroxilase (zona fasciculada, envolvida na síntese de cortisol) são isoenzimas. Zona reticulada: FORMAÇÃO DE DHEAS A PARTIR DHEA, QUE VEM DA 17(OH)PREGNENOLONA. Expressa 17-alfa hidroxilase, e não expressa 21-beta hidroxilase. Mesmo caminho citado nas anteriores até pregnenolona. • No REL: 1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxiesteróide desidrogenase isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona. 2. A 17-alfa hidroxilase também pode agir sobre a pregnenolona, formando 17-hidroxi pregnenolona, atividade pela qual ela tem maior afinidade. 3. 17, 20 - liase origina DHEA a partir da 17- hidroxi pregnenolona. 4. DHEA pode ser sulfatado (DHEAS, de meia vida maior) pela sulfo-transferase. 5. 3 beta-HSD pode converter DHEA à androstenediona, mas essa via não é preferencial. PORTANTO, quais são os passos em comum nessas vias? • Ação da desmolase na mitocôndria. • Ação da 3 beta HSD no REL, logo no início da cascata. • O restante irá diferir de acordo com a presença ou ausência de 17-alfa hidroxilase e 21-beta hidroxilase.
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