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RESUMO P1 ESTRUTURA E DINAMICA SOCIAL

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Alexander
O que é teoria?
são construções humanas
“Por trás dos textos teóricos se encontram pessoas e suas mentes”: temos que saber um pouco acerca de quem as criou.
 “Existem aspectos da teoria que são atemporais, que generalizam a partir de elementos particulares para estabelecer “leis” ou “modelos” que buscam ser eternamente válidos. Contudo, precisamente porque aqueles que criam as teorias são influenciados pela sua época, podemos entender suas teorias como determinadas por esse momento específico”: o contexto social é muito importante para entender a teoria.
Mundo harmônico/caótico = teoria harmônica/caótica 
O cérebro cria padrões e com isso criamos teorias
Definição: 
“A teoria é uma generalização separada dos particulares, uma abstração separada de um caso concreto.” (Alexander, 1989: 6).
“Uma teoria é um conjunto de proposições logicamente inter-relacionadas e as implicações que delas derivam. Ela é usada para explicar algum fenômeno. Implícito em qualquer teoria há um conjunto de suposições e métodos básicos que raramente são questionados” (Johnson, 1995:231)
“Uma teoria é um relato do mundo que vai além do que podemos ver e medir. Abrange um conjunto de definições e relacionamentos inter-relacionados que organizam nossos conceitos e compreensão do mundo empírico de forma sistemática” (Marshall, 1992: 666)
Criamos abstrações a partir dos padrões, teoria é uma dedução
Mesmo que as teorias se relacionem com a “realidade dos fatos”, na prática são as teorias que geram os experimentos que verificam os dados, são elas que estruturam a “realidade” que os cientistas estudam.
 Informa os fatos, porém, te faz enxergar alguns e apaga outros. Exemplo da pesquisa no Japão:
 -Se acreditarmos que as pessoas são competitivas por natureza e invariavelmente egoístas, enfatizaremos fatores materiais, como políticas governamentais e militares, se acreditarmos que os sentimentos e a moral são aspectos vitais do vínculo social, enfatizaremos fatores "ideais" como valores e solidariedade.
No nível ideológico: As crenças dos cientistas determinariam as próprias descobertas. As tradições conservadoras, liberais ou radicais determinariam o que é feito na sociologia. E há aqueles que entendem que os modelos são o principal elemento da descrição sociológica:
 “O enfoque ideológico argumenta que a opção entre modelos funcionais e institucionais geram compromissos ideológicos. Em resumo, que os modelos funcionalistas levam a uma ideologia conservadora e que as crenças políticas conservadoras conduzem à adoção de modelos funcionais” (Alexander, 1989: 9)
No nível metodológico pode-se ainda separar entre um enfoque qualitativo e quantitativo. Finalmente temos a visão que separa aqueles que entendem a sociedade como conflituosa ou em equilíbrio.
Porém:
"Cada uma dessas posições teóricas veementes é reducionista. Embora todos esses níveis sejam relevantes, nenhum deles possui o poder que muitas vezes é atribuído a ele. A ideologia é importante, mas é errado tentar reduzir a teoria à influência de pressupostos políticos. Na verdade, não é incomum para os teóricos com ideias políticas muito diferentes produzir teorias significativamente similares. Além disso, é errado pensar que os modelos são tão decisivos. Os modelos são importantes, mas não podem determinar os outros pressupostos de teóricos. Os modelos funcionais, por exemplo, hoje têm a aprovação de radicais marxistas e conservadores. Alguns funcionalistas consideram que os requisitos do sistema são contraditórios e, em última instância, autodestrutivos; outros os consideram complementares e autorreguláveis. Do mesmo modo, existem funcionalistas empiristas e funcionalistas que apreciam a independência do aspecto não-empírico da teoria. Ao tomar outra redução típica, parece extremamente teimoso atribuir poder decisivo aos compromissos metodológicos. “
O que mais importa seriam as pressuposições (premissas) acerca da natureza da ação:
Os atores são racionais ou não?
Racional: pensa em custo-benefício 
Ações não racionais são baseadas em valores e tradições
Coletivista ou individualista?
Coletivista: Uma visão coletivista entende que os padrões sociais são prévios à ação individual; ilusão de escolha(moda). 
As teorias coletivistas podem ser
racional-coletivistas: Entendem os indivíduos respondendo instrumentalmente a incentivos externos.
coletivas não racionais: As estruturas extra individuais são internalizadas no processo de sociabilização.
Individualista: Uma visão individualista não carrega ordem dentro de si mesmos. Seguem a ordem social ou se rebelam contra ela - e mesmo contra seus próprios valores - de acordo com seus desejos individuais.
As teorias individualistas são atrativas pois preservam a liberdade individual de maneira aberta e total. Contudo elas ignoraram as estruturas sociais que ameaçam estas liberdades e as próprias estruturas sociais necessárias para manter a liberdade. 
