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FISIOLOGIA ENDOCRINO por Rachel

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17.05.2013
Sistema endócrino
Células endócrinas são células que liberam alguma substância para o meio interno, diferentemente 
das células exócrinas, que liberam substâncias para o meio externo.
Os sistemas nervoso e encódrino são os maiores meios pelos quais nosso corpo transporta 
informações entre células, órgãos, etc. Esses são importantes para o controle da homeostasia*.
O sistema endócrino engloba todas as glândulas que secretam hormônio.
*Manutenção do equilíbrio do meio interno (LEC).
Similaridades e diferenças dos sistemas nervoso e endócrino:
Ambos sofrem adaptação fisiológica;
Ambos empregam receptores, mensageiros intracelulares (neurotransmissores e hormônios), etc.
Diferem na velocidade da resposta, na duração da ação, etc.
O SN tem resposta mais rápida do que o SE, no entanto tem uma duração de ação menor devido à 
degradação dos neurotransmissores.
Função do sistema endócrino: realizar o fluxo de informação entre diferentes células, garantindo o 
funcionamento integrado de todos os sistemas de um organismo.
O fluxo de informação ocorre pela mobilização de moléculas sinalizadoras chamadas hormônios.
Componentes importantes dentro desse sistema:
Célula secretora: sintetiza e libera a substância que atuará em outra célula, gerando uma mudança 
em sua função e resposta.
Célula alvo: por expressar de receptores específicos (alta sensibilidade e especificidade) capazes de 
reconhecer a substância no meio extracelular, sofre efeito dos hormônios secretados. Pode apresentar um 
ou mais tipos de receptores, interagindo com diferentes substâncias ou não.
OBS: há hormônios que podem se ligar a diferentes receptores (ex: cortisol, que se liga aos receptores 
mineralocorticóides - receptores da aldosterona - por terem estruturas similares) de forma que o efeito 
predominante se dará de acordo com as concentrações dos hormônios.
Hormônio: substância química não nutriente que conduz informação a duas ou mais células, liberada 
diretamente para o sangue, por células especializadas que podem estar ou não organizadas em órgãos. 
Sua liberação ocorre em resposta a estímulos específicos (neurais ou humorais), e em quantidades que 
geralmente variam de acordo xom a intensidade do estímulo. Pode ser carreado pelo sangue até interagir 
com células alvo ou ser metabolizado (apenas na forma livre: não associado à proteína plasmática)/
excretada. A interação dele com os carreadores protéicos aumenta sua meia-vida.
A atuação do hormônio ocorre apenas sobre o receptor, gerando uma mudança conformacional, e 
regulando reações pré-existentes (sem delas participar diretamente). Além disso,suas ações mantém 
funcionamento harmônico do organismo e medeia sua adaptação às condições adversas dos meios interno 
ou externo.
Principais glândulas humanas
• Hipotálamo;
• Hipófise - é considerada glândula mestre);
• Tireóide - sintetiza hormônios tireoideos (aminas iodadas, derivadas de aminoácidos que 
apresentam iodo em sua composição, sendo dependentes do iodo proveniente da dieta. Eles são a 
tiroxina/T4, triiodotironina/T3; sintetiza também calcitonina, importante para absorção de cálcio e 
fósforo.
• Paratireóides
• Adrenais
1. Seu córtex sintetiza os hormônios esteróis, glicocorticóides (cortisol), mineralocorticóides 
(aldosterona) e androgênios (androstenediona e DHEA, que originarão a progesterona, precursora de 
outros hormônios como estradiol e testosterona. 
2. Sua medula (adrenal) produz e libera adrenalina e as catecolaminas (dopamina, noradrenalina 
e noraepinefrina), podendo ser considerada uma extensão do sistema simpático por receber uma 
terminação pré-ganglionar simpática que estimula a produção desses hormônios pelas células 
cromafins.
OBS: 80% da noradrenalina produzida é convertida em epinefrina no organismo.
• Pâncreas - é um órgão misto, tendo função endócrina e exócrina. Na ilhota pancreática, há 4 tipos 
diferentes de células, células que liberam insulina (beta), células que liberam glucagon (alfa), células que 
liberam somatostatina (delta) e células que liberam o polipeptídeo pancreático (pp); sua função exócrina 
inclui a liberação de suco pancreático.
• Gônadas - nas masculinas, há liberação de andrógenos (testosterona e diidrotestosterona/DHT). 
Nas femininas, há liberação de estradiol/estrogênio e progesterona, além dos protéicos (inibinas e 
ativinas, que atuam sobre liberação FSH) produzidos em ambas as gônadas.
OBS: os estrógenos (estrona, estriol...) correspondem à família de hormônios que incluem precursores do 
estrogênio/estradiol. Estriol é usado em exames de avaliação da gravidez como unidade feto-placentária.
O sistema endócrino manifesta-se, na maior parte das vezes, pela via endócrina, porém podendo 
ocorrer pelas vias autócrina e parácrina.
Sinalização endócrina: liberação de um mediador químico diretamente na corrente sanguínea, que 
interage com células distantes chamadas de células-alvo.
Sinalização autócrina: liberação de um mediador químico para o meio extracelular, que não atinge a 
corrente sanguínea porque a própria célula secretora expressa um receptor para essa substância. Portanto, 
a própria célula sofre o efeito da substância sintetizada e liberada por ela mesma. Não há envolvimento de 
células distantes ou de corrente sanguínea.
 
Sinalização parácrina:liberação de um mediador químico para o meio extracelular pelas células 
secretoras, que atinge células vizinhas ("para" significa "ao lado").Não há envolvimento de células distantes 
ou de corrente sanguínea.
Sinalização neuroendócrina: quando o neurônio libera uma substância química para a corrente 
sanguínea e esta atua em células alvo distantes . Essa substância química é chamada de neurohormônio. 
Essa sinalização ocorre no eixo entre hipoptálamo e hipófise.
OBS: O TRH foi o primeiro neurohormônio identificado, inicialmente dado como hormônio liberador de 
tireotrofina.
Sistemas hormonais não clássicos
Justácrino - ex: fatores de crescimento - é sinalização de contato, isto é, há uma célula secretora 
que sintetiza e libera um hormônio que será inserido parcialmente na membrana plasmática de uma célula-
alvo, aonde agirá. Essa interação depende da haste do hormônio e do receptor na m.p. da célula.
Célula-alvo produz 
uma resposta 
devido aos 
receptores 
específicos
Célula secretora 
libera mediador 
químico
Hormônio passa 
para o sangue
Intrácrina - ex: T4 ser convertido a T3, atuando sobre a própria célula secretora - hormônio é 
produzido no meio intracelular, e no interior da célula alvo se liga a receptores intracelulares, ou atua sobre 
a própria célula secretora.
Criptócrina - ex: túbulo seminífero, no qual ocorre interação entre célula de sertoli e célula 
espermática, na qual o fator TGF atua sobre as espermátides, sem conseguir ter ação sobre interstício por 
causa da barreira hematotesticular - quando existe a produção de um hormônio que atua no local sem 
poder se difundir para o meio intersticial. É um atendimento local/regional.
OBS: receptor tem maior afinidade por T3 do que por T4.
Observou-se a existência de células que não se organizavam em glândulas endócrinas, mas se 
expressavam em outros ambientes sem caráter endócrino, porém pela liberação de hormônios.Ex: liberação 
de peptídeo natriurético no coração, liberação de EPO no rim, liberação de leptina pelo tecido adiposo, 
liberação de leptina pelo tecido adiposo.
Sítios de ação
Hormônios tróficos: atuam em outra célula endócrina. Sua função primária é a regulação da 
secreção hormonal de outras glândulas endócrinas. Ex: horm6onios tróficos do hipotálamo, TSH, ACTH, etc.
Hormônios não-tróficos: sua função primária é modular a função não endócrina de tecidos-alvo. Ex: 
T4, mineralocorticóides, glicocorticóides, insulina.
