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Aparelho de expansão rápida da maxila com cobertura acrílica proposta de modificação

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35Rev. Clín. Ortodon. Dental Press, Maringá, v. 7, n. 2 - abr./maio 2008
Dica Clínica
Aparelho de expansão rápida 
da maxila com cobertura acrílica: 
proposta de modificação
Julio H. Nozimoto*, Acácio Fuziy**, 
Paulo César Tukasan***, Marcia R. M. Ferreira Marques****
 * Especialista em Ortodontia pela UNICID. Mestrando em Ortodontia pela UNIMAR.
 ** Mestre em Ortodontia – UNESP/Araraquara. Doutor em Ortodontia USP/Bauru. Professor de Ortodontia da Faculdade de Ciências da Saúde – Odontologia da UNIMAR.
 *** Mestre e Doutor em Ortodontia pela UNICAMP/Piracicaba. Professor de Ortodontia da Faculdade de Ciências da Saúde – Odontologia da UNIMAR.
 **** Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNOESTE. Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo CRO. Mestranda em Ortodontia pela UNIMAR.
Resumo
Este trabalho pretende apresentar uma 
variação na técnica de construção do apa-
relho expansor de cobertura acrílica a fim 
de facilitar o procedimento de remoção 
após a expansão. A modificação envolve a 
adaptação de lâminas metálicas circulares 
sobre as faces oclusais dos dentes poste-
riores durante a acrilização. A remoção é 
feita com um alicate removedor de bandas, 
adaptado por um pino em uma das pontas 
ativas o qual deve ser introduzido nas per-
Palavras-chave: Expansão maxilar. Aparelho ortodôntico. Alicate removedor.
furações feitas. Tomando-se por referência 
as lâminas metálicas previamente inseri-
das, e com a outra ponta ativa posicionada 
lateralmente, promove-se a pressão neces-
sária para a devida remoção do aparelho, 
reduzindo-se, desta forma, o desconforto 
ao paciente, minimizando a possibilidade 
de danos ao esmalte dentário, pois não são 
utilizadas brocas para a divisão de sua es-
trutura em partes para posterior remoção, 
e ainda diminui-se o tempo de consulta.
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a utilização dos implantes metálicos colocados na maxila e no 
processo zigomático, preconizada por Björk4, os estudos com re-
lação à ERM evidenciaram as alterações decorrentes da expansão 
e pós-expansão, tornando-se mais confiáveis.
Após os resultados favoráveis obtidos com a expansão rápi-
da da maxila na Europa, os ortodontistas americanos retomaram 
seus estudos sobre a ERM, como pode ser comprovado com os 
clássicos trabalhos de Haas8,9 a partir dos anos 60. Em 1961, após 
pesquisas com animais, Haas observou que: a pressão promovida 
pelo parafuso após a ativação dissipava-se rapidamente; as alte-
rações promovidas pela expansão na face poderiam ser observa-
das nas telerradiografias em norma frontal; no sentido vertical, 
a abertura na sutura palatina ocorria de forma triangular com o 
ápice voltado para a cavidade nasal; os diastemas abertos entre 
os incisivos centrais superiores fechavam-se entre 4 e 6 meses 
pós-expansão, pela ação das fibras transeptais; em telerradiogra-
fias em norma lateral foi observada a movimentação do ponto 
“A” para frente em todos os casos e em 50 % dos casos para 
baixo; houve aumento na distância intermolares. Em decorrência 
do sucesso alcançado com a terapia, Haas9 começou a aplicar a 
ERM para casos mais desafiadores, como a má oclusão de Classe 
III não-cirúrgica, a atresia maxilar real e a estenose nasal, em 
pacientes adultos.
