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Forma de Estado, Forma de Governo, Regime de Governo e Sistema de Governo

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Sociedade
Por que o homem vive em sociedade?
ESTADO
Teoria Naturalista
(Aristoteles, Cícero, São Tomás de Aquino)
Teoria Contratualista 
(Thomas Hobbes, Montesquieu e Rousseau)
Ciência Política
Autoridade
Direito de mandar e dirigir
Direito
Teoria Monística
Teoria Dualísta
Teoria do Paralelismo
Teoria Tridimensional do Direito
Direito Natural
Direito Positivo
Povo
Território
Finalidades
Poder Soberano
Elementos Constitutivos
Teoria da Soberania Absoluta do Rei – Teoria Teocrática 
Teoria da Soberania Popular – Teoria Democrática
Teoria da Soberania Nacional – Teoria Democrática
Teoria da Soberania do Estado- Escola Alemã e Austríaca
Terceira Concepção –Culturalismo.
Una
Indivisível
Inalienável 
Imprescritível
Fins Objetivos 
Fins Subjetivos
A partir Idade Média
Concepção meramente política
Concepção meramente jurídica
Terceira Concepção - Culturalismo
Nascimento
Extinção
Originário 
Secundário
Derivados
União
Confederação
Federação
União Real
União Pessoal
Divisão
Nacional
Sucessorial
Colonização
Concessão dos direitos de soberania
Ato de Governo
Causas Gerais
União
Divisão
Fim elementos
Causas Específicas
Conquista 
Emigração
Expulsão
Renúncia aos Direitos de Soberania
Transformação do Estado
Principio das nacionalidades
Teoria das fronteiras naturais
Teoria do equilibro internacional
Teoria do livre-arbítrio dos povos
Constitucionalismo
Séc. XVIII
Autencidade
Aspecto Material 
Aspecto Formal
Objetivo
Afirmar supremacia do do individuo – limitar poder dos governantes
Busca da racionalização de poder.
Separação de Poder
Enfraquecimento do Estado
Sistema de freios e Contrapesos
Atos Gerais
Atos Especiais
Ação Fiscalizadora
Formas de Governo
Regime de Governo
Democrático ou autocrático
Sistema da Governo 
Parlamentar e Presidencialista
Forma de Governo Monarquia ou Republica
 Forma de Estado
Federal ou Unitário
Poder
Força pela qual se opõe a obediência
1
Formas de Governo
Forma de Governo
Aristóteles
Realeza/monarquia
Aristocracia
Democracia/República
Sofrer degeneração
Realeza – Tirania
Aristocracia – Oligarquia
Democracia - Demagogia 
Maquiavel
 Ciclos de Governo – Quebrados pela Monarquia, Aristocrática e Democracia. 
Por fim admitindo duas apenas, república e monarquia
Montesquieu
Republicano, Monárquico e Despótico
Monarquia
Vitaliciedade, Hereditariedade e Irresponsabilidade
República
Temporariedade, Eletividade e Responsabilidade
Sistema de Governo
Individualista, Corporativo e Totalitário
Diretoral, Presidencialista e Parlamentalista.
Sistema Parlamentarista
(produzido em longa evolução histórica)
Criação
Inglaterra (Magna Carta sec. XIII) 
João Sem Terra 1213 (reuniões)/ caráter político 1265/ Rei Eduardo I 1295 Oficializou.
1332 duas casas de parlamento: Câmera dos Lordes e Câmera dos Comuns.
Falta de interesse pelos monarcas (Jorge I e Jorge II) – Surgimento do Primeiro Ministro.
Jorge III tenta recuperar o poder e nomeia outro Primeiro Ministro.
1776 colônias americanas proclamaram independência > forte ataque ao Rei.
Características
Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo
Chefia do Governo com responsabilidade Política
Possibilidade de dissolução do Parlamento
Presidencialista
Criação
Norte – Americana séc. XVIII
Características
Presidente da República é Chefe de Estado e Chefe de Governo
A chefia do Poder Executivo é unipessoal
O Presidente da Republica é escolhido pelo povo
O Presidente da republica governa por tempo determinado
O Presidente tem poder de veto.
Individualista
Os representante são da comunidade de todos os cidadãos. Cada indivíduo escolhe seu representante.
Corporativo
Sociedade se divide em grupos políticos, econômicos, culturais e espirituais. Eleições são pelas associações de classe de sindicato ou corporação.
Totalitário 
Sem representação
Sistema Diretoral
É aquele que todo o poder do Estado se concentra no parlamento – Inclusive a função executiva. Executivo é totalmente subordinado ao Legislativo.
Forma de Estado
O modo do exercício do poder político em função do território.
O Estado é unitário quanto tem um poder central – cúpula e núcleo do
poder político.
 O Estado é federal quando conjuga vários centros de poder político
autônomos.
Estado Federal 
É uma aliança ou união de Estados. E para sua caracterização essa união deve apresentar certas peculiaridades.
Sua base jurídica é uma Constituição e não um tratado 
 No tratado qualquer contratante pode denunciá-lo, o que não ocorre com a Constituição, que também regula todos os assuntos de interesse dos entes federativos.
Cada esfera de competência se atribui renda própria 
Dar competência é o mesmo que atribuir encargos, e, portanto é indispensável que se assegure uma fonte de renda suficiente, pois caso contrário quem tem tais encargos não pode agir, e não pode agir com independência quem não dispõe de recursos próprios.
 Capaz de dificultar a concentração do poder e a formação de governos totalitários.
 Assegura oportunidades mais amplas de participação. 
 Favorece a preservação das características e valores locais pela autonomia de cada ente federativo.
 Promove a integração, o que transforma as oposições naturais em solidariedade.
 Estado Federal é mais democrático,
assegura uma maior aproximação entre governantes e governados.
 E é garantido um acesso mais fácil aos
órgãos do poder local, que influenciará no poder federal.
a) Hoje se faz necessário um governo forte devido às intensas solicitações do Estado; 
b) Difícil planificação, posto que é impossível obrigar uma unidade
federada a enquadra-se num plano elaborado pela União; 
c) Provoca ainda dispersão de recursos em razão da manutenção de múltiplos aparelhos burocráticos; 
d) favorece a ocorrência de conflitos jurídicos e políticos.