Classificação de hormônios
Podemos classificaruma molécula hormonal de dois jeitos: quanto à sua constituição química ou 
quanto à sua solubilidade.
• Aminas - derivados de aminoácidos - Ex: catecolaminas, T4, melatonina
• Esteróides - provenientes do colesterol - Ex: do córtex adrenal, das glândulas reprodutivas, 
metabólitos da vitamina D, etc.
• Protéicos - englobam peptídeos, polipeptídeos, glicoproteínas - Ex: secretina, glucagon, etc.
• Prostanóides - metabólitos do ácido aracdônico.
Hormônios protéicos
Peptídeos - até 10 AA.
Polipeptídeos - até 50 AA.
Protéicos - mais de 50 AA.
Glicoprotéicos - estruturas polipeptídicas constituídas de duas subunidades (alfa e beta). Ex: TSH, 
LH, FSH, HCG (conadotrofina coriônica humana), etc. A cadeia beta dá a especificidade para esses 
horm6onios, diferenciado-os.
OBS: por isso pede-se beta-HCG para testes de gravidez, para evitar os falsos positivos que decorreriam da 
detecção da mesma subunidade alfa.
Todos os hormônios protéicos são pré-sintetizados como pré-pró-hormônios, como uma grande 
molécula, e a medida em que vão passando por organelas vão sendo processados até atingirem a forma de 
molécula que tem atuação biológica. A célula libera o grânulo que contém e armazena o hormônio e o 
fragmento inativo por exocitose.
1. Pré-pró-hormônio é sintetizado;
2. Pré-pró-hormônio vira pró-hormônio dentro do RER após a retirada da sequência sinal.Não tem 
atividade biológica;
3. Pró-hormônio é processado dentro do complexo de Golgi.Pró-hormônio vira hormônio após a 
retirada de uma sequência protéica (chamada peptídeo C no caso da insulina);
4. Hormônio é colocado em vesícula;
5. Hormônio é liberado no sangue junto com a sequência proteíca retirada.
Derivados de aminoácidos
Precursor: aminoácido (Ex: tirosina). São hidrossolúveis, como os protéicos, tendo que passar para a 
célula via receptores. A exceção é o hormônio tireoideano, que tem receptor nuclear, sendo transportado 
pela bicamada lipídica e indo para dentro do núcleo.
Esteróides
Precursor: colesterol.
As células produtoras de hormônios esteróides não armazenam o colesterol dentro de grânulos 
intracelulares, portanto apresentam gotículas de lipídeos que armazenam colesterol na forma éster de 
colesterol.
A principal fonte de colesterol é, no entanto, externa (sangue), de forma que o estímulo sobre a célula 
leva não só ao aumento da mobilização de seu pool, mas também ao aumento da captação. Portanto, as 
fontes para a produção desses hormônios são:
1. Meio extracelular;
2. Pool celular;
3. A partir de acetil-coenzima a.
Cabe lembrar que a fonte externa é a principal.
Mecanismo de ação hormonal
O mecanismo de ação hormonal é mediado por proteínas integrais - intrínsecas à membrana - ou 
transmembranas. Passam até sete vezes pela bicamada lipídica (ex: proteína G). Possuem três domínios: 
um extracelular, um transmembrana, e um intracelular. O primeiro promove a ligação de hormônios e o 
último a ação do receptor/mudança conformacional.Os tipos de receptores são:
1. Receptores acoplados à proteína G;
2. Receptores enzimáticos, como a tirosina cinase;
3. Receptores que acionam canais iônicos ou que são canais iônicos.
Receptores acoplados à proteína G
Proteína G tem três subunidades: alfa, beta e gama.
A sinalização ocorre da seguinte forma:
1. Ligação do hormônio ao receptor;
2. Acoplamento do receptor à proteína G;
3. Substituição do GDP por GTP;
4. Dissociação da subunidade alfa;
5. Ativação do efetor (ex:adenilil ciclase);
6. Formação do segundo mensageiro (ex: AMPc).
Inativa: subunidade alfa ligada à GDP.
Ativa: subunidade alfa ligada à GTP.
Exemplos: NPTH,LH, TSH, CRH, TRH, ACTH, Glucagon, etc.
Tipos de G alfa:
G alfa i - inibe adenilato ciclase
G alfa s - ativa adenilato ciclase, levando à conversão de ADP em AMPc.
G alfa q - ativa fosfolipase C, gerando inositol trifosfato (IP3) e diacil-glicerol (DAG). O IP3 mobiliza 
cálcio no REL.
24.05.2013
(PEGAR AULA)
 Receptores enzimáticos
Guanilil-ciclases
Serina-treonina cinase - insere P
Tirosina cinase - fosforila tirosina: são receptores com atividade própria tirosina cinase, nos quais a 
fosforilação ocorre sobre a tirosina.
Receptores associados à tirosina cinase - Ex: JAK STAT
Receptores que acionam canais iônicos
Acoplados à canais iônicos
Podem ser de três tipos:
• Mecânicos;
• Dependentes de voltagem;
• Dependentes de ligante.
 se liga , abrindo canal. RECEPTOR JÁ É UM CANAL IÔNICO.Não gera segundo mensageiro: o 
receptor já é o canal. Tem RESPOSTA RÁPIDA.
Canais de Atividade enzimática - não gera segundo mensageiro; é o segundo mais rápido.
Canais associados a ptn G - é o terceiro mais rápido.
(Três de membrana e um nuclear)
Receptor nuclear
Sua ação é nuclear, mas ele pode estar no citoplasma (se deslocando depois) ou no núcleo, 
convergindo para região responsiva do núcleo. Hormônios lipossolúveis agem sobre ele e hidrossolúveis 
têm suas proteínas transportadoras(Ex: tireoideanos). Modulam transcrição gênica e consequentemente a 
síntese de uma proteína. Mecanismo de ação mais lento de todos.
Retroalimentação no sistema endocrino
]
Mecanismo pelo qual a célula endócrina faz o controle de sua secreção. PREDOMÍNIO DO TIPO 
NEGATIVO NO SISTEMA ENDÓCRINO.,
BUSCAR ESQUEMA DO GRAFIO.
Negativa 
Positiva - durante amamentacao, durante ciclo menstrual e durante o parto 
Sccao do mamilo favorece sintese e liberacao de prolactina e de ocitocina.
(DAVI)
HOMEM N TEM POSITIVO, a nao ser em casos patologicos.
17.05.2013
Sistema endócrino
O hipotálamo é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos 
principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema 
endócrino, atiando na ativação de diversas glândulas endócrinas.
Área hipofisotrófica: concentração de vários núcleos que estimulam liberação de FSH e 
neurormônios. Os neurônios que apresentam seus núcleos celulares nessa área são chamados de 
parvicelulares.
A hipófise é a glândula mestra, que controla muitas outras glândulas do corpo e que mantém uma 
relação de dependência com o hipotálamo. Divide-se em:
Hipófise anterior (adenohipófise) - sob influência direta do hipotálamo, dependendo dele para 
que tenha funcionalidade.
Hipófise posterior (neurohipófise) - extensão do sistema nervoso, com axônios e corpos 
celulares.
Eixo hipotálamo-adenohipófise
Aonde são lançados os neurormônios do hipotálamo que atuarão sobre a adenohipófise?
Antes de chegar à adenohipófise, passam pela eminência mediana, alcançando então a rede/ o 
sistema porta adenohipofisário.
Hormônios que entram na eminência mediana
Neurormônio TRH - chega à adenohipófise, atinge seus receptores no tireotrofo e o estimula para 
produção de TSH.
Hormônio TSH - tem como alvo a tireóide, promovendo seu crescimento e a estimulando a produzir e 
secretar T3 e T4.
