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Titulos de Crédito, em especie, pagamento, vencimento, fiança

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ELEENTOS	ESSECIAIS	DO	TÍTULO	DE	CRÉDITO	
	
-	Cartularidade:	Trata-se	da	necessidade	do	documento	em	mãos,	ou	seja,	é	a	existência	física	do	título,	a	cártula.	
O	Titulo	representa	um	Ato	Jurídico,	que	substitui	o	negocio	jurídico.	
	
-	Literalidade:	Só	pode	ser	exigido	aquilo	que	constar	escrito	na	carta.	Precisa	ser	literal.	
	
-	Autonomia:	Como	há	a	possibilidade	de	integração	de	vários	negócios	jurídicos	no	ato	jurídico	(título),	sendo	assim	
um	negócio	é	totalmente	autônomo	ao	outro.	Cada	pessoa	que	se	comprometer	no	título	assume	uma	obrigação,	
independente	das	obrigações	pelos	outros	assumidas,	não	existindo	vinculação	das	obrigações.		A	autonomia	é	a	
desvinculação	da	causa	do	título	em	relação	a	todos	os	coobrigados.	
	
ELEMENTOS	EVENTUAIS	DO	TITULO	DE	CRÉDITO	
	
-	Independência:	O	título	de	crédito	basta	a	si	mesmo;	não	é	necessário	que	seja	apresentado	junto	de	qualquer	outro	
documento	para	que	tenha	valor.	Em	alguns	casos,	os	títulos	podem	depender	de	outros	documentos,	ex	de	
procuração	dada	para	assinar	um	cheque,	devera	ser	apresentada	junto	com	o	titulo.	
	
-	Abstração:	os	direitos	decorrentes	do	título	de	crédito	são	abstratos,	não	dependendo	do	negócio	que	deu	origem	
ao	título.		Nada	mais	é	do	que	um	aspecto	da	autonomia,	pois	o	próprio	título	também	é	desvinculado	da	causa.	
	
CLASSIFICAÇÃO	DOS	TÍTULOS	DE	CRÉDITO	
	
-	QUATO	A	CAUSA	DE	CRIAÇÃO	
	
• Causais:	Tem	origem	conhecida.	Ex:	Duplicata,	que	só	pode	ser	emitida	empresarialmente.	
• Abstratos:	São	circuláveis,	não	há	como	saber	a	sua	origem,	deve	ser	adimplido	independente	de	quem	o	
possua.	
	
-	QUANTO	AO	EMITENTE	
	
• Públicos:	Títulos	de	patrimônio	publico,	letras	do	tesouro	nacional.	
• Privados:	Fornecidos	pelo	cidadão	privado,	ou	empresa	em	relações	privadas.	São	os	títulos	mais	conhecidos.	
	
-	QUATO	AO	QUE	REPRESENTAM	
	
• Próprios:	Representam	dinheiro.	
• Impróprios:	Representam	mercadorias.	Muito	usado	no	mercado	portuário.	Ex:	Tal	documento,	representa	
um	computador.	
	
-	QUANTO	A	CIRCULAÇÃO		
	
• Ao	portador:	O	título	não	é	endereçado	a	ninguém.	O	portador	é	o	credor.	Foi	passado	sem	endereçamento.	
A	tradição	configura	nova	relação	jurídica,	sem	que	as	outras	sejam	registradas.	
• A	ordem	(títulos	endossáveis):	a	transmissão	da	propriedade	do	documento	se	realiza	com	a	somatória	de	
uma	declaração	(endosso)	e	a	tradição	do	documento.	O	texto	do	documento	menciona	a	identidade	do	
credor	por	meio	de	uma	declaração	de	vontade	(o	endosso).	
• Titulo	nominativo:	Sua	circulação	se	faz	mediante	um	termo	de	cessão	ou	de	transferência.	O	nome	do	credor	
(pessoa	indicada	como	beneficiária	da	prestação	a	ser	realizada)	vem	mencionado	no	texto	do	título	de	
crédito.	A	posse	e	a	propriedade	transferem-se	através	da	tradição,	juntamente	à	assinatura	no	livro	do	
emitente.	Sua	transferência	pressupõe,	além	da	tradição,	o	endosso	ou	a	cessão	civil	de	crédito.		
*		Datação	não	é	exigência	legal,	só	a	assinatura.	
*	A	responsabilidade	é	presumida	da	esquerda	para	direito	e	de	cima	para	baixo,	nas	assinaturas.	O	ultimo	tem	direito	
de	regressão	perante	os	outros.	
*	Título	a	ordem:	Não	basta	a	tradição	para	que	o	portador	receba,	somente	o	credor	citado	é	quem	pode	receber.	
	
