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CASO CONCRETO 13

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - CCJ0036
Título
Coisa julgada: limites objetivos e subjetivos. Relativização da coisa julgada.
Descrição
Questão Discursiva
Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de R$15.000,00. Na 
ocasião Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto ao DETRAN e regularizar 
a propriedade do veículo. Passados 02 anos, Maurício é notificado para responder a um 
processo de suspensão do direito de dirigir em razão do excesso de multas referentes ao 
veículo vendido, que ainda estava em seu nome. Muito chateado com a situação e sem 
conseguir localizar seu amigo, Maurício propôs ação de obrigação de fazer em face de 
Gilson cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de regularizar a propriedade do 
carro junto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz julgou procedente o pedido 
para determinar que o réu regularize a propriedade do veículo, no prazo de 20 dias, sob 
pena de multa diária de R$1.000,00. Após o término do prazo, sem o cumprimento da 
obrigação, o juiz, a requerimento do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O 
réu apresentou petição requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 
502 do CPC, a coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da multa 
diária após o trânsito em julgado. Diante do caso indaga-se:
a) Esta correta a argumentação do réu? 
b) Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa julgada e 
preclusão?
 
Questões Objetivas
1ª Questão
Não fazem coisa julgada material:
a) os motivos e a verdade dos fatos no processo.
b) a questão incidental, ainda que decidida pelo juiz após contraditório.
c) os resultados de laudos de provas periciais.
d) as sentenças que resolvem o direito material.
2ª Questão
A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que:
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito as teorias de relativização da mesma.
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC.
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e 
enfraquecimento da segurança jurídica dos julgados.
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição.
Desenvolvimento

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