Neurormônio CRH (hormônio liberador de corticotrofina) - atinge corticotrofo e o estimula para 
produção de beta LPH (beta lipotrofina) e ACTH.
Hormônio beta LPH - É um precursor de beta endorfina.
Hormônio ACTH - atua sobre o córtex adrenal, estimulando a síntese e liberação de cortisol. Pouco 
potente no estímulo à liberação de aldosterona.
GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) - estimula o gonadotrofo à liberação de 
gonadotrofinas (LH e FSH).
LH e FSH - atuam sobre ovários e testículos.
PRH - atuam sobre lactotrofo, levando à produção da prolactina (PRL).
OBS: TRH é um tipo de PRH, atuando portanto também sobre lactotrofo.
PIF (dopamina) - possível inibidor de prolactina(PRL), encontrado na eminência mediana. Tem ação 
mais forte do que PRH, que é estimulador.
PRL - estimula produção de leite e expulsão do bebê.
GHRH - estimula liberação de GH pelos somatotrofos.
GIH (famíliada qual se encontra somatostatina) - inibe liberação de GH pelos somatotrofos.
O quê é tireotrofo?
Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para TRH.
O quê é corticotrofo?
Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para CRH.
O quê é gonadotrofo?
Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para GnRH.
O quê é lactotrofo?
Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para PRH e PIF.
O quê é somatotrofo?
Grupo celular da adenohipófise que expressa receptores para GHRH e GIH.
Hormônio do crescimento
 O quê é crescimento?
Significa divisão celular e consequente aumento de massa corpórea que pode ser identificada em 
unidades, ou seja, aumento de unidade de massa em uma determinada unidade de tempo. É importante em 
diferentes etapas da vida.
O quê é desenvolvimento?
Fundamenta-se em ganho de capacidade, é mais abrangente que o crescimento, pois, além d 
eincluí-lo, refere-se também às alterações da composição e funcionamento das células, à dimensão dos 
membros, à maturação dos órgãos e a aquisição de novas funções.
Quais são as principais etapas de aceleração do crescimento?
1ª Etapa - período intrauterino,a partir da 10ª semana de gestação: crescimento acelerado.
2ª Etapa - período da puberdade, a partir da faixa etária 10-12 anos, até cerca de 15-17 anos.
OBS: com cerca de dois anos de idade, há uma pequena aceleração do crescimento também.
Quem influencia o crescimento no período intrauterino?
Insulina fetal, que estimula fatores de crescimento.
Qual a importância do desenvolvimento da tireóide?
Hormônios tireoideanos sintetizados pelo bebê (após a 11ª semana, com o eixo funcionando) 
promovem crescimento e desenvolvimento do SN. Bebês que não desenvolveram a tireóide ou não 
produziram esse hormônio são portadoras de retardo mental e crescimento.
Quem influencia o crescimento no período pós-natal?
GH.
Hormônios tireoideanos - estimula produção de GH.
As meninas apresentam taxa de crescimento menor do que os meninos porque o período de 
crescimento delas é menor.
Na puberdade inicia-se a liberação de hormônios sexuais, que irão interromper o crescimento pelo 
estímulo à ossificação da placa epifisária. Estabelece-se então a estatura das meninas em torno dos doze 
anos e dos meninos em torno dos quatorze anos.
O uso de GH para o ganho de "massa" nas atividades de malhação e a presença de tumores 
epifisários leva à acromegalia, pois o estímulo ao crescimento dos ossos continua mesmo após o 
fechamento epifisário. Além disso, o GH influencia o crescimento das vísceras.
O GH tem uma influência de apenas 30% sobre o crescimento, 70% fica por conta de fatores 
genéticos, ambientais, nutricionais, psicológicos.
Funções e características
Pequeno polipeptídeo, secretado pela adenohipófise toda a vida, sua deficiência leva ao
Excesso de GH antes da puberdade: gigantismo.
Excesso de GH após a puberdade: acromegalia.
Secreção inadequada: nanismo.
Ações: sobre metabolismos (lipídeos, proteínas e carboidratos), bem como crescimento. 
Sua liberação pode ser estimulada por alfa-adrenérgicos.
GH pode ter ação direta ou indireta.
Ex: indireta - O IGF-1 é um fator de crescimento insulino-símile (semelhente à pró-insulina) que atua 
nos ossos longos e tecidos, sendo mediador da ação do GH e produzido no fígado.
Ação direta (ação anti-insulina), ocorre sobre:
Tecidos adiposo:
• Diminui captação de glicose;
• Aumenta lipólise: aumenta expressão de lipase hormônio sensível, estimulando lipólise, que 
produz glicerol e ácidos graxos. Glicerol é utilizado na gliconeogênese.
Fígado:
• Aumenta síntese de DNA e de proteína;
• Aumenta gliconeogênese (estímulo da pep CK);
• Aumenta produção e liberação de IGFBP (proteína ligadora de IGF, importante para 
transportar IGF) e IGF.
Músculo:
• Diminui captação de glicose;
• Aumenta captação de AAS e a síntese de proteínas.
Em excesso, GH pode causar hiperinsulina, sendo diabetogênico.
Por que o GH tem ação anti-insulina?
IRS (substrato para receptor de insulina) pode ser utilizado pelo GH, que acaba competindo com a 
insulina e por isso tendo ação anti-insulina.
Ação indireta (ação anti-insulina), ocorre sobre:
Coração, pulmão, rim, pâncreas, pele, intestino, tecido conjuntivo: estimula sínntese de proteínas, 
RNA, DNA, e aumento do tamanho e quantidade de células.
Condrócitos:
• Estimula captação de AAS, síntese de PTNS, RNA, DNA, colágeno e sulfato de condroitina;
• Estimula, porém de forma menor, o aumento do tamanho e quantidade de células.
Reguladores de GH: agem sobre adenohipófise
GNRH - estimula liberação de GH pela adenohipófise.
Somatostatina (SS)- inibe somatotrofo, diminuição da síntese e liberação de GH pela adenohipófise.
Grelina gástrica (GHS) - liberada pelo estômago, estimula apetite e pode regular adenohipófise.
Grelina hipotalâmica -liberada pelo hipotálamo, estimula liberação de GH pela adenohipófise.
IGF-1 - estimula somatostatina (SS), que inibe a produção de GH pela adenohipófise* e de GHRH.
*Retroalimentação negativa / Feedback negativo.
GH - inibe GHRH e estimula S.
Vias regulatórias
Vias colinérgicas (inibe SS) - estimula GH.
Via alfa adrenérgica - estimula GH.
Via beta adrenérgica - inibe GH.
Outros estímulos
AAS livres e estresse- estimulam GH.
Ácidos graxos - inibem GH e GHRH.
Formas sintéticas
hGH (extraído de cadáveres);
rGH (recombinante);
Octreotida (análogo de somatostatina).
10.06.2013
Tireóide
Tireóide é composta por dois lobos unidos por um istmo.
Está sobreposta à traquéia na região da cartilagem cricóide, frouxamente associada a ela.
Funcionalmente, encontram-se os folículos tireoideanos, importantes para a produção de T3 e T4.
Além de sintetizar hormônios tireoideanos, as células c ou parafoliculares da tireóide sintetizam 
calcitonina.
Folículo tireoideano: constituído de uma monocamada de células foliculares ou tireócitos, que 
envolvem uma substância amorfa chamada de colóide. Portanto, no centro desse folículo encontramos o 
colóide. As células foliculares apresentam dois lados de membrana:
Membrana basal - lado voltado para os capilares
Membrana apical - rica em microvilosidades, está voltada para o colóide.
A síntese de hormônio tireoideano inicia-se na membrana basal, indo para a apical posteriormente.
O que é importante para sintetizar esse hormônio?
Iodo, proveniente de fonte exógena (dieta) e aminoácido tirosina. 
OBS: bócio endêmico - deficiência de iodo.
Como o iodo é captado pela tireóide?