Institutos	Cambiais	Típicos	
	
1) Saque:	Assinatura,	emitir	o	título.	É	o	sacador,	nos	demais	títulos,	emitente	na	Nota	Promissória.	
	
2) Aceite:	aceitar,	concordar,	anuir.	Devedor	esta	aceitando,	assinando,	aceita	todas	as	condições	que	estão	no	
titulo,	o	devedor	que	esta	de	acordo	com	a	forma	de	pagamento,	data,	valor	etc.	Aceite	
modificado/qualificado	é	quando	existe	algo	divergente	no	titulo	que	deve	ser	observado,	deve	ser	escrito	no	
titulo.	O	credor	coloca	sua	verdade	no	titulo	e	não	é	obrigado	a	se	submeter	ao	aceite	modificado	do	
devedor.	
	
3) Endosso:	Ato	cambial	que	transfere	o	titulo.	A	propriedade,	em	regra.	
	
4) Aval:	Instituto	cambial	garantidor	do	título.	
	
	
Pro	Soluto:	Obrigação	resolvida	
Pro	Solvendo:	Obrigação	a	resolver	(vai	trocar	por	patrimônio)	
	
Créditos	quirografários	são	aqueles	que	decorrem	somente	o	simples	encontro	de	vontade	entre	as	partes,	tendo	
como	garantia	a	simples	promessa	do	devedor	de	que,	no	vencimento,	vai	adimplir	a	obrigação.	E	se	diferencia	
basicamente	do	crédito	real,	que	tem	um	bem	em	garantia	para	o	caso	de	inadimplência.	
	
ENDOSSO	
	
Endosso	é	o	ato	cambial	que	autoriza	a	transferência	do	título.	
	
Endossante:	Aquele	que	transfere	o	título,	credor	primitivo.	
Endossatário:	Credor	final,	que	está	recebendo	o	título.	
	
1) Endosso	Próprio:	transfere	a	propriedade	do	título	“à	ordem”	ou	“nominativo”.	
	
1.1) Em	preto:	Há	assinatura	e	o	beneficiário	“em	favor	de”	
	
1.2) Em	branco:	Altera	o	título	para	“ao	portador”,	não	será	mais	um	título	“à	ordem	ou	nominativo”	pois	não	
indica	o	beneficiário	no	título.	
	
2) Endosso	Impróprio:	Transfere	a	posse,	não	a	propriedade	do	título.	
	
2.1)	Endosso	Mandato:	Transfere	a	posse	para	que	terceiro	recebe	o	título,	em	seu	nome.	Endossante-mandante	
x	endossatário-mandatário.	A	pessoa	representante	não	pode	dar	quitação	e	nem	negociar	(poderes	especiais,	
necessita	autorização	escrita).	(Evita	a	necessidade	de	procuração,	basta	escrever	no	título).	Enquanto	existir	o	
título	existe	o	mandato.	
	
2.2)	Endosso	Penhor/Pignoratício/Caução:	Serve	de	caução,	por	exemplo	um	cheque	transferido	a	terceiro	como	
garantia	no	aluguel	de	um	carro.	Endossante-pignoratício	x	Endossatário-pignoratício.	O	endossatário	pode	vir	a	
postular	por	interesse	próprio.	
	
3) Endosso	Póstumo:	Posterior	ao	vencimento.	Não	responde	pelo	pagamento.	A	lei	especial	não	regula,	então	
cabe	ao	CC.	Seus	os	efeitos	são	os	mesmos	da	cessão	comum:	o	endossatário	substitui	seu	endossante,	
adquirindo,	portanto,	um	direito	derivado,	com	as	mesmas	restrições	ou	vantagens	que	a	estes	diriam	
respeito.	O	fato	de	o	chamado	endosso	póstumo	se	equiparar	à	cessão,	cujos	efeitos	são	substanciais,	mas	
não	formais,	não	libera,	por	isso	o	avalista,	que	assim,	sendo	coobrigado	do	emitente,	continua	responsável	
pelo	pagamento.	
	
-	Não	existe	endosso	em	título	ao	portador,	só	de	portar	já	possui	a	propriedade.	
-	A	lei	diz	que	quem	assina	atrás,	presume-se	endosso	e	na	frente,	avalista.	
-	Avalista	dispõem	até	de	seus	bens	impenhoráveis	para	a	garantia.	
A	(sacador/devedor)	à	B	(beneficiário,	proprietário,	credor)	
B	(Endossante/devedor)	à	C	(endossatário/credor)	
C	(endossante/devedor)	à	D	(endossatário/credor)	
Endossante	transfere	o	patrimônio,	endossatário	recebe	o	título	e	o	patrimônio.	
	