Na sociologia a aceitação de certas premissas estabelece os pontos fortes e ao mesmo tempo as vulnerabilidades das teorias.
A importância dos Clássicos
O que é um clássico?
“Um clássico é o resultado do primitivo esforço da exploração humana que goza de status privilegiado em face da exploração contemporânea no mesmo campo.” 
A referência não tem mais utilidade ou aplicação prática, pois como clássica, a obra oferece os critérios básicos em seu campo de especialidade (por isso existem esforços de esclarecer ou interpretar da obra). Ou seja:
Status privilegiado, tão importante quanto os contemporâneos, referência para o presente, cria uma linguagem comum
Positivistas:
Cientificismo- fé na ciência, a ciência resolve qualquer problema social (Comte), o cientista social deve ser neutro frente o objeto de estudo
Visão egocêntrica e linear- visto como o progresso da humanidade
A ciência refuta teorias e cria novas, se não é refutável, não é cientifico. Ex: argumento religioso não é refutável 
O processo de refutar teorias gera um crescimento do conhecimento. Os clássicos não servem para entender o mundo de hoje, serve para entender a história.
 No positivismo o manual de conhecimento atual é o ideal, ideia de progresso muito forte
Empiristas:
Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.
Merton argumenta que os sociólogos confundem dois aspectos da teoria sociológica: a crítica sistemática e sua história. Para Merton, a desvinculação entre o passado e o presente das teorias sociológicas é um sinal de avanço cientifico. 
A acumulação de conhecimento permite que os cientistas de cada geração se beneficiem do trabalho das gerações passadas, já que somente seriam levadas em conta as conclusões relevantes e o restante pertenceria a história das teorias sociológicas. 
Como há acumulação de conhecimento, não é necessário clássicos.
Sistemática: Converter os textos antigos em simples fontes de dados e/ou teorias não verificadas, ou seja, transformá-los em veículos para posterior acumulação - seriam pontos de partida de pesquisas a serem desenvolvidas.
História: Os textos antigos devem ser estudados como documentos históricos em si mesmos 
- Concepção positivista, progressista e cumulativa
Merton busca no passado busca no passado exemplos que possam ter utilidade para os sociólogos atuais, arrancando do contexto fenômenos individuais, dando um passo adiante no tempo, sugerindo um movimento linear e progressivo.
Pós-Positivista
Percebeu-se que o positivismo não serve para as ciências sociais e nem para as ciências duras. Valoriza a moral, os valores e os princípios. 
Vemos a experiencia através da teoria e pensamentos da nossa mente. A experiencia por si mesma é incomensurável, 
Postulados: 1) Os dados empíricos da ciência são teoricamente moldados: ateoria não vem da experiencia, a teoria cria a experiencia.
	2) Os empreendimentos científicos não se baseiam apenas em evidências empíricas (há rejeição da evidência): Temos uma teoria dizendo como fazer uma experiência e uma experiência que deve “provar” a teoria.
	3) A elaboração geral teórica é normalmente dogmática e horizontal, não cética e progressiva
	4) Mudanças fundamentais na crença científica acontecem apenas quando alterações empíricas são acompanhadas pela disponibilidade de alternativas teóricas convincentes: não apenas teorias individuais, mas toda a visão de mundo deve mudar em resposta à evidência.
Por que não há clássicos nas Ciências Naturais?
“Os clássicos estão ausentes porque, em geral, a atenção se volta para as dimensões empíricas da ciência natural. As dimensões não empíricas acham-se camufladas, parecendo que as hipóteses especulativas podem ser resolvidas por referência tanto aos dados dos sentidos, relativamente acessíveis, quanto a teorias cuja especificidade torne imediatamente notória sua relevância para esses dados.”
 
-Não se discute a teoria(dogmas), o foco é na experiência e seus resultados. Ao invés de clássicos há modelos (incluem definições e conceitos), que não necessariamente tem validade cientifica
-Os processos de aprendizado são os mesmos na ciência social: a diferença é que os cientistas sociais absorvem tanto clássicos quanto modelos
Consenso
Há discordância nas Ciências Naturais, contudo, nas Ciências Sociais a discordância é mais explicita.
1) Os objetos das ciências naturais estão no mundo físico, fora da mente humana, a possibilidade de confundir os estados mentais do observador cientifico com os estados mentais das pessoas observadas e endêmica.
2) Há maiores implicações ideológicas nas ciências sociais. Seus achados trazem consequências para a organização e reorganização desejáveis da vida social. Nas ciências naturais as mudanças de conteúdo quase nunca implicam em mudanças nas estruturas sociais. 
3) Nas ciências sociais não há consenso sobre os objetos empíricos e como consequência não há consenso sobre as abstrações. 