Iodo deve ser oxidado em iodeto para ser captado pela tireóide. Ele é oxidado no trato 
gastrointestinal pela flora bacteriana e é absorvido no intestino delgado.
Quais as regiões de maior concentração de iodeto?
No rim, por onde ele é excretado, e na tireóide, aonde ele é absorvido.
O quê é NIS?
Proteína simporte sódio-iodeto (transporte ativo secundário).
Como ocorre o transporte?
A membrana basal precisa ter uma proteína chamada sódio-potássio ATPase que gere o gradiente 
necessário. Com isso, o sódio fica em uma concentração inferior, e o iodeto é transportado 
secundariamente de forma ativa. 
Pelo bloqueio da bomba de sódio e potássio, é possível interromper a captação de iodeto?
Sim, porém isso inibiria todas as bombas. O ideal, para interromper a captação de iodeto, é o uso de 
inibidores da NIS, como ticianato e perclorato. Esse recurso pode ser usado nos casos de hipertireoidismo.
Qual a diferença entre hipertireoidismo e tireotoxicose?
Hipertireoidismo - hiperfunção da tireóide. Pode ter causas diversas, como a Doença de Graves, 
nódulos ectópicos.
Tireotoxicose - excesso de hormônios tireoideanos nos tecidos, nem sempre causado pelo 
hipertireoidismo (Ex: uso abusivo de hormônios tireoideanos para emagrecer).
E o hipotireoidismo?
Hipotireoidismo - baixo funcionamentode tireóide.
Quais exames podem ser utilizados quanto aos hormônios?
O hormônio tireoideano nem sempre representa o quadro propriamente. O TSH é o único que dá 
maior clareza de resultado, por isso ele deve ser usado nos exames de níveis de hormônios.
Como o iodeto se difunde para o colóide?
O iodeto deve se deslocar da membrana basal para a apical, se aproximando do colóide, aonde 
ocorrerá a síntese de hormônio tireoideano. Na membrana apical há uma proteína chamada de pendrina, 
um canal iônico que permite a difusão do iodeto para o colóide.
De onde vem a tirosina?
A tireoglobulina, sintetizada pelas células foliculares, doa sua estrutura (tirosina) para formar os 
hormônios tireoideanos. A tireoglobulina é uma proteína de exportação, sendo produzida no RER, migrando 
para o Golgi e então sendo transportada em vesículas até a membrana apical.
Além da captação de iodo e da obtenção de tirosina, o quê mais é necessário para a síntese 
dos hormônios T3 e T4?
É preciso que a tireoperoxidase atue.
Tireoperoxidase é uma proteína sintetizada também na célula folicular. As funções dela são as 
seguintes:
1) Oxidação o iodeto e radical tirosila do aminoácido tirosina. O iodo reativo se liga então ao 
aminoácido tirosina. 
2)Fica na bicamada lipídica e expõe sítio catalítico para o colóide, local no qual ocorrerá formação 
dos hormônios.
3)Faz a organificação do iodeto e da tirosina, ocupando o sítio das tirosinas com um ou dois 
iodetos. 
 
4)Com isso, formam-se radicais:
 
- Se um iodo reativo se liga à tirosina da tireoglobulina, forma-se um radical MIT 
(monoiodotirosina).
- Se dois iodos reativos se ligam à tirosina da tireoglobulina, forma-se um radical DIT 
(diiodotirosina).
5)Depois disso, unem-se radicais:
- Acoplamento dos radicais MIT e DIT: se dois radicais DIT se unem, forma-se T4.
- Acoplamento dos radicais MIT E DITSe um radical DIT e um radical MIT se unem, forma-se T3.
É possível que outros acoplamentos ocorram?
Sim, tais como T2 e rT3.
É possível também desiodar T4, formando T3 ou rT3.
A desiodação é espontânea?
Não, ela é mediada por enzimas específicas.
Quais são essas enzimas?
• Enzima desiodase tipo 1 - encontrada principalmente no rim, fígado e tireóide, converte T4 a T3, 
fornecendo-o para tecidos periféricos.
• Enzima desiodase tipo 2 - encontrada principalmente no SNC, na hipófise, e no tecido adiposo 
marrom, converte T4 a T3 para o uso próprio desses tecidos.
• Enzima desiodase tipo 3 - encontrada principalmente em placenta, inativa T4, produzindo rT3 para 
proteção do feto contra excesso de T4 (previne tireotoxicose fetal).
Por quê o corpo produz mais T4 do que T3?
O T3 é o hormônio metabolicamente ativo, tendo maior afinidade pelo receptor. Portanto, o T4 acaba 
sendo uma forma de pré-hormônio para armazenamento. A maior forma de T3 circulante é resultante da 
desiodação de T4 na periferia.
Qual a outra função do colóide?
Colóide também pode ser reserva de T3 e , pois esses ficam presos à estrutura da tireoglobulina.A 
célula folicular não armazena os hormônios em vesículas de secreção.
Como se secreta esse hormônio?
Ele deve ser liberado na membrana basal, porém ele está junto à membrana apical.Portanto, ocorrem 
os seguintes passos básicos:
1)Endocitose do colóide.
2)Tireoglobulina iodada dentro da célula, em vesícula endocítica.
3)Vesículas se fundem com lisossomos, que carreiam enzimas que degradam a tireoglobulina 
(proteólise).
4)Proteólise possibilita liberação de T3 e T4 da tireoglobulina.Os radicais MIT e DIT que não 
fizeram acoplamentos são liberados e reutilizados por enzima da tireóide (desalogenase de tirosina) que 
irá desiodá-los e reaproveitar o iodo.
5)A tireóide tem desiodase tipo 1, pois nela ocorre o primeiro passo da desiodação.
Qual a importância de TSH na atividade tireoideana?
TSH é importante para todas as etapas de síntese e secreção dos hormônios tireoideanos. Ele 
estimula essas etapas e promove crescimento da glândula tireóide.
Existe exame de dosagem de tireoglobulina?
Sim.Aumento da tireoglobulina indica lesão tecidual, pois os hormônios tireoideanos são liberados 
sem essa estrutura. O normal é encontrar nível próximo ao 0 no sangue.
Desiodase tipo 1
Tira o iodeto da posição 5': tem forte atividade catalítica 5' desiodase.
Pode atuar também no rT3 para torná-lo T2: tem fraca atividade catalítica 5 desiodase.
Ativa: no hipertireoidismo.
Inativa: no hipotireoidismo.
É bloqueada por uma droga chamada propiltiroacil (PTU).
Desiodade tipo 2
Ativa: no hipotireoidismo. Isso ocorre para não faltar T3 nos tecidos específicos, principalmente no 
SNC.
Inativa: no hipertireoidismo.
Como ocorre a metabolização e inativação desses hormônios?
Além do que já foi citado quanto à ação das desiodases, há ação no fígado.
No fígado:
T4, por meio da ligação com ácido glucurônico;
T3, por meio da sulfatação.
Qual a classificação dos hormônios tireoideanos?
Lipossolúveis.
Como ocorre seu transporte?
Globulina ligadora de tiroxina (TBG): 70%.
Transtirretina: 10-15%.
Albumina: 15-20%.
Lipoproteínas: 3%.
Livre: muito pouco (0,03-0,3%). É A QUE TEM AÇÃO NA CÉLULA ALVO E É ELA QUE SOFRE 
AÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE.
OBS: Hipotireoidismo primário: disfunção na tireóide.
Hipotireoidismo secundário: disfunção na hipófise.
Hipotireoidismo terciário: disfunção no hipotálamo.
Qual a relação entre as proteínas plasmáticas, a forma livre e a dosagem da forma livre?
A ligação entre as proteínas plasmáticas e os hormônios tireoideanos ocorre de forma reversível. 