Exceções	pessoais	são	válidas	apenas	nas	relações	independentes	
	
Cláusula	combinaria:	a	identificação	do	tipo	do	título	deve	estar	no	texto.	Precisa	vir	escrito,	não	basta	o	título.	Ex:	
pago	por	este	cheque,	pagarei	por	essa	duplicata,	etc.)	
	
Exigível:	Vencido	
Exequível:	pode	ser	executado	(processual)	
	
	
AVAL	
	
Anverso	do	título	(em	regra).	Todo	avalista	garante	a	totalidade,	segundo	o	CC.	Segundo	lei	especial,	é	aceito	o	aval	
parcial.	
	
1) Em	preto:	Garante	aquele	que	colocou	o	nome,	coloca	o	beneficiário,	indica	nominalmente	o	avalizado.	
2) Em	branco:	Só	assinatura	e	não	indica	expressamente	o	avalizado.	Ou	seja,	garante	o	emitente.		
3) Limitado:	todo	avalista	garante	a	totalidade,	não	como	dividir,	de	acordo	com	o	CC.A	legislação	especial	
permite	o	aval	parcial.	No	aval	não	se	coloca	condições,	se	garante	valores.	
4) Simultâneo:	Quando	tem	dois	ou	mais	avalistas,	solidários	e	simultâneos,	cada	um	cobra	sua	quota	parte.	
5) Sucessivo:	o	avalista	somente	pode	cobrar	dos	endossantes	e	avalista	que	vem	antes,	o	que	vem	depois	não,	
depois	é	credor.	
6) Posterior	ao	vencimento:	O	endosso	não	responsabiliza	após	o	vencimento,	o	aval	sim,	garante	a	
responsabilidade	antes	ou	depois	do	vencimento.	
7) Aval	ou	outorga	conjugal:	Para	ser	aval	precisa	ter	assinatura	dos	dois	
Art.	1.642.	Qualquer	que	sejao	regime	de	bens,	tanto	o	marido	quanto	a	mulher	podem	livremente:	
IV	-	demandar	a	rescisão	dos	contratos	de	fiança	e	doação,	ou	a	invalidação	do	aval,	realizados	pelo	outro	cônjuge	
com	infração	do	disposto	nos	incisos	III	e	IV	do	art.	1.647;	
Art.	1.647.	Ressalvado	o	disposto	no	art.	1.648,	nenhum	dos	cônjuges	pode,	sem	autorização	do	outro,	exceto	no	
regime	da	separação	absoluta:	
III	-	prestar	fiança	ou	aval;	
	
	
AVAL	 FIANÇA	
Garantia	cambial	 Garantia	contratual	
Obrigação	pessoal	e	direta	 Obrigação	acessória	(ato	principal	nulo,	n	obriga)	
Garantia	´´in	rem´´	/	coisa	(enquanto	a	coisa	existe)	 Garantia	a	pessoa,	inclusive	com	troca	do	garantidor		
Obrigação	solidária	 Subsidiária,	beneficio	da	ordem	
Não	há	desoneração	 Passível	de	desoneração	
	
Elementos	Essenciais	
	
a)	Cartularidade	-	identificação	do	direito	de	crédito,	esta	torna	imprescindível	a	existência	do	direito	nele	consignado	
e	também	necessário	à	sua	exigibilidade.	O	direito	de	crédito	vai	muito	mais	além	da	cártula,	pois	se	há	a	perda	do	
título,	este	será	exercido	independentemente	da	existência	do	título.	
b)	Literalidade	-	convergência	entre	o	teor	do	documento	e	o	direito	de	crédito.	O	direito	existente,	aquele	que	
emerge	do	título,	é	igual	ao	escrito	no	documento	pela	característica	de	literalidade,	o	credor	tem	o	direito	de	exigir	o	
pagamento	da	dívida,	pelo	o	que	está	escrito,	na	mesma	proporção	que	o	devedor	deve	só	pagar	o	que	está	lançado	
no	título.	
A	obrigação	cambial	resulta	exclusivamente	do	que	está	escrito	no	título	(exscriptura),	vale	somente	por	ele	e	de	
acordo	com	ele,	com	o	que	nele	está	contido	(secundum	scripturum).	
	
