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DA AÇÃO
• Quando surge um conflito de interesses cabe ao Estado, não 
havendo composição entre as partes, resolver esse conflito e é 
somente por meio da Ação que o Estado é procurado para resolver o 
conflito. 
• Direito de Ação é o Direito ao exercício da atividade jurisdicional. 
• A Ação é dirigida ao Estado, não é dirigida diretamente à pessoa.
TEORIAS QUE EXPLICAM A NATUREZA JURÍDICA DE AÇÃO
• a) TEORIA IMANENTISTA – Segundo esta Teoria, havia uma 
correlação entre Direito Material e Direito de Ação, esses Direitos 
estavam intimamente ligados e estão ligados de tal modo que só 
tinha Direito de Ação quem tivesse o Direito Material e vice-versa, ou 
seja, quem tinha o Direito Material era quem ganharia o Processo, 
quem não tinha Direito Material perderia o Processo, não teria o 
Direito de Ação. 
• Teoria é incompleta e inaplicável hoje porque qualquer um tem o 
Direito de Ação, independentemente de estar certo ou errado.
b) TEORIA DE WINDSCHEID E MUTHER - Para estes juristas alemães, 
contrariamente à Teoria Imanentista, há uma distinção entre o Direito 
Material e o Direito de Ação. Passaram a admitir que as partes tinham o 
Direito de Ação sem que tivessem o Direito Material. 
• A polêmica entre os dois consistia apenas nos seguintes aspectos, 
Segundo Muther, quando há uma quebra de norma de conduta, surgem 
o Direito do ofendido de obter do Estado uma Tutela Jurídica, direito de 
acionar o Estado e o Direito do Estado, na qualidade de detentor do 
Poder Jurisdicional, de eliminar a lesão e resolver o conflito.
• Windscheide defendia que quando há transgressão da norma o ofendido 
não tem todos os direitos, o direito é um só.
c) TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO AUTÔNOMO E CONCRETO
• Defendida pelo Jurista Chiovenda.
• Para ele o Direito de Ação somente se concretizaria quando a Ação 
obtivesse uma sentença favorável.
d) TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO AUTÔNOMO E ABSTRATO 
• Houve uma evolução, com esta Teoria defendendo que o Direito de Ação era 
independente do Direito Material e independente de uma sentença favorável.
e) TEORIA DE LIEBMAN 
• Jurista Italiano Judeu que veio foragido para o Brasil.
• Liebman defendia que a Ação é um Direito subjetivo instrumental, ou seja, a 
Ação é um Instrumento utilizado pelo Estado para pacificar os conflitos de 
interesse.
NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO
• Ação é dirigida ao Estado, tem efeitos na esfera jurídica da outra pessoa.
NATUREZA CONSTITUCIONAL DA AÇÃO
• De tão importante que é, o direito de ação foi alçado ao texto 
constitucional, passando, portanto a ter natureza constitucional, ou seja, a 
Constituição garante a todos o direito de ação, conforme dispõe Art. 5°
XXXV.
AÇÃO PENAL
No campo penal a ação também goza de mesma natureza jurídica.
O Estado, por meio do Ministério Público, é o detentor da titularidade da 
ação penal, é o Promotor Público que ingressa com a ação. 
Todos têm direito ao devido processo legal e o amplo direito de defesa.
CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DE AÇÃO
• O Direito de ação é livre, porém, para se ingressar com a Ação algumas 
condições têm que ser respeitadas. 
Art. 17, CPC/15: Para postular em juízo é necessário ter interesse e 
legitimidade.
a) INTERESSE DE AGIR – Significa dizer que só pode ingressar com uma 
ação quem tiver interesse de agir.
- Necessidade – Significa que a pessoa só tem interesse na Ação quando se 
faz necessária a intervenção do Estado porque sozinha não consegue resolver 
o conflito.
- Adequação – Significa que o provimento que se vai buscar no Judiciário tem 
que ser adequado para a solução do conflito.
b) LEGITIMIDADE(ART. 18º, CPC) – Ninguém poderá pleitear 
direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
Exemplo, no caso de Ação Popular, Ação Civil Pública, etc.
CARÊNCIA DA AÇÃO 
Quando faltar qualquer uma das Condições da Ação (interesse de 
agir, legitimidade), o processo é extinto sem julgamento do mérito.
ELEMENTOS DA AÇÃO
As ações possuem elementos que têm como objetivo identificá-las e com isso 
evitar repetição em juízo. 
a) Partes – Autor e Réu. Para ser parte não necessariamente precisa ter 
legitimidade;
b) Causa de pedir – Fato jurídico que ampara a pretensão deduzida em juízo;
c)Pedido (objeto) - É aquela pretensão que a parte busca com a Ação.
• Havendo na mesma Ação Causa de Pedir ou Objeto, ocorre a Conexão das 
Ações.
FORMAS DE REPETIÇÃO DAS AÇÕES
• 1º) AÇÕES QUE AINDA ESTÃO EM ANDAMENTO – Quando a Ação é 
repetida ainda em andamento ocorre o fenômeno chamado 
LITISPENDÊNCIA.
• 2º) AÇÕES JÁ JULGADAS – Quando a Ação que já foi julgada é repetida 
ocorre o fenômeno chamado COISA JULGADA.
INÉPCIA DA INICIAL (ART. 330, CPC)
• Os três Elementos da Ação são obrigatórios (Partes, Causa de Pedir e 
Objeto). 
• A ausência de qualquer desses elementos acarreta a INÉPCIA DA 
PETIÇÃO INICIAL.
• A falta das condições da ação acarreta carência de ação.
• A falta de elementos da ação acarreta a inépcia da inicial.
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
1º) AÇÕES CIVEIS – São formuladas com base no Provimento Judicial 
que está sendo buscado, tem base naquilo que se vai pedir. 
a) AÇÃO DE CONHECIMENTO – o autor vai em busca do reconhecimento 
de um Direito, vai pedir que o Judiciário reconheça o seu direito. Esta pode 
ser:
• Meramente declaratória (Art. 19, CPC) – O Autor busca apenas a 
existência ou inexistência de uma relação jurídica ou de um fato 
relevante.
• Condenatória – O autor busca, além do reconhecimento de um direito a 
condenação do réu em razão da violação de uma norma. 
• Constitutiva – O Autor busca a criação, modificação ou extinção de uma 
relação jurídica. 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
2º) AÇÕES EXECUTIVAS – O autor já não busca o reconhecimento de um 
direito, mas sim a satisfação desse direito, porque a parte já tem o direito 
garantido que não é cumprido pela outra parte. 
TÍTULOS JUDICIAIS 
São aqueles decorrentes de uma decisão Judicial.
• Sentença Condenatória;
• Sentença Penal Condenatória;
• Sentença;
• Sentença Arbitral.
TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS (ART. 784, CPC) 
São aqueles que não decorrem de uma decisão judicial, (ex.: Cheque, Nota 
Promissória, etc.).
c) Tutela provisória – São ações que buscam a preservação do Processo 
Principal. São necessários dois requisitos: 
• -Fumus bônus júris ( fumaça do bom direito).
• -Periculum in mora (perigo na demora).
2º) AÇÕES PENAIS
a) AÇÃO PENAL PÚBLICA – É aquela em que o Ministério Público é o Titular 
da ação Penal.
• Condicionada – aquela condicionada a uma representação.
• Incondicionada – aquela em que o Promotor inicia a ação 
independentemente de qualquer representação.
b) AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA – É aquela que tem iniciativa 
privada e a peça de início é chamada de QUEIXA CRIME. 
- Exclusivamente privada – Porque o particular decide se ingressa ou não com 
a ação.
- Subsidiária de ação penal pública – Significa que se o Promotor não 
ingressar com a ação penal condicionada o interessado ingressa com a queixa.
3º) AÇÕES TRABALHISTAS
• a) AÇÃO INDIVIDUAL – Aquela que a pessoa ingressa com a ação em 
nome próprio.
• b) AÇÃO COLETIVA – Aquela que tem efeito erga omnes, impetradas 
pelo Sindicato de determinada categoria de trabalhadores, por exemplo.

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