Assim, caso a fração livre esteja baixa, pode ocorrer a liberação de mais hormônio das proteínas 
carreadoras.A parte livre deve ser dosada porque o aumento da produção de proteínas plasmásticas pode 
acarretar no aumento dos níveis de hormônio carreado, porém isso não se traduz como hipertiroidismo, já 
que o nível de proteínas livres pode não estar alterado. 
Estrogênio estimula produção de proteínas plasmáticas pelo fígado. Por isso os níveis de TBG 
aumentam na gravidez.
Qual a diferença entre T3 e T4?
T3: potência, afinidade de ligação com receptor alvo são maiores, enquanto afinidade de ligação com 
TBG é menor.
T4: o contrário.
Mecanismo de ação
Ação nuclear: modula a transcrição e tradução proteíca. Há proteínas transportadoras na membrana, 
que fazem seu transporte. Ela então se liga a co-reguladores no núcleo.
Ação metabólica: nos tecidos; é a termogênese obrigatória, gerada pelo:
Aumento da síntese de proteínas desacopladoras.
Aumento da expressão da sódio-potássio ATPase e da cálcio ATPase, aumentando também a 
geração de calor.
Aumento das enzimas da cadeia respiratória.
Ação sobre simpático: aumenta a síntese de receptores adrenérgicos.
Ação sobre síntese de hormônios: promove crescimento e maturação, por estimular síntese de 
hormônio do crescimento.
Todos esses eventos gerados são avaliados pelo metabolismo basal (consumo de oxigênio durante o 
repouso). 
OBS: hipertireoidismo - intolerância ao calor; hipotireoidismo - intolerância ao frio.
Teste do pezinho: dosagem de nível de TSH.
Ações
No SNC: ativação da transcrição do gene que codifica o NGF leva à proliferação neuronal, 
mielinização, sinaptogênese e vascularização do SNC no período embrionário (córtex cerebral e cerebelar). 
Razão pela qual, no hipotireoidismo congênito, observa-se acentuado grau de retardo mental 
(cretinismo). Pelo teste do pezinho se avalia essa deficiência.
Cretinismo: retardo mental e de crescimento.
No crescimento e desenvolvimento: estimula transcriçãp do gene do GH - crescimento.
No osso: osteogênese e osteólise; se as doses hormonais forem altas, sua ação é anabólica, e se 
forem baixas, é catabólica.
Razão pela qual, no hpertireoidismo, ocorre osteólise (catabolismo de proteínas) e consequente 
perdade massa óssea.
No metabolismo diverso: carbodidratos, proteínas, lipídeos (síntese e degradação), síntese da 
cadeia pesada de miosina. 
Quanto aos carboidratos: estimula absorção intestinal de carboidrato, gliconegogênese hepática 
(estimula ação das catecolaminas hepáticas), e também utilização de glicose pela célula (via glicolítica)
Quanto às proteínas: síntese e proteólise em músculo esquelético.
Tanto no hipertireoidismo quanto no hipotireoidismo ocorre fraqueza muscular.
Hipertireoidismo: aumento da proteólise.
Hipotireoidismo: diminuição da síntese protéica.
Quanto aos lipídeos: ação importante sobre lipólise (aumento do catabolismo de colesterol pelo 
aumento dos receptores de LDL no tecido hepático) e lipogênese hepática.
Hipotireoidismo: aumento da massa gorda e colesterolemia.
Hipertireoidismo: emagrecimento e diminuição de colesterolemia.
Tipos de hipotireoidismo
Hipotireoidismo congênito
Causa: defeito enzimático na síntese de T4 e T3 por causa de agenesia da tireóide.
Sintomas: dificuldade para alimentar, hipotermia, icterícia prolongada, fontanelas amplas, edema 
de membros inferiores, distensão abdominal, pele seca e descamativa.
Bócio endêmico
Causa: falta de iodo causa hipofunção, que leva à hipertrofia/hiperplasia da tireóide mediada por 
TSH. A sinalização de T3 e T4, baixa, leva ao aumento de TSH.
Sintomas: sintomas iguais aos dos demais hipotireoidismos.
Hipotireoidismo de Hashimoto
É uma doença autoimune.
Mixedema: edema de face.
Acs são produzidos e atingem a tireóide (tireoperoxidase e tireoglobluina). É mais frequente em 
mulheres.
17.06.2013
Hipertireoidismo
D. Graves
É autoimune e relaciona-se a fator genético. Os Acs ativam a funcionalidade da tireóide, 
mimetizando ação do TSH ao se ligarem aos seus receptores. São chamados de TRAb.
Hipertireoidismo;
Oftalmopatia;
Dermopatia localizada - mixedemia pré-tibial: edema causado por acúmulo de 
glucosaminoglicanos;
Acropaquia - presença de baqueteamento de dedos de mãos ou pés: hipertrofia das falanges 
distais.
São os aspectos redominantes na doença de Graves: bócio, excesso de hormônio tireoideano.
Tecidos extraoculares ficam edemaciados pela presença das glucosaminoglicanas.
DAVI
Bócio uninodular tóxico/adenoma tóxico
Hiperplasia de uma região da tireóide com aumento da secreção de hormônios tireoideanos.
São nódulos únicos em geral com mais de 3 cm de diâmetro, que produzem em excesso os 
hormônios da tireóide.
Bócio multinodular tóxico
Nódulos que cresceram indepentemente de estímulos da hipófise (hormônio TSH) e produz 
hormônios T3 e T4 em excesso.
Ambos (multinodular e uninodular) decorrem de produção autônoma de hormônio tireoideano.
O quê se observa no hipertireoidismo?
intolerância ao frio, pele úmida, perda de peso, tremores por atividade adrenérgica exacerbada, 
taquicardia, pressão sistólica divergente (vasodilatação leva à diminuição da resistência), possível presença 
de exoftalmia, cabelos finos.
Qual o tratamento usado?
Hipotireoidismo: reposição de T4 (levotiroxina)
Hipertireoidismo: drogas antitireoideadas (danantizol e metimazol): inibem enzima conversora de T4 e 
T3.
 
Eixo hipotálamo - hipófise
Hipotálamo: libera TRH que estimula hipófise.
Hipófise: sob estímulo de TRH, libera TSH, que age sobre tireóide.
Tireóide: sob estímulo de TSH, libera T3 e T4, que agem na retroalimentação negativa sobre hipófise 
e hipotálamo nos neurônios hipotalâmicos secretores de TRH. Também estimulam liberação de 
somatostatina hipotalâmica.
Somatostatina hipotalâmica - inibe TSH.
Dopamina hipotalâmica - inibe TSH; é estimulada por vários outros fatores.
Além desse eixo de controle, há atuação também do estradiol e dos glicocorticóides.
Estradiol - estimula liberação de TSH, aumenta número de receptores de TRH no tireotrofo (aumento 
da sensibilidade ao TRH).
Glicocorticóides - inibem liberação de TSH, diminuem número de receptores de TRH no tireotrofo 
(diminuição da sensibilidade ao TRH).
Metabolismo de cálcio e fósforo
Quais as funções do cálcio?
Coagulação, contração muscular, manutenção e formação do tecido ósseo, equilíbrio osmótico, etc.
Quais as funções do fosfato?
Níveis de ATP, tampão citoplasmático, fosfatidina inositol, etc.
Como o cálcio é transportado?
8% - cálcio complexado a citrato, fosfato.
46% - cálcio ligado a PTN plasmáticas (albumina - 80% e globulina - 20%)
46% - cálcio ionizado (forma livre), biologicamente ativo.O organismo é muito sensível, basta 
concentração variar um pouco para grandes mudanças.
Como é mantida a concentração de cálcio no espaço extracelular?
Pela ação integrada de três hormônios reguladores:
Paratireóide - libera paratormônio (PTH).
Vitamina D
Calcitonina - evidenciada na hipercalcemia.
PTH
PTH: hormônio peptídico (84 a), que é armazenado dentro de vesículas de secreção no órgao que o 
produz; sintetizado e liberado pelas quatro glândulas paratireóides (50mg cada) sobre a parte posterior da 
tireóide.