Modificações passaram a ser incorporadas ao aparelho de 
Haas convencional, buscando melhorar a ação dos aparelhos e 
proporcionar conforto ao paciente. Dentre as modificações, des-
taca-se a de Biederman3, em 1968, que desenvolveu o aparelho 
dentossuportado, com bandas nos molares e pré-molares remo-
vendo, assim, o acrílico que recobria o palato. Com o desenvol-
vimento da colagem direta em 1973, Cohen e Silverman5 desen-
volveram um aparelho expansor colado, eliminando-se as bandas 
ortodônticas empregadas para a fixação dos aparelhos Haas, 
Hyrax e mini-expander. Esta variação era indicada, especialmente 
para pacientes com padrões verticais, devido às características de 
intrusão dos dentes póstero-inferiores., 
Preocupado com o controle vertical dos dentes póstero-supe-
riores durante a expansão, McNamara Jr.11, propôs uma aborda-
gem alternativa para promover a expansão da maxila. Tratava-se 
de um aparelho que apresentava uma estrutura metálica de fio 
de aço inoxidável de 1,0mm ou 0,040”, a qual se ajustava nas 
faces palatinas dos dentes posteriores e era soldada ao parafu-
so do tipo Hyrax. O aparelho ainda incluía um corpo de resina 
acrílica que envolvia esta armação metálica, estendendo-se da 
palatina dos dentes posteriores, passando pelas superfícies oclu-
sais e finalizando na região cervical, por vestibular dos referidos 
elementos dentários. A cobertura acrílica facilitaria a expansão 
pela eliminação das interferências dentárias 12, ao mesmo tempo 
que promoveria o controle vertical.
IntRodução
A mordida cruzada posterior é definida como a relação ves-
tíbulo-lingual invertida entre os dentes póstero-superiores e in-
feriores, que varia de 8 a 18,2% nas dentaduras decídua, mista 
e permanente13. O diagnóstico estrutural é de fundamental im-
portância no direcionamento da abordagem de tratamento mais 
adequada. Quando o fator determinante desta má oclusão é a 
atresia da maxila, indicam-se os aparelhos expansores do tipo 
Haas e suas modificações, Hyrax e McNamara.
O aparelho expansor conhecido como McNamara tem a sua 
indicação precisa para os casos que envolvem a atresia da maxi-
la em pacientes que apresentam o padrão do esqueleto cefálico 
vertical associado a tendência à mordida aberta anterior. Esta 
aparatologia proporciona a expansão da maxila com o controle 
vertical do paciente, alcançando-se os resultados de tratamento 
almejados. Entretanto, este dispositivo apresenta o inconvenien-
te da dificuldade técnica, após a expansão, para a remoção do 
aparelho, consumindo tempo de consulta, gerando desconforto. 
Há, ainda, a possibilidade de danos ao esmalte dentário, princi-
palmente quando se emprega o cimento ionômero de vidro para 
a sua fixação, pois o simples emprego do alicate de remoção de 
bandas ortodônticas não oferece a condição adequada para esta 
manobra e, em muitos casos, torna-se necessária a utilização de 
brocas para a divisão do aparelho em duas partes.
ReVIsão de LIteRAtuRA
A primeira expansão de arco na Ortodontia ocorreu em 1728, 
quando o francês Pierre Fauchard (apud GRABER; VANARSDAll7, 
1996) apresentou o que foi considerado o primeiro aparelho des-
tinado ao movimento dentário induzido. Este aparelho caracteri-
zava-se por uma tira metálica, em forma de arco, perfurada em 
pontos adequados. Os dentes desalinhados eram presos à fita por 
meio de amarrações, que passavam pelas perfurações e contorna-
vam estes elementos dentários. Os movimentos dentários ocor-
riam às custas da expansão e protrusão dentárias, que ocorriam 
com a aplicação da força promovida por meio deste sistema.
Estudos sobre a expansão rápida da maxila começaram a ser 
realizados a partir do século XIX, após a publicação de um mé-
todo de tratamento da atresia maxilar, realizado por Angell2 em 
1860. O aparelho era fixado nos dentes e um parafuso (posiciona-
do transversalmente à abóbada palatina) promovia a abertura da 
sutura palatina mediana da maxila. Por ter sido um procedimento 
muito questionado, os profissionais, especialmente os ortodon-
tistas americanos, deixaram de utilizá-lo por um longo período 
de tempo1.
Por outro lado, na Europa, as pesquisas sobre as vantagens 
da expansão rápida da maxila em pacientes com grandes atresias 
maxilares foram relatadas por Derichsweller6 e Korkhaus10. Com 
 
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pRoposIçãoConsiderando-se as dificuldades técnicas citadas, este artigo 
propõe uma modificação ao aparelho expansor do tipo McNa-
mara convencional, visando facilitar o procedimento de remoção 
desta aparatologia após a expansão, proporcionando maior con-
forto ao paciente, economia de tempo de consulta e reduzindo os 
riscos de danos ao esmalte dentário, pela eliminação do emprego 
de brocas para a divisão da estrutura do aparelho em partes para 
a sua remoção.
ConFeCção do ApAReLHo
A confecção deste aparelho requer um único modelo de gesso 
de trabalho, tanto para a estrutura metálica quanto para a solda-
gem e acrilização (Fig. 1).
A construção laboratorial inicia-se com a adaptação do parafuso 
no centro do palato, na região de pré-molares ou molares decíduos 
no modelo de trabalho (Fig. 2). Empregando-se o alicate 139, realiza-
se as dobras nas hastes superiores e inferiores para a melhor acomo-
dação na curvatura do palato e aproximação da cervical dos molares. 
Seqüencialmente, utilizando-se os alicates 139 e Trident (OTC 200 l 
03) dobra-se a haste inferior, que deverá contornar a distal do último 
molar presente no arco, sendo direcionada para a vestibular e mesial.
No próximo passo são executadas as dobras na haste superior, 
contornando o canino por vestibular e também direcionando para 
a distal. Repete-se os procedimentos anteriormente citados para a 
adaptação do lado oposto (Fig. 3-6).
Após a adaptação do parafuso expansor, usando-se um seg-
mento de fio de aço inoxidável de diâmetro 1,2mm ou 0,047”, 
confecciona-se as barras laterais vestibular e palatina, as quais de-
verão promover a união das hastes superior e inferior (Fig. 7-9).
Para o processo de soldagem, foram utilizados os seguintes 
materiais: soldador do tipo mini! am, ! uxo, solda de prata e um 
suporte utilizado para placas de circuito integrado, provido de uma 
base, dois braços articulados com presilhas nas extremidades e 
uma lente de aumento (Fig. 10).
Em uma das presilhas fixa-se o parafuso expansor e na outra pren-
de-se a estrutura da barra vestibular, fazendo com que as pontas das 
hastes superior e inferior coincidam com o prolongamento do fio da 
barra, em seguida efetua-se a soldagem (Fig. 11, 12). Para o lado opos-
to, assim como também para a soldagem das barras internas, executa-
se as mesmas manobras de fixação. 
Após a soldagem, é feito o acabamento e o polimento das áreas 
soldadas da estrutura metálica (Fig. 13), e antes de iniciar a acri-
lização recomenda-se realizar um ligeiro desgaste do modelo, na 
região cervical dos dentes posteriores, para uma melhor retenção e 
adaptação da resina acrílica (Fig. 14).
FIGURA 1 - Modelo de trabalho. FIGURA 2 - Adaptação do parafuso. FIGURA 3 - Dobras das hastes com alicate 139.
FIGURA 4 - Visão da dobra posterior. FIGURA 5 - Visão da dobra anterior. FIGURA 6 - Visão das dobras: anterior e posterior.
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FIGURA 7 - Modelo com o segmento de barra 
selecionado.
FIGURA 8 - Adaptação da barra palatina. FIGURA 9 - Barra palatina adaptada.
FIGURA 10 - Material para soldagem. FIGURA 11 - Parafuso e haste fixo no suporte 
para soldagem.
FIGURA 12 - Visão da soldagem.
FIGURA 13 - Estrutura metálica soldada e polida. FIGURA 14 - Desgaste cervical.
Posteriormente ao isolamento das superfícies do modelo de 
gesso, realiza-se a adaptação de uma lâmina de banda para molares 
0,006” X 0,180”, recortada em forma circular com diâmetro aproxi-
mado de 3,0mm que deve ser adaptada na face oclusal de todos os 
dentes posteriores envolvidos. Estas lâminas servem de apoio e de 
proteção para a região oclusal destes dentes no momento da perfu-
ração da resina acrílica para a remoção do aparelho disjuntor. Após 
a colocação destas lâminas procede-se à acrilização (Fig. 15, 16).
A resina deve se estender da região cervical por palatina dos 
dentes posteriores envolvidos, passando pela oclusal e finalizan-
do na região cervical, por vestibular dos referidos dentes, tendo a 
espessura de 2mm a 3mm. Após a polimerização total da resina, 
é feito o acabamento, com a remoção dos excessos de material e 
polimento. A parte interna recebe o processo de jateamento para 
aumentar ainda mais a porosidade e melhorar a capacidade de re-
tenção e fixação do material. (Fig. 17, 18).
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FIGURA 15 - Vista oclusal das lâminas. FIGURA 16 - Aparelho acrilizado. FIGURA 17 - Vista interna do aparelho após aca-
bamento.
