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 UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
 Curso: Ciências Jurídicas e Sociais
 Disciplina: Metodologia Jurídica
 Professor: Alejandro Montiel Alvarez
 Alunos: Aline Santos Mendonça, Camila Lino Pereira
 Dolores Teresinha Silveira, Fernanda da Silva Vargas
 Jeferson Carlos de Lima dos Santos, Luiz Gustavo Moreira Cunha
SEMINÁRIO: A IDEIA DE JUSTIÇA (AMARTYA SEN)
15. A democracia como razão pública 
Temos a ideia equivocada de que a democracia, após surgir na Grécia antiga, floresceu apenas no ocidente a partir das revoluções americana e francesa. 
Essa ideia é tão difundida e aceita que gera uma dicotomia entre duas correntes que se manifestam em relação à implantação da democracia em países não ocidentais. Um grupo acha correto impor a democracia a esses países, para o próprio bem deles, enquanto o outro é contra essa imposição por respeito às tradições e cultura desses povos. Nas duas correntes está subtendida a concepção de que a democracia e a razão pública são ideias pertencentes apenas ao ocidente.
Efetivamente a democracia como a conhecemos, com suas instituições modernas, é fruto dos movimentos revolucionários da Europa e América a partir do final do século XVIII. Tocqueville observou que a grande revolução democrática desses movimentos era algo novo, mas observou também que faziam parte da "tendência mais contínua, antiga e permanente conhecida na história". Existem relatos de experiências de democracia na Índia antiga, e nos países da Ásia e oriente logo após a experiência grega.
O conteúdo da democracia 
Como já visto nos capítulos anteriores a argumentação pública é essencial para a compreensão da justiça e por consequência a ideia de justiça está ligada à prática da democracia. Na filosofia política atual a democracia é compreendida como "governo por meio do debate".
Na visão mais antiga e formal a democracia se caracteriza pelas eleições e a votação secreta, em vez do governo pelo debate e pelo que Rawls chama de "exercício da razão pública". Além dele e de Habermas, obras de vários autores têm proposto uma grande mudança na compreensão da democracia. James Buchanan tem uma interpretação de democracia similar a desses autores com a teoria da "escolha pública".
A teoria da justiça de Rawls nos diz: "A ideia que especifica a democracia deliberativa é a própria ideia de deliberação. Quando os cidadãos deliberam, trocam opiniões e discutem os respectivos argumentos sobre questões políticas públicas".
Nos debates entre Rawls e Habermas sobre argumentação pública surgiram incompreensões recíprocas. Habermas critica a inclusão, por parte de Hawls, de direitos da propriedade junto com direitos fundamentais, como sendo um dos principais para os liberais, o que rebaixaria o processo democrático a um status inferior. Rawls no entanto, segundo Sen, declara em sua obra que um direito à propriedade não é um fundamento legal. 
Mesmo com as diferenças existentes entre os vários modos de compreensão de como deve funcionar a argumentação pública na política e na ética discursiva, o mais importante é que todas elas levam ao reconhecimento de que a democracia deve ser exercida e feita a partir da participação política, do diálogo e da interação pública. E isto está ligado diretamente a justiça, porque é através da discussão e do debate democrático que as demandas da justiça são alcançadas.
O exercício desta democracia por vezes colide com conceitos organizacionais antigos e mais rígidos da estrutura formal da democracia, que consideram como aspectos principais a eleição e o voto secreto. Conforme Samuel Huntington: " Eleições abertas, livres e justas são a essência da democracia, o inevitável sine qua non". No entanto eleições e votos secretos são usados muitas vezes para mascarar regimes totalitários que buscam apenas se legitimarem no poder. Nestes casos não existe liberdade, acesso à informação, debate; a razão pública é controlada e limitada. Não há democracia, logo não existe justiça.
Tradição democrática limitada 
A democracia é basicamente o tema central da ideia de justiça, e muito discutida no mundo ocidental, na verdade, pensada em relação ao mundo ocidental. No entanto, esse pensamento é equivocado, pois a verdadeira justiça, por exemplo, através da democracia tem que ser em relação ao mundo, abranger a população mundial e não apenas um lado. 
Hoje pensamos em uma democracia ocidental, europeia e não mundial. John Rawls e Thomas Nagel não acreditavam muito em uma justiça global. O importante nessa teoria é saber se realmente ela está voltada ou não para o ocidente. Não podemos esquecer também que basicamente essa democracia ocidental é europeia e americana, só agora começam a integrar os países latinos. Mas tudo começou lá na Grécia antiga por volta do século VI a.C. onde surgia um sistema de votação, algo para a época democrática que levaria a uma escolha justa. 
As origens globais da democracia 
É claro que a origem é grega, de todo esse inicio de democracia, principalmente com a desenvolvida Atenas, no entanto, isso é mais amplo. O regionalismo das épocas antigas e até mesmo hoje, influenciam a nossa noção e vivencia de democracia. Um exemplo, são os godos e os visigodos, suas culturas têm ligação com a grega, sua raízes são gregas, mesmo que eles tendo desenvolvido ao longo do tempo uma sociedade diferente.
O foco abordado por Amartya Sen é em relação ao voto, mostrando que os gregos influenciaram o sistema de voto de muitas culturas como por exemplo as asiáticas, mas não há muita evidência da influencia eleitoral grega em Roma. A Índia após a sua independência fez uma constituição com valores democráticos relacionados com ao passado grego. Sendo assim, a prática eleitoral não é apenas fruto dos gregos, consequentemente não é usada só pela Europa atual. 
Podemos dizer também que Atenas foi principal, mas está longe de ter sido a única. Existem heranças budistas muito fortes iniciadas por volta de III a.C. praticamente mesma época de cultura ateniense. Os budistas tinham conselhos que trabalhavam com regras de debate público na época do império deles.
Amartya cita grandes governantes que iniciaram a democratização ampla na cultura deles, que são o imperador Ashoka da Índia e o príncipe Shotoku do Japão. Ainda é focado nesta parte do texto que não é preciso se prender muito as regras do passado, como a democracia e a justiça iniciaram em civilizações antigas, saber o passado não vai garantir um futuro promissor, temos que ver a relevância para a época atual.
Exemplos de alguns líderes políticos visionários atuais: Sun Yat Sem (considerado pai da nação chinesa, viveu até a década de 20 e pôs fim a dinastia imperial e uniu a China), Jawaharlal Nehru (estadista indiano, foi 1° ministro, viveu até meados de 60 e ajudou na independência da índia), Nelson Mandela ( morreu ano passado, líder da África Negra, lutou conta o apartheid), Martin Luter King (lutou pelo direitos civis dos negros nos EUA, morreu em 68), Aung San Suu Kyi (uma birmanesa que ganhou o Nobel da paz em 1991, foi uma prisioneira que conseguiu lutar por igualdades mesmo presa), entre tantos outros que infelizmente muitos de nós desconhecemos. 
O Oriente Médio é uma exceção? 
É feita essa questão partindo de uma analise do contexto histórico da democracia em relação ao oriente médio. É feita essa avaliação do oriente médio, porque lá ocorreram conflitos importantes em que é usado como exemplo pessoas mulçumanas que são consideradas intolerantes. Intolerância essa que é marcante e faz pensar que há ausência de democracia. Os fatos ocorridos no passado, como citados no livro, em que Maimônides foi forçado emigrar da Espanha devido intolerância da sua religião.É tratada a questão em relação ao oriente médio sobre a democracia praticada lá, pelo fato de terem costumes diferentes. O fato de lá a religião deles terem costumes diferentes do mundo ocidental faz com que eles sejam vistos com outros olhos pela democracia que é praticada na Europa o que afeta a política internacional e causa danos a justiça que deve ser igual a todos.
O papel da imprensa e da mídia 
O apoio a uma imprensa livre e independente é das iniciativas mais importantes para a promoção da argumentação pública no mundo, apesar de muitas vezes essa ausência se destacar. Mas essa situação pode ser revertida. A liberdade de imprensa é extremamente importante para nossa capacidade de alcançar esses objetivos. A falta da liberdade de imprensa e a nossa falta de comunicação com os outros, é extremamente prejudicial, inclusive no que diz respeito a qualidade de vida humana, mesmo que o governo autoritário que impõe tal supressão, seja muito rico em relação ao produto nacional bruto.
Convém separar as distintas contribuições que uma mídia livre e saudável pode fazer:
Primeira: A liberdade de imprensa é fundamental para a qualidade de nossas vidas. É de e importante nossa comunicação com os outras extremamente importante nossa comunicação com os outros para compreendermos melhor o mundo em que vivemos.