 
Como a paratireóide percebe a variação de cálcio?
Paratireóide apresenta receptores transmembrana altamente sensíveis ao cálcio (CaSR). É um tipo 
de receptor acoplado à proteína G. Em situações de hipercalcemia, ocorre diminuição da secreção de PTH. 
Em situações de hipocalcemia, ocorre aumento da secreção de PTH.
Como ocorre o mecanismo de regulação?
Hipercalcemia: cálcio do meio extracelular ativa proteína G, que estimula fosfolipase C, que atua 
sobre inositol tri-fosfato. Esse promove liberação de cálcio do RE. O aumento de cálcio intracelular inibe a 
liberação de PTH.
Hipocalcemia: ocorre aumento de AMPc (o sensor sensibilizado é aquele que está ativando a 
geração de AMPc junto à adenilato ciclase) e consequente aumento da liberação de PTH.
Portanto...
Aumento de AMPc - aumento da liberação de PTH.
Aumento de Ca intracelular - diminuição da liberação de PTH.
Qual a finalidade do aumento de PTH?
Ajuste da hipocalcemia pela atuação em órgãos alvo.
Quais são os dois órgãos de ação direto do PTH?
Osso - reservatório de cálcio, ocorre turnover dessa substância (incorporação e liberação de 
quantidades iguais em um dia).
Rim - meio de excreção de cálcio.
DAVI
Remodelação óssea
Reabsorção óssea
Balanço interno que envolve a absorção 
No equilíbrio, absorção de cálcio 'é igual à excreção urinária.
Balanço externo entre o consumo de Ca++ e a quantidade excretada. 
PTH diminui excreção, levando à maior absorção.
PTH atingindo osso (DAVI)
Osso trabecular: processo de remodelação é mais rápido, pois o osso é menos denso.
Qual a importância dessa reabsorção e remodelamento?
Além da manutenção dos níveis de cálcio, é importante por causa do desgaste ósseo.
O quê é a reabsorção e o remodelamento?
Reabsorção: destruição de um pequeno trecho de osso, com deposição de cálcio e fósforo. O tipo 
celular envolvido é o osteoclasto. Pode ser estimulado pelo PTH. 
Remodelamento: deposição/reposição de cálcio e fósforo no trecho destruído. O tipo celular 
envolvido é o osteoblasto, que produzem a matriz osteóide.
Como PTH estimula a reabsorção? Ele age sobre os osteoblastos?
PTH age sobre osteoblastos, que possuem um receptor específico para esse hormônio, fazendo-os 
emitir aos osteoclastos a informação de que é necessário iniciar o processo de reabsorção. 
Os osteoblastos, sob atuação do PTH, liberam RANKL (ligante ativador do receptor do fator nuclear 
KB). O RANKL atua sobre o receptor RANK, expresso nas células hematopoéticas, que levam à sua 
diferenciação à osteoclastos e à ativação dos osteoclastos.
Os osteoclastos abrem diversas frentes de reabsorção, dissolvendo a hidroxiapatita e liberando o 
cálcio ionizado para o meio.
Por que na menopausa ocorre perda óssea?
Na menopausa, ocorre diminuição de estradiol. Esse estradiol . O quê ele faz? Estimulao osteoblasto 
a liberar osteoprotegerina (OPG). OPG promove captação de RANKL. A diminuição do RANKL leva à 
diminuição também da diferenciação e ativação de osteoclastos.
Voltando às ações do PTH...
PTH mobiliza cálcio do osso, e age também sobre o rim.
PTH não tem ação no túbulo proximal, mas no túbulo distal (no ramo ascendente da alça), aonde ele 
promove aumento dos canais de cálcio na membrana luminal. Ocorre então maior difusão de cálcio para a 
célula.
PTH estimula expressão da enzima 1-alfa-hidroxilase, que ativa a vitamina D2 (ergocalciferol) e a 
vitamina D3 (colecalciferol) para que essas atuem. Como ocorre essa ativação?
Vitamina D
Como a vitamina D é obtida?
Obtida sob forma de percursores, das seguintes fontes:
Vitamina D2 - recebida por ingestão, de fonte vegetal; diferença nos carbonos.
Vitamina D3 - produzida na pele, num processo que requer a exposição do indivíduo à luz UV. Sua 
fonte animal; diferença nos carbonos.
No fígado são ativadas pela 25-alfa-hidroxilase, que adiciona hidroxila no carbono da posição 25, que 
forma 25-hidroxi-vitamina D. Essa ainda é inativa.
No rim, ocorre atuação da 1-alfa-hidroxilase, que adiciona hidroxila no carbono 1, formando 1,25-
dihidroxi-vitamina D, sua forma ativa.
No rim, também há 24-alfa-hidroxilase, que pode levar à formação de 24,25-dihidroxi-vitamina 
D.Quando ocorre aumento de fosfato sérico, estimula-se a 24-alfa-hidroxilase e há também, 
consequentemente, maior produção dela.
Qual a ação da vitamina D ativa (1,25-dihidroxi-vitamina D)?
Atua sobre células intestinal. Como?
Aumenta inserção dos canais de cálcio na membrana da borda em escova, elevando absorção 
intestinal de cálcio.
Aumenta síntese de proteínas no citosol que são fixadoras de cálcio: calmidina (CD) e calmodulina 
(CM), mimetizando-se uma baixa concentração de cálcio intracelular. Caso ocorra aumento de cálcio 
intracelular, permite-se ainda a entrada de mais cálcio por essa mimese.
Aumenta expressão das proteínas cálcio-ATPase.
Promove transporte paracelular de cálcio, aumentando a permeabilidade a cálcio das células 
intestinais.
Age sobre PTH: 
• Indiretamente - aumento da calcemia promovido pela vitamina D inibe indiretamente PTH.
• Diretamente - inibe expressão gênica de PTH na célula tireóide.
• Potencializa efeito fosfatúrico do PTH, levando à maior excreção de fosfato.
Como ocorre o efeito fosfatúrico?
PTH inibe transportador de fosfato noturno proximal.Considerando que o maior local de reabsorção é 
no túbulo proximal, essa ação do PTH aumenta a excreção de fosfato.
Qual a importância do efeito fosfatúrico?
Evita precipitação de cristais de cálcio e fosfato em tecido mole.
Se um paciente vai para cirurgia e toma anticoagulante que se associa ao cálcio, o que ocorre 
com a fração livre de cálcio?
Diminui, levando à hipocalcemia, pois ocorre aumento da fração complexada. É possível disparar 
ação protetora quanto à hipocalcemia? Sim, pela ativação dos sistemas que fazem o controle dessa 
hipocalcemia.
Calcitonina
Calcitonina é liberada pelas células C da tireóide. Especula-se que o rim também a produz. Está 
envolvida no processo de hipercalcemia, levando à diminuição dos níveis de cálcio.
Como ocorre a liberação de calcitonina?
Via canais de cálcio voltagem dependente, com a entrada de cálcio que levaria à liberação de 
calcitonina;
Geração de IP3;
Aumento de AMPc (hipótese mais forte; é a forma mais potente de liberação).
Qual seu sítio de atuação básica?
Atua sobre ossos e rins somente.
Qual sua atuação nos ossos?
Tem receptores expressos nos osteoclastos, se ligando a eles de forma que inibe sua ação;
Promove efeito fosfatúrico.
Qual sua atuação no rim?
Inibe reabsorção de cálcio no túbulo distal (ramo grosso ascendente); ocorre aumento da 
excreção de cálcio.
Em resumo...
Inibe osteoclastos: diminui reabsorção óssea.
Diminui a reabsorção e cálcio e aumenta excreção de cálcio.
AULA QUE EU FALTEI - Carla
01.07.2013
Continuando com os efeitos da insulina...
