Buscar

INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
PROFESSORA: RUTH SILVEIRA DO NASCIMENTO
DISCIPLINA: POLUIÇÃO II
ALUNAS: OLGA ELYZABETH 
MIRTYS AJANAY DA SILVA SALVIANO
WESLA IOHARA CANTALICE VASCONCELOS
ASPECTOS AMBIENTAIS DA INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA
INTRODUÇÃO
A atividade canavieira despontou nos últimos anos ao responder a uma necessidade emergente por combustíveis renováveis e por sua contribuição invejável ao setor econômico. No entanto, a expansão da agroindústria canavieira resultou, ao mesmo tempo, em problemas de organização do espaço, de ordem social e ambiental, sacrificando tanto o meio ambiente quanto os próprios trabalhadores e comunidade local. 
INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA: ASPECTOS AMBIENTAIS
O desenvolvimento sustentável ainda é um assunto polêmico, pois, como cita Gonçalves (2008), apesar de a indústria canavieira alcançar visibilidade internacional através da imagem de uma produção limpa e ambientalmente correta, sintonizada com os princípios de sustentabilidade ambiental do planeta, ainda persistem problemas ambientais, gerados pelo descaso às normas ambientais do país, bem como problemas sociais, com os trabalhadores e comunidades envolvidos no processo produtivo.
INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA: ASPECTOS AMBIENTAIS
Questões relacionadas ao desmatamento, ao efeito estufa, à poluição e desequilíbrio ambiental são amplamente discutidas nas regiões usineiras devido ao sistema de monocultura e a extinção da vegetação nativa.
O Brasil possui uma das legislações ambientais mais completas do mundo, o que não tem garantido, entretanto, o desenvolvimento sustentável dos principais setores produtivos nacionais, como é o caso do setor agroindustrial canavieiro, no que tange aos aspectos sociais e ambientais da sustentabilidade (GONÇALVES; ALVES, 2004).
INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA: ASPECTOS AMBIENTAIS
O agronegócio sucroalcooleiro fatura, direta e indiretamente, cerca de R$ 40 bilhões por ano, ou seja, aproximadamente 2,35% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, além de ser um dos setores que mais empregam no país, com mais de 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos, e reúne mais de 72.000 agricultores.
Esses números evidenciam a importância econômica, social e ambiental do setor, que a cada dia mais ocupa o espaço do meio rural e proporciona geração de divisas e de energia renovável e limpa (DIEESE, 2007).
CADEIA PRODUTIVA DA INDUSTRIA SUCROALCOLEIRA 
	A agroindústria canavieira é composta por um conjunto de atividades, que envolve dois setores:
Agrícola: refere-se aos aspectos ligados às atividades desenvolvidas na área em que à cultura da cana de açúcar ocupa e a utilização dos recursos naturais, como a água e o solo. 
Industrial: refere-se aos aspectos ligados à fábrica de açúcar como também na destilaria de álcool, através das quais se obtêm o açúcar e suas derivações - o álcool anidro e hidratado, além da vinhaça e do bagaço considerados os principais resíduos.
FONTES POLUIDORAS DA ÁGUA
A cultura da cana de açúcar não é irrigada, caracterizando um menor gasto de água na fase agrícola e maior gasto na fase industrial.
A usina utiliza água para lavagem das caldeiras e das instalações em geral; na geração de vapor, no resfriamento de gases, na filtração, na incorporação ao produto final, no caso do álcool hidratado, entre outros.
Também há consumo durante o processo de fermentação e destilação do caldo da cana. 
A maior parte da água utilizada e contaminada acaba sendo despejada nos rios. 
FONTES POLUIDORAS DA ÁGUA
Para remediar a questão da poluição da água, pensou-se na reutilização dentro de um circuito fechado. O principal objetivo seria alcançar a recirculação total do líquido, sem necessidade de novas captações e, assim, acabando os impactos sobre o meio físico.
Esta água utilizada e poluída, resultante do processo de industrialização, é destinada aos corpos hídricos sem nenhum tipo de tratamento.
Do processo de fermentação resultam grandes volumes de vinhaça e torta de filtro, que apesar de não ser tóxica, tem elevado DBO, o que pode impactar drasticamente na vida aquática.
FONTES POLUIDORAS DO AR
Caldeiras
A queima do bagaço é realizada para suprir toda a energia térmica, elétrica e mecânica das usinas a partir de vapor d’água. 
Assim como a queima da palha da cana oferece riscos à saúde da população, os efeitos da queima do bagaço também oferecem.
A queima de bagaço de cana gera como principais poluentes: material particulado (MP), monóxido e dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio. 