Poder político é compartilhado pela União e pelas unidades federadas.
 Do governo federal participam as unidades federadas e o povo. As unidades federadas possuem autonomia política e podem se orientar segundo seus interesses desde que não contrariem a Constituição. Para assegurar a participação das unidades federadas no
governo federal foi constituído o poder legislativo bicameral, com Senado (órgão que representas os entes federativos – Estados- membro) e outra casa legislativa que representa o povo (aqui a
Câmara dos Deputados).
Características:
Um novo Estado nasce da união de outros, e adesão esses à federação faz perder a condição de Estados (países). 
Não existe direito de secessão 
Uma vez aderido à Federação não se pode mais separar qualquer Estado.
Só o Estado Federal tem soberania.
 Os Estados que aderem à federação perdem sua soberania, preservando sua autonomia política limitada.
As atribuições dos entes federativos (União e demais unidades)
são fixadas na constituição, por meio de uma distribuição de
Competências. 
Não existe hierarquia na organização federal, pois cada esfera de poder tem sua competência determinada, somente quando há previsão de competências concorrentes, dá-se precedência, apenas nesse caso, à União.
Os cidadãos do Estado que adere à federação adquirem a cidadania do Estado Federal e perdem a anterior
Não pode haver tratamento diferenciado para os cidadãos que nascem em unidades federativas diferentes. 
Vantagens da Federação 
Contrários 
Regime de Governo 
Complexo estrutural de princípios e forças
políticas que confirmam determinada concepção do Estado e da sociedade, e que inspiram seu ordenamento jurídico. Determina a forma
de Aquisição e Exercício do Poder. 
 Existem Autocracias e Democracias.
Regimes Autocráticos – estruturados de cima para baixo – soberania do governante. Recusam guarida aos direitos fundamentais - tolhem-lhes a realização.
Regimes Democráticos – organizados de baixo para cima – soberania do povo. Garantem os direitos fundamentais – servem de instrumentos para sua realização.
Estado Moderno e Democracia
Relação entre a idéia de democracia moderna com a
idéia de democracia grega apenas no que se refere à noção de governo do povo, contudo divergem quanto à noção de que povo deveria governar.
Aristóteles dizia que os governos podem caber a um só
indivíduo, a um grupo ou a todo povo. Contudo, só era cidadão com virtude política aqueles que não trabalhavam para viver. 
Supremacia da vontade popular
Suscitou o problema da participação popular no governo (como se daria) – especialmente quanto à extensão do direito de sufrágio e os sistemas eleitorais e partidários.
Origem
Raízes no séc. XVIII, o que remete à idéia da existência de valores fundamentais da pessoa humana, como também em uma organização e funcionamento do Estado que objetive a proteção desses mesmos valores, e ainda que o Poder Soberano pertence ao Povo.
Essa concepção restrita de povo não cabia na definição de
democracia do séc. XVIII, se pretendeu (a concepção moderna) que se incluísse uma parcela muito maior daqueles considerados povo.
A afirmação dos princípios democráticos era o caminho para enfraquecer o absolutismo monárquico e para a ascensão política da burguesia.
 O Estado Democrático moderno nasceu das lutas contra o
absolutismo especialmente pela defesa dos direitos naturais da pessoa humana (influência dos jusnaturalistas) e se concretizou pelos movimentos deflagrados dessa luta (Revolução Inglesa, Revolução Francesa e a Revolução Americana).
As transformações do Estado, durante o séc. XIX e a primeira metade do séc. XX, tiveram como principal preocupação a 
participação do povo na organização do Estado, na formação e na atuação do governo, por considerar que o povo, expressando livremente sua vontade soberana, saberá resguardar a liberdade e a igualdade.
Democracia Grega
Democracia séc. XVIII
Princípios
Preservação da liberdade 
Compreendia poder fazer tudo que não incomodasse o próximo, como também poder dispor de si e de seus bens sem interferência do Estado.
Igualdade de Direitos 
Entendida como a proibição de distinção no gozo dos direitos, especialmente não permitida discriminação entre classes sociais.
Constituição 
Sendo a Lei Suprema do Estado que imponha a lei fruto da vontade do povo porque feita por seus representantes, para que ele próprio (Estado) atenda em sua atuação a vontade popular (Soberania Popular)
O Pluralismo Político ou A Pluralidade de Partidos. 
A oposição é um elemento salutar no regime democrático. É natural uma sociedade relativamente desenvolvida possuir diversas correntes de opinião, que se organizam em partidos, desde que ponderáveis e viáveis. Além disso, a competição entre partidos contribui para ativar o instinto
político dos indivíduos e estabelece o diálogo com os governantes.
Darcy Azambuja
José Afonso da Silva
Como Regime de governo - a democracia - é um processo de
convivência social em que o poder emana do povo, e há de ser exercido, direta ou indiretamente, pelo povo, em proveito do povo.
Garante a participação popular no governo, através de eleição para as funções políticas. É o regime que garante os direitos individuais e assegura as liberdades públicas. É o famoso governo do povo, pelo povo e para o povo.
Soberania Popular - o povo é única fonte de poder – todo poder emana do povo .
Participação, direta ou indiretamente (p/ representantes), do povo no poder - p/ governo que seja a expressão da vontade popular
Direitos Individuais (liberdade e igualdade)
Para que o Regime seja democrático
Necessário:
b) Previsão de direitos individuais 
Liberdade civil e política. A democracia é a causa e o efeito da liberdade
c) Governantes eleitos periodicamente por sufrágio universal e livre 
A liberdade civil e política é que torna possível esse elemento essencial: designação dos governantes. É pela eleição que o poder do povo fica demonstrado – se afirma a Soberania Popular (c/ total liberdade de escolha - pluralismo político).
A Divisão e limitação do Poder (Legislativo, Executivo e Judiciário)
Distribuição de Competência e Sistema de freios e contrapesos - é a forma pela qual os três poderes se fiscalizam, a fim de evitar abusos). Previsão Constitucional.
Uma Constituição assegura os direitos fundamentais, a eleição periódica dos governantes por sufrágio universal (soberania popular), a divisão e a limitação dos poderes e a pluralidade dos partidos.