Efeitos biológicos da insulina sobre o tecido muscular
Aumento do transporte e da captação de glicose(devido à síntese e translocação de GLUT-4, 
estimuladas pela insulina);
Aumento da síntese de glicogênio, que servirá de estoque a ser utilizado pelo próprio músculo.
Aumento do influxo de aminoácidos (leucina, valina, isoleucina, tirosina e fenilalanina)
Aumento da síntese proteíca
Diminuição da proteólise (diminuição do substrato para gliconeogênese hepática).
Estímulo à proteína glut-4 transportadora de glicose
Efeitos biológicos da insulina sobre o tecido adiposo
Aumento da lipogênese: ocorre aumento do estoque de triglicerídios por meio do aumento da 
captação de glicose, mediada somente pelo GLUT-4. Portanto, o GLUT-4 é expresso em tecidos muscular e 
adiposo.
Atua sobre a expressão da piruvato desidrogenase, estimulando-a: acarreta, consequentemente, 
estímulo da conversão de piruvato à acetil-coA
Inibição da lipólise: ocorre por meio da inibição da lipase hormônio sensível
Atua sobre a lipase lipoprotéica no endotélio dos vasos, que quando ativa degrada quilomícrons, 
fornecendo ácidos graxos para o tecido adiposo. Favorece, portanto, o estoque de triglicerídios.
Quais são os tipos de transportadores GLUT, suas localizações e ações?
GLUT-1: expresso na barreia hemato-encefálica, em eritrócitos, etc.É independente de insulina, e faz 
captação basal de glicose, bem como transporte pela barreira hematoencefálica.
GLUT-2: expresso no fígado,rim, células beta, intestino. É independente de insulina, tem alta 
capacidade de transporte e é sensor de glicose na célula beta.
GLUT-3: expresso no cérebro. Faz transporte basal de glicose.
músculo e adipócito. É a única dependente de insulina, e faz a translocação do transportador 
estimulada por esse hormônio.Sem ela, é impossível a captação de insulina por esses tecidos.
GLUT-5: expresso no jejuno.É independente de insulina, e faz a absorção de frutose no jejuno.
OBS: Diabetes mellitus tipo II: menor captação de glicose pelos músculos e adipócitos + disfunção do 
glucagon cujo efeito é exacerbado.
Por que a diabetes é considerada uma doença multissistêmica?
A hiperglicemia causa lesão vascular e nervosa devido à oxidação e pressão oncótica alterada.
Nos casos de excesso de glicose, diminui-se transportador de GLUT-1 na barreira (down reagulation 
pela desensibilização de GLUT-1 na barreira hemato-encefálica) que visa ao impedimento da lesão de 
neurônios. Quando há diminuição da glicose no sangue, ocorre hipersensibilização de GLUT-1 na barreira 
hemato-encefálica, visando à maior captação e ao impedimento também de lesão por hipoglicemia. Nesse 
caso, o GLUT-3 permanece estável.
Quais os tipos de diabetes e suas características?
Tipo I: é dependente de insulina, geralmente começa na infância, devido à insuficiência total ou 
quase total do pâncreas secretar insulina, decorrente da destruição autoimune das células beta.
Tipo II: ocorre em adulto, é independente de insulina, geralmente após os 40 anos, onde a secreção 
de insulina está deprimida na produção ou na liberação, mas não suficiente. Pode ser controlada por dieta 
ou pela estimulação de produção de insulina com uso de fármacos à base de sulfoniluréias.
No tipo II, pode também ocorrer desensibilização dos receptores do hormônio, defeito na ação pós-
receptor, ou qualquer outro ponto do mecanismo de ação da insulina , portanto com um quadro de 
resistência à insulina. Com insulinemia inicial seguida de evolução para Diabetes tipo I.
OBS: Sulfoniluréias: fazem bloqueio do canal de potássio, estimulando aumento da liberação de insulina.
Diabetes tipo II MODY 2: produção de insulina é normal, porém sua fosforilação e consequente 
liberação não ocorre por causa de um defeito na glicoquinase.
Quais os sintomas característicos dos tipos de diabetes?Diabetes tipo II: praticamente assintomático. Pode se tornar, como foi dito, um tipo I pela exaustão do 
pâncreas decorrente da hiperglicemia não controlada.
Diabetes I: sede intensa (aumento de osmolaridade gerada pela presença de glicose) e fome intensa 
(por causa da não captação de glicose), desânimo e cansaço (debilidade do metabolismo energético), 
característica genética importante, diurese osmótica (aumento da frequência e quantidade da diurese), piora 
da lesão (lesão da retina decorrente da hiperglicemia), associada à obesidade porém não é intrínseca (tem-
se observado incidência em adolescentes), cicatrização difícil, maior suscetibilidade às infecções pela 
alteração vascular decorrente da hiperglicemia, tendência à rachaduras na pele, neuropatia 
diabética(dificuldade de bainha de mielina, atividade da bomba de sodio e potássio alterada e consequente 
diminuição da velocidade dos estímulos nevrosos, coag
Glucagon
É um polipeptídeo de cadeia única, produzido por gene do glucagon humano
Células alfa: tem complexo enzimático do pró-glucagon que direciona para produção do glucagon
Célula L intestinal: tem produção voltada para GLP-1, peptídeo semelhante ao glucagon.
Meia-vida plasmática: é curta, durando de 3 a 6 minutos.
Quais os estímulos para liberação do glucagon?
• Metabólicos
Hipoglicemia: forte estímulo para liberação e síntese de glucagon.
Aminoácidos: estimulam liberação.
Triglicerídeos e ácidos graxos: inibem liberação.
• Humorais
Insulina e somatostatina: inibem liberação.
Hormônios do TGI e Ghrelina: estimulam liberação.
• Neurais
Receptores alfa adrenérgicos to tipo 2 (atividade simpática): estimula liberação.
Vagal: estimula liberação.
OBS: 80-90 mg/dl de glicose no sangue- faixa de liberação do glucagon
Por quê a hiperglicemia diminui a liberação de Glucagon? (MUITO IMPORTANTE)
Aumento da glicemia favorece à liberação da insulina, que é um hormônio inibidor de glucagon.
Além disso o excesso do metabolismo de glicose leva à maior produção de ATP bloqueia canal de 
potássio nas células beta e nas células alfa, que leva à uma despolarização que acarreta o aumento do 
potencial.
Nas células alfa, que não têm canal de cálcio do tipo L (das células beta), porém do tipo T, que é um 
canal com potência menor do que o tipo L. Sua atividade elétrica é mediada pelos seguintes canais:
• canais de cálcio do tipo T 
• canal de sódio voltagem dependentes
• canais retificadores de K+.
Quando seu potencial se eleva acima de -50 mV, esses canais são desativados, e ocorre menor 
liberação de glucagon.No caso de hipoglicemia, ocorre o contrário, e por isso há maior liberação de 
glucagon (MUITO IMPORTANTE).
Como age o glucagon?
Segue proteína G - adenilato ciclase - aumento de AMPc - estímulo à PKA.
Quais são os efeitos do glucagon?
Diminuição da glicólise;
Aumento da glicogenólise e da gliconeogênese (glicogeneo sintetase e glicogeneo fosforilase;
Aumento da cetogênese;
Aumento da captação de AA's para a transaminação na via gliconeogênica;
Diminuição da síntese de ácidos graxos;
Contraregula insulina.
Qual seu sítio alvo?
Tecido hepático.
Nos casos de excesso de glucagon, ele pode agir também em tecido adiposo.
Na Diabetes tipo I ocorre cetoacidose, porém na Diabetes tipo II não há cetoacidose. Por quê?
Por causa da produção de insulina, que ocorre na II.
Supra-renal
Está localizada no colo superior de cada rim, e sua ausência pode levar à morte. É constituída por 
duas regiões, uma central (medula adrenal, de origem da crista neural, sendo uma extensão do SNS) e uma 
periférica (córtex adrenal, proveniente do mesoderna).
