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Portfolio Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas

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Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas - 20171E PCP
NEILTON AMORIM BENEDITO – RA 227092014
PORTFÓLIO 1
Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
...............................................................................................................................
São Paulo
2017
NEILTON AMORIM BENEDITO
PORTFÓLIO 1
Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
Trabalho apresentado ao Curso Processos Gerenciais da Faculdade ENIAC para a disciplina Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas.
Prof. Maria Helena Veloso Salgado 
São Paulo
2017
Respostas
Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
1) Faça uma explanação sobre as três variáveis básicas da negociação: tempo, poder e informação.
Comentando rapidamente sobre estas variáveis podemos dizer que quem tem o poder em uma negociação e possui sabedoria para usá-lo, geralmente controla o processo e invariavelmente atinge os seus objetivos. Este Poder não necessariamente deve ser entendido como uma força ou domínio no pior dos sentidos, mas uma condição, que pode ser momentânea ou não, dado o contexto da negociação, por exemplo, ter dinheiro para comprar determinado produto em uma loja, o simples fato de manifestar o interesse em comprar algo quando se entra em uma loja lhe dá um poder relativo. Porque relativo? Porque conforme comentado no último artigo, se você manifestar um desejo incontrolável para ter o produto, o Poder pode passar para o outro lado.
A segunda variável, e não menos importante, é o Tempo, se o tempo está ao seu lado, então é possível dizer que você tem uma vantagem, portanto, pode-se dizer também que você tem o Poder. Uma boa maneira de saber se temos tempo é identificar se a pressão que nos é imposta para realizarmos a negociação e chegarmos ao final da mesma nos causa ansiedade ou não, esta análise é válida tanto para negociações pessoais como profissionais.
A terceira variável é a Informação, quanto melhor for à qualidade e também maior for à quantidade de informações que tivermos sobre a outra parte, produto, mercado, enfim, tudo que envolver a negociação a qual estamos inseridos, mais preparados estaremos para negociar, portanto, pode-se dizer também que quem tem informação também tem Poder.
2) Faça uma explanação sobre negociações coletivas e sua importância envolvendo tanto empregados como empregadores.
A negociação coletiva é um tipo especifico de negociação onde de ajustam os pressupostos dos empregadores e dos empregados, representados pelo sindicato, tendo estabelecidas as regras que regulam o comportamento das partes ao resolver das dissidências, visando regular a remuneração e outros termos do acordo contratual, regulamentando as condições de trabalho.
A negociação coletiva é considerada o melhor sistema para resolução de problemas, que surgem com frequência entre o empregador e o trabalhador, não apenas como uma forma de aumento salarial e estabelecimento das condições do labor, mas, para regular as relações de trabalho entre o empregador e o empregador.
Assim as negociações coletivas permitem que haja uma flexibilização e uma adaptação dos direitos previstos na CLT, para que seja melhor adequados os direitos, as funções exercidas, sendo a multiplicidade de seus elementos mais maleável aos procedimentos legislativos, judiciais e administrativos regulamentados.
3) Por que a negociação e a administração se encontram interligadas? Explane e exemplifique.
Segundo Miranda (2005). A negociação é uma das áreas em que as organizações mais necessitam de uma substancial competência, embora poucas pensem assim. A habilidade como negociador é imprescindível para as interações efetivas entre gerentes e subordinados e mais diversas situações. A competência neste muitos fóruns contribuem para o sucesso da organização como todo. 
Quando aplicada a negociação, a disciplina do aprimoramento contínuo pode desenvolver a eficácia de uma organização e com o passar do tempo, aumentar sua lucratividade.
Há obstáculos da negociação a serem observados:
– Uma negociação onde se leva prejuízo resultando numa quebra de relacionamento.
– Uma má negociação produz consequências futuras.
– Onde há muitas variáveis torna-se imprevisível os resultados.
A necessidade de incentivos são insuficientes para tornar eficaz a negociação com os outros. É necessário obter um treinamento em uma organização para alcançar resultados satisfatórios. Em determinadas empresas que tinha seus focos em concessões codificaram os processos e implantaram uma nova cultura em seus negociadores, para obter seus objetivos.
4) Leia o seguinte excerto:
Explique cada uma das compreensões compartilhadas.
O consenso, concordância genuína graças à total coincidência das visões, das necessidades e dos desejos legítimos dos diversos participantes, pode ser alcançadas quer em ambientes unitários, quer em ambientes pluralistas.
A acomodação, preservando até certo ponto algumas das diferenças, é caracterizado dos contextos pluralistas.
Por sua vez, a tolerância entre visões fortemente divergentes ou mesmo irreconciliáveis é, com certa frequência, usada construtivamente para, numa relação tensa, criar uma tensão positiva que permita procurar maneiras diversas de proceder, usando a liderança, que começa quando o consenso normal começar, a fim de capitalizar o potencial evolutivo.
5) Explique e exemplifique “convenção coletiva de trabalho”.
A Convenção Coletiva de Trabalho tratasse de um acordo pactuado entre sindicatos de empregadores e empregados, visando estabelecer regras para as relações de trabalho. Tais regras abrangem todos os contratantes e contratados pertencentes a uma determinada categoria profissional. Não deve ser confundida com o acordo coletivo de trabalho, que é realizado apenas entre o sindicato dos empregados e determinada empresa ou instituição, sem a participação do sindicato patronal.
