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Ponto nº 10 Atos ilícitos 1 – Noções Gerais Artigos 186, 187 e 188, todos do Código Civil.

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Ponto nº 10 – Atos ilícitos
1 – Noções Gerais 
	Artigos 186, 187 e 188, todos do Código Civil.
2 – Conceito
	Ato ilícito é aquele levado a efeito em desacordo com a ordem pública, produzindo um efeito jurídico desejado ou não desejado pelo agente, mas imposto pela lei.
3 – Ato ilícito ≠ negócio ilícito
	O ato ilícito é reprimido com a sanção legal do ressarcimento, ao passo que o negócio ilícito é reprimido com a sanção legal da ineficácia.
4 – Elementos caracterizadores do ato ilícito
	4.1 Culpa “lato sensu” do agente, abrangendo o dolo e a culpa “stricto sensu”
		Culpa e sentido amplo “lato sensu” é a violação de um dever jurídico, umputável a alguém, em decorrência de um fato intencional ou de omissão de diligência e cautela.
		Dolo é a violação intencional do dever jurídico, causando dano a alguém, ainda que exclusivamente moral.
		Culpa em sentido estrito “stricto sensu” é a ção ou omissão, do agente caracterizada pela imprudência, negligência ou imperícia, que viola direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente.
			4.1.1 Esécies de culpa “stricto sensu”
				I – Classificação da culpa quanto à natureza do dever violado
					Culpa contratual (Art. 389) é aquela que tem como origem um contrato.
					Culpa extracontratual ou aquiliana é aquela que tem como origem um preceito geral de direito, que manda sejam respeitadas a pessoa e seus bensalheios (art. 186 e 927)
				II – Classificação da culpa quanto à sua graduação
					Culpa grave é aquela em que houver negliência extrema do agente, não prevendo aquilo que é previsível a um homem comum.
					Culpa leve (Art. 629) é aquela em que a lesão de direito seria evitável com a atenção ordinária do agente.
					Culpa levissíma (art. 243 e 246) é aquela em que a lesão seria inevitável apenas por uma atenção extraordinária do agente, ou especial habilidade e conhecimento singular.
				III – Classificação da culpa quando ao conteúdo da conduta culposa
					Culpa “in committendo” é aquela que se caracteriza pela prática de uma conduta positiva (imprudência a imperícia omissiva ou positiva)
					Culpa “in omittendo” é aquela que se configura pela abstenção (negligência ou imperícia omissiva ou negativa)
					Culpa “in eligendo” é aquela que se consiste na má escolha da pessoa a quem se atribui a realização de um ato ou o cumprimento de uma obrigação.
					Culpa “in vigilando” é aquela que se caracteriza pela ausência de atenção com a conduta de outra pessoa, por cujo ato ilícito o responsável deverá pagar.
					Culpa “in custodiendo” é aquela que consiste na falta de cautela ou atenção relativamente a um animal ou objeto, que se encontrem sob os cuidados do agente.
	4.2 Ocorrência de um dano
								Danos emergentes
				Dano Patrimonial		Lucros cessantes
		Dano 
				Moral
	4.3 Nexo de causalidade
		É o vínculo existente entre o dano sofrido pela vítima e o comportamento do agente.
5 – Ato ilícito praticado pelo titular de um direito regular (art. 187)
6 – Atos que não são ilícitos (art. 188)
	I – Legítima Defesa é o uso moderado de meios necessário para que uma pessoa repila uma injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
	II – Exercício regular ou norma de um direito reconhecido
	III – Estado de necessidade é a ofensa a direito alheio ou a deterioração ou restrição de coisa potencial a outrem, para remover iminente perigo quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessária para a remoção do perigo.

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