São órgãos endócrinas complexos, multifuncionais essenciais à vida. Sua atrofia resulta em doença 
grave e à sua remoção segue-se a morte.
Quais as funções das diferentes partes?
Medula adrenal: células cromafins recebem estímulo de acetilcolina vinda de neurônio pré-ganglionar 
e liberam como resposta a isso epinefrina, norepinefrina ou dopamina (catecolaminas).
Como ocorre a irrigação dessas partes e qual a relação dessa com a disseminação hormonal 
dentro da glândula?
Irrigação da artéria renal e suas ramificações que formam o plexo subcapsular. Alguns desses vasos 
penetram o córtex e a medula diretamente, desembocando na veia da região medular. Por isso, hormônios 
liberados nesses vasos podem incidir sobre a medula. 
Um exemplo disso é a região média, chamada de zona fasciculada do córtex, onde ocorre liberação 
de cortisol que alcança a medula adrenal pelos vasos, e leva à liberação de FNMT por ela. A FNMT 
converte a norepinefrina em epinefrina (80% da produção decorrente diretamente da norepinefrina).
Quais as zonas da córtex adrenal, e o que cada uma libera?
Zona glomerulosa - está abaixo da cápsula da supra-renal, correspondendo a 15% do córtex, 
responsável pela liberação de mineralocorticóides, dentre os quais o principal é a cortisona.
Zona fasciculada - está abaixo da glomerulosa, correspondendo a 75% do córtex, responsável pela 
liberação de glicocorticóides, dentre os quais o principal é o cortisol
Zona reticulada - está abaixo da fasciculada, correspondendo a 10% do córtex, responsável pela 
liberação de androgênios, dentre os quais os principais são desidroepiandrosterona (DHEA, que pode ser 
sulfatada, virando DHEAS principalmente no feto, relacionando-se à gravidez) e androstenediona. 
O androgênio mais potente é a testosterona, pouco produzida nessa região. 
Qual a relação entre esses hormônios e a menopausa?
DHEA e androstenediona são muito importante nas mulheres, pois fornece precursores androgênicos 
que podem ser convertidos à hormônios sexuais femininos no tecido adiposo, como estradiol na 
menopausa, sendo sua principal fonte de esteróides nesse quadro.
Qual o precursor dos hormônios esteróides e como ocorre a captação e o armazenamento 
desses?
Colesterol.
Não há forma de armazenar os hormônios produzidos a partir desse a não ser em gotículas de 
lipídios no citoplasma.
Esteroidogênese
Há três principais fontes de colesterol.Quais são elas?
LDL e HDL: a principal fonte de colesterol vem pelas lipoproteínas plasmáticas.A célula então 
apresenta receptores para essas lipoproteínas, que são expostos a partir da estimulação, levando à maior 
captação desses. O ACTH pode fazer essa ativação.
Mobilizado a partir do pool de reserva.
A partir de acetil-CoA proveniente de mitocôndrias.
Quem libera o colesterol e como isso ocorre?
Colesterol livre é armazenado no citoplasma na forma de ésteres de colesterol que formam 
gotículas, produzido pela ou liberado pela hidrolase ester de colesterol que o libera para a forma livre
Quem estoca colesterol e como isso ocorre?
ACAT promove o estoque de colesterol livre para o pool de armazenamento.
Como ocorre passagem dos ésteres de colesterol para as mitocôndrias, aonde ocorrerá 
produção dos respectivos hormônios?
Star é proteína regulatória aguda da esteroidogênese, que transporta os ésteres de coleterol para a 
mitocôndria. As enzimas envolvidas na esteroidogênese são as do citocromo P-450.
Qual a consequência da deficiência das enzimas da via biossintética?
Deficiência dessas enzimas da via biossintética de esteróides leva à hiperplasia congênita da adrenal. 
Quando há baixa produção de hormônio, o feedback é interrompido, de forma que ocorre aumento das 
células visando ao aumento da produção de hormônios.
Como ocorre Hiperplasia congênita lipóide?
Por deficiência na Star.
OBS: Ausência de 21-alfa hidroxilase leva à maior geração de androgênio, levando à androgenização 
(aumento de clitóris e pênis).
Ausência de 17-alfa hidroxilase leva ao aumento da aldosterona.
O quê é o passo limitante do colesterol?
É o momento em que o colesterol é transformado em pregnenolona, que ocorre dentro da 
mitocôndria, acontecendo nas três zonas. Essa conversão é feitapela desmolase, faz a clivagem da cadeia 
lateral. Uma deficiência na desmolase acarretará comprometimento nas cascatas das três zonas do córtex.
Como as enzimas atuam em cada zona?
Zona glomerulosa: FORMAÇÃO DE ALDOSTERONA A PARTIR DE DOC.
Não expressa 17-alfa hidroxilase e expressa 21-beta hidroxilase.
Na mito
1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxiesteróide desidrogenase 
isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona. 
2. A 21-beta hidroxilase converte a progesterona à DOC (desoxicorsticosterona). 
3. Substrato DOC apresenta fraca potência como mineralocorticóide, sendo substrato para uma 
enzima chamada de aldosterona sintetase presente em mitocôndria, para onde ele vai.
4. Aldosterona sintetase tem atividades 11-hidroxilase, 18-hidroxilase e 18-oxidase, culminando na 
formação de aldosterona.
Zona fasciculada: FORMAÇÃO DE CORTISOL A PARTIR DE 11-DESOXICORTISOL.
Expressa 17-alfa hidroxilase e expressa 21-beta hidroxilase.
Na mitocôndria ocorre a mesma exata conversão de pregnelonona da Zona Glomerulosa. 
• No REL:
1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxi esteróide desidrogenase 
isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona.
2. A 17-alfa hidroxilase transforma a progesterona em 17-hidroxi progesterona.
3. A 17-alfa hidroxilase também pode agir sobre a pregnenolona, formando 17-hidroxi pregnenolona, 
atividade pela qual ela tem maior afinidade.
4. A 21-beta hidroxilase converte 17-hidroxi progesterona, que pode vir da 17-hidroxi pregnenolona, 
originando o 11-desoxicortisol.
• NA MITOCÔNDRIA novamente: a 11-hidroxilase coverte 11-desoxicortisol em cortisol.
OBS IMPORTANTE: aldosterona sintetase (11-hidroxilase na zona glomerulosa, envolvida na síntese de 
aldosterona, que tem ação oxidase) e a 11-hidroxilase (zona fasciculada, envolvida na síntese de cortisol) 
são isoenzimas.
Zona reticulada: FORMAÇÃO DE DHEAS A PARTIR DHEA, QUE VEM DA 17(OH)PREGNENOLONA.
Expressa 17-alfa hidroxilase, e não expressa 21-beta hidroxilase.
Mesmo caminho citado nas anteriores até pregnenolona.
• No REL:
1. Pregnolonona é transportada para o REL, aonde há 3-beta hidroxiesteróide desidrogenase 
isomerase (3 beta HSD), que converte a pregnenolona em progesterona.
2. A 17-alfa hidroxilase também pode agir sobre a pregnenolona, formando 17-hidroxi pregnenolona, 
atividade pela qual ela tem maior afinidade.
3. 17, 20 - liase origina DHEA a partir da 17- hidroxi pregnenolona.
4. DHEA pode ser sulfatado (DHEAS, de meia vida maior) pela sulfo-transferase.
5. 3 beta-HSD pode converter DHEA à androstenediona, mas essa via não é preferencial.
PORTANTO, quais são os passos em comum nessas vias?
• Ação da desmolase na mitocôndria.
• Ação da 3 beta HSD no REL, logo no início da cascata.
• O restante irá diferir de acordo com a presença ou ausência de 17-alfa hidroxilase e 21-beta 
hidroxilase.

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