FONTES POLUIDORAS DO AR
Depósito de bagaço de cana
O seu armazenamento ao ar livre não conta com proteção da ação das águas pluviais e os ventos arrastam a fração do bagacilho ou material particulado no entorno do complexo industrial. 
Além disso, causa efeitos estéticos indesejáveis nos telhados e vias de circulação, que permanecem constantemente sujos no período da safra. 
A solução para este problema seria a deposição desses resíduos em galpão fechado impedindo as ações da água e do vento.
FONTES POLUIDORAS DO SOLO
Vinhaça 
A vinhaça é subproduto (resíduo) do processo de fabricação de etanol, a partir da destilação do caldo fermentado da cana-de açúcar.
Caracteriza-se por ser um líquido escuro, viscoso e concentrado, de odor desagradável, sem oxigênio dissolvido, alta turbidez e baixo pH, além da elevada temperatura com que sai dos destiladores.
Apresenta pH ácido (valores entre 3,5 e 4,9), alta DBO (valores entre 6.680 e 75.330 mg/L) , alta concentração de potássio (entre 814 e 3.852 mg/L de K2O), assim como quantidades consideráveis de sulfato, cálcio, magnésio e nitrogênio.
FONTES POLUIDORAS DO SOLO
Vinhaça 
Até o final da década de 70 eram lançados nos mananciais grandes volumes de vinhaça, porém essa prática estimula a proliferação de microorganismos que esgotam o oxigênio presente na água, destruindo a fauna e flora aquática além de dificultar o abastecimento de água potável.
Com o passar dos anos e a implantação de programas incentivadores à produção de etanol, como o PROÁLCOOL, viu-se o aumento dos danos ambientais ligados a fauna e flora dos mananciais.
Atualmente a maioria das usinas utiliza a vinhaça como adubo.
FONTES POLUIDORAS DO SOLO
Torta de Filtro 
Também é subproduto do processo de destilação do álcool, assim como a vinhaça. Dessa maneira, pode ser utilizado na agricultura como fonte de nutrientes. 
Resulta da clarificação do caldo, com emprego de polietrólitos e outras substâncias químicas.
Para cada tonelada de cana moída obtém-se cerca de aproximadamente 25 Kg de torta . 
É rica em diversos metais, como: alumínio, manganês, zinco e ferro .
FONTES POLUIDORAS DO SOLO
Torta de Filtro 
Apresenta altos teores de matéria orgânica, fósforo, nitrogênio, cálcio e possui, ainda, teores consideráveis de potássio, magnésio, além de elevada DBO, maior responsável pela poluição das águas e solos.
Após separação deste resíduo, este é destinado e acumulado em áreas ao ar livre, diretamente no solo, para ser armazenado até a adubação da cana.
Juntamente com a vinhaça, a torta de filtro, é utilizada como fertilizante e composto químico.
FONTES POLUIDORAS DO SOLO
Cinzas
A geração de cinzas ocorre a partir da queima do bagaço da cana nas caldeiras. 
Essa queima pode caracterizar diferentes proporções de cinzas, pois esta depende do tipo da biomassa e da quantidade de impurezas advindas da fase agrícola.
Assim como a vinhaça e a torta de filtro, não foram encontrados estudos que apontassem a taxa de aplicação mais apropriada para assegurar a não contaminação do solo.
FASE AGRÍCOLA
Qualquer atividade agrícola ou alguma medida que se utiliza dos recursos naturais, apresenta algum impacto ambiental;
Como “minimizar’ o impacto gerado?
Quais os impactos gerados na fase agrícola?
	* Compactação do solo
	* Efeitos de produtos químicos
* O Impacto mais discutido e o mais preocupante é a prática da queima da palha da cana, como facilitador do processo de colheita.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO INDUSTRIAL DA CANA DE AÇÚCAR
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, O DESCARTE INDISCRIMINADO DA VINHAÇA E O USO DAS QUEIMADAS
		Segundo a Resolução CONAMA nº 01/1986 Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, O DESCARTE INDISCRIMINADO DA VINHAÇA E O USO DAS QUEIMADAS
		Ao se avaliar o impacto ambiental da indústria sucroalcooleira, faz-se necessário que haja uma divisão em duas ações:
Preventiva: dá-se aliando as condições ambientais antes da implantação de uma usina e definindo condicionantes para a emissão das licenças ambientais.
Fiscalizadora: se dá durante e após a implantação da indústria.
OS IMPACTOS NEGATIVOS NA ÁREA AGRÍCOLA QUE MAIS MERECEM DESTAQUE SÃO: 
Redução da biodiversidade causada pelo desmatamento e pela implantação da Monocultura canavieira;
 Contaminação das águas superficiais e do solo através da prática excessiva de adubos, corretivos minerais e aplicação de herbicidas (uso desregulado de subprodutos da indústria);
Compactação do solo por conta do tráfego de maquinaria pesada durante o plantio, os tratos culturais e a colheita;
Assoreamento de corpos d’água devido à erosão do solo em áreas de renovação de lavoura; e,
Eliminação de fuligem e gases, como gás carbônico CO de efeito estufa na queima durante o período da colheita.
OS IMPACTOS NEGATIVOS NA ÁREA INDUSTRIAL QUE MAIS MERECEM DESTAQUE SÃO: 
A utilização intensiva de água para o processamento industrial da cana de açúcar; O forte odor gerado na fase de fermentação e destilação do caldo para a produção do alcool.
A geração de resíduos potencialmente poluidores como a vinhaça e a torta de filtro. O primeiro é originário em maior grau a partir na fermentação da cana no processo de fabricação do álcool e em menor como subproduto da fabricação de açúcar. Já a torta de filtro é um resíduo composto da mistura do lodo de decantação, que é originário a partir do processo de clarificação do açúcar, e do bagaço moído.
PRODUÇÃO MAIS LIMPA E A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR 
O setor sucroalcooleiro em variados casos já realiza diversas atividades de produção mais limpa. O uso da vinhaça e da torta-de-filtro pode ser caracterizado como inserido como forma de produção mais limpa.
 Nesses casos, há ressalvas a se considerar em virtude da forma como são utilizadas por muitas empresas sucroalcooleiras. Por outro lado, a co-geração de energia a partir do bagaço de cana está inserido no contexto de Produção mais Limpa, além de ser considerado um impacto positivo ao meio ambiente. 
PRODUÇÃO MAIS LIMPA E A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR 
O potencial de geração de energia a partir do bagaço de cana-deaçúcar brasileiro equivale a 25 mil GigaWatts/hora. Tal potencial equivale a 5,4% dos 461.029 GWh gerados no ano por todas as fontes energéticas do País (Simões, 2008). De acordo com Filho (2003), uma tonelada de cana produz cerca de 140 quilos de bagaço.
Desses, 90% são usados na produção de energia (entre térmica e elétrica). Há também que se considerar a capacidade de aproveitamento da palha da cana que atualmente é deixada no campo (quando colhida mecanicamente) ou é queimada (quando queimada para ocorrer corte manual). Uma tonelada de cana é capaz de gerar 140 quilos de palha. 
PRODUÇÃO MAIS LIMPA E A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR 
		Dentre as vantagens em relação ao uso da energia co-gerada a partir do bagaço/palha da cana-de-açúcar, cita-se: 
Diminuição dos riscos provenientes de à falta de energia em virtude de uma seca prolongada, haja visto que a Matriz Energética Brasileira é composta em grande parte por hidroeletricidade;
Uso mais eficiente do conteúdo de energia da fonte primária, por meio do aproveitamento de parte da energia térmica que normalmente seria rejeitada para a atmosfera . De acordo com Leme, 2005, o fornecimento de energia co-geradas por parte das usinas merece atenção em pontos relevantes como à necessidade de oferta constante de energia. Assim, há que se assegurar o fornecimento de energia constante, inclusive em períodos de entre safra. Para isso, é possível ampliar o potencial de produção de eletricidade das seguintes formas: 
PRODUÇÃO MAIS LIMPA E A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR 
Substituição das caldeiras de baixa pressão por cadeiras de alta pressão; 
Conservação do uso de energia térmica e eletromecânica no processo. Isso resultaria num aumento das sobras de potência para produção de eletricidade excedente;
Um possível uso da palha de cana como combustível adicionado ao bagaço.
PRINCIPAIS RESÍDUOS E SEUS RESPECTIVOS EXEMPLOS DE MEDIDA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA
 
 
PRINCIPAIS RESÍDUOS E SEUS RESPECTIVOS EXEMPLOS DE MEDIDA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA
 
 
PRINCIPAIS RESÍDUOS E SEUS RESPECTIVOS EXEMPLOS DE MEDIDA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA
 
 
PRINCIPAIS RESÍDUOS E SEUS RESPECTIVOS EXEMPLOS DE MEDIDA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA
 
 
UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Na produção do etanol o bagaço, subproduto da produção de etanol, pode ser queimado para aquecer a caldeira ou para cogeração de energia. Após a queima, as cinzas do bagaço podem ser aproveitadas na construção civil na composição de cimento, argamassas ou como substituta do cimento na mistura para obtenção do concreto. 
A cinza proveniente do bagaço de cana possui valores acima de 60% de sílica em sua composição. o que permite a sua utilização com o pozolana na composição do cimento ou como substituta parcial do cimento no concreto leve.
UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA CONSTRUÇÃO CIVIL
 Kawabata (2008) estudou a aplicação da cinza do bagaço de cana na produção de compósitos fibrosos e concreto leve para a construção rural, chegando à conclusão que as cinzas do bagaço de cana-de-açúcar apresentaram desempenho satisfatório na substituição do cimento Portland.
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA JALLES MACHADO 
A Jalles Machado é uma empresa que produz etanol, açúcar, açúcar orgânico, levedura e produtos saneantes, está situada no município de Goianésia, estado de Goiás. Pode ser considerada referência no que diz respeito à sustentabilidade, tanto em práticas agrícolas, quanto em projetos ambientais e sociais. A colheita mecanizada tem sido um mecanismo de fundamental importância para a ex tração da cana-de-açúcar. Isso acontece porque dispensa o uso do corte manual que conta com a queimada da cana poluindo em grande quantidade a atmosfera com emissão de CO2. 
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA JALLES MACHADO 
Esta empresa faz o uso desse tipo de extração da cana e foi inserindo essa prática gradativamente para evitar o desemprego total de seus funcionários. A colheita mecanizada ganha vantagem, pois permite que a palha permaneça no solo garantindo assim uma maior quantidade de matéria orgânica no local. Além disso, contribui para o aumento da capacidade de retenção de água e reduz a erosão. A cogeração de energia consiste na produção de dois tipos de energia simultaneamente, sendo
que a forma mais comum é a associação entre energia térmica e elétrica. O bagaço é um dos subprodutos da cana e pode ser utilizado para a geração de energia, a sua queima aquece a caldeira e transforma a água em vapor que movimenta as turbinas, obtendo energia mecânica e posteriormente, energia elétrica. 
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA JALLES MACHADO 
Segundo Prado (2007) o aproveitamento energético da biomassa da cana-de-açúcar pode ser repartido em energias nas formas térmica, mecânica e elétrica. A produção do etanol pode ser considerada mais limpa do que a dos combustíveis fósseis, entretanto, apenas o fato de produzir etanol não permite que uma usina sucroalcooleira participe do comércio de créditos de carbono, sendo necessário um fator adicional. A cogeração de energia preenche essa necessidade, pois reduz a emissão de dióxido de carbono quando comparada ao processo de obtenção de energia das usinas termelétricas. Por sua vez, a venda de excedentes de energia elétrica cogerados no setor sucroalcooleiro é um nicho de mercado passível de gerar créditos de carbono, pois a mesma ao despachar energia ao sistema elétrico interligado estará reduzindo o despacho de usinas térmicas que utilizam combustíveis fósseis, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa (DANTAS, 2008). 
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA JALLES MACHADO 
A Jalles Machado utiliza o sistema de cogeração de energia, a partir do bagaço da cana, o que associado ao processo de produção do etanol permite a comercialização dos créditos de carbono. 
A certificação é feita pelo Bureau Veritas Quality International, que garante a certificação de normas como a ISO 9001 e ISO 14001. Os créditos são comercializados com o governo holandês, sendo que de 2001 até 2012 foi gerada uma redução de emissões de 220 mil toneladas de CO2. 
CONCLUSÃO
De forma geral, trata-se de um setor altamente dependente de recursos naturais, principalmente água e solo, e que está instalado em áreas econômica e socialmente importantes do país. O setor sucroalcooleiro em variados casos já realiza diversas atividades de produção mais limpa. O uso da vinhaça e da torta-de-filtro pode ser caracterizado como inserido como forma de produção mais limpa. Nesses casos, porém, como já apresentado no presente estudo, há ressalvas a se considerar em virtude da forma como são utilizadas por muitas empresas sucroalcooleiras. Por outro lado, a co-geração de energia a partir do bagaço de cana está inserido no contexto de Produção mais Limpa, além de ser considerado um impacto positivo ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
Barbieri, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos instrumentos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. CETESB. A Produção Mais Limpa (P+L) no Setor Sucroalcooleiro – informações gerais. São Paulo, 2002. Disponível em < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Adubacao_organica_producao_ mais_limpaID-37HFh1RpEg.pdf > . Acesso em 12/03/2017.
Cunha, M. P. da. Inserção do Setor Sucroalcooleiro na matriz energética do Brasil: uma análise de insumo-produto. 2005. 113p. Dissertação (Mestrado em Matemátic) Langowski, E. Queima da cana: uma prática usada e abusada. Cianorte, maio de 2007.Acesso em: 13/03/20017.
LOPES, M F. A expansão do setor sucroenergético no estado de São Paulo. Rio Claro: UNESP, 2011. MALHOTRA, N K. Pesquisa de marketing – Uma orientação aplicada. 6ª edição. 2011 (Bookman).
OBRIGADA!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais