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revisão direito penal

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REVISÃO DE DIREITO PENAL – 3ª AVALIAÇÃO – 1º PARTE
TEORIA DO CRIME 
CRIME é fato típico, ilícito e culpável (FT + I + C)
1º ELEMENTO DO CRIME (FATO TIPICO)
CONDUTA – toda ação ou omissão, consciente/voluntaria, culposa ou dolosa.
AÇÃO (FAZER) apresenta três teorias:
i)NATURALISTA/CAUSAL=>Valoriza-se o resultado, se previsto na lei penal,responde pelo crime;
II)FINALISTA=>Adotada pelo direito penal,o alemão Hans Welzel formulou essa teoria, onde o dolo e a culpa estão na conduta . 
iii)SOCIAL=>Manteve o dolo e a culpa na conduta, mas valoriza o resultado,ou seja, o resultado social é relevante. 
 OMISSÃO (O não fazer; O que devia ser feito)
Apresenta apenas uma teoria, chamada de teoria normativa, que se divide em:
i)crimes omissivos(não fazer) próprios/puros=>deixar de fazer, qualquer pessoa pode praticar.
ii)crimes comissivos(o não fazer) impróprios/impuros=>são crimes comissivos por omissão é o não fazer que deveria ser feito e são praticados por pessoas que são chamadas de garantes(garantidores do resultado)(Art.13 §2º), pois são aqueles que tem por obrigação de cuidar, proteger, vigiar, ou seja, o dever legal.Ex: os pais, os policiais, bombeiros, babas etc.
OBS: SUJEITO ATIVO DA CONDUTA PODE SER: FISICA OU JURIDICA.
RESULTADO=>consequência da conduta, ou seja, modificação do mundo exterior.Teremos aqui o inter crimines que tem quatro fases, que são:
i)Cogitação=>pensa, mentaliza, mas não punível no D.Penal.
ii)Preparação=>Escolhe o lugar, os meios, de que maneira praticar o crime.Em via de regra não é punível.
iii)Execução=>Agente responsável, fato punível.
iv)Consumação=> (Art.14, inciso I) 
Todos os elementos da disposição legal estão completos. A consumação, não esta ligada ao resultado.
*ESPECIES DE CRIME
I)MATERIAIS=> Existe o resultado.Ex:homicídio
ii)FORMAIS=>Prevê o resultado.Ex:extorsão(constranger uma pessoa com violência ou grave ameaça para que ele faça ou deixe de fazer alguma coisa com finalidade de obter vantagem).
iii)MERA CONDUTA=Sem resultado.Ex: Violação de domicilio.
**TIPOS DE CRIME
i)crime comum=>Praticado por qualquer pessoa;
ii)crime próprio=>Praticado por determinado sujeitos ativos.Ex infanticídio
iii)crime de mão própria=> Só o sujeito ativo pessoalmente pode praticá-lo.
***TENTATIVA
Inicia a execução, mas não consegue consumar devido as circunstancias alheias a sua vontade.
OBS: crimes culposos não admitem tentativa.
DESISTENCIA VOLUNTARIA
O agente inicia a execução, mas não consegue chegar a consumação por circunstancias próprias.
Ex: "A" dispara vários tiros em "B", não acertando nenhum, então "A" desiste de continuar os atos executórios. Existirá a desistência voluntária sempre que o agente pode prosseguir mas não quer; se ele quer, mas não pode haverá tentativa. 
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Desiste após encerrar os atos executórios e antes de acontecer o resultado, arrepende-se por conta própria e evita o resultado.Ex: veneno e antídoto.
Outro EX: "A" dispara e acerta vários tiros em "B", contudo, "A" se arrepende e desiste de matá-lo e o socorre evitando assim sua morte.o agente, tendo já ultimado o processo de execução do crime, desenvolve nova atividade impedindo a produção do resultado
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Ocorre após a execução do crime. Sem violência ou grave ameaça a pessoa. O ato deve ser voluntario e não espontâneo.A reparação ou a restituição ao dano tem que ser integral
OBSERVAÇÃO: A DESISTENCIA VOLUNTARIA e o ARREPENDIMENTO EFICAZ chamados de tentativa abandonada ou qualificada (responde pelos atos que praticaram)
 FORMULA DE FRANK:
DESISTENCIA VOLUNTARIA e ARREPENDIMENTO EFICAZ=>EU POSSO, MAS NÃO QUERO.
TENTATIVA=> EU QUERO, MAS NÃO POSSO.
NEXO CAUSAL=> Elo entre a conduta e o resultado (Art.13)
Os crimes materiais possuem nexo causal;
TEORIAS:
TEORIA DA CONDITIO SINE QUA NON(TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS )=> Todos os fatos que antecederam o resultado se equivalem, desde que indispensáveis à sua ocorrência, sendo considerados causa do resultado.
SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA=> analisa a conduta do agente, pois quer saber se tal conduta deu causa ao resultado. Sendo assim, a causa superveniente vai ser aquela causa que veio depois da conduta do agente.
Exemplo: atirei em alguém com o dolo de matar. Porém, logo depois a pessoa foi socorrida e foi levada de ambulância para o hospital. Contudo, a ambulância sofreu um acidente e a pessoa morreu de traumatismo craniano. Essa causa “acidente” é superveniente em relação à causa “disparos de arma de fogo”.
SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE=> Tem que checar se a causa superveniente + relativamente independente foi capaz de “POR SI SÓ PRODUZIR O RESULTADO”Se ela produziu o resultado por si só: TENTATIVA
Exemplo:Atirei na pessoa com o dolo de matar. Porém, esta pessoa foi levada para o hospital, vindo a falecer no caminho, em decorrência de um acidente com a ambulância. Ora, quem é baleado morre em decorrência de acidente de trânsito? Não! Sendo assim, o acidente foi capaz de produzir o resultado morte por si só. Responde por tentativa de homicídio.
“O resultado fugiu do desdobramento natural da conduta do agente”
Se ela não produziu o resultado por si só: RESULTADO
Exemplo:Atirei na pessoa com o dolo de matar. Porém, esta pessoa foi levada para o hospital, vindo a falecer alguns dias depois, em virtude de infecção hospitalar. Ora, quem é baleado por vir a morrer em função de infecção hospitalar, durante o tratamento das lesões? Sim! Sendo assim, a infecção hospitalar não seria capaz de produzir o resultado morte por si só. Responde por homicídio consumado.
TIPICIDADE
Adequação a descrção na lei(fato concreto), ou seja, fato concreto+antijuricidade+elementos normativos e subjetivos.
Tipicidade indireta=> precisa de normas complementares .
2º ELEMENTO DO CRIME ( ILICITUDE)
EXCLUDENTES DA ILICITUDE
I) ESTADO DE NECESSIDADE (Art. 24 CP)=>Situação de perigo(ato humano ou por força da natureza)
ii) LEGITIMA DEFESA(Art.25 CP)=> situação de agressão(ato humano)
III)ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL(não definido na lei, apenas previsto na doutrina)
IV)EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO(não definido na lei, apenas previsto na doutrina)

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