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Leptospirose Prof Alexandre Pina Leptospirose Doença de Weil, Febre de Stuttgart, Tifo Canino, Febre dos Arrozais Doença endêmica e enzoótica no Brasil e emergente em algumas regiões do mundo, acomete várias espécies animais inclusive homem com sintomatologia variada. Descrita no Oriente antigo, e em 1886 Weil descreveu-a minuciosamente. Considerada a zoonose mais disseminada no mundo (OMS). Espécie mais patogênica: Leptospira interrogans EXISTEM MAIS DE 200 SOROVARES CLASSIFICAÇÃO Sorovares Hospedeiro DE Manutenção Hospedeiro Acidental icterohaemorrhagiae Rato Animais e Humanos canicola Cão Suínos e bovinos pomona Suínos e Bovinos Ovinos, eqüinos e cães hardjo Bovinos Humanos grippotyphosa Roedores Bov,sui,equie cães bratislava Suínos Eqüinose cães copenhagenii Rato Humanos Características Gerais -Forma -Coloração -Fatores de Agressão -Aeróbia -Necessita de umidade -Destruídas: -Calor, ambiente seco, raios solares -Desinfetantes comuns -pH ácidos -Viáveis meses meios aquosos e solos úmidos Fontes e Vias de Transmissão -Sintomáticos e Reservatórios assintomáticos -Diversos animais domésticos e roedores -Urina direto e indireto -Penetração: ▪Pele Lesada ▪Mucosas ▪Pele íntegra -Animais: TAMBEM - Semen, aborto, placenta ▪Via sexual ▪Transmissão vertical TRANSMISSAO TRANSMISSAO Epidemiologia -Animais envolvidos -Presença de roedores -Clima fatores ambientais -Doença Rural X Urbana -Período de incubação – 7 a 15d -Sazonalidade -Letalidade em humanos (BR) – 12,5% -Humanos – Notificação compulsória -Suínos PNSS Clima temperado – Incidência 0,1 – 1 por 100.000hab/ano Clima tropical – Incidência 10 – 100 por 100.000hab/ano -Regiões Ambiente Rural Ambiente Urbano Epidemiologia -Brasil Epidemiologia -Brasil BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus Patogenia Penetração multiplicação intersticial Leptospiremia Sangue pulmão, fígado, rins Colonização túbulos contornados renais Vacas e porcas Útero Éguas Útero e Conjuntiva Cães Boca Humanos 4 - 7 dias 1 - 4 dias Dias pós-infecção 7 - 15 dias > 15 dias DIAGNÓSTICO semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 Incubação 2 a 20 dias leptospiremia meses / anos imunidade: anticorpos leptospirúria Diagnóstico Diferencial Anictérica – gripe, hantavirose, toxoplasmose, riquetsioses Ictérica – Hepatite, Febre Amarela, Septicemias Sinais Clínicos -Humanos -Anictérica e Ictérica -Anictérica 70% casos -Febre bifásica, cefaléia, mialgias ~ gripe -Náuseas, dor abdominal, insuficiência respiratória - Ictérica Grave - responsável pelos óbitos -Insuficiência renal, hemorragias -Hepatomegalia -Meningite e Problemas pulmonares -Mialgias na panturrilha (2 semanas iniciais) -Petéquias e sangramentos – choque hipovolêmico Sinais Clínicos -Cães -Febre, anorexia, pequenas hemorragias, vômitos e diarréia -Conjuntivite e dores abdominais -Estágio posterior - respiração difícil, polidipsia e icterícia -Uremia lesões localizadas -Insuficiência renal e hepática -Bovinos -Bezerros = cães → intensa icterícia e hemoglobinúria -Adultos - subaguda ou crônica -Vacas – problemas reprodutivos -Eqüinos -Assintomáticos -Abortos - 7º e 10º mês -Conjuntivite → cegueira Lesão renal – todos casos SINAIS CLÍNICOS Abortamento: 5 e 6 meses de gestação Distúrbios reprodutivos SINAIS CLÍNICOS SUÍNOS Abortamento: fase final da gestação Distúrbios reprodutivos Leitões SINAIS CLÍNICOS SUÍNOS Retorno ao cio: primeiras 6 sem Descargas vulvares Natimortos Leitões fracos Hemoglobinúria Icterícia Convulsões Diarréia Diagnóstico -Clínico-Epidemiológico -Isolamento – meio líquido de Fletcher -Coloração e Visualização -Soroaglutinação microscópica (Microaglutinação) -IgM – IgG Tratamento -Suporte -Hum. – Penicilina G cristalina – 7 a 10d (OU ampicilina e tetraciclina) -Animais – Diidroestreptomicina – 7 a 10d (Alternativa – estreptomicina e amoxicilina) Corante de Prata Medidas Profiláticas -Vacinas em animais . 1ª dose – 3 ou 4m (Bov e Sui) . Reforço 1m depois . Reforço anual -Acúmulo de água -Lixo ratos -Isolamento suspeitos -Grupos de Risco Cães Vacas Porcas Vacinação Cães 1a dose: 45 a 60 dias Reforço: após 30 e 60 dias Revacinações anuais / 6 meses Sorovares: canicola e icterohaemorrhagiae pomona e gryppotyphosa Se o lixo cresce, o rato aparece
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