4) A falta de consenso empírico, teórico mantém a marca das tradições. Assim, o discurso – e não apenas a explicação- se torna um dos traços marcantes das Ciências Sociais.
-Discurso: une/separa escolas, diferentes discursos-diferentes escolas
Sobre os Clássicos
Os clássicos formam a base para o entendimento mútuo, determinam o um ponto de referência comum. O clássico reduz a complexidade pois ele simplifica a discussão teórica, dá um ponto de partida empírico, legitimam a atividade do cientista frente aos “fundadores”. A sua generalidade estabelece uma referência não cumulativa estável (como a arte). Eles oferecem uma autorreflexão sobre o significado da vida social.
A desconstrução do debate dos clássicos:
“Se os participantes dos debates clássicos soubessem que suas pesquisas - "interpretativas" ou "históricas" - são, na realidade, argumentos teóricos sob outro nome, tais argumentos não lograriam reduzir a complexidade.”
Sempre tentam examinar os clássicos “como são”, negando que seu trabalho seja uma interpretação.
Adotam uma atitude ingênua
Com suas intenções e interesses teóricos transformam textos em clássicos e dão a cada um destes seu significado atual
Parsons
Parsons assinalava que Weber e Durkheim havia enfatizado os valores culturais e a integração social, mas “foi sua pratica interpretativa, e não - como ele próprio insinuou - a natureza empírica de sua descoberta, que tomou tão bem-sucedida sua discussão dos clássicos. Essa interpretação, por seu turno, era moldada por interesses teóricos.” (Alexander, 1999:58)
No final dos anos 50 emerge um movimento anti-funcionalista e se iniciam um conjunto interpretações críticas da leitura parsoniana dos clássicos. Veja que o esforço aqui também não era o de mostrar que “Parsons lia os clássicos a través de seus interesses teóricos”, mas, era um esforço de “organização do registro histórico” – mantém-se a “atitude ingênua”. Esta revisão dos clássicos assinalava coisas que Parsons tinha ignorado e até começou a entender que Durkheim seria avesso à tradição funcionalista. 
Ocorre a “deparsonalização” dos clássicos nos anos 70.
O problema Historicista
história deve ser ateórica e isso se associa a seu inverso, de que a teoria deve ser ahistórica.
abomina a introdução de preocupação atuais na compreensão dos testos antigos
contexto intelectual e a intencionalidade do autor constituem os mais importantes pressupostos que esteiam o historicismo.
textos motivados e historicamente situados podem ser lidos e compreendidos sem nenhuma dificuldade
Críticas:
1) Contexto singular vs. Contexto infinito
Entende-se que seria possível compreender todo o contexto sociohistórico onde surgiram as teorias sociológicas. Será que a história apenas espelha a sociedade? Ou será que qualquer generalização necessita de um mecanismo seletivo? Então o contexto não explicaria tudo.
	2) Intenção transparente vs. Intenção Opaca
O historicismo supõe que as intenções são tão recuperáveis quanto os contextos. Contudo ignoram completamente a psicanálise, entendendo que os nossos intensões seriam cristalinos. A semiótica e o estruturalismo apoiam esta crítica. E as intenções inconscientes?
	3) Textos explícitos vs. Textos polivalentes
O historicismo diz que seria desnecessário estudar o significado de um texto em si, ou seja, privilegiar o texto como texto. Entende-se que o texto reflete o que os verdadeiros agentes históricos pensaram, é um nominalismo direcionado. Alexander defende, pelo contrário que os textos teriam vida própria, um “excesso de significado”. 
Karl Marx
Crítica da Economia Política e dialética
Problema central em Marx: Como pensar o indivíduo e a sociedade?
O individuo 
Antecipação da “sociedade burguesa”, o indivíduo aparece desprendido dos laços naturais etc. que, em épocas históricas anteriores, o faziam um acessório de um conglomerado humano determinado e limitado.
A sociedade burguesa construiu a ideia de indivíduo! 
Quanto mais fundo voltamos na história, mais o indivíduo, e por isso também o indivíduo que produz, aparece como dependente, como membro de um todo maior; Somente no século XVIII, com a “sociedade burguesa”, as diversas formas de conexão social confrontam o indivíduo como simples meio para seus fins privados, como necessidade exterior.
A produção
A produção em geral é uma abstração razoável, na medida em que efetivamente destaca e fixa o elemento comum, poupando-nos assim da repetição. Entretanto, esse Universal, ou o comum isolado por comparação, é ele próprio algo multiplamente articulado. Algumas determinações pertencem a todas as épocas; outras são comuns apenas a algumas.
O capital é uma relação natural, universal e eterna
Sobre propriedade, produção e sociedade:
“Toda produção é apropriação da natureza pelo indivíduo no interior e mediada por uma determinada forma de sociedade. Nesse sentido, é uma redundância afirmar que propriedade (apropriação) é uma condição da produção. É risível, entretanto, dar um salto daí para uma forma determinada de propriedade, por exemplo, para a propriedade privada.”
