ANOTAÇÕES PASSEI DIREITO PENAL IV

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DIREITO PENAL IV
Quem patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de Advocacia Administrativa.
Considerando os Crimes contra a Administração Pública, segundo a jurisprudência é conduta atípica o uso momentâneo de coisa infungível, sem a intenção de incorporá-la ao patrimônio pessoal ou de terceiro, seguido da sua integral restituição a quem de direito. (Peculato de uso).
Caio, funcionário de escola pública estadual, exige dos alunos um pagamento pelos serviços prestados. Caio comete o crime de: concussão.
Ares, funcionário do Serviço de Águas e Esgotos do Município, entidade paraestatal desviou em proveito próprio a quantia de R$ 5.200,00 referente ao pagamento de contas em atraso efetuadas por um usuário. Nessa hipótese, Ares cometeu crime de peculato.
A definição do conceito de funcionário público pelo Código Penal constitui nítida aplicação de interpretação: autêntica cotextual
Ao tomar conhecimento de um roubo ocorrido nas adjacências de sua residência, Caio compareceu à delegacia de polícia e noticiou o crime, alegando que vira Tício, seu inimigo capital, praticar o delito, mesmo sabendo que seu desafeto se encontrava na Europa na data do fato. Em decorrência do exposto, foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do ocorrido. A esse respeito, é correto afirmar que Caio cometeu: delito de denunciação caluniosa.
Baco, após subtrair um carro esportivo de determinada concessionária de veículos, telefona para Minerva, sua amiga, a quem conta a empreitada criminosa e pede ajuda. Baco sabia que Minerva morava em uma grande casa e que poderia esconder o carro facilmente lá. Assim, pergunta se Minerva poderia ajudá‐lo, escondendo o carro em sua residência. Minerva, apaixonada por Baco, aceita prestar a ajuda. Nessa situação, Minerva deve responder por: favorecimento real.
Sobre os crimes hediondos, o critério adotado de definição é: legal.
Com relação aos crimes de corrupção ativa e passiva é correto afirmar que: solicitar não exige a figura da corrupção ativa, pois a lei não pune quem cede ou aceita a solicitação de vantagem por parte de funcionário. a corrupção passiva na modalidade.
Funcionário da delegacia de trânsito pediu a alguém a quantia de quinhentos reais para apressar o desembaraço da sua carteira de habilitação, com o que não concordou o interessado. Esse funcionário cometeu crime de: corrupção passiva consumado.
Acerca dos crimes hediondos é possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo.
João, oficial de Justiça, solicitou a um advogado determinada quantia em dinheiro para deixar de realizar diligência e que estava incumbido. Cometeu, em tese, o crime de: corrupção passiva.
 João e Maria são casados e residem em uma fazenda. Maria está no final de sua gestação e terá seu filho na maternidade de um muncípio próximo. Quando Maria entra em trabalho de parto, João a leva de carro para a maternidade. Contudo, como Maria sente muita dor, e João está nervoso, ele dirige seu veículo na rodovia imprimindo velocidade superior à permitida. Ao fazer uma ultrapassagem perigosa, João provoca um acidente e mata o motorista de outro veículo. Analise a situação penal de João: João cometeu o crime de homicídio culposo.
Mévio, conduzindo seu veículo com imprudência, atropela Tício, causando-lhe lesões corporais sérias, em razão das quais ficou internado por mais de trinta dias: neste caso deverá ser denunciado por crime de lesão corporal culposa se houver representação do ofendido.
A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor, prevista no Código de Trânsito Brasileiro: poderá ser decretada pelo juiz como medida cautelar, de ofício, mesmo antes de instaurada a ação penal.
 A alternativa correta acerca dos delitos Dde favorecimento pessoal e real (crimes contra a Administração da Justiça): no delito de favorecimento real o agente visa tornar seguro o proveito do crime, desde que não tenha atuado como coautor ou copartícipe do delito antecedente.
A conduta do condutor de veículo automotor que não observa a ordem de parar o veículo proferida por Policial Militar em blitz de trânsito constitui: desobediência.