FIGURA 18 - Vista oclusal após acabamento.
InstALAção do ApAReLHo
Antes da instalação do aparelho é necessário verificar a adapta-
ção na boca do paciente, realizando-se os ajustes dos contatos para 
que um maior número de dentes posteriores inferiores toquem na 
superfície oclusal do aparelho. Este procedimento é de fundamental 
importância, pois evita que os movimentos de báscula estejam pre-
sentes e que comprometam a estabilidade do aparelho na cavidade 
bucal (Fig. 19-22).
Posteriormente, realiza-se a profilaxia do arco dentário superior 
e com roletes de algodão faz-se o isolamento relativo e secagem 
total dos dentes. Na seqüência, é feito o condicionamento ácido 
das faces vestibular e palatina, com gel de ácido fosfórico 37% 
por 30 segundos e, em seguida executa-se a lavagem com jatos de 
água/ar em abundância e secagem das superfícies envolvidas.
O material para a cimentação poderá variar entre resina auto-
polimerizável, fotopolimerizável ou cimentos ionoméricos, seguin-
do-se corretamente as especificações de cada fabricante.
Remoção
Após 3 ou 4 meses de contenção, realiza-se o processo de 
remoção do aparelho, com a utilização do alicate de remoção de 
bandas modificado. As modificações são realizadas empregando-
se o disco de carborundum em micromotor para efetuar o corte 
da ponta ativa que não contém o apoio plástico. Na seqüência, 
realiza-se a inversão do apoio plástico, de tal forma que o pino 
fique exposto na outra ponta ativa (Fig. 23, 24).
Para a remoção do aparelho modificado são feitas pequenas 
perfurações com brocas esféricas de aço ou diamantadas, aciona-
das por alta rotação, nas regiões onde se localizam as lâminas de 
bandas, adaptadas na oclusal dos dentes posteriores, expondo-as 
por completo.
Seqüencialmente, o pino do alicate é introduzido na perfura-
ção e, mantendo-se a outra parte ativa do alicate posicionada la-
teralmente ao aparelho expansor, realiza-se a pressão necessária 
para a remoção, desta forma reduz-se o desconforto ao paciente 
e minimiza-se a possibilidade de danos ao esmalte dentário, pois 
evita-se os movimentos de alavanca e elimina-se a necessidade do 
corte do aparelho em partes, o que geralmente deve ser executado 
nos aparelhos convencionais durante a remoção, podendo produzir 
danos ao esmalte dentário (Fig. 25-29).
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FIGURA 19 - Vista lateral direita. FIGURA 20 - Vista anterior. FIGURA 21 - Vista lateral esquerda.
FIGURA 22 - Ajuste oclusal. FIGURA 23 - Alicate adaptado. FIGURA 24 - Alicates normal e adaptado.
FIGURA 25 - Vista oclusal. FIGURA 26 - Exposição das lâminas com brocas. FIGURA 27 - Lâminas expostas.
FIGURA 28, 29 - Remoção do aparelho com o alicate.
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ConCLusão
Constatou-se que a variação na técnica de construção facilita o 
procedimento de remoção do aparelho. Após expansão, a utilizaçãode um alicate adaptado proporcionou a redução do desconforto 
ao paciente no momento da execução desta manobra, reduzindo 
também a possibilidade de danos ao esmalte dentário.
Rapid maxillary expander with acrylic coverage: a proposal 
of change
This paper was carried out to introduce a modification 
in the process of construction of expansion appliance 
with acrylic coverage meant for facilitating its removal 
after expansion. This change implies in the adaptation of 
circular-shaped metallic blades to the occlusal faces of 
the posterior teeth during acrylization. Removal is made 
with band-removing pliers adapted with a pin in one of 
the heads, which should be introduced into the drilled 
hollows. Taking the metallic blades as a reference, and 
with the other head in lateral position, one applies on it 
the necessary pressure for the removal of the appliance, 
thus reducing the patient’s distress, reducing the 
possibility of causing damage to the enamel, for burs for 
the division of its structure in parts for further removal 
were not used, and the time spent on consultation is 
shortened.
Keywords: Maxillary expansion. Orthodontic appliance. Removing pliers.
Abstract
REFERÊNCIAS
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Julio h. Nozimoto
Rua Rio de Janeiro, 961
CEP: 19.900-002 Ourinhos / SP
E-mail: nozimoto@hotmail.com
Endereço para correspondência

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