Segundo: O papel informativo da imprensa é importante no sentindo de difundir o conhecimento e a análise crítica. A função informativa, não diz respeito unicamente a notícia especializada, mas à informação que mantém o público em geral informado. E o jornalismo investigativo, que tem o papel de desenterrar informações que de oura forma jamais seriam conhecidas.
Terceiro: A liberdade de imprensa tem uma função protetora, de dar voz aos desfavorecidos e negligenciados, contribuindo dessa forma para a segurança humana. Os governantes de um país geralmente estão isolados em suas vidas sem conhecimento da vida das pessoas comuns. Mas é necessário que eles (os governantes) enfrentem as críticas da opinião pública.
Quarto: A informação arrazoada de valores é um processo interativo, e é papel crucial da imprensa para tornar possível essas interações.
A relação entre regra da maioria e a proteção dos direitos da minoria que são elementos construtivos da prática democrática, dependendo da formação de valores e prioridades que sejam tolerantes.
Enfim, uma mídia com bom funcionamento é extremamente importante no sentido de facilitar a argumentação pública em geral. A mídia é importante não somente para a democracia, mas para a busca da justiça em geral.
16. A prática da democracia 
Com a falta de democracia e consequentemente a privação da liberdade de expressão, torna-se impossível o debate público, que é essencial ao desenvolvimento do país. Situação como a da fome coletiva na índia, por exemplo, em que tem um aumento considerável da demando por alimento, muitos moradores da zona rural com limitação de recursos de forma que passavam fome. A incapacidade de percepção desses governantes é um dos fatores que levam milhares de pessoas morrerem de fome. 
Prevenção da fome e argumentação publica
Os cidadãos de forma direta sofrem os impactos causados pela fome coletiva e não os governantes em exercício, que de certa forma estão imunes. Sabe-se, no entanto, que governos responsáveis perante o publico fazem de tudo para erradicar a fome coletiva através de debates. Uma discussão para decidir o destino das vítimas é um formidável tema político com efeitos de longo alcance. 
Democracia e desenvolvimento 
A democracia é defendida como é causa da melhoria e do bem-estar social. E alguns teóricos apontavam que ela era oposta ao desenvolvimento, não poderia obter-se dos dois. Quando se obtinha o desenvolvimento a democracia era fraca comparada a outros regimes. 
O desenvolvimento deve ser associado à vida que as pessoas podem levar e a suas liberdades e não somente a números. Deve ser levado em conta o que esses números, como o PIB, por exemplo, causam nas vidas e liberdades. Esse é o ponto que deve ter, mas importância para avaliação do desenvolvimento. O desenvolvimento e a democracia devem ser avaliados juntos e que tem como componentes importantes à liberdade política.
O crescimento econômico de um país cria uma possibilidade de crescimento do país como um todo, quando utilizados de forma coerente pelos seus governantes.
É citada no livro a Índia como exemplo, um país que tinha o desenvolvimento muito baixo, com relação ao seu PIB, que era de 3% ao ano, mas que na década de 80 e, principalmente, na década de 90 a Índia passou a ter um alto desenvolvimento, mostrando que o desenvolvimento de um país depende do suporte econômico.
Segurança Humana e poder político 
Como podemos ver no item anterior, a democracia não é necessariamente um requisito para o desenvolvimento. Para entendermos as exigências completas do desenvolvimento e a busca do bem-estar social, temos de ir além do crescimento econômico. A democracia tem o papel na prevenção das fomes coletivas através de múltiplas contribuições para a promoção da segurança humana. Contudo, o poder protetor da democracia na provisão de segurança é mais amplo do que a prevenção da fome. A democracia tornou-se uma questão central na Coreia do Sul e Indonésia, devido ao início da crises econômicas no fim dos ano 1990, que até então, não era sentida pelos pobres, mas que passaram a sentir desesperadamente a falta dela e dos direitos políticos e civis. As ameaças de desastres naturais tem sido um excelente incentivo político aos governantes da Índia, que tem agido de forma sustentadora. No entanto, a sua prática e o seu alcance podem ser imperfeitos. A democracia beneficia a oposição, quanto a oportunidade de pressionar pela mudança nas políticas, mesmo quando o problema tem uma longa história e é crônico, em vez de agudo e repentino, como é o caso das fomes coletivas.