Democracia 
Direitos Políticos
Direitos Econômicos e Sociais 
(buscam igualização) 
Democracia
O regime democrático garante todos os direitos fundamentais. Com isso a democracia aponta para os direitos políticos ( garantindo o pluralismo político), que apontam para os direitos econômicos e sociais, que garante a realização dos direitos individuais . Os direitos sociais são de natureza igualitária, sem ele os outros direitos não se efetivam. Pode-se então dizer que os direitos fundamentais são valores da democracia e que ela existe para realiza-los .
Princípios Fundamentais
A Constituição estrutura um regime democrático prevendo esses
objetivos de igualização por via dos direitos sociais e da
universalização de prestações sociais.
Democracia Direta
O próprio povo exerce os poderes governamentais:
fazendo leis, administrando e julgado (reminiscência histórica).
A forma de participação do povo
Democracia Indireta
Chamada Democracia Representativa – onde o povo
é fonte primária do poder, diante da impossibilidade de dirigir diretamente (extensão territorial, densidade demográfica e da complexidade de problemas sociais) outorga tais funções de governo aos seus representantes (por eleições periódicas).
Democracia Semidireta
É a Democracia Representativa com alguns institutos de participação direta do povo nas funções de governo, que integram a democracia participativa. (plebiscito, referendo, iniciativa popular, ação popular, dentre outras).
Soberania Popular
Participação 
(direta ou indireta)
Pluralismo 
Político
D. Fund.
Constituição 
Poder 
Exercício, Limites, Divisão, Competência – Periodicidade de mandatos e eletividade garantido o sufrágio universal – Pluralismo Político.
Princípios - Elaboração e Interpretação de Normas
Direitos 
Fundamentais
Direitos Políticos e Sufrágio 
O direito democrático de participação do povo no governo, por seus
representantes, acaba exigindo a formação de um conjunto de normas legais permanentes, que recebera a denominação de direitos políticos, que consistem na disciplina dos meios necessários ao exercício da soberania popular.
Conjunto de normas que regula a atuação da soberania popular.
Tais normas constituem o desdobramento de princípio democrático
(regras eleitorais e as normas sobre partidos políticos).
As instituições fundamentais dos direitos políticos positivos são: o direito de sufrágio e os sistemas e procedimentos eleitorais.
Sufrágio e voto
Expressões que são empregadas comumente como sinônimas.
Direito de voto nas eleições
Direito de ser votado
Direito de voto nos plebiscitos (consulta prévia) e referendos
(consulta posterior).
Outros direitos de participação popular (como direito
de iniciativa popular, direito de organizar e participar de partidos
políticos e de propor ação popular).
Modalidades de direito sufrágio:
Sufrágio do latim sufragium = aprovação, apoio. (direito de escolha) É o direito subjetivo de natureza política que tem o cidadão de eleger, ser eleito e participar da organização e atividade do poder estatal. 
 Instituição Fundamental da democracia representativa– é pelo seu exercício que o eleitorado outorga legitimidade aos governantes. Assim o sufrágio é direito, voto é ato de seu exercício.
Formas de Sufrágio
No Regime Democrático o sufrágio é universal.
Quanto à Extensão
Universal 
 Coincidência entre eleitor e nacional de um país.
(desde que preencha os requisitos: idade, capacidade , e alistamento).
Restrito 
Direito de votar conferido a alguns – Antidemocratico
Censitário -(qualificação econômica)
Capacitário -capacidades especiais de natureza intelectual (ex. proibição aos analfabetos)
Quanto à Igualdade
Igual 
Cada eleitor
dispõe de número igual de votos. A cada eleitor um voto (mesmo peso político).
Desigual 
Dá a alguns eleitores o direito de votar mais de uma vez ou de dispor de mais de um voto para prover o mesmo cargo. Técnica Antidemocrática.
Múltiplo- votar mais de uma vez em mais de uma circunscrição eleitoral;
Plural - votar mais de uma vez em uma única
circunscrição eleitoral;
Familiar – o pai de família dispõe de um ou mais votos em função do número dos membros dessa. Contrário ao voto feminino.
Partidos Políticos
A Democracia Representativa consiste numa organização estatal
fundada na existência de partidos políticos – “que são órgãos de
coordenação e manifestação da vontade popular”. “São peças necessárias”
“vigas mestras” para construção política e jurídica do Estado Democrático,
pois não se “pode conceber esse sistema político sem a pluralidade de
partidos políticos”.
Natureza
Puramente social – são agremiações sociais de fins políticos
Jurídica – institutos de direito público interno e condicionam-se à disciplina traçada pelo Estado.
Social e Jurídica – Concepção mais moderna – são agremiações sociais e instituições de direito público interno, disciplinadas pela direito estatal.
Origem
 Inglaterra (1680) precursora do constitucionalismo também. 
 França - decorrer da ordem Liberal implantada pela Revolução Francesa 
Estados Unidos - Convenção da Filadélfia (1787 – P. Democrático). 
Alemanha em 1848 - Conservador e Liberal. 
Brasil os dois primeiros partidos em 1838 foram o Conservador e o Liberal. Em 1870 constitui-se o P. Republicano. Depois com as novas teorias socialistas, criaram-se partidos extremistas de esquerda e de direita, como também os centristas, que buscavam conciliar a ordem democrática e verdades das doutrinas coletivistas.
Brasil
A Constituição de 1988 - consagrou o regime democrático, com
pluripartidarismo – assegurando liberdade de criação,
fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Com limites apenas no resguardo da Soberania
Nacional, do regime democrático, dos direitos
fundamentais e do próprio pluripartidarismo. Existem
35 partidos registrados no TSE.
Os partidos adquirem personalidade jurídica – na forma da lei civil e
registrarão seus estatutos no TSE. (art. 17, § 2º).
Lei n. 9096/95 e alterações – é a Lei Orgânica dos Partidos Políticos.
 
População
Nacionais
Cidadãos
Quase todos com capacidade civil
Estado Laico
Do latim laicus = leigo – oposto ao Estado Religioso. Também conhecido como Estado Secular.
É o Estado neutro no que tange a opção religiosa, é indiferente às
diversas crenças ou religiões. É aquele que não possui uma religião
oficial, se mantém imparcial aos temas religiosos. Não há perseguição religiosa.
O Estado e a Igreja são distintos e separados
Estado garante a liberdade de organização religiosa. 
