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Doenças do Sist. Respiratório patologia

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Doenças do Sist. Respiratório 
Sinais e sintomas: dispneia, tosse, hemoptise, pieira (broncoespasmo) – sobretudo durante expiração; dor torácica – 
líquido acumulado causa dor - dor pleurítica aumenta com inspiração, dor do pericárdio – no centro do tórax e dor 
peritoneu – no abdómen  ao inspirar 
; tiragem (utilização dos músculos acessórios na respiração, pulmões “encolhem-se”); 
Asma 
- Definida como uma doença inflamatória crónica das vias aéreas, que é caracterizada por sensibilidade aumentada 
da árvore traqueobrônquica a uma multiplicidade de estímulos, ocorrendo episódios reversíveis de broncoespasmo 
- Sintomas: dispneia paroxística – súbita e intensa em “crises” de asma, pieira, particularmente na expiração, adejo 
nasal na inspiração (particular/ em crianças); tosse seca/irritativa, pior à noite e nas primeiras horas da manhã, 
aperto torácico; taquicardia; dispneia e tosse- reversíveis; se apresentar cianose ou sonolência  perigo de vida 
Classificação: 
Extrínseca: - asma ocupacional (ex: enfermeira – látex; veterinário – pêlos;…); aspergilose broncopulmonar 
alérgica (subtipo raro de asma,se não tratada pode evoluir para bronquiectasias (fungo), Ocorre em Menos de 1% 
dos pacientes com asma atópica e em 10% dos doentes com fibrose cística); asma atópica/asma alérgica (fazer 
estudo alergológico para atopia –predisposição genética para hipersensibilidade do tipo I) ---- Alergénios induzem a 
activação de mastócitos da submucosa das vias aéreas superiores; Broncoconstrição  aumento da secreção 
brônquica  dificuldade respiratória; Promoção da resposta Th2 
Intrínseca 
- asma ligeira < 1 semana; alivia em minutos com medicação 
- 1/20 pessoas tem asma; afecta principalmente o sexo feminino 
Alergénios: Pêlo de animais, Ácaros (pó), Baratas, Pólen, Fungos (humidade), Penas; Fumo do tabaco, Poluição 
atmosférica (ozono,NO2,SO2) , Ar frio, alterações climatéricas, Cheiros fortes, Desgaste emocional e stress 
Resposta aguda vv resposta crónica (mediada por 
células Th2) 
Aguda- em individuos sensiveis, há expressão de IgE na 
superfície dos mastócitos devido aos alergénios 
inalados 
 - há libertação de mediadores inflamatórios – 
contracção do musculo brônquico e influxo de células 
inflamatórias (eosinófilos e Th2) 
Crónica- os mastócitos e as células Th2 secretam citocinas que provocam activação e desgranulação dos eosinófilos – 
destruição dos tecidos e inflamação crónica, podendo causar danos irreversíveis nas vais aéreas 
 
- A asma Inicialmente é desencadeada por um alergénio específico, mas as restantes “crises” ocorrem mesmo na 
ausência do alergénio, pois as vias aéreas tornam-se hiperreactivas (infecções do trato respiratório,fumo) 
 
 
 
 
 
 
 
Asma: Eosinofilia no sangue periférico e secreções 
nasais, Raio-X torácico: normal ou hiperinsuflado; Diminuição FEV1 (volume expiratório forçado); Capacidade vital 
normal ou diminuída; Auscultação pulmonar: diminuição dos sons pulmonares, sibilos e roncos 
Tratamento: broncodilatadores (anticolinérgicos, xantinas – Ex: cafeína – inibe receptores da adenosina (contrai 
brônquios), portanto, os brônquios dilatam; …); “controladores” (corticosteróides, anti-IgE; …) 
Tratamento imediato: 
 
 
 
DPOC 
- A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença prevenível e tratável, caracterizada por uma 
limitação do débito aéreo que não é completamente reversível. A limitação do débito é habitualmente progressiva e 
associada a uma resposta inflamatória anómala dos pulmões a partículas e gases. O diagnóstico requer a realização 
de Espirometria (FEV1/FVC<0.7 confirma a limitação do débito aéreo). 
 
- o fumo do cigarro é a principal causa de DPOC 
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica: enfisema ou bronquite crónica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enfisema: 
 
 
 
 
 
 
Bronquite Crónica: 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: deve ser considerado em qualquer pessoa com tosse crónica, expectoração crónica, dispneia, história 
de exposição a factores de risco; Confirmação diagnóstica pela espirometria: Relação FEV e CVF pós-broncodilatador 
<0,70. 
Factores de risco: genes (ex. Deficiência de alfa1-antitripsina), hiperreactividade (broncoespasmo acentuado), 
crescimento do pulmão, fumo do tabaco, poeiras ocupacionais e químicos, infecções, situação socioeconómica, 
Epirometria: deve ser realizada a todos os fumadores ≥45 anos e doentes com tosse crónica, pieira e dispneia de 
esforço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento da DPOC: broncodilatadores, 
corticoesteróides 
 
 
 
 
 
 
 
ASMA ≠ DPOC 
 
Sinusite Otite média 
 
 
Faringite / Amigdalite Bronquite aguda 
 
 
 
Pneumonia 
- INFLAMAÇÃO afectando o parênquima pulmonar e porção distal das vias aéreas condutoras 
- HISTOLOGICAMENTE, reacção inflamatória causando alveolite com acumulação de exsudado, extensão ao 
interstício. Consolidação envolvendo os alvéolos, podendo em algumas situações surgir cavitação 
- EVOLUI, se tratada apropriadamente, para a cura sem sequelas, na maioria das situações...... 
- 6ª causa de morte e 1ª entre as doenças infecciosas 
- Streptococcus pneumoniae – patogénico mais frequente (20-60%); não se identificam agentes em 30-60% dos 
casos 
Classificação da Pneumonia adquirida na comunidade: 
 - Sem co-morbilidade; <60 anos; tratamento ambulatório 
 - Com co-morbilidade; e/ou >60 anos; tratamento ambulatório 
 - Necessário hospitalização mas não na UCI 
 - Necessário hospitalização, em geral na UCI 
- Critérios de hospitalização: idade superior a 65 anos; existência de co-morbilidade importante (insuf. Cardíaca, 
Insuf. Renal, diabetes…); dados clínicos de gravidade como FR ≥30/min; PAS ≤90mmHg; PAD < 60mmHg;> 38,3ºC; 
alterações da consciência; dados radiológicos/laboratoriais de gravidade, PaO2 < 60 mmhg ou PaCO2 > 50 mmhg a 
FiO2=21%, Necessidade de ventilação mecânica, Creatinina superior a 1,2 mg/dl, ; ausência de resposta ao 
tratamento (72h), dúvidas de aderência ao tratamento; alcoolismo crónico, má nutrição, … 
- S. Pneumoniae – Resistência à Eritromicina significativa em países como França, Espanha, Itália, … O mesmo sucede 
relativamente à Penicilina, embora neste caso a resistência em Itália seja menor e aumente mais em Portugal 
- Exames: RX tórax (diagnóstico, gravidade, complicações, follow-up); hemograma, bioquímica, gasometria (I 
respiratória; acidose respiratória é sinal grave de dificuldade respiratória), estudo Gram, exames culturais e 
serológicos 
Pneumonia Nosocomial: causada usualmente por Gram negativos; 15% das mortes em hospital 
 Factores de risco: intubação, coma, cirurgia toracoabdominal; insuficiência renal; >70 anos; ↓acidez gástrica 
 Prevenção: realizar a ventilação numa posição inclinada, … os antibióticos só aumentam a resistência; tods s 
medicamentos que diminuem ácido gástrico pode provocar pneumonia de aspiração 
 