	A relativa fraqueza das políticas sociais da Índia em alguns quesitos (educação básica, assistência médica primária, etc), refletem a deficiência de uma argumentação racional pública e pressão social que sejam politicamente comprometidas. Portanto, a Índia é um excelente exemplo de avanços significativos da democracia como de falhas específicas ligadas a utilização inadequada das oportunidades oferecidas pelas instituições democráticas.
Democracia e escolha de políticas 
Somente em algumas partes da Índia, a urgência das políticas sociais foi adequadamente politizada. No estado de Kerala, essas políticas são o exemplo do respaldo político efetivo. Durante muito tempo, Kerala tem feito bom uso do aticismo político e da voz política para expandir o leque de oportunidades sociais.
	Podemos deduzir que o desempenho econômico, a oportunidade social, a voz política e a argumentação racional pública estão profundamente inter-relacionadas. Há consideráveis sinais de mudança nesses campos, com o uso determinado da voz política e social. A desigualdade entre gêneros tem produzido mais empenho político nos últimos anos, principalmente por movimentos de mulheres, somando-se a esforços políticos para reduzir as diferenças nos campos sociais e econômicos. Apesar de sua participação política, as mulheres tem um alcance pequeno à população. Também, dentro desse pequeno grupo, que é formado em sua maioria por líderes políticas advindas da elite urbana, existem alguns casos de sucesso de mulheres provenientes de castas inferiores. Com a ampliação gradual da cobertura social, a voz das mulheres tem um importante fortalecimento na vida pública da Índia. Essa ação tem como resultado a eliminação das desigualdades na situação das mulheres, tendo um desenvolvimento importante e construtivo na prática democrática indiana. No geral, as agitações públicas sobre as questões de desigualdade social e privações começam a ser mais utilizadas do que antes. Recentemente, tivemos mais ação dos movimentos organizados baseados em exigências de direitos humanos,como direito à educação básica, à alimentação, aos cuidados básicos de saúde, garantias de preservação do meio ambiente e à garantia de emprego. Esses movimentos servem para tratar falhas específicas da sociedade, complementando, às vezes, o amplo debate público na mídia, e proporcionando uma maior conotação política às demandas sociais importantes.
	A liberdade democrática pode certamente ser usada para promover a justiça social e favorecer uma política melhor e mais justa. Contudo, não é um processo automático e exige uma participação ativa dos cidadãos politicamente engajados. Embora as lições estudadas venham da Ásia, Amartya conclui que lições semelhanças podem ser tiradas para outras regiões.
Direito das minorias e propriedades inclusivas 
Umas das questões mais difíceis que a democracia tem que enfrentar a preocupação com a regra da maioria e o direito das minorias. Resta o problema da maioria impiedosa que não hesita em eliminar os direitos da minoria, colocando dessa forma a sociedade em uma situação difícil, pois o que fazer: honrar a regra da maioria ou garantir os direitos da minoria. Para isso, a formação de valores de tolerância é de fundamental importância par o funcionamento do sistema democrático.
Essas questões também envolvem a prevenção da violência sectária na democracia. Mas esse problema é mais complicado do que o fácil de que a democracia pode eliminar a fome. Mesmo que a fome atinja uma pequena parcela da população, o drama da minoria é politizado pelo debate público, gerando uma ampla maioria em defesa da fome. Porém esse processo é muito mais complicado em casos de conflitos sectário. O papel da democracia na prevenção de violência comunitária depende da capacidade dos processos políticos de educação e inclusão.
Para essas inclusões é necessário o reconhecimento das múltiplas de cada pessoa. Por exemplo, hindus, muçulmanos e cristãos na Índia, compartilham ale da nacionalidade, outras identidades como a língua, literatura, profissão. A política democrática permite a discussão dessas filiações não sectárias. A prática política pode sem dúvida promover um maior o reconhecimento das identidades plurais do ser humano. 
Muito dependerá do vigor da política democrática em gerar valores de tolerância, e não há nenhuma garantia no êxito pela mera existência de instituições democráticas. Nesses casos, o papel de uma mídia ativa e energética pode exercer um papel extremamente importante, fazendo com que os problemas, as dificuldades de determinados grupos sejam melhores compreendidos pelos demais.

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