c)	Autonomia	-	é	cada	direito	mencionado	no	título.	Cada	obrigação	contida	no	documento	é	autônoma,	existe	por	si	
só,	de	modo	que	o	adquirente	ou	portador	do	título	possa	exercitar	seu	direito	sem	qualquer	vinculação	e/ou	
dependência	das	outras	obrigações	relacionais	que	o	antecederam;	quem	assina	uma	cambial,	vincula-se	a	ela,	fica	
por	ela	obrigada.	Quem	saca	ou	emite,	quem	aceita,	quem	endossa	ou	quem	avaliza	uma	cártula	é	signatário	de	uma	
declaração	cambial,	é	responsável	pelo	valor	ali	consignado.		
Responsabiliza-se	o	avalista	pela	solução	do	título	cambial,	em	outros	termos,	pelo	pagamento	da	obrigação	nele	
contida,	ainda	que	nula	ou	ineficaz	a	vinculação	do	emitente,	uma	vez	que	o	aval	por	ser	uma	declaração	cambiária,	
abstrato,	é	autônomo	e	formal	ou	seja	pelo	saque	(ato	de	emitir	títulos)	cria-se	o	título,	pelo	endosso	opera-se	a	
transmissão	da	propriedade	do	título	de	crédito;	completa-se	em	certas	ocasiões	pelo	aceite,	no	caso	de	letra	de	
câmbio	e	duplicata	-	títulos	causais	e	pelo	aval	garante-se	pessoalmente	o	pagamento.	Existem	outros	atributos	que	a	
doutrina	elenca	como	atributos	eventuais,	por	não	se	fazerem	presentes	em	todos	os	títulos	de	crédito	e/ou	não	em	
todos	os	momentos	do	surgimento	do	título.	
	
Independência	-	o	título	por	si	só,	sem	necessitar	de	causa	para	lhe	dar	origem	e	mantê-lo	circulando,	torna-se	
garantido	autossuficiente;	
	
Abstração	-	consiste	na	absoluta	desvinculação	do	título	em	relação	ao	negócio	que	lhe	deu	origem.	Há	o	
desligamento	da	causa;	obrigação	cártula	sobressai	à	subjacente;	liga-se	a	abstração	à	fungibilidade	do	credor	
cártular.	
	
O	título	deve	conter	as	formalidades:	data	de	emissão	(capacidade	e	prescrição),	indicações	dos	direitos	que	confere	
(não	cabe	ato	sob	condição,	é	titulo	executivo	(liquido,	certo	e	exequível))	e	assinatura	(certeza,	Cartularidade).	
	
O	vencimento	é	exigível,	se	não	tiver	data,	considera-se	como	a	vista.	OBS:	O	vencimento	não	tira	o	conceito	de	
crédito,	pois	ainda	não	houve	a	troca	pelo	patrimônio.	
	
Se	não	indicar	o	local,	será	considerado	o	lugar	de	emissão	e	de	pagamento,	o	do	domicilio	do	emitente	(foro	
competente).	
	
Quérable	ou	Quesível	(credor	vai	receber)	X	Portable	(devedor	vai	pagar)	
	
O	título	pode	ser	emitido	no	computador,	não	podendo	esquecer	da	assinatura	digital.	Afeta	a	Cartularidade.	
	
Se	o	título	desrespeitar	a	formalidade,	será	nulo.	Porem,	não	invalidara	o	negócio	jurídico	que	o	originou.	Servira	
como	prova	do	negócio,	só	não	será	exequível.	
	
Se	você	entregar	o	titulo	em	branco,	da	Direito	ao	credor	preenche-lo	de	acordo	com	as	negociações	realizadas,	
respeitando	as	formalidades.	É	preciso	que	o	titulo	seja	exequível	(exigível	em	juízo),	por	isso	as	formalidades	devem	
ser	preenchidas.	Se	não	for	preenchido	de	acordo	com	os	ajustes	celebrados,	o	problema	só	pode	ser	resolvido	entre	
estes	acordantes,	não	é	oponível	a	terceiro,	o	terceiro	não	pode	ser	prejudicado	por	problemas	que	não	o	dizem	a	
respeito.	
	
ART	892	-	Se	não	tem	poder,	quem	emitiu	responde	pessoalmente	
ART	893	-	Endosso-	A	transferência	do	titulo	implica	o	de	todos	os	direitos	nele	inerentes		
ART	894	-	Se	o	titulo	representa	mercadoria,	a	transferência	do	titulo	depende	apenas	do	que	se	submete	sua	forma	
(ordem,	ao	portador,	nominativo)	de	acordo	com	sua	normatização		
ART	895	-	Após	a	transferência	do	titulo,	ele	será	objeto	de	direito	não	o	que	ele	representa	objeto	de	medidas	
judiciais=	penhora	garantia=	endosso	caução		
ART	899	–	O	