O conteúdo da convenção é redigido com base na negociação entre as partes, realizada anualmente por comissões de negociação eleitas previamente, em um processo chamado de negociação coletiva. Na negociação, discute-se as reivindicações das categorias, reajustes salariais e a possibilidade de implementação de novas condições de trabalho. 
6) Qual o papel dos sindicatos numa mediação entre empregados e empregadores?
Os sindicatos são organizações de representação dos interesses dos trabalhadores, criadas para compensar o poder dos empregadores na relação contratual sempre desigual e reconhecidamente conflituosa entre capital e trabalho. Nascem na primeira metade do século XIX, como reação às precárias condições de trabalho e remuneração a que estão submetidos os trabalhadores no capitalismo.
Ao final do século XIX, os sindicatos obtiveram reconhecimento institucional nos principais países industrializados. Desde então, têm exercido papel fundamental na organização da classe trabalhadora para a luta por uma sociedade justa e democrática, pressionando pela ampliação dos limites dos direitos individuais e coletivos ainda hoje estreitos em muitos países, entre os quais o Brasil.
7) Quais os requisitos necessários para que o direito à greve seja exercido?
Assim, considera o Comitê como aceitáveis os seguintes requisitos:
1. Obrigação de dar aviso prévio (comunicação) sobre o início da greve;
2. Obrigação de recorrer a procedimentos de conciliação, mediação e arbitragem voluntária, como condição prévia à declaração da greve (desde que adequados, imparciais e rápidos e as partes possam participar de cada etapa);
3. Obrigação de respeitar um determinado quórum e de obter o acordo de uma maioria;
4. Celebração de escrutínio secreto para decidir a greve;5. Adoção de medidas para a observância das normas de segurança e prevenção de acidentes;
6. Manutenção de serviço mínimo em determinados casos;
7. Garantia da liberdade de trabalho dos não grevistas.
No Brasil, para se reconhecer o exercício regular da greve, requer-se, de acordo com a Lei 7.783/89, o cumprimento dos seguintes requisitos:
1. Convocação e/ou realização de assembleia geral da categoria;
2. Cumprimento de quórum mínimo para deliberação;
3. Exaurimento da negociação coletiva sobre o conflito instaurado;
4. Comunicação prévia aos empresários e à comunidade (nas greves em serviços essenciais);
5. Manutenção em funcionamento de maquinário e equipamentos, cuja paralisação resulte prejuízo irreparável;
6. Atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade (nas greves em serviços essenciais);
7. Comportamento pacífico;
8. Garantia de liberdade de trabalho dos não grevistas;
9. Não continuidade da paralisação após solução do conflito por acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva ou sentença normativa.
8) Faça uma análise e exemplifique (com reportagens veiculadas pela mídia) sobre a greve na área de atividades essenciais. Quais as etapas e exigências para esse tipo de greve?
A regulamentação do direito de greve permanece, emblematicamente, não disciplinada de modo a clarear e oferecer transparência, principalmente quando a atividade empresarial tem repercussão no serviço público.
Ninguém, em sã consciência, conflita com direito de greve, em relação à melhoria dos serviços, dos salários, e das condições de trabalho, contudo, não pode a sociedade se tornar vítima de movimentos paredistas que permanecem indefinida e indeterminadamente, sem solução imediata.
Com efeito, todas as classes e categorias profissionais podem reivindicar o direito à greve, porém, a continuidade dos serviços é imprescindível e para tanto, deve ser definido número suficiente e razoável visando manter as condições de normalidade em prol da sociedade.
A própria magistratura acena com o direito de greve, se acaso o governo não mudar a sua disposição de impedir modificação de critério dos reajustes salariais, mantendo o orçamento e os cortes realizados.
Efetivamente, a greve é um direito conquistado ao longo dos anos, justificando-se como forma extrema de conscientizar o empregador da necessidade de diálogo e da abertura de negociação.
Basicamente, os serviços essenciais não podem permanecer abandonados e ao relento mediante greves deflagradas, as quais, na maioria das vezes, não conquistam os direitos pretendidos.
Vimos recentemente, em São Paulo, no Serviço Funerário, uma greve que duraram poucos dias, a qual causou bastante complicação e influenciou na demora de parentes e familiares para enterrarem seus entes queridos, sem resultados expressivos dos grevistas.
A greve dos Correios também gera transtornos e na atual conjuntura é inconcebível, pelo modelo e sistema de monopólio, fazendo com que milhares de correspondências não sejam entregues.
É inimaginável, por exemplo, que o serviço de coleta de lixo e limpeza de ruas possa ficar paralisado, observamos que em cidades da Itália, essa circunstância aconteceu causando inúmeros prejuízos e até propagando doenças.
O Estado fica obrigado a assumir seu papel, não apenas na abertura do diálogo, conversações e negociações, mas, sobretudo, de buscar na Justiça Especializada, um denominador comum.
Conclusão e Parecer:
Vejo nessa matéria muitos pontos abordados serem da rotina do trabalhador, sem uma sociedade estruturada não é possível seguir o que foi descrito nessa matéria, precisamos de uma consciência maior para atingir as metas propostas e seguir para um caminho melhor entre as partes.
Nas negociações é uma situação muito difícil, pois ninguém quer perder. Então o abrir mão de algo é visto como algo novo.
Temos muito no que avançar no que diz a respeito de direitos trabalhistas, pois as negociações estão cada vez mais difíceis.

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