- Sinais físicos: Normal; padrão ventilatório (taquipneia); posição no leito; percussão-macicez; auscultação – 
crepitações, aumento da transmissão do ruído traqueobrônquico; dor à palpação epigastro, cianose; alteração do 
estado mental (febre alta, hipoxia, meningite,…) 
Pneumonia adquirida na comunidade – típica – febre 38-39ºC ou mais; se for atípica – febre 37,5-38ºC 
- Exame físico: Icterícia; locais de ministração de “drogas”; dedos em “baqueta de tambor, má higiente bucal – 
gengivas e dentes – aspiração de anaeróbios; sinais de diátese (predisposição do organismo a certas doenças) 
hemorrágica 
- Pneumonia (radiologia do tórax) – ALVEOLAR - Exsudado inflamatório que envolve alvéolos contíguos. Os limitessegmentares estão preservados e os brônquios mantêm-se patentes; INTERSTICIAL - Inflamação envolve 
predominantemente os septos alveolares; BRONCOPNEUMONIA - Bronquíolos terminais, ductos alveolares e 
alvéolos adjacentes. Atelectasia pode estar presente e broncogramas aéreos estão ausentes 
- Alterações laboratoriais: Leucocitose com neutrofilia (desvio esquerdo da fórmula), Gasometria arterial: 
Hipocapnia - alcalose respiratória; Hipoxemia - hipercápnia - acidose respiratória; acidose metabólica (^lactacto, 
falência renal, sepsis), Alterações hidro-electrolíticas e da função renal 
 
- Avaliação da resposta: terapêutica apropriada – melhoria clínica 48 a 72 horas; febre pode persistir 2 a 4 dias; 
Leucocitose resolve em 4 dias; crepitações podem persistir 1 semana em 20 a 40%, melhorias radiográficas 
Tratamento: antibióticos 
Complicações: abcesso pulmonar (defined as necrosis of the pulmonary tissue and formation of cavities containing 
necrotic debris or fluid caused by microbial infection. The formation of multiple small (< 2 cm) abscesses is 
occasionally referred to as necrotizing pneumonia or lung gangrene. Failure to recognize and treat lung abscess is 
associated with poor clinical outcome.); factores que contribuem: gengivite; coma, anesthesia; quimioterapia; … 
 Empiema pleural (acumulação de pus numa cavidade natural); diagnóstico confirmado por 
toracocentese 
 Bronquiectasias: dilatação e distorção irreversível dos brônquios em decorrência da destruição dos 
componentes elástico e muscular de sua parede; sintomas: tosse e escaração todos os dias, durante meses ou anos, 
não há pieira, pode ter sangue, dor torácica… 
Cancro (Oncogénese e Cancro Pulmonar) 
- Cancer is a renegade system of growth that originates in the human body. There are many different types of 
cancers, but all share one hallmark characteristic: unchecked growth that progresses toward limitless expansion. 
Portugal: Mortalidade diminui por cancro do estômago, 
outros, como o cancro da próstata, do pulmão e do cólon e 
recto (principal causa de morte oncológica), continuam com 
mortalidades crescentes; CA pulmão é o que + afecta homens; 
CA da mama é o que mais atinge mulheres 
Cancros: Epitélio – carcinomas 
Sanguíneos – leukemia, linfoma 
Derivados do tecido conjuntivo (que se originam na 
mesoderme – um dos folhetos embrionários) – sarcoma 
Glândulas – adeno… 
Cartilagem (maligno) – condrosarcoma 
Oncogénese: 
1º Iniciação – alterações do ADN (em proto-oncogenes, genes supressores 
tumorais, micro RNA-genes (sequência única de RNA com 20-30 nucleótidos; 
liga-se a mRNA e impede que haja tradução),…) por acção de agentes 
carcinogénicos químicos, físicos ou biológicos. Mantêm com aparência normal. 
É irreversível. Não apresenta capacidade autónoma de crescimento. 
2º Promoção – Processo onde se desenvolvem proliferações locais. Acção de 
agente promotor nos genes que regulam proliferação e alteração do ADN. 
Células danificadas proliferam ou não morrem por apoptose. Promoção exige a 
presença de estimulação contínua que pode aumentar a possibilidade de 
aquisição de alterações genéticas adicionais, se isso não existir torna-se 
reversível. 
 Transformação: aumento dos nucléolos, aumento do tamanho do 
núcleo, aplasia (perda de diferenciação), anisocitose (células são diferentes 
umas das outras); mitoses frequentes; adquirem imortalidade, tornam-se 
resistentes aos factores inibitórios, … 
3º Progressão/Disseminação: inclui invasão e/ou metastização 
Hiperplasia: aumento do número de células; Displasia: aumento do número de células anómalo 
 
Grau do Tumor: baixo grau – proliferação lenta; alto grau – mais imaturas, + agressivas (sobrevida é menor) 
Estadiamento do tumor: T (tamanho) N (Número de nódulos/gânglios linfáticos afectados) M (Número de 
metástases) 
 Principais locais de metastização: ossos, fígado, pulmão e cérebro 
Sarcoma de Kaposi – tumor vascular; apenas 5% dos cancros da mama são hereditários; risco de ter cancro aumenta 
com idade, porque há +multiplicação celular e por isso probabilidade de erro aumenta? 
Modificações Epigenéticas: Mecanismos moleculares que convertem a informação genética nos fenótipos 
 Ex: nascer com mesmo genótipo, mas fenótipo diferente, porque meio é ≠ (caso de gémeos idênticos) 
 Mecanismos: Metilação do DNA, Modificações das histonas, Reposicionamento dos nucleossomas; 
Regulação da expressão de genes e microRNA; interacções DNA-proteínas; supressão da mobilidade de elementos 
transferíveis; diferenciação celular; embriogénese; inactivação do cromossoma X; “imprinting” do genoma 
“Produtos dos oncogenes”: Factores de transcrição – proteínas que regulam proliferação, diferenciação, apoptose; 
Remodeladores da cromatina; Factores de crescimento; Receptores de factores crescimento; Transdutores de sinal; 
Reguladores da apoptose 
 Cancro do Pulmão 
Etiologia: + de 2000 químicos cancerígenos no tabaco; radon, asbestos (amianto), , nickel, chromates, coal tar, 
copper radioactive materials and arsenic; poluição ambiental e profissional, existência de oncogenes. 
Tipos de cancros: Carcinoma Epidermóide (30-40%, central, sintomas: tosse e expectoração hemoptóica, obstrução 
brônquica, pneumonia), Carcinoma Indiferenciado de Pequenas Células (15-25%, + agressivo, proliferação rápida, 
central, gânglios mediastino, pior prognóstico, metástases precoces, únicos em que cirurgia não é 1ª opção, fazem 
apenas radio e a quimioterapia), Adenocarcinoma (não associado ao tabagismo, inicialmente sem sintomas, 
metástases), Carcinoma Indiferenciado de Grandes Células 
 
Rouquidão – nervo laríngeo recorrente passa à volta de brônquio esquerdo e se estiver afectado, como se liga às 
cordas vocais, causa rouquidão 
Clínica: crescimento central (tosse, hemoptise, dispneia, pieira,” pneumonite” (hipertermia e tosse produtiva); 
 Crescimento periférico (dor torácica, rouquidão, disfagia, obstrução traqueal,…) 
- se houver metástases nos ossos está ultrapassada a cura 
Diagnóstico: radiografia torácica, citologia expectoração, endoscopia brônquica, toracotomia,… 
Tratamento: cirurgia (mortalidade 25-40%; ressecção, lobectomia, pneumectomia, segmentectomia) radio e/ou 
quimioterapia 
valores de risco para cirurgia: Capacidade vital (CV) < 3 000 ml, Volume expiratório no 1º seg. (VENS) < 1 000 ml, 
VENS / CV < 50%, Vol. Residual / capacidade pulmonar total > 50%, PaO2 < 55 mm/Hg, PaCO2 > 50 mm/Hg 
 Efeitos da quimio: náuseas e vómitos, alterações do paladar, perda de apetite, fadiga, anemia, alopécia 
(perda de cabelo), depressão,… 
Doença venosa tromboembólica 
 
Pode ser: Cerebral (AVC isquémico /hemorrágico: trombótico, embólico); membros superiores, .coronária (angina, 
EAM), mesentérica, renal, membros inferiores (obstrução, trombose in situ, embolia) 
- Artéria pulmonar ganha trombos que vêm das veias (a artéria possui características semelhantes a veias) 
Flebotrombose – há coágulo e perna fica edemaciada 
Flevite – vê-se trajecto da veia, quente, inflamado, vermelho 
Artérias: fibrina + plaquetas - coágulos – anti- agregantes plaquetários (tipo aspirina) e anti-coagulantes 
Veias: estase circulatória (hemóstase) – coágulos – anti-coagulantes (ex: heparina) 
Trombose venosa profunda (TVP) (flebotrombose = tromboflebite) + Tromboembolismo pulmonar – edema; 
dor/peso; calor/rubor 
Edema unilateral da perna – flebotrombose profunda 
Factores de risco para TVP – estase venosa, trauma, cirurgia, todos os cancros (factores de coagulação aumentados), 
aumento da idade, anestesia geral, obesidade, veias varicosas, acamado há muito tempo (heparina de baixo peso 
molecular ou heparina clássica 2x por dia – prevenção), imobilidade, gravidez e parto, contraceptivosà base de 
estrogénios; terapia de substituição à base de estrogénios; viagens a longa distância 
Trombofilia: recurrent venous or arterial thrombosis from inherited (deficiência de proteína C, …)or acquired causes 
Activated Protein C Resistance– anormalidade herdada Factor V Leiden; involves a point mutation (adenine for 
guanine) that results in the substitution of glutamine for arginine at position 506 on factor V, activated protein-C 
becomes resistant to degradation 
. proteína C – inibe factor XVIII e factor XV 
Prevenção: anticoagulação ou outro antitrombótico (5-7 dias se houver alto risco, 710 dias antes de procedimentos 
ortopédicos nas extremidades inferiores) , 
- Síndrome pós-flevítico – dor, edema, 
descoloração da pele, ulceração associada 
a insuficiência venosa crónica: válvulas 
com coágulos tornam-se incompetentes 
então há extravasamento de líquidos 
mesmo com anticoagulantes 
- Embolismo pulmonar (EP): sintomas: 
dispneia com ou sem dor pleurítica e 
hemoptise; instabilidade hemodinâmica e 
síncope (há ↑ resistência, VD aumentado, 
↓ fluxo p/ lado esq.; hipotensão) 
(usualmente associado a um embolismo 
pulmonar maciço); simulando pneumonia 
indolente ou insuficiência cardíaca, 
especialmente nos mais idosos 
 EP agudo – sintomas: dispneia, dor 
pleurítica, taquipneia 
EP: - ligeira: dispneia súbita (confunde-se c/ ansiedade); taquicardia 
 - moderada – dispneia, taquicardia, “não consegue respirar”, já houve necrose do tecido pulmonar 
 - severa – hipotensão, síncope (muitas vezes é fatal) 
 
- Hipertensão tromboembólica pulmonar crónica –EP recorrente (dilatação das cavidades) ou não resolvida 
 Sintomas: dispneia gradual , fadiga 
Hipertensão Arterial Pulmonar: PA> 25 mmHg; in exercise PA> 35mmHg 
Sintomas: Turgescência venosa jugular; refluxo 
hépato-jugular, hepatomegalia, ascite, edemas MI; 
tonturas, angina, síncope 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patologias da Pleura 
- derrame pleural – acumulação de líquido entre as pleuras parietal e visceral; + frequentes devido a infecções, 
tuberculose, pneumonias bacterianas, carcinoma brônquico metástases. Insuficiência cardíaca 
congestiva 
Patogenia:↑ da pressão hidrostática, descida da pressão osmótica (↓ proteína), 
alteração dos capilares subpleurais 
Classificação: frequência, etiologia, aspecto do líquido (Serofibrinoso: tuberculose, 
colagenoses, Hemorrágicos: neoplasia, enfarte pulmonar, traumatismo torácico, 
Purulento: infecções), , localização 
 
 
 
 
 
 
 Sinais: ↓ dos sons respiratórios, macicez à percussão, egofonia, atrito pleural, sopro pleurítico 
Drenagem do tórax – retirada do dreno: Parada da drenagem (Citrino: ≤ 50 ml/dia., Purulento ou hemorrágico: zero 
por 12 horas.), Parada da oscilação do nível líquido. (Indica que o pulmão expandiu e “encostou” na pleura.), 
Expansão pulmonar (Confirmação clínica e radiológica). 
- Empiema: presença de pús no espaço pleural; etiologia: infecção respiratória, perfuração esofágica, iatrogénica; 
sintomas: hipertermia, dor pleurítica, tosse; diagnóstico: toracocentese; tratamento: drenagem + antibióticos,, 
cirurgia; mortalidade ↑ idosos 
- Hemotórax – derrame pleural com sangue; etiologia – traumático, D. hematológicas, iatrogénico; tratamento: 
drenagem, toracotomia (hemorragia n/ controlada, choque); complicações: fibrotórax 
- Quilotórax: linfa no espaço pleural; etiologia: traumático, obstrução por processo maligno, fibrose do mediastino; 
exsudato: líquido leitoso contento gordura (1 a 4 gr/dl); tratamento: conservador ou cirurgia; 
 
 
- Pneumotórax: ar no espaço pleural; 
etiologia: traumático (ventilação mecânica, perfuração esófago), espontâneo (adulto 20-40 anos 
previamente saudável); 
sintomas: dor torácica e dispneia; 
Exame físico: expansão assimétrica do tórax; ↓ sons respiratórios; timpanismo à percussão; pode, quando 
em tensão, comprometer o débito cardíaco; 
Diagnóstico: Rx tórax; tratamento: conservador, drenagem por toracostomia, cirurgia 
 
- Tumores Pleurais 
 Mesotelioma (tumor maligno das células mesoteliais): localizado ou difuso; Derrame sero-hemático; 
Diagnóstico: citologia líquido pleural, biópsia pleural, pleuroscopia, toracotomia; Na forma difusa não há tratamento 
eficaz; 
Metástáticos,:Local frequente de metástases das neoplasias do pulmão, mama, ovário, colón, etc. 
Doenças do Interstício Pulmonar (Inflamatórias, fibrose e granulomas) 
- Silicose: depósitos de sílica  cicatrização  diminuição da capacidade respiratória (comum em minas/pedreiras) 
- Sarcoidose (doença auto-imune)– tosse irritativa + gânglios linfáticos bilaterais; granulomas 
sarcoidosis involving the heart is uncommon, affecting 2 to 7% of patients with sarcoidosis; cardiomyopathy and 
arrhythmias occult involvement is much higher (> 20%). 
manifestations range from an incidentally discovered, benign condition to fatal cardiomyopathy and arrhythmias 
aggressive treatment with corticosteroids or immunosuppressive agents 
 
 
- 
 
- - 
- Síndrome de Goopasture ou doença anti-membrana 
basal glomerular - é uma rara condição caracterizada por 
rápida destruição dos rins e hemorragia dos pulmões. O termo síndrome de Goodpasture é geralmente reservado 
para a doença auto-imune desencadeada quando o sistema imune do paciente ataca o antígeno Goodpasture (uma 
reacção de hipersensibilidade tipo II), que é encontrado no rim e no pulmão, causando lesões nestes órgãos; 
sintomas: hematúria hemoptise 
- Granulomatose de Wegener: é uma rara doença auto-imune, No caso, a doença se apresenta como uma forma de 
vasculite, que é uma inflamação dos vasos sanguíneos, provocada pelos próprio sistema imunológico, afectando 
principalmente rins e pulmões, apesar de eventualmente atingir outros órgãos; sinusite, atingimento pulmonar e 
renal; 
- Beriliose: 
 
 
- Suberose: doença respiratória provocada por fungos que crescem nas placas de cortiça 
- Fibrose Pulmonar Idiopática. Considera-se que estas pessoas estão afectadas de fibrose pulmonar idiopática 
(alveolite fibrosa, pneumonia intersticial).; sintomas: começam de forma insidiosa, como a dispneia durante um 
esforço e a diminuição da força. Os sintomas mais habituais são tosse, perda de apetite, perda de peso, cansaço, 
debilidade e dores ligeiras no peito. Nas etapas finais da doença, à medida que a concentração de oxigénio diminui, 
a pele pode tomar uma tonalidade azulada e as extremidades dos dedos engrossam ou adquirem a forma de 
baqueta de tambor. 
Síndrome de apneia de sono 
 
-desordem do sono caracterizada pela suspensão da respiração durante o sono pela língua,que inibe a passagem de 
ar ao nível da garganta; episódios de apneia podem durar alguns segundos, após os quais é retomada a respiração 
normal, e ocorrem repetidamente durante o sono. 
- Existem três formas distintas de apneia do sono: central (respiração é interrompida pela "falta de esforço 
respiratório"), obstrutiva (respiração é interrompida por um bloqueio físico ao fluxo aéreo "apesar de esforço 
respiratório") e mista, ou complexa (i.e., uma combinação da central e obstrutiva), constituindo 0.4%, 84% e 15% 
dos casos respectivamente. 
- Padrão de qualquer evento apneico inclui um intervalo mínimo de 10 segundos entre as respirações, com despertar 
neurológico (monitorado por EEG) ou dessaturação da oxiemoglobina de mais de 3-4%, ou ambos. A apneia do sono 
é diagnosticada com um teste chamado polissonografia, ou "estudo do sono 
- Sintomas: manifestações típicas de "noite mal dormida" ao despertar, assim como fadiga e sonolência durante o 
dia ". 
Patologia Genito-Urinária 
- 75% das substânciassão reabsorvidas no tubo contornado proximal 
-Aparelho urinário: 
Historial Clínico: Disúria (dor ao realizar a micção) padrão urinário habitual (poliúria – débito urinário 
>3000ml; polaquiúria – aumento do número de micções; noctúria – aumento do volume urinário à noite; nictúria – 
aumento da frequência de micções à noite(normalmente ninguém urina de noite, pois bexiga consegue armazenar 
300 ml);. Enurese noturna- micção noturna, involuntária, oligúria –débito urinário <400-500ml), Anúria/ Retenção 
urinária, Hematúria (total, inicial, terminal), Alterações do jacto (hesitação, urgência, jacto fino, fraco, interrompido, 
gotejamento terminal); Incontinência , Corrimento uretral, Tensão / Tenesmo vesical, Dor / Cólica (lombar, 
suprapúbica), Litíase (análise do cálculo ), Edemas (retenção de água e sódio; excreção de proteína  ↓ da pressão 
oncótica  ↓ retenção de água) 
 - Exames: colheita de urina 
(urina tipo II), avaliação da filtração 
glomerular (clearance de creatinina ≈ 
120ml/min), ecografia abdomino-
pélvica; TAC; RMN; biópsia 
renal/mucosas; valores bioquímicos e 
ionograma (ureia, creatinina, glicose, 
 
Na+ (135-145 meq/L): hiponatremia – 
edemas; hipernatremia – “shrinkage” 
tecidos (plasmólise); 
 
 
 
K+ (3,5 – 5,0 mmol/L (meq/L)) - Cãibras; astenia; mialgias; paralisia 
muscular, Rabdomiólise; Paragem respiratória; Arritmias ventriculares 
(TV;FV) 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
Cálcio: 8-10 mg/DL; Ca2+ ionizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definições: 
 Proteinúria: o normal em adultos 150mg/24horas 
e em crianças 140 mg/m2 
 Hematúria: microscópica (geralmente 
assintomática)/macroscópica; sintomática/assintomática; 
temporária (common problem in adults; Fever, infection, 
trauma, and exercise are potential causes; It is reasonable 
to repeat an abnormal urinalysis in a few days); 
/persistente (malignidade subjacente ↑; The primary 
underlying cancers are bladder, renal, and, much less often, prostate) inicial/terminal 
 Suspeita de hematúria microscópica se a urina apresentar coloração vermelha; essa coloração 
também pode ser resultado de medicação (phenazopyridine, Mitrofurantoin (furadantin), Ibuprofen, Rifampin, …), 
ingestão de beterraba, amoras ou certos corantes, metabolitos (pigmentos biliares, melanina, uratos, …). 
 O grau de hematúria não se relaciona com a seriedade/gravidade da causa por detrás da hemorragia. 
 Etiologia: infecção urinária, litíase renal, exercício; trauma; endometriose; rim poliquístico; cancro,… 
 História/exame: dor abdominal/pélvica; disúria, trauma, menstruação, infecção pele, diarreia, 
medicação, massas abdominais, edema, articulações com eritema, inchaço 
e calor … 
Diagnósticos: 1. Concurrent pyuria and dysuria- UTI ( 
bladder malignancy); 2. h/o recent URI- post infectious glomerulonephritis 
or IgA nephropathy ; 3. A positive family history (hereditary nephritis, 
polycystic kidney disease, sickle cell disease); 4. Unilateral flank pain 
radiating to the groin- ureteral obstruction due to a calculus or blood clot, 
(occ malignancy); 5. Symptoms of prostatic obstruction in older man 
(LUTS). 6. Recent vigorous exercise or trauma; 7. History of a bleeding 
disorder or bleeding from multiple sites due to uncontrolled anticoagulant 
therapy. 8. Cyclic hematuria in women that is most prominent during and 
shortly after menstruation ---- endometriosis of the urinary tract ; 9. 
Medications that might cause nephritis; 10. Should be screened for sickle 
cell trait or disease, which can lead to papillary necrosis and hematuria; 11. 
Travel or residence in areas endemic for Schistosoma hematobium . 
12.Sterile pyuria with hematuria renal tuberculosis, analgesic nephropathy 
and other interstitial diseases. 
Poliúria 
 Edemas: orientação (início), gravidade (extensão dos edemas) 
etiologia (vespertinos, precedidos por dispneia, obesidade, gravidez, varizes, flebites, unilateral, alteração da voz, 
pele seca, anidrose (redução ou ausência da secreção de suor), intolerância ao frio, sonolência, aumento de peso, 
anti-hipertensores; AINE’s, oligúria, alcoolismo, hepatite, icterícia, ascite, hematémeses) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 Síndromes renais: 
1. - Insuficiência Renal Aguda (2 a 3 vezes mais de creatinina) 
2. - Síndrome Nefrítico (hematúria, HTA, edema e proteinúria e perda de cilindros eritrocitários (ex: 
Glomerulonefrites) 
3. - Insuficiência Renal Crónica - ↑ ureia e creatinina ao longo do tempo 
4. - Síndrome Nefrótico (proteinúria, edemas, hipoalbuminemia, hipercolesterolemia, lipiduria e 
hipercoagulabilidade) 
5. - Anomalia urinária assintomática 
6. - ITU (ex: Pielonefrites (rim), Cistites (bexiga)) 
7. - Tubulopatias 
8. - HTA 
9. - Litíase 
10. - Uropatia obstrutiva 
Função renal normal: Fluxo sanguíneo renal: 1200 mL/min; Fluxo plasmático: 
670 mL/min (55-60% do fluxo sanguíneo); Taxa de filtração glomerular: plasma 
filtrado/ min 100-125 mL/min; Fracção de filtração: TFG/FSR= normal 0,18-0,22) 
- Insuficiência Renal – falência da função excretora dos rins, levando a retenção dos produtos de metabolismo; 
falência da regulação hidroelectrolítica; falência da função endócrina do rim.

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