Sobre proteção da justiça:
Os economistas burgueses têm em mente apenas que se produz melhor com a polícia moderna do que, por exemplo, com o direito do mais forte. Só esquecem que o direito do mais forte também é um direito, e que o direito do mais forte subsiste sob outra forma em seu “estado de direito”.
Produção, distribuição, troca e consumo
“A representação superficial claramente perceptível: na produção, os membros da sociedade apropriam (elaboram, configuram) os produtos da natureza às necessidades humanas; a distribuição determina a proporção em que o indivíduo singular participa desses produtos; a troca o provê dos produtos particulares nos quais deseja converter a cota que lhe coube pela distribuição; no consumo, finalmente, os produtos devêm objetos do desfrute, da apropriação individual” 
A produçãocria os objetos correspondentes às necessidades; a distribuição os reparte segundo leis sociais; a troca reparte outra vez o já repartido, segundo a necessidade singular; finalmente, no consumo, o produto sai desse movimento social, devém diretamente objeto e serviçal da necessidade singular e a satisfaz no desfrute.”
produção é também imediatamente consumo: consumo dos meios de produção que são usados e desgastados e, em parte (como, por exemplo, na combustão), transformados novamente nos elementos gerais(consumo produtivo)
O consumo também é imediatamente produção: isso vale para todo tipo de consumo que, de um modo ou de outro, produz o ser humano sob qualquer aspecto(produção consumptiva)
 Cada um é imediatamente seu contrário
Pelos tratados da economia na distribuição figuram renda da terra, salário, juros e lucro, enquanto na produção, terra, trabalho e capital figuram como agentes da produção.
Por meio do próprio processo de produção, são transformados de momentos naturais e espontâneos em históricos, e se para um período aparecem como pressuposto natural da produção, para outro são o seu resultado histórico.
-Tanto a distribuição quanto a troca, fazem parte da produção e até mesmo antecedem a produção
O resultado a que chegamos não é que produção, distribuição, troca e consumo são idênticos, mas que todos eles são membros de uma totalidade, diferenças dentro de uma unidade.
A Mercadoria
A Mercadoria e o Método
A sociedade capitalista pode ser caracterizada como uma “enorme coleção de mercadorias”. 
- Valor de uso: as mercadorias satisfazem nossas necessidades (tanto física quanto da imaginação) 
As mercadorias têm um caráter útil. “Essa utilidade não flutua no ar. Condicionada pelas propriedades do corpo da mercadoria, ela não existe sem esse corpo. Por isso, o próprio corpo da mercadoria não depende do fato de a apropriação de suas qualidades úteis custarem muito ou pouco trabalho aos homens”
-O valor de troca: relação quantitativa, a proporção na qual valores de uso de um tipo são trocados por valores de uso de outro tipo, uma relação que se altera constantemente no tempo e no espaço, relativo e acidental, cada mercadoria representa parte de outra. Isto nada tema a ver com o valor de uso.
“Um valor de uso ou bem só possui valor porque nele está materializado trabalho humano abstrato. Medimos o valor por meio da quantidade de “substancia formadora de valor”, isto é, da quantidade de trabalho contida. O trabalho aqui deve ser visto como o trabalho socialmente necessário: “aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sob as condições normais para uma dada sociedade e com o grau médio de destreza e intensidade de trabalho”.
Assim: “mercadorias em que estão contidas quantidades iguais de trabalho ou que podem ser produzidas no mesmo tempo de trabalho tem a mesma grandeza de valor.
“Quanto maior é a força produtiva do trabalho, menor é o tempo de trabalho requerido para a produção e um artigo, menor a massa de trabalho nele cristalizada e menor é seu valor”- quase uma proporção de oferta e demanda, mas com trabalho e valor
“um tipo particular de mercadoria recebe a forma de equivalente universal porque todas as outras mercadorias fazem dela o material de sua forma de valor unitária, universal”- exemplo de comparar o valor da caneta com outros objetos, pode se expressar em qualquer mercadoria(mercadoria-dinheiro). Essa relação é o preço.
- A relação de valor entre os produtos é apenas uma relação social determinada entre os próprios homens
“O que, na prática, interessa imediatamente aos agentes da troca de produtos é a questão de quantos produtos alheios eles obtêm em troca por seu próprio produto, ou seja, em que proporções os produtos são trocados. Assim, que essas proporções alcançam uma certa solidez habitual, elas aparentam derivar da natureza dos produtos do trabalho” 
-A determinação da grandeza de valor por meio do tempo de trabalho é um segredo que se esconde sob os movimentos manifestos dos valores relativos das mercadorias.

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