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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ- UNIFEI INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - IEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS EMT017P–PROCESSAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS EXPERIMENTAL PROFESSOR: GILBERT SILVA CEMENTAÇÃO EM AÇO SAE 1020 NORMALIZADO Letícia Laura de Oliveira- 28513 Paloma de Souza Leite - 34460 Sílvio Caiado Rosa - 27255 Itajubá Novembro - 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ- UNIFEI INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - IEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS EMT017P–PROCESSAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS EXPERIMENTAL PROFESSOR: GILBERT SILVA CEMENTAÇÃO EM AÇO SAE 1020 NORMALIZADO Relatório apresentado na disciplina de “Processamento de Materiais metálicos experimental”, do curso de Engenharia de Materiais, como requisito da nota,Prof. Dr. Gilbert Silva. Letícia Laura de Oliveira- 28513 Paloma de Souza Leite - 34460 Sílvio Caiado Rosa - 27255 Itajubá Novembro - 2017 RESUMO O aço 1020 apresenta vasta área de aplicação, presente, portanto, em diversos setores da indústria, como na ferroviária, automobilística, naval e aeronáutica. O grande emprego desse aço na indústria é consequência de suas boas propriedades mecânicas aliadas ao custo relativamente baixo de sua produção. O presente trabalho visa o estudo das propriedades desse aço, bem como a mudança das mesmas mediante ao tratamento termoquímico de cementação, são apresentadas análises microestruturais e medidas de dureza antes e depois do tratamento, visando a comparação entre ambas. Palavras-chave: Aço 1020, Cementação, análise microestrutural, dureza. Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ................................................................................................ 1 2.1. Microscopia óptica ....................................................................................................... 1 2.2. Ensaio de dureza .......................................................................................................... 2 2.3. Cementação .................................................................................................................. 4 2.4. Normalização ............................................................................................................... 5 3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 7 3.1. Preparação do aço ........................................................................................................ 7 3.2. Análise da microestrutura ............................................................................................ 7 3.3. Ensaio de microdureza ................................................................................................. 7 3.4. Cementação .................................................................................................................. 7 3.5. Análise dos tratamentos térmicos ................................................................................ 8 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 8 4.1. Amostra como recebida ............................................................................................... 8 4.2. Cementação ................................................................................................................ 10 5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 12 REFERENCIAS ....................................................................................................................... 13 1 1. INTRODUÇÃO O aço carbono é a liga metálica mais utilizada na construção de equipamento e estruturas, devido a suas excelentes propriedades mecânicas. Tal aço é metalurgicamente definido como uma liga de ferro que contém em sua composição entre 0,05 e 2,0% em massa de carbono [1]. Na área de materiais para construção mecânica o aço 1020 possui uma posição relevante devido a sua boa resistência mecânica, trabalhabilidade, baixo custo e disponibilidade. As principais aplicações deste aço se encontram na indústria ferroviária, automobilística, naval e aeronáutica [2]. Embora, o aço 1020 seja de grande aplicabilidade no meio industrial há tratamentos termoquímicos que são realizados no mesmo com o intuito de endurecer sua superfície e aumentar sua resistência ao desgaste superficial sem que o eixo da peça seja alterado. Ou seja, a superfície da peça é endurecida e seu eixo continua tenaz [3]. Há diversos tipos de tratamentos termo-químicos dentre eles cementação, nitretação, cianetação e boretação. Sendo a cementação o tipo de tratamento mais antigo, cujo principio é baseado no acréscimo de carbono a aços com baixo teor de carbono. A anexação de carbono é feita por difusão no processo de cementação A profundidade da penetração do carbono é dependente do tempo, da temperatura e da composição do agente de cementação. A atmosfera na qual o material é exposto pode ser solida, liquida ou gasosa [3]. A cementação sólida por sua vez, é realizada inserindo a peça dentro de uma caixa composta por aço e dentro desta caixa um pó cementante rico em carbono é adicionado juntamente com a peça. Conforme há o aumento de temperatura o carbono do pó é depositado na superfície da peça e a dureza então é aumentada. É valido ressaltar que o tratamento termoquímico de cementação é dos mais antigos que existem, existindo outros cujos resultados sejam melhores e mais precisos, no entanto, a cementação é de fácil acesso e bem prática [3]. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 2.1. Microscopia óptica O microscópio óptico é um aparelho utilizado para se obter ampliações de imagens de determinado objeto, para isso, esse equipamento utiliza emissão de radiação sobre 2 determinada amostra, geralmente a radiação utilizada é a luz visível. A luz interage com a amostra e passa por um sistema de lentes de aumento, emitindo então a imagem ampliada do objeto em questão. A resolução dos microscópios ópticos é inerente aos efeitos de difração, que por sua vez, são consequência do comprimento de onda da radiação incidente, por esse motivo, o aumento máximo atingido por esse equipamento não é superior a 2000 vezes, já que acima deste valor, detalhes menores são imperceptíveis [4]. Para aumentar a resolução pode-se utilizar como fonte de iluminação do objeto uma radiação com comprimento de onda menor que a luz visível. A profundidade de campo é inversamente proporcional aos aumentos, portanto, é necessário um polimento perfeito da superfície a ser observada [4]. Na área de análise dos materiais metálicos os microscópios ópticos são utilizados na área de metalografia microscópica (ou micrografia dos materiais), que nada mais é que o estudo de produtos metalúrgicos, visando a determinação de seus constituintes (fases) e de sua textura. Essa técnica consiste na análise de uma superfície previamente preparada de um material (plana e polida, por exemplo) com o microscópio [5]. É frequentemente empregado nessetipo de análise o ataque químico do corpo de prova, a fim de observar outras informações a respeito do material, como fases presentes. O ataque é feito agitando o corpo de prova com a superfície polida mergulhada no reativo posto numa pequena cuba, sendo o tempo de ataque dependente de variáveis como a concentração do reativo utilizado e da natureza e textura do material utilizado [5]. A técnica de microscopia óptica é, portanto, bastante empregada na determinação de fases e do tamanho de grão, análise de defeitos e porosidade de amostras de materiais metálicos, evidenciando, assim, o que é conhecido como microestrutura. 2.2. Ensaio de dureza A dureza da superfície é uma importante propriedade física dos materiais. Pode ser definida como sendo a resistência oferecida pelos sólidos à penetração de uma ponta, podendo ser considerada como um indicativo indireto da resistência do material ao desgaste, resistência à abrasão, além da capacidade do material de resistir a esforços, é uma propriedade mecânica do material a qual está relacionada à facilidade de deformação plástica localizada, ou seja, é a resistência que o material oferece às pequenas impressões ou riscos como resistência à deformação permanente de uma superfície submetida a uma penetração [6,7]. 3 O ensaio de dureza consiste na impressão de uma pequena marca feita na superfície de uma peça pela aplicação de pressão com uma ponta de penetração, verificando o quanto um dado material resiste à força do penetrador. A dureza dos materiais pode ser expressa através de várias escalas que, direta ou indiretamente, estão relacionadas à pressão aplicada para deformar a superfície testada. Os indentadores podem ser esféricos, piramidais ou cônicos. Para metais, a dureza é diretamente proporcional à tensão de escoamento para a deformação imposta pela endentação. Propriedades como tenacidade, resistência ao desgaste e usinabilidade, podem ser estimadas pela medição de dureza [8]. O ensaio de dureza é talvez o teste mais simples e de mais baixo custo para caracterização de materiais, pois não requer uma preparação elaborada da amostra. Os testes Brinell, Vickers e Rockwell são muito usados como medidas de dureza de materiais, conforme apresentados na Fig. 1. Figura 1 – Testes de dureza Rockwell, Brinell e Vickers. 4 O método de dureza Rockwell, representado pelo símbolo HR (Hardness Rockwell), leva em consideração a profundidade que o penetrador atingiu, descontando-se a recuperação elástica, devido à retirada da carga maior, e a profundidade atingida que é devida à carga menor. Nesse método, o resultado é lido diretamente na máquina de ensaio; além da rapidez maior, este método elimina o possível erro de medição que depende do operador. Os penetradores utilizados no ensaio de dureza Rockwell podem ser de dois tipos: penetrador de tipo esférico, que é uma esfera de aço temperado, ou penetrador cônico, um cone de diamante com conicidade de 120° [9]. O método de dureza Brinell consiste em comprimir uma esfera de diâmetro D por uma força F, durante um tempo T, contra a superfície do material a ensaiar; a superfície deve ser plana e polida ou preparada através de lixamento ou esmeril. Essa compressão produz uma mossa, isto é, uma impressão permanente no metal, que após a remoção da força, pode ser medida por meio de uma lupa graduada ou por um micrômetro óptico acoplado ao durômetro; a impressão é chamada diâmetro d. O valor do diâmetro d é a média de duas leituras tomadas a 90° uma da outra. A dureza Brinell ou HB (Hardness Brinell) é definida como o quociente, medido em Kgf/mm2, entre a carga aplicada e a superfície da calota esférica ou mossa deixada no material [10]. O método de dureza Vickers, representado pela abreviação HV (Hardness Vickers), é um ensaio em que um penetrador de diamante em forma de pirâmide de base quadrada e ângulo entre faces de 136° é comprimido contra a peça a ensaiar por uma força pré- determinada. Após a remoção da força, medem-se as diagonais da impressão e o número de dureza Vickers é calculado dividindo o valor da carga de ensaio P pela área de impressão S. O método de dureza Vickers fornece escala contínua de dureza que varia entre HV5 até HV1000Kgf/mm2 para cada carga utilizada [11]. 2.3. Cementação Em determinadas aplicações, alguns componentes requerem maior resistência mecânica e dureza na superfície, sem que haja a perda da ductilidade e tenacidade do material. Existem tratamentos que possibilitam o aumento de dureza superficial, os tratamentos termoquímicos são exemplos destes [12]. Estes tratamentos consistem na difusão de elementos de liga que formam uma solução sólida intersticial na peça em questão, esta segunda fase serve como ponto de ancoramento de 5 discordâncias, dificultando sua movimentação, o que acaba por aumentar a resistência superficial de determinada peça. Quando o elemento de liga em questão é o carbono, trata-se da cementação [12]. Outro fenômeno competente à cementação é a ocorrência de tensões residuais de compressão na superfície da peça, as quais, aliadas a alta dureza obtida pela peça, aumentam a resistência a nucleação de trincas e fadiga [12]. A cementação consiste em introduzir carbono na superfície de um aço aquecido a altas temperaturas, dentro do campo austenítico, a dureza é obtida quando o material cementado é depois temperado. Geralmente a cementação é feita em aços com baixos teores de carbono não somente para facilitar a cinética de difusão, mas também para evitar a formação de carbonetos em contornos de grão, tonando a peça mais frágil [12]. A profundidade da camada cementada é diretamente dependente do tempo e temperatura, pois quanto maior a temperatura mais fácil ocorre a difusão do carbono para o interior da peça. Uma ilustração da estimativa da relação entre tempo, temperatura e a espessura da camada cementada pode ser observada na Fig. 2. Figura 2 – Espessura da camada Cementada SAE1020. 2.4. Normalização A normalização é um tratamento térmico similar ao recozimento, porém com o resfriamento feito ao ar, fora do forno. Uma diferença entre os resultados desses dois tratamentos é que normalização produz uma estrutura quimicamente mais homogênea e de 6 grãos austeníticos mais refinados que no recozimento, resultando em uma estrutura de perlita fina [12]. Para os aços, a faixa de temperatura em que a normalização ocorre está lozalizada entre as linhas A3 e Acm, no caso dos aços hipoeutetóides, como por exemplo o aço 1020, a normalização deve ocorrer a uma temperatura um pouco mais alta que a de recozimento, como ilustrado pela figura 3: Figura 3: Faixa de temperaturas no diagrama Fe-Fe3C para diversos tratamentos. Fonte: [12] Aços normalizados apresentam maior resistência mecânica e menor ductilidade do que recozidos e, menores níveis de tensões internas do que temperados e revenidos. [12] 7 3. METODOLOGIA 3.1.Preparação do aço Primeiramente a amostra do aço SAE 1020 foram embutidas na embutidora Pre30C da marca Arotec em baquelite. Para a preparação da superfície da amostra, foram utilizadas lixas abrasivas de granulometria 200, 400, 600 e 800 mesh. Após o lixamento foi polida com solução de alumina (Al2O3) 1 μm para que as possíveis imperfeições restantes na superfície da mesma fossem eliminadas 3.2.Análise da microestrutura A amostra foi atacada quimicamente por imersão, utilizando uma solução de Nital 4% (4 mL HNO3+96ml álcool etílico) por 3 segundo. Após o ataque químico, a amostra foi levada para análise microestrutural nomicroscópio óptico da marca Olympkus modelo BX 41M-LED com as ampliações de 50x e 100x para análise de sua microestrutura e observação das fases presentes. 3.3.Ensaio de microdureza Para o ensaio de microdureza foi utilizado a ASTM E384– 11. Os dados foram coletados através do microdurômetro da marca TIME®. Para esse ensaio utilizou-se uma carga de 2,94 Kgf por 10s. Foram realizadas 10 medidas dos quais foi calculado o valor médio entre eles. 3.4.Cementação O tipo de cementação realizada foi a cementação sólida. Primeiramente a peça foi envolta com um arame para que o seu manuseio pudesse ser facilitado e então esta foi inserida em uma caixa metálica resistente contendo carvão mineral, conforme mostra a Fig. 4 Após ter a amostra ter sido totalmente coberta pelo carvão, a caixa foi levada para o forno da marca JUNG modelo N1200,sob uma temperatura de aproximadamente de 900°C por um período de 4 horas. Posteriormente foi retirada da caixa metálica com carvão mineral e resfriada ao ar. Em seguida realizou-se então, uma nova medida de microdureza na amostra. 8 Figura 4: Caixa para cementação sólida Fonte: Autor. 3.5.Análise dos tratamentos térmicos Para se avaliar as propriedades mecânicas do aço após cada um dos tratamentos térmicos realizados, foi utilizado novamente o microdurômetro da marca TIME® com carga de 2,94 kgf, com o qual foi realizado um gradiente de dureza na superfície da amostra seguindo as normas da ASTM E384– 11. Além disso, a amostra foi leva ao microscópio óptico da marca Olympkus modelo BX 41M-LED sob ampliação de 50x, para se analisar a profundidade da camada cementada e observação da microestrutura obtida ao final dos tratamentos. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Amostra como recebida Foram realizadas dez medidas de dureza ao longo da superfície da amostra, os resultados obtidos estão dispostos na Tab. 1. Foi calculada a média dos valores medidos, resultando em um valor de 161,16 HV. Segundo o catálogo da GERDAU a dureza do aço SAE1020 150HV. O aço utilizado não possui elevada pureza, podendo apresentar impurezas que podem aumentar a micro dureza do material. 9 Tabela 1: Microdurezas aço SAE1020 normalizado Através do microscópio ótico foi coletada uma imagem do centro da amostra como recebido (já normalizada). Na Fig. 5 é possível observar a presença dos diferentes microconstituintes do aço, sendo estes diferenciados pela diferença em tonalidade, a ferrita apresenta uma coloração clara já a perlita é representada pelos pontos pretos; a porcentagem de ferrita em relação a perlita é muito maior por esta ser uma liga hipoeutetoide que este apresenta apenas 0,2% de carbono. Assim como esperado para aços normalizados observa-se uma uniformidade nos tamanhos de grão. Pontos Microdureza (HV) 1 153,3 2 174,7 3 169,4 4 174,3 5 152 6 163,8 7 158,1 8 165,8 9 148,2 10 151,3 10 Figura 5: SAE 1020 normalizado: aumento 100X Fonte: Autor 4.2. Cementação Depois de cementada (900ºC por 4h), através do microscópio óptico, coletou-se imagens do centro da amostra e da camada cementada Na Fig. 6, observa-se um aumento no tamanho de grão quando comparado ao aço normalizado, esse resultado é esperado devido a exposição a altas temperaturas resultando no crescimento dos grãos. Figura 6: SAE 1020 cementado: aumento 100X Fonte: Autor. 11 Na Fig. 7, nota-se uma diferença em coloração na superfície, devido a introdução de carbeto de ferro que foi adicionado durante a cementação, essa camada apresenta estrutura martensitica já o centro é após a cementação possui estrutura bainitica. Baseando-se no gráfico da Fig. 2, o valor esperado para as configurações utilizadas é em torno de 0,6mm. A profundidade da camada obtida após a cementação foi de, aproximadamente 0,478mm, essa variação pode ser decorrência da qualidade do carvão utilizado ou devido a temperatura utilizada uma vez que possa não ter atingido a temperatura de austenitização. Figura 6: SAE 1020 camada cementado: aumento 50X. Fonte: Autor As medidas de dureza realizadas na amostra foram feitas a partir da camada cementada seguindo em direção ao centro do material de forma a gerar um gradiente de dureza. Aonde podemos observar a diferença entre os valores da camada cementada e o centro da peça. Os valores obtidos pela dureza Vickers foram dispostos na Tab. 2 Observa-se que apenas a primeira medida realizada teve sua indentação inteiramente dentro da camada cementada, apresentando o maior valor de dureza, 295,7 HV. Este resultado é compatível com a teoria, uma vez que a inserção de carbono na camada leva a um aumento na dureza. As demais medidas indicaram um decaimento gradiente da dureza, sendo que os últimos valores são semelhantes aos apresentados antes do tratamento térmico. 12 Tabela 2: Microdurezas aço SAE1020 cementado 5. CONCLUSÃO A análise da microestrutura do aço recebido, já normalizado, forneceu imagens dos microconstituintes ferrita e perlita, além de mostrar tamanhos uniformes para os tamanhos de grão, caracteristicas esperadas para um aço normalizado. Já a microdureza forneceu dados condizentes com a literatura, embora relativamente elevado, provavelmente devido a baixa pureza da liga analisada. A realização do tratamento termoquímico não foi concluída com sucesso. A cementação realizada no aço não atingiu o resultado esperado. Essa diferença é resultado das adversidades enfrentadas durante o procedimento, como a utilização de carvão reutilizado de outros tratamentos e a baixa temperatura utilizada, que pode não ser alta o suficiente para atingir a temperatura de austenitização. A análise mecânica da camada, por outro lado, provou a eficiência da cementação realizada, resultando em um aumento da dureza na superfície de alto teor de carbono. Pontos Microdureza (HV) 1 295,7 2 271,0 3 240,9 4 228,2 5 205,3 6 208,8 7 195,8 8 179,8 9 172,5 10 169,7 13 REFERENCIAS [1] K. Bossardi, “Nanotecnologia Aplicada a Tratamentos Superficiais para o Aço Carbono 1020 como Alternativa ao Fosfato de Zinco,” vol. 53, 2007. [2] R. P. Hotel, “Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC ’ 2016 Rafain Palace Hotel & Convention Center- Foz do Iguaçu - PR 29 de agosto a 1 de setembro de 2016,” pp. 1–5, 2016. [3] J. Pedro, “VARIAÇÃO DO MEIO CEMENTANTE,” pp. 1–11. [4] KESTENBAC, H.J.; BOTA FILHO W.J. Microscopia eletrônica transmissão e varredura. São Paulo: ABM, 1994. [5] COLPAERT, H., Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, 3ª. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1974. [6] Chiaverini, V., 1986 , “Tecnologia Mecânica: Estrutura e Propriedades das Ligas Metálicas”, Ed. Pearson Education do Brasil, São Paulo,2. Ed. [7] Souza, Sérgio Augusto de; Ensaios Mecânicos em materiais metálicos,Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, Brasil, 1974 [8] Guibert, A. A. P., Gomes, P. A. e Kole, A. T., 2000, “Ensaio de Materiais” São Paulo, v.1, 208 p [9] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM). 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