Todas as religiões são permitidas e seu culto, doméstico ou não, é livre.
O Estado Laico deve favorecer a boa convivência entre os credos
e religiões, combatendo o preconceito e discriminação religiosa, através de ações e normas jurídicas.
A liberdade religiosa faz parte não só do direito individual de
liberdade como também reafirma o de igualdade, uma vez que ninguém pode ser considerado superior por ser dessa ou daquela crença.
Divide-se em Laicos e Não Laicos
Politicamente laicos - A religião não interfere
diretamente na política, e garante liberdade religiosa.
Não laicos - são teocráticos, e a religião tem papel ativo na política e até mesmo na constituição, como é o caso do Irã e do Vaticano, entre outros. São também não laicos os Estados Ateus que proíbem e perseguem qualquer prática religiosa.
O Estado Democrático – verdadeiramente – é laico.
Brasil – Art 5° e Art. 150, CF.
Entretanto, alguns Autores afirmam que nem todos os Estados legalmente seculares são completamente seculares na prática.
 Brasil( Estado Democrático que garante liberdade religiosa) 
Alguns feriados são católicos
Preâmbulo da nossa Constituição Federal promulgada sob a proteção de Deus.
Reino Unido - quando uma pessoa assume o cargo de
chefe de Estado, é necessário que jure fidelidade à fé anglicana. O cargo de chefe de Estado e da igreja oficial pertencem à mesma pessoa – a Rainha Elizabeth II. O Estado também garante que vinte e seis membros do clero da Igreja da Inglaterra sejam membros da câmara alta do parlamento. Por esses e outros motivos o Reino Unido não pode ser considerado um estado secular.
O Estado secular se difere do Estado ateu - como era a extinta URSS -
porque no último o estado se opõe a qualquer prática de natureza religiosa.
Direitos Humanos/ Direitos Fundamentais
1ª. Geração ou Dimensão – Direitos Civis e Políticos (liberdades públicas e aos direitos políticos) - traduzem o valor de Liberdade
2ª. Geração ou Dimensão – Direitos Sociais, Culturais e Econômicos, como também os Direitos Coletivos ou da coletividade – traduzem o valor da Igualdade (formal e material) – Direitos que exigem prestações positivas (materiais) do Estado.
3ª. Geração ou Dimensão – Direitos ao Meio Ambiente Preservado e Direitos de Proteção ao Consumidor – Direitos traduzem o valor de
Solidariedade e Fraternidade.
4ª. Geração ou Dimensão - Norberto Bobbio entende que são os Direitos
decorrentes do campo da Engenharia Genética e o Prof.
Paulo Bonavides destaca como os direitos advindos da
globalização dos direitos fundamentais,
5ª. Geração ou Dimensão – de o Prof. Paulo Bonavides classifica como o Direito
à Paz que o Karel Vasak classifica como de terceira geração.
Ser fundamental indica que sem elas (previsões no direito positivo) a pessoa humana não se realiza como tal.
(mínimo necessário para a vida – c/ dignidade – mínimo ético irredutível)
E se fundamentam no Princípio da Soberania Popular e Impõem dever ao Estado de concretizá-los e respeitá-los, para a sociedade e para os cidadãos o dever de respeitar os direitos alheios.
Abrangência
Compreende os estrangeiros não residentes, os apátridas e as pessoas jurídicas.
Aplicabilidade
O §1º do art. 5º dispõem que as normas definidoras dos direitos e
garantias fundamentais tem aplicação imediata. Por regra, realmente, são normas de Eficácia Plena ou Contida, com aplicabilidade imediata, porém há algumas que são de Eficácia Limitada, pois necessitam de regramento infraconstitucional. 
Sendo ainda que em caso de omissão o Poder Judiciário pode ser invocado para tornar efetiva a norma constitucional: ou do caso concreto (mandado de injunção ou por ação de obrigação de fazer - prestação positiva do Estado), ou em abstrato através da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, visando solucionar a omissão.
Caracteres dos Direitos Fundamentais
Historicidade
Inalienabilidade
Imprescritibilidade 
Irrenunciabilidade – Não podem ser renunciados.
Pedro Lenza – Ainda acrescenta:
Universalidade 
Limitabilidade
Concorrência
Direitos Individuais (art. 5º) – reconhecem a autonomia dos indivíduos(independência e iniciativa – perante osdemais membros da sociedade e do Estado).
Direitos coletivos (art.5º, 8º,9º,10 e 11) – direitos do homem-membro de uma coletividade.
Direitos Sociais (art. 6º, 7º, 193 e sgs) - diretos assegurados ao homem em suas relações sociais e culturais.
Direitos à Nacionalidade (art. 12 e 13) – direitos que tem por conteúdo a nacionalidade e suas faculdades.
Direitos políticos (arts. 14 a 17) – direitos do homem-cidadão.
Classificação dos Direitos Fundamentais.
Estado na ordem internacional e suas organizações 
Após a II Guerra Mundial (09/45) veio à tona novamente a discussão sobre os direitos fundamentais da pessoa humana.
Devido ao horror causado pelas duas grandes guerras, a humanidade, traumatizada pelas atrocidades cometidas, especialmente pelo nazi-fascismo e pelos cerca de 70 milhões de mortos durante a II Guerra Mundial, procurava idealizar e
colocar em prática mecanismos e instituições que fossem capazes de garantir a prevalência das idéias e da negociação sobre qualquer tipo de força bruta. Os Direitos Fundamentais
da Pessoa Humana passaram a transcender para o plano supra-
estatal.
ONU
Surgimento oficial da Organização das Nações Unidas
(ONU), em 24 de outubro de 1945 (promulgação da Carta), durante a Conferência de São Francisco, 
Objetivo é “garantir a paz e a segurança internacionais, o
progresso social coletivo e os direitos humanos, devendo respeitar o princípio da auto-determinação dos povos”
Tem seis órgãos principais a Assembléia Geral; Conselho de Segurança; Conselho Econômico e Social (ECOSOC); Conselho de Tutela; Corte Internacional de Justiça; e o Secretariado.
Conta com 193 Estados soberanos e com diversos organismos autônomos (só Estados podem ser membros plenos e participar da Assembleia Geral
A Corte Internacional de Justiça (Tribunal de Haia) – órgão jurídico máximo da ONU -tem o poder de decisão sobre qualquer litígio internacional, seja ele (Estado) parte integrante de seu estatuto ou solicitado por qualquer país
membro ou não membro , desde que, no último
caso, obedeça alguns critérios.
Atualmente desenvolve também projetos
importantes em áreas como educação, saúde, cultura, atenção à infância, combate à pobreza, ações humanitárias.
Criação da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1948, com sede em Washington
Propósitos primordiais promover a paz, a segurança do continente e a democracia representativa, respeitado o princípio da não-intervenção; prevenir as possíveis causas de dificuldades e assegurar a solução pacífica das controvérsias que porventura surjam entre os Estados membros; organizar a ação solidária destes em caso de agressão; buscar a
solução aos problemas políticos, jurídicos e econômicos que surjam entre seus membros; promover, por meio da ação cooperativa, o desenvolvimento econômico, social e cultural; combater a pobreza crítica, que constitui um obstáculo ao pleno desenvolvimento democrático dos países do continente, entre outras iniciativas que visem ao bem-estar e ao desenvolvimento socio-econômico dos países da região.
É constituída por: Assembleia Geral; a Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores; os Conselhos; a Comissão Jurídica Interamericana; a Comissão Interamericana de Direitos Humanos; a Secretaria Geral; as Conferências Especializadas; e os Organismos Especializados.
Os países-membros da Organização dos Estados Americanos firmaram um
tratado denominado Convenção Americana de Direitos Humanos (também
chamada de Pacto de San José da Costa Rica e sigla CADH) e que foi subscrita
durante a Conferência Especializada Interamericana de Direitos Humanos, de 22 de novembro de 1969, na cidade de San José da Costa Rica, e entrou em vigência a 18 de julho de 1978. É uma das bases do sistema interamericano de proteção dos Direitos Humanos.
 Dois órgãos para tratar de assuntos relativos ao seu cumprimento: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que oferecem aos cidadãos do Hemisfério recursos para a investigação de casos de violação de tais direitos. A Comissão realiza visitas aos países e publica relatórios, além de ser a instância do sistema interamericano de direitos humanos à qual indivíduos e ONGs têm acesso direto para apresentar denúncias de violações. A Corte Interamericana de Direitos Humanos processa e julga casos de violações
 que lhes sejam trazidos pela Comissão ou por Estado-Parte da Convenção
Americana de Direitos Humanos em relação aos Estados-Parte que lhes hajam
reconhecido a jurisdição obrigatória. 
OEA
O Brasil reconheceu, em dezembro de 1992, a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos em todos os casos
relacionados com a interpretação e aplicação da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, e o Decreto 4.463/02 promulga a Declaração de Reconhecimento da Competência Obrigatória da Corte Interamericana em todos os casos relativos à interpretação ou aplicação da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, fatos que reforças a firme disposição do Governo brasileiro de fortalecer o sistema interamericano de proteção e promoção dos direitos humanos.
Em 26 de junho de 1945 foi aprovada a Carta das Nações Unidas para fornecer base jurídica para a permanente ação conjunta dos Estados em defesa da paz mundial. Mas a experiência já demonstrava que não há paz sem justiça social e assim surgiu a idéia de uma Declaração de Direitos que fixasse as diretrizes para a reorganização dos Estados. 
Iniciada em 1946 somente foi aprovada em dezembro de 1948, recebendo o nome de Declaração Universal dos Direitos Humanos, contém 30 artigos e em seu preâmbulo proclama os direitos fundamentais. 
A certeza de direitos, ou seja, uma fixação prévia e clara dos direitos e deveres; a segurança dos direitos, e com
isso: a necessidade de normas que garantam tais direitos e o cumprimento das imposições; e a possibilidade dos direitos, exigindo que a todos os indivíduos sejam assegurados os meios para fruição dos direitos, não apenas uma igualdade
formal mas também, e especialmente material. ( Ex. dos DF no Brasil)
É a consecução de eficácia (conseguir a produção de efeitos)
das normas de Declaração de Direitos, uma vez que não há órgão que imponha sua efetiva aplicação ou sanções pela desobediência (em razão do Poder Soberano de cada Estado). Somente se tornam exigíveis se incluídas nas Constituições de cada Estado, posto que passam a ser incorporadas ao Direito Positivo dos Estados, e assim adquirem eficácia plena. E assim tem ocorrido, posto que geralmente as Constituições dedicam um capítulo especial aos direitos e garantias individuais e também aos demais direitos fundamentais.
Contudo, se algum Estado descumpri-los, valendo-se da força e ignorar as previsões Constitucionais, não há como obrigá-lo a cumpri-los.
A ONU aprovou e publicou inúmeros documentos que estabelecem de formamais clara os contornos e amplitude de tais direitos. Sobretudo a segmentos especiais como as mulheres, as crianças, os deficientes físicos e mentais, fixando regras para sua proteção e promoção de tais direitos. Foram os chamados Pactos de Direitos Humanos. Em 1966 o Pacto de Direitos Civis e Políticos e o Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
Como manter a paz, diminuir as desigualdades e garantir os direitos humanos? Quais os instrumentos jurídicos que obrigam essa obediência?
Exige
Problema
a ONU trouxe para o mundo a discussão de temas sociais, direitos não são apenas políticos e civis, mas econômicos, sociais e culturais. E em 1994, a Conferência de Viena institui o conceito de “direitos indivisíveis”, uma vez que o Estado deve garanti-los de forma global e articulada, e não isolada ou fragmentada. Reforça a idéia não apenas do direito à vida, mas à vida com dignidade. Isso foi para toda a humanidade de extrema importância, posto que tais idéias e
conceitos passaram a ser concretamente incorporados às legislações de diversos países.
Assim a consolidação da concepção dos direitos humanos como um valor universal aconteceu em grande parte graças à atuação da ONU.
Erros da ONU
Incapacidade de lidar com as diferentes culturas e com os contextos étnicos muito diversos. 
Na África, por exemplo, apesar de inúmeras ações, não foi possível modificar um cenário que é extremamente grave.
A ONU não consegue evitar guerras, e, quando o conflito acaba, muitas de suas missões humanitárias encontram dificuldades em gerenciar a paz. A ausência da ONU é também sentida na mediação do conflito árabe-israelense, onde as tentativas de paz são lideradas fundamentalmente pelos Estados Unidos.
Conselho de Segurança, que segundo debate contemporâneo mais acalorado, para alguns deve ser mudado.
 Um dos principais órgãos da entidade e instância responsável pelas decisões finais, quando o assunto é
a paz mundial, o Conselho é formado por dez membros rotativos (eleitos para mandatos de dois anos eleitos pela Assembleia Geral – 2016/17: Egito, Senegal, Japão, Uruguai, Ucrânia; 2015/16: Angola, Malásia, Venezuela, Nova Zelândia e Espanha) e por cinco membros permanentes (EUA,
Rússia, França, Inglaterra e China). Uma resolução do Conselho de Segurança é aprovada se tiver maioria de 9 dos quinze membros. Um voto negativo de um membro permanente configura um
veto à resolução. A abstenção de um membro permanente não configura veto. Argumenta que essa estrutura de poder corresponde a uma fotografia antiga, do pós-II Guerra. O mundo mudou, dizem, há uma série de outras potências com funções regionais muito importantes, e a ONU deve acompanhar essa evolução e democratizar suas estruturas de funcionamento.
Apesar do progresso trazido pela proclamação dos Direitos Humanos sua efetiva aplicação ainda não foi conseguida, apesar de se reconhecer que só com sua aplicação e obediência o mundo atingirá a paz tão desejada, que é fruto da justiça social. 
Evolução Histórica do Estado
Estado Antigo
3000 a.C à séc. V
Estado Oriental
 Matemática e Astrologia. Princípios basilares de ordem social expressos (Livros dos Mortos e Código de ; Hamurabi).Grandes Religiões: Budismo, Cristianismo e Islamismo.
 Destaque: Estado de Israel – características democráticas.
Estado Grego - Polis
 Separação de religião e política. 
Estado Romano – Civitas
 Distinção Direito e Moral, concentração política e econômica, estrutura política (assembléias, senado, magistraturas), superioridade dos romanos.
Teocráticos e Politeísta/ Grandes diferenças sociais
Monarquia Absoluta exercida em nome dos deuses
Estado Medieval
Séc. V à Séc. XV (1453 d.C)
Cristianismo, invasão dos bárbaros e feudalismo
Estado Feudal
Descentralização política, administrativa e econômica. Fusão de valores Germânicos Romanos. Vários centros de Poder. Confusão entre Público e Privado
Estado Moderno
Séc. XV à 
Monarquia Vs Igreja Romana Vs Liberalismo Religioso
Desenvolvimento Industria e Comercio
Idéias racionalistas
Estado Absolutismo Monárquico, Estado Liberal
Absolutismo Monárquico 
(Bodin, Hobbes, Botero e Maquiavel)
Soberania: Originária, Ilimitada, Absoluta, perpétua e irresponsável.
Estado Liberal
(John Locke)
Inglaterra
America do Norte (Declaração da Virginia – 1776 e Constituição Federal - 1787)
França (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789 e Constituição da República – 1791)
(O pacto social se rompe quando uma das partes lhe viola as cláusulas).
Monarquia Constitucional e Republica (Ideias)
 Soberania Nacional/Popular
 Regime Constitucional
 Divisão de Poder em três órgãos distintos
 Estado Laico
 Separação entre direito público e direito privado.
 Liberdade
 Igualdade Jurídica
 Igualdade
Estado Liberal
 Busca do direito natural, do humanismo (Renascimento) e do igualitarismo político.
Ideias: Soberania nacional, Regime constitucional , Divisão do poder a três órgãos distintos, Neutralidade do Estado (Estado Laico) Separação entre o direito público e o direito privado; Igualdade Jurídica e Liberdade – só a lei obriga;
Revolução Industrial (1770)
O liberalismo torna-se inadequado
 Defende cidadãos livros, mas a realidade é que estão escravizados. 
Não interfere na economia, limita-se a ordem pública, aumentando a desigualdade.
 O estado trata todos como iguais, como se não houvesse diferenças sociais e econômicas. Não bastava proclamar a liberdade e igualdade, tem que as garanti-las, propiciar possibilidades para sua concretização.
 O Estado Liberal ou reforma-se ou desaparecia.
Situação Social 
Desemprego em
massa.
 Trabalho humano passa a ser negociado como mercadoria.
 Salários ínfimos.
 Mulheres e crianças começam a trabalhar.
 Diferença chocante entre as classes sociais
 Formaram-se as grandes empresas, os cartéis, os monopólios e
todas as formas de abuso econômico.
Estado Moderno
Encíclica Papal (Leão XIII)
 Contestou os princípios do coletivismo materialista.
 Valorizou a pessoa humana.
 Critica o marxismo mas também a exploração do homem pelo homem.
 Propunha a garantia de um salário mínimo, limitação da jornada de trabalho,
amparo a gestação e à maternidade,
direito a férias, amparo à
velhice, regulamentação do trabalho feminino e de menores, etc.
Liberalismo começa a interferir na ordem sócio- econômica, nascendo o 
ESTADO SOCIAL
 (procura harmonizar o individualismo e socialismo)
Onde o Estado Liberal não se modificou, surgiu, através da violência o
Estado Revolucionário.
Revolução Russa/ Comunismo/ Socialismo
Apareceu como crítica à
Revolução Francesa e atingiu seu ápice com o Manifesto comunista em
1848, de Marx (1818-1883) e Engels (1820-1895).
IDEAL COMUNISTA
Estado é um mal necessário,
transitório, que se extinguiria por etapas. Um governo de pessoas daria
lugar a um sistema simples de administração das coisas comuns. Quando houvesse o nivelamento de classes, atingiria o estágio superior da ordem comunista, cessariam as lutas, e o Estado perderia a razão de
existir.
A obra de Marx, O Capital, resume a teoria marxista, sendo o socialismo científico, e a obra O Manifesto Comunista de Marx e Engels, inspirou o socialismo revolucionário.
Situação da Rússia com a 1ª Guerra Mundial
 Exército se desviara para as frentes de batalha
 País desorganizado,com crise econômica e social.
Características principais do Estado Soviético:
Partido Único; 
 Ditadura classista;
 Governo coletivista integral e materialista;
Concentração de poderes no órgão executivo;
Eliminação da propriedade privada; 
Estatização integral da economia;
Nacionalização das fontes de produção; 
Imperialismo Internacionalista (expansionista).
Foi implantado o terror : 
 Eliminação dos adversários e opositores
 Exterminando a religião,
 Estatizando a economia,
 Subordinação do Judiciário ao Executivo, 
 Só um partido que elegia a todos. 
 Cancelar o ideal marxista e liquidou seus defensores.
Fim
Em 1985 Mikhail Gorbachev lança a Perestroika (reestruturação) e
a Glasnost (transparência), compromissos de reforma econômica e das
estruturas políticas.
 Em 1990 o Partido Comunista da União Soviética renuncia ao monopólio do poder e começam a cair os governos
comunistas dos países vizinhos do Leste Europeu. 
 Boris Yeltsin primeiro presidente eleito da Rússia deflagra o fim do modelo soviético e também da URSS.
 Declaram-se independentes a Lituânia, a Geórgia, a Estônia, a
Letônia, a Ucrânia, e demais Estados.
Ainda em 1991 a Rússia, a Ucrânia e a Bielorrússia criaram a
 Comunidade dos Estados Independentes - CEI – em forma de
confederação. Mais nove Estados aderiram.
Adeptos da corrente marxista
inspirados no Manifesto
Comunista, pregaram: 
 A destruição da sociedade burguesa
 A abolição da propriedade privada
 A nacionalização das fontes de produção 
 A instauração da ditadura do proletariado.
Assumiu um governo provisório com representantes de todos os
partidos, especialmente socialistas e republicanos. Tendia para estruturação de um Estado Liberal proletarista, porém correntes extremistas deflagraram a contra revolução e organizaram o
sovietismo. Ao invés da ditadura do proletariado se instala a ditadura do Partido Bolchevista, sob o comando de Lênin e Trotsky comandando sua Guarda Vermelha.
Fascismo (italiano)
Nasce para reagir a desintegração sócio-
econômica do liberalismo decadente como também contra a infiltração do comunismo internacionalista.
IDEAL
Teoricamente afirmava que o Estado era a união de grupos ou corporações, ocupando uma posição política intermediária entre o individualismo (do Estado Liberal) e o coletivismo (do Estado
Comunista). 
Eminentemente nacionalista, sonhando com as glórias do passado imperial (romano).
 Volta a baila novamente a teoria do poder absoluto (Hobbes- Inglês séc. XVI
 Teve como fonte a filosofia alemã
(Monística/Soberania Estatal).
Sustentações 
Sustentava que o Estado é criador
exclusivo do direito e da moral;
 Os homens só têm o direito que o
Estado concede;
 O Estado é personificado no Partido Fascista que não
é limitado em sua autoridade por nada;
Todos os cidadãos e seus bens
lhe pertencem;
os opositores são considerados
traidores e sujeito à
Justiça controlada pelo Poder Executivo.
 Nação não é elemento do Estado, este que a cria e lhe dá unidade moral. (Mussolini)
 Economicamente condenou o liberalismo e o socialismo marxista.
pretendia colocar fim a luta de classe por organização sindical (reunindo em uma mesma corporação patrões e operários de um ramo de produção).
Nazismo
O nazismo Alemão também para
combater o Liberalismo Democrático Decadente e de reagir contra a infiltração comunista. 
Programa do Partido Nacional Socialista:
 Desvencilhar a Alemanha do Tratado de Versalhes (entregar
territórios, pagar indenização, diminuir armamentos e soldados) e
 Impor a supremacia da raça ariana. (pretendia a depuração da nacionalidade alemã).
Fatores que contribuíram para o nasc. da corrente nazista 
Estado excessivamente liberal que propiciou o desenvolvimento desse partido militarista, totalitarista e
subversivo.
 Subiu ao poder através de eleições em 1933 o partido
Nacional Socialista, liderado por Adolfo Hitler (austríaco), e foi
nomeado Chanceler do Reich.
O novo governo: 
 Extinguiu a federação, tornando os Estados-
Membros em simples províncias subordinadas ao governo central.
 Aboliu o sistema republicano parlamentarista (em etapas).
 Unificou o cargo de presidente e Chanceler – passando os poderes
de ambos a Hitler, o qual indicaria seu substituto.
 Com poderes Ditatoriais - extinguiu os demais partidos 
 Dissolveu todos os grupos que acreditava ser perigoso.
 Poder sobre as massas e adquiriu um
imenso prestígio.
 A política internacional agressiva e o não cumprimento aos tratados
assumidos na 1ª Grande Guerra provocou a 2ª Guerra Mundial.
Estado Novo Brasileiro - Getulismo
Nasceu por um golpe de Estado pelo próprio Presidente da República, com o apoio das forças armadas. Pretendia repelir “ameaça” comunista.
O Partido Integralista pregava uma doutrina totalitarista,
nacionalista, e propunha um Estado Forte.
Constituição de 1937 
 O sistema representativo não mais
funcionou, posto que não havia mais partidos. 
 O Chefe de Governo
exercia também a função legislativa. 
 Os Estados Membros perderam
sua autonomia.
Os governadores dos Estados e Municípios eram interventores federais
nomeados pelo presidente.
 A imprensa sofria censura. 
 A ordem econômica foi totalmente controlada pelo Estado. 
 Havia um Tribunal de Exceção (Trib. de Segurança Nacional) para aplicar as leis de emergência que definiam os crimes políticos.
Três raças contribuíram para a formação do tipo étnico brasileiro:
 branca - européia (portugueses principalmente, franceses, flamengos (belgas e holandeses) e espanhóis).
 negra - africana (naturais do Congo Belga,
Guiné, Angola e Moçambique)
 índia - americana (ameríndios- tupis,
tupinambás, potiguaras, tabajaras e caetés, tamoios, carijós e tapes, guaicurus, cariris e outros).
Dessa fusão resultou o mameluco (branco/índio), mestiço ou mulato (branco/negro) e o cafuso (negro/índio).
Posteriormente ainda recebemos no sudeste e sul do país as influências da imigração de
italianos, alemães, árabes, judeus, poloneses e japoneses.
Apesar do povo brasileiro ter predomínio da cultura portuguesa (especialmente na
língua e costumes), todas as citadas contribuíram para formação da cultura
nacional.
Colônia Americana povoada por portugueses que se transformou em
Estado livre (1822), forma de nascimento derivado por colonização
Território
Federação
Poder Soberano
Sahid Maluf , entende que tem formação originária
no que tange ao seu território, que hoje ocupa hoje uma área de 8.514.876
Km², mas até final do ano séc. XVII era apenas uma faixa litorânea (limitado
pelo tratado de Tordesilhas - assinado em 1494 por Portugal e Espanha). E a vasta ocupação territorial atual não foi resultado de conquista, anexação ou divisão, pois não pertenceu a nenhum outro Estado, mas aos próprios
nativos ameríndios.
Povo
Formação
Estado Brasileiro
População
Segundo o IBGE em 2016, era de
aproximadamente 206.080.000 habitantes (estimatida para 20 de maio de 2017 em 207.500.207 habitantes).
Entre 2012 a 2017 houve aumento de aproximadamente 12 milhões, sendo o maior crescimento tendo ocorrido de 2012 para 2013 por volta de 7 milhões.
Proclamada a independência 1822 nasce o
Estado Brasileiro e, portanto, reúne seu terceiro elemento.
Forma de Estado
História
Brasil Colônia
Era dividido em quinze lotes que foram
doadas a português ilustres (que se destacaram em guerras), regime denominado de capitanias hereditárias. Havia dois governos gerais (Bahia e Rio de Janeiro). Assim, desde os primórdios, se desenvolveu com regiõesautônomas e com a tradição municipalista portuguesa.
Posteriormente, como Estado e não mais como colônia, foi criado a regime provincial, em razão de movimentos internos exigindo uma maior
descentralização. Em 1834 (Ato Provincial) foi concedida autonomia às Províncias.
Desse modo, no Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, a federação nasceu de um movimento interno e não uma união proposta externamente
por vários Estados. (por fracionamento).
Composição partidária
Sua base jurídica é uma Constituição e não existe direito de secessão. “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e ...”
Só o Estado Federal tem soberania e Estados Membros autonomia política, financeira e administrativa.
Base jurídica
Atribuições
O art. 45 da Constituição Federal determina o número total de
Deputados para a representação por Estado e pelo Distrito Federal (de 8 – 70), e a Lei Complementar nº 78, de 30 de dezembro de 1993, estabelece que o número de Deputados não pode ultrapassar quinhentos e treze.
Forma de Governo
República
História
Em 15 de novembro 1889 as antigas províncias ficaram reunidas pelos laços da federação com a proclamação da República. A República foi também a forma de Governo estabelecida pela Constituição de 1988, conforme previsto no seu art. 1º,
As atribuições e competências dos poderes republicanos, bem como o tempo de mandados
eletivos dos representantes estão previstos nos art. 44 a 135. 
A Repúbica que é caracterizada pela Temporariedade das funções políticas (Chefe do Governo cumpre um mandato por tempo limitado – prazo previamente determinado – com proibição de reeleição sucessivas), Eletividade, através de eleições periódicas (o Chefe do Governo é eleito pelo povo – não se admite sucessão hereditária) e pela responsabilização dos governantes (O Chefe do Governo é politicamente responsável – tem o dever de prestar contas de seus atos ao povo e ao parlamento – de estar de acordo com seu programa de governo). 
Mandados eletivos e temporários de quatro e oito anos, nas condições previstas na Constituição e na Legislação específica.
Características
Estabeleceu também a Tripartição de Poderes no art. 2º.
“Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
Tripartição de Poder
Constituição distribui competência e renda – Cláusula Pétrea. 
Art. 14 – Cláusula Pétrea 
44 - 45, 46 e 82 – Membros do Senado
27 e28 – Período dos Mandatos
29 – Cláusula Pétrea 
Hoje
Brasil tem 27 unidades autônomas (26 Estados e o Distrito
Federal), e tem o sistema representativo bicameral (senado – composto por representantes das unidades autônomas (3x 27= 81) e câmara federal –composta por representantes dos cidadãos das unidades autônomas (513 – proporcional ao número de eleitores de cada estado membro).
As atribuições dos entes federativos (União e demais unidades) estão fixadas na constituição, por meio de uma distribuição de competências e renda própria. Na Constituição, dos art. 18 ao 33, está prevista a distribuição
de competências dos entes federativos, dos art. 145 ao 162 está previsto o Sistema Tributário Nacional que atribui renda própria a esses entes.
A Constituição de 1988, no art. 17 – assegurando liberdade de criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos, com total liberdade filosófica ou ideológica, tendo como limites apenas no resguardo da Soberania Nacional, do regime democrático, dos direitos fundamentais e do próprio pluripartidarismo.
Câmera dos Deputados – 513
Senado - 81
Finalidades
Por ser democrático é um Estado Laico, conforme já estudado, e
constante na Constituição Federal nos arts. 5º caput, incisos II,VI e VII, e 150, inciso VI, alínea “b”.
Estado Laico
“PREÂMBULO. Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias,
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação
Pluralismo político.
Sistema de Governo
Presidencialista
O Presidente da República é Chefe de Estado e
Chefe de Governo; a Chefia do Poder Executivo é unipessoal.:
presidente fixa as diretrizes do Poder Executivo e escolhe seus ministros; o Presidente da República é escolhido pelo povo e governa por tempo determinado (quatro anos – permitido apenas uma reeleição); e o Presidente da República tem poder de veto e ainda, no Brasil, tem a possibilidade de enviar projetos de lei ao poder legislativo para sua apreciação. Previstos tais elementos (atribuições, competências, prerrogativas, mandato, etc.) nos art. 76 a 91 da Constituição Federal.
Características
Regime de Governo
Democracia 
Constituição no Art.1º, que garante: a Soberania Popular, eleições periódicas dos governantes por sufrágio universal (para efetivar a Soberania Popular), os direitos fundamentais (1ª,2ª.3ª geração),a divisão e a limitação dos poderes e o pluralismo político.
Por Estado de Direito entende-se aquele que se submete ao império
da lei, em que ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Sendo Democrático de Direito (Art. 1º) além da
submissão à Lei, o sistema normativo deve ser feito pelo povo através de seus representantes.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: ....... II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Garantias

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