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gametogenese mitose e meiose

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Gametogênese 
Prof.a Dr.a Tatiana Montanari 
Departamento de Ciências Morfológicas – ICBS – UFRGS 
GAMETOGÊNESE: 
- Mitose e Meiose; 
- Espermatogênese e Oogênese; 
HISTOFISIOLOGIA DOS TESTÍCULOS: 
- Epitélio seminífero e tecido intersticial; 
- Espermiogênese e espermiação; 
- Controle hormonal da espermatogênese; 
- Controle da espermatogênese por apoptose; 
- Fatores que afetam a espermatogênese; 
HISTOFISIOLOGIA DOS OVÁRIOS: 
- Classificação dos folículos; 
- Controle hormonal da oogênese. 
GAMETOGÊNESE 
 
É o processo responsável pela produção de gametas. 
 
A produção de espermatozoides é denominada espermatogênese e ocorre nos testículos. 
A produção do gameta feminino é a oogênese e acontece nos ovários. 
 
A gametogênese envolve dois tipos de divisões celulares: 
a mitose aumenta a população de células-mãe; 
a meiose reduz a quantidade de material genético de diploide para haploide e proporciona variabilidade genética. 
Mitose e Meiose 
Interfase Mitose Meiose I Meiose II 
Prófase 
Metáfase 
Anáfase 
Telófase 
T. Montanari 
Adaptado de Browder, L. W.; Erickson, C. A.; Jeffery, W. R. Developmental Biology. Philadelphia: Saunders College, 1991. p.25. 
Mitose Meiose 
Ocorre em células somáticas e germinativas. Ocorre em células germinativas. 
Uma divisão por ciclo, onde há a separação das cromátides-irmãs. Duas divisões por ciclo. Na primeira meiose, há a separação dos 
cromossomos-homólogos, e, na segunda meiose, ocorre a 
separação das cromátides-irmãs. 
Não há crossing-over na prófase. Há crossing-over na prófase. 
Resulta duas células-filhas. Resulta quatro células-filhas. 
As células-filhas são geneticamente iguais. As células-filhas são geneticamente diferentes. 
As células-filhas são diploides. As células-filhas são haploides. 
Espermatogênese e Oogênese 
A formação dos testículos inicia na sétima semana do desenvolvimento. 
No período fetal, os testículos são constituídos por cordões seminíferos (sem luz) com os gonócitos (ou células germinativas 
primordias) e as células de sustentação (futuras células de Sertoli) e, entre os cordões seminíferos, pelo tecido intersticial, com 
as células de Leydig, diferenciadas das células mesenquimais, por influência da gonadotrofina coriônica humana - hCG (human 
chorionic gonadotropin), produzida pela placenta. 
Após o parto, sem hCG, as células de Leydig degeneram. 
Em torno dos oito anos, com uma pequena produção de andrógenos pela adrenal, as células germinativas primordiais 
diferenciam-se nas espermatogônias. 
Na puberdade, com a secreção do hormônio luteinizante (LH) pela hipófise, há a diferenciação de células mesenquimais em 
células de Leydig, as quais sintetizam testosterona, iniciando a espermatogênese. Os cordões seminíferos tornam-se túbulos 
seminíferos. 
Os espermatozoides são produzidos até a morte do indivíduo. 
As células germinativas primordiais diferenciam-se em oogônias ainda no ovário em formação. Durante o primeiro trimestre de 
vida intrauterina, as oogônias aumentam a sua população por mitoses e, durante o segundo trimestre, sofrem interfase, 
resultando nos oócitos primários. 
Os oócitos primários entram na primeira meiose, mas a interrompem no diplóteno da prófase, devido à inativação do MPF (fator 
promotor da maturação) pela concentração elevada de AMPc, produzido no próprio oócito ou proveniente das células foliculares 
vizinhas, através de junções comunicantes. O acúmulo de AMPc também decorre da produção de GMPc pelas células foliculares e 
do seu transporte para o oócito. O GMPc inativa a fosfodiesterase 3A (PDE3A), que converteria o AMPc em 5`AMP. 
Nesse período de suspensão da prófase, favorecido pela quantidade duplicada do DNA, há um acúmulo de RNAm e RNAr, que 
serão usados para a síntese de glicoproteínas que compõem a zona pelúcida, um envoltório do gameta feminino; para a produção 
de substâncias que são armazenadas nos grânulos corticais e exocitadas na fertilização, e para a tradução de proteínas necessárias 
no início do desenvolvimento embrionário. 
Depois da puberdade, em cada ciclo menstrual, um oócito primário retoma a meiose. Sob a influência do LH, as junções gap 
entre as células foliculares e o oócito fecham-se, reduzindo a quantidade de AMPc e GMPc transferidos para o oócito. A redução 
de GMPc ativa a enzima PDE3A, cuja ação degrada o AMPc dentro do oócito. A concentração menor dessa substância ativa o MPF, 
e a prófase prossegue. Com a conclusão da primeira meiose são formados o oócito secundário e o primeiro corpúsculo polar. A 
citocinese assimétrica faz com que o oócito secundário fique com a maior parte do citoplasma, organelas e nutrientes para 
sustentar o início do desenvolvimento do embrião, enquanto o corpúsculo polar é uma célula pequena, com o excesso de material 
genético e que logo degenera. 
O oócito secundário entrou na segunda meiose, mas ela foi suspensa na metáfase pouco antes da liberação do ovário (ovulação). 
Com a entrada do espermatozoide, os níveis citoplasmáticos de Ca2+ aumentam, ativando a proteína quinase dependente de 
calmodulina/Ca2+ II (CAM-quinase II). Essa enzima degrada a ciclina do MPF, dando continuidade à meiose. O oócito secundário 
termina a meiose, gerando, novamente por citocinese assimétrica, o óvulo e o segundo corpúsculo polar. 
A oogênese é interrompida na menopausa. 
O MPF é uma fosfoproteína com duas subunidades: ciclina B e Cdk1 (cyclin-dependent kinase 1). A ciclina ativa a Cdk1, a qual é 
uma enzima quinase que fosforila proteínas, como a histona H1 e as laminas, levando à condensação da cromatina e à 
desintegração do envoltório nuclear, respectivamente. 
O MPF induz a transição da fase G2 para a fase M (mitose) do ciclo celular de células somáticas e, por isso, é também denominado 
fator promotor da fase M (M-phase promoting factor). 
Espermatogênese 
No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24 dias na primeira 
meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese. 
Adaptado de Browder et al., 1991. p.26. 
Meiose I Meiose II Interfase Mitoses Espermiogênese 
Espermatogônia 
Espermatócito 
primário 
Espermatócito 
secundário 
Espermátide Espermatozoide T. Montanari 
Oogênese 
Adaptado de Browder et al., 1991. p.27. 
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II 
Oogônia Oócito pirmário 
Oócito secundário e 
corpúsculo polar Óvulo e corpúsculos polares 
T. Montanari 
Adaptado de Carr, B. R. Disorders of the ovary and female reproductive tract. In: Wilson, J. D.; Foster, D. W.; Kronenberg, H. M.; Larsen, P. R. 
Williams textbook of Endocrinology. 9.ed. Philadelphia: W. B. Saunders, 1998. p.753. 
Primeiro trimestre de vida intrauterina 
T. Montanari 
oogônia 
Mitoses 
oogônia 
Interfase 
oócito primário 
Meiose I – prófase (leptóteno a diplóteno) 
oócito primário 
Segundo trimestre de vida intrauterina 
Depois da puberdade, em um ciclo menstrual 
Com a fertilização 
Meiose I (prófase) à Meiose II (metáfase) 
oócito secundário e primeiro corpúsculo polar 
Meiose II – metáfase à telófase 
óvulo e segundo corpúsculo polar 
Espermatogênese (testículos) Oogênese (ovários) 
 
espermatogônia (2n2C) oogônia (2n2C) 
 ↓ mitoses ↓ 
espermatogônia (2n2C) oogônia (2n2C) 
 ↓ interfase ↓ 
espermatócito primário (2n4C) oócito primário (2n4C) 
 ↓ meiose I (separação dos cromossomos-homólogos) ↓ 
espermatócito secundário (1n2C) oócito secundário e 1º corpúsculo polar (1n2C) 
 ↓ meiose II (separação das cromátides-irmãs) ↓ 
espermátide (1n1C) óvulo e 2° corpúsculo polar (1n1C) 
 ↓ espermiogênese 
espermatozoide(1n1C) 
Os testículos possuem forma oval, com tamanho médio de 
4,6cm x 2,6cm e peso de 15-21g. 
Eles estão na bolsa escrotal, envolvidos pela túnica albugínea 
e pela túnica vaginal. 
A túnica albugínea é uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso não modelado, sendo que, na parte interna, é mais 
vascularizada (essa região é especificada por alguns autores 
como túnica vascular). 
Ela se espessa na face posterior dos testículos, formando o 
mediastino, de onde partem septos fibrosos para o interior 
do órgão, levando vasos e nervos e dividindo-o em lóbulos, 
onde são alojados os túbulos seminíferos (1-4/lóbulo). 
A túnica vaginal é uma camada dupla de mesotélio contínuo 
ao peritônio. O folheto parietal é adjacente ao escroto e o 
folheto visceral, à túnica albugínea. 
No espaço entre os folhetos, há fluido secretado pelas células 
mesoteliais que permite o movimento sem atrito dos 
testículos na bolsa escrotal. 
Os testículos são constituídos pelos túbulos seminíferos, em 
forma de U e de trajeto tortuoso, medindo 30 a 60cm de 
comprimento e 120 a 200µm de diâmetro, produzindo 50 a 
150 milhões de espermatozoides diariamente. 
As extremidades dos túbulos seminíferos abrem-se nos 
túbulos retos, os quais desembocam na rede testicular, 
localizada no mediastino . 
HISTOFISIOLOGIA DOS TESTÍCULOS 
E CE 
A V 
Representação do testículo, onde são apontados: a túnica 
albugínea (A) e o folheto visceral (V) da túnica vaginal, os 
túbulos seminíferos (TS), os túbulos retos (TR) e a rede 
testicular (RT). CE – canais eferentes, E – epidídimo e CD – 
canal deferente. Baseado em Moraes, G. E. S. 
Espermocitologia: espermocitograma em critério estrito. 
2.ed. Caxias do Sul: Editora da Universidade de Caxias do 
Sul, 2007. p.14. 
Os túbulos seminíferos possuem o epitélio seminífero (ou germinativo), especializado na produção de espermatozoides. 
Ao redor dos túbulos, há a túnica própria, composta pela membrana basal, pelas fibras colágenas e pelas células mioides 
peritubulares, que são miofibroblastos. 
Entre os túbulos, há o tecido intersticial, um tecido conjuntivo frouxo, com as células de Leydig (secretoras de testosterona), vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
Epitélio seminífero e tecido intersticial 
Zuleika Bendik Rech Dacás & T. Montanari, UFRGS 
Corte de testículo de camundongo. HE. 
Esquema ilustrativo da espermatogênese. 
Adaptado de Larsen, W. J. Human Embryology. New York: Churchill Livingstone, 1993. p.10. 
T. Montanari 
espermatogônia 
espermatócito primário 
espermatócitos secundários 
espermátides redondas 
espermátides alongadas 
espermatozoide 
interfase 
meiose I 
meiose II 
espermiogênese 
espermiação 
Cortes de testículo de camundongo, onde são indicados no túbulo seminífero: espermatogônia (1), espermatócito (2), espermátide 
redonda (3), espermátide alongada (4) e célula de Sertoli (S). Em torno dos túbulos seminíferos, há as células mioides peritubulares 
(M) e, no tecido intersticial, as células de Leydig (L). A - 7µm de espessura, HE; B - 1µm de espessura (corte semifino), Azul de 
toluidina. 
A B 
Roberta Davis, Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS T. Montanari, UFRGS 
T. Montanari & Heidi Dolder, UNICAMP 
Eletromicrografia de segmento de testículo de camundongo, mostrando a espermatogônia (E), a célula de 
Sertoli (S) e a célula mioide peritubular (M). Notar, na espermatogônia, o núcleo esférico, com cromatina 
frouxa e grumos de heterocromatina junto à carioteca e, na célula de Sertoli, o núcleo irregular, com 
cromatina frouxa e nucléolo proeminente com heterocromatina associada. 
E 
S 
M 
Eletromicrografia do epitélio germinativo, onde é indicada a ponte citoplasmática interligando duas espermátides 
redondas. 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
Como a citocinese é incompleta, as células-filhas resultantes das mitoses e da meiose permanecem conectadas por pontes 
citoplasmáticas. A ampla comunicação entre as células permite a sincronização do seu desenvolvimento. 
T. Montanari, UFRGS 
- presentes no epitélio seminífero, são alongadas, piramidais, com núcleo grande e claro e nucléolo proeminente, com heterocromatina 
associada; 
- contribuem para a formação da membrana basal; 
- são responsáveis pela sustentação e translocação das células germinativas da base para o ápice do epitélio germinativo; 
Roberta Davis, Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS 
Cortes de testículo de camundongo: A - 7µm de espessura, HE; B - 1µm de espessura (corte semifino), Azul de toluidina. 
Células de Sertoli: 
A B 
- conseguem realizar as funções de sustentação e translocação das células germinativas pela união por junções de adesão e 
desmossomos; 
- através de junções gap, nutrem as células germinativas e regulam a espermatogênese; 
- formam a barreira hematotesticular através de junções de oclusão, protegendo a espermatogênese de macromoléculas provenientes 
do sangue e evitando uma resposta autoimune contra as células germinativas diferenciadas; 
T. Montanari 
Eletromicrografia de segmento de testículo, onde é apontada a junção de oclusão entre células de Sertoli, logo acima do 
compartimento basal com as espermatogônias (E). Cortesia do Prof. Dr. Luiz Renato França, ICB, UFMG. 
Luiz Renato França, UFMG 
E 
Adaptado de Fawcett, D. W. The ultrastructure and functions of the Sertoli cell. In: Greep, R. O.; Koblinsky, M. A. Frontiers in reproduction and 
fertility control. Cambridge: MIT Press, 1977. p.302-320. 
- secretam um fluido para a luz do túbulo seminífero, o fluido testicular, que leva os espermatozoides para fora dos testículos; 
- produzem fatores que regulam a espermatogênese, como a proteína de ligação ao andrógeno (ABP), e a ativina e a inibina, que 
regulam a secreção do hormônio folículo estimulante (FSH); 
- realizam fagocitose dos restos citoplasmáticos que se desprendem das espermátides (corpo residual). 
T. G. Loureiro e T. Montanari 
Células de Leydig: 
- localizadas no tecido intersticial; 
- produzem testosterona sob a influência do LH. 
Adaptado de Hedge et al., 1988. 
E. Leite e T. Montanari 
- são miofibroblastos; 
- localizam-se em torno da base dos túbulos seminíferos; 
- servem como primeira barreira à entrada de macromoléculas; 
- devido à presença de filamentos contráteis, a sua contração 
ajuda no transporte dos espermatozoides pelos túbulos. 
Células mioides peritubulares: T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
Imagem ao microscópio eletrônico da célula mioide peritubular (M). 
Espermiogênese e espermiação 
 
Espermiogênese é a transformação da espermátide (1) em espermatozoide (2). 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
Durante a espermiogênese, a espermátide muda de forma e adquire estruturas que contribuem para a motilidade e para a 
fertilização: 
 
- do complexo de Golgi surgem vesículas com enzimas que resultam no acrossoma (ou capuz acrossômico); 
- RNAm é armazenado como corpo cromatoide ( ). 
 
T. Montanari & H. DolderUNICAMP T. Montanari & H. Dolder,UNICAMP 
 
 
 
- há o alongamento do núcleo pela manchete, um conjunto cilíndrico de microtúbulos, e pela condensação da cromatina, devido à 
substituição das histonas por protaminas; 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
 - com a polimerização de microtúbulos no centríolo distal, organiza-se o axonema do flagelo; 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
- as mitocôndrias concentram-se na parte proximal do flagelo (bainha mitocondrial), fornecendo energia para o seu batimento; 
- finalizando a espermiogênese, há a perda do excesso de citoplasma, o corpo residual (CR), que será fagocitado pelas células de 
Sertoli. Uma porção de citoplasma permanece na região do pescoçodo espermatozoide: é a gota citoplasmática (G). Ela será perdida 
no epidídimo. 
A liberação dos espermatozoides na luz dos túbulos seminíferos é a espermiação. 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
G 
CR 
Peça intermediária 
Peça principal 
Peça terminal 
Cabeça 
Flagelo 
T. Montanari, 
UFRGS 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
O hipotálamo secreta o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que atua sobre a hipófise, a qual secreta o hormônio folículo 
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). 
As células de Sertoli, sob influência do FSH, desenvolvem seu citoesqueleto e suas organelas, aumentando a síntese de fatores que 
regulam a espermatogênese, como a proteína de ligação ao andrógeno (ABP). Ainda produzem ativina e inibina, que ativam e 
suprimem a liberação de FSH, respectivamente, regulando esse processo. 
As células de Leydig são estimuladas pelo LH e produzem testosterona. Esse hormônio promove a espermatogênese e é responsável 
pelas características sexuais secundárias. 
Controle hormonal da espermatogênese 
Adaptado de Hedge et al., 1988 T. G. Loureiro e T. Montanari 
Adaptado de Hedge et al., 1988. 
Controle da espermatogênese por apoptose 
Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS 
Cortes de testículo de camundongo, mostrando espermatogônias e/ou espermatócitos primários em apoptose. HE. 
Fatores que afetam a espermatogênese 
- temperatura testicular elevada (acima de 35º C); 
- criptorquidia; 
- infecções e doenças, como varicocele, caxumba, doenças renais e HIV; 
- desnutrição e álcool; 
- hormônios, como os anabolizantes e os corticosteroides; 
- radioterapia e quimioterapia; 
- substâncias químicas, como os pesticidas, medicamentos , drogas, ftalatos (usados em plásticos) e dioxina 
(produto da combustão). 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
Cortes de testículo de camundongo. A – controle, B – tratado com extrato de Achillea millefolium. HE. 
A B 
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP 
Cortes de testículo de camundongo. A – controle, B – tratado com extrato de Achillea millefolium. HE. 
A B 
Os ovários são um par de órgãos em forma ovoide, com cerca de 3cm de comprimento e 2cm de largura e 14g de peso. 
Estão ligados ao aparelho reprodutor pelo ligamento ovariano e pelo ligamento largo do útero. O mesovário, uma prega do 
peritônio visceral, fixa os ovários ao ligamento largo e transporta os vasos linfáticos e sanguíneos e os nervos para o hilo das 
gônadas. 
HISTOFISIOLOGIA DOS OVÁRIOS 
Ligamento 
ovariano 
Ligamento largo 
Ovário 
Tuba uterina 
E. Leite e T. Montanari 
Útero 
Baseado em Population Reports, série C, n. 8, junho de 1981, p. C-3. 
Corte de ovário de camundonga, onde são indicadas a zona cortical (ZC), 
com os folículos ovarianos e os corpos lúteos (CL), e a zona medular (ZM), 
com vasos sanguíneos e linfáticos. HE. 
ZC 
ZM 
CL 
Ovário de camundonga no 18º dia de gestação, 
fotografado ao microscópio estereoscópico. 
CL - corpo lúteo. 
T. Montanari, UFRGS 
T. Montanari, UFSM 
CL 
Classificação dos folículos 
 
A maturação do gameta feminino está relacionada ao desenvolvimento do seu revestimento celular. 
O conjunto do oócito e das células foliculares forma o folículo ovariano, que é classificado segundo seu desenvolvimento em: 
folículo primordial, folículos em crescimento (unilaminar, multilaminar e antral), folículo maduro e folículo atrésico. 
Esquema do desenvolvimento dos folículos ovarianos: folículo primordial, unilaminar, multilaminar, antral, maduro e atrésico. 
Adaptado de Erickson, G. F.; Magoffin, D. A.; Dyer, C. A. The ovarian androgen producing cells: a review of structure/function relations. Endocr. Rev., 
v.6, p.371-9, 1985 apud Carr. In: Wilson et al., 1998. p.759. 
T. Montanari 
Folículo unilaminar 
Folículo primordial 
Constituintes: 
 Folículo multilaminar 
oócito primário circundado pela zona pelúcida e por uma camada de células foliculares pavimentosas 
oócito primário circundado pela zona pelúcida e por uma camada de células foliculares cúbicas 
oócito primário circundado pela zona pelúcida, por mais do que uma camada de células 
foliculares (camada granulosa) e pela teca, derivada de fibroblastos 
Folículo maduro Folículo antral 
corona radiata 
cumulus oophorus 
teca interna (secretora) 
oócito primário 
oócito primário 
zona pelúcida 
camada granulosa 
antro 
oócito secundário 
teca externa (fibrosa) 
COLLIER, J. R. Gastropods, the snails. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. p.195. 
ELINSON, R. Amphibians. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. p.412. 
ELLIS, C. H., Jr.; FAUSTO-STERLING, A. Platyhelminths, the flatworms. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer 
Associates, 1997. p.117. 
JEFFERY, W. R.; SWALLA, B. J. Tunicates. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. p.336. 
MARTIN, V. J. Cnidarians, the jellyfish and hydras. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. 
p.65. 
MARTINDALE, M. Q.; HENRY, J. Ctenophorans, the comb jellies. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer 
Associates, 1997. p.95. 
SCHOENWOLF, G. C. Reptiles and birds. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. p.440. 
WHITTAKER, J. R. Cephalochordates, the lancelets. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. 
p.312. 
WRAY, G. A. Echinoderms. In: GILBERT, S. F.; RAUNIO, A. M. Embryology: constructing the organism. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. p.312. 
Ovulação é a liberação do gameta feminino do ovário. 
O estágio em que o gameta se encontra no folículo maduro e é ovulado varia conforme o animal: 
- platelmintos, moluscos, cadelas e éguas liberam o oócito primário; 
- os equinodermos, com exceção dos ouriços-do-mar, os cordados inferiores, os anfíbios, as aves e a maioria dos mamíferos, inclusive 
as mulheres, ovulam o oócito secundário; 
- cnidários, ctenóforos e ouriços-do-mar ovulam óvulos. 
Em cada ciclo menstrual, cerca de 20 folículos são recrutados para o crescimento, geralmente um folículo atinge o estágio 
de maduro e sofre ovulação, os demais degeneram: sofrem atresia folicular. 
Esse processo decorre da secreção de uma grande quantidade de inibina pela camada granulosa do folículo em 
crescimento dominante, o que diminui o nível tônico de FSH necessário para a continuidade do crescimento dos folículos 
antrais. Suas células entram em apoptose, enquanto o folículo dominante, que já está independente do hormônio 
hipofisário, sofrerá a ovulação. O folículo dominante adquire esse estado sete dias antes da ovulação. 
O processo de atresia folicular é regulado por produtos gênicos, como a proteína inibitória da apoptose neural (neural 
apoptosis inhibitory protein – NAIP). Ela está presente em todos os estágios de folículos em crescimento, mas ausente 
nos folículos atrésicos. A sua expressão é promovida pelos altos níveis de gonadotrofinas. Por isso, quando há a queda do 
FSH, as células foliculares, sem a síntese da NAIP, entram em apoptose. 
Folículo atrésico 
Atresia folicular é o processo de degeneração dos folículos ovarianos. 
T. Montanari, UFRGS 
P A 
U 
M 
Corte de ovário de camundonga, onde são visíveis folículosprimordiais (P) e folículos em crescimento unilaminar (U), multilaminar (M) 
e antral (A). HE. 
T. Montanari, UFRGS T. Montanari & Estela Bevilacqua, USP 
Cortes de ovário de camundonga, com diferentes estágios do desenvolvimento dos folículos. HE. 
Os folículos são constituídos por: 
oócito primário, zona pelúcida, células foliculares (camada 
granulosa) e teca. 
O folículo antral contém ainda, entre as células foliculares, o antro, 
uma cavidade com glicosaminoglicanos, hormônios e fluido (a carga 
negativa dos glicosaminoglicanos atrai Na+ que, por sua vez, atrai 
água do plasma). 
T. Montanari, UFRGS 
T. Montanari, UFRGS 
Controle hormonal da oogênese 
 
A oogênese é também controlada pelas gonadotrofinas produzidas pela hipófise: o hormônio folículo estimulante (FSH) e o 
hormônio luteinizante (LH). 
A ação dos hormônios hipofisários sobre os ovários estimula a secreção de estrógeno e progesterona que atuam sobre o restante do 
aparelho reprodutor. 
E. Leite e T. Montanari 
Adaptado de Hedge et al., 1988 e de Bulun, S. E.; Adashi, E. Y. The phisiology and pathology of the female reproductive axis. In: Kronenberg, H. 
M.; Melmed, S.; Polonsky, K. S.; Larsen, P. R. Williams textbook of Endocrinology. 11.ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2008. p.559. 
Adaptado de Hedge et al., 1988 e de Bulun & Adashi. In: Kronenberg et al., 2008. p.559. 
E. Leite e T. Montanari 
Adaptado de Hedge et al., 1988. 
T. G. Loureiro e T. Montanari 
Adaptado de Hedge et al., 1988. 
T. G. Loureiro e T. Montanari 
A secreção cíclica dos hormônios sexuais promove o ciclo estral na maioria dos mamíferos. 
Nos primatas, pela descamação do epitélio uterino, tem-se o ciclo menstrual. 
 
Ciclo estral: 
 
Nos animais monoéstricos, o ciclo estral é seguido por um longo período de anestro (cadela). 
Nos animais poliéstricos, os ciclos estrais se sucedem sem intervalo (roedores, gatas, vacas e porcas) ou com um breve 
anestro (égua e ovelha). 
 
Fases do ciclo estral: 
 
Proestro 
- liberação de FSH pela hipófise; 
- crescimento dos folículos ovarianos: 
secreção de estrógeno; 
- células nucleadas e anucleadas no esfregaço 
vaginal. 
T. Montanari & E. Bevilacqua, USP 
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Estro 
- níveis elevados de estrógeno: 
queratinização do epitélio vaginal preparando para o coito; 
- células anucleadas no esfregaço vaginal; 
- pico de LH  ovulação. 
 
Metaestro (ou Diestro I) 
- corpo lúteo mantido pelo LH; 
- níveis elevados de progesterona; 
- infiltração leucocitária no útero e na vagina; 
- células anucleadas e nucleadas e leucócitos no esfregaço vaginal. 
 
Diestro (ou Diestro II) 
- níveis elevados de progesterona; 
- secreção das glândulas uterinas e das células do epitélio vaginal; 
- células anucleadas e nucleadas, leucócitos e muco no esfregaço 
vaginal. 
T. Montanari & E. Bevilacqua, USP 
T. Montanari & E. Bevilacqua, USP 
Ciclo menstrual: 
 
- Fase menstrual 
O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia de sangramento. 
A menstruação é a descamação da camada funcional do endométrio. Esta fase dura quatro a seis dias. 
 
- Fase folicular (estrogênica ou proliferativa) 
O FSH promove o crescimento dos folículos, os quais secretam estrógeno, que promove a reconstituição do endométrio a 
partir da proliferação das células da sua camada basal. 
Os níveis aumentados de estrógeno estimulam a liberação de um pico de LH, responsável pela ovulação. 
 
- Fase lútea (progestacional ou secretora) 
A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula a secreção de glicoproteínas e glicogênio pelas glândulas endometriais 
(glândulas tubulares simples, às vezes, ramificadas), tornado o endométrio edemaciado e rico em nutrientes para o embrião. 
O corpo lúteo é mantido pelo LH por cerca de 14 dias (12 a 16 dias). 
Com a degeneração do corpo lúteo, há a suspensão da progesterona, o que causa constrição das arteríolas e, em 
consequência, isquemia da camada funcional do endométrio. Ocorre também a contração do miométrio, o que provocará a 
descamação do endométrio, tendo-se uma nova fase menstrual. 
Adaptado de Larsen, 1993. p.12. 
FSH 
LH 
estrógeno 
progesterona 
Fase Menstrual Fase Proliferativa Fase Secretora 
5 14 28 
T. Montanari 
Fotomicrografia de útero humano na fase menstrual. Notar a ausência do 
epitélio superficial e de parte do tecido conjuntivo devido à descamação 
do endométrio. HE. 
T. Montanari, UFRGS 
Fotomicrografia de útero humano na fase proliferativa, 
exibindo glândulas endometriais de trajeto reto. HE. 
Fotomicrografia de útero humano na fase secretora, com 
glândulas endometriais tortuosas. HE. 
T. Montanari, UFRGS T. Montanari, UFRGS 
T. Montanari, UFSM T. Montanari, UFSM 
Ovário de camundonga com corpos lúteos gravídicos. Ovário de camundonga com corpus albicans. 
No ser humano, o corpo lúteo tem praticamente o mesmo tamanho do folículo maduro que o originou: 1,5 a 2,5cm. 
Ele é uma glândula endócrina cordonal que, sob a influência do LH, secreta progesterona e um pouco de estrógeno. 
Se ocorrer a fertilização, o corpo lúteo será mantido pela gonadotrofina coriônica humana (hCG), sintetizada pelo córion do embrião, 
que será parte da placenta. Esse hormônio é semelhante ao LH. 
O corpo lúteo gravídico aumenta bastante o seu tamanho, atingindo 5cm de diâmetro. 
A regressão do corpo lúteo forma uma cicatriz de tecido conjuntivo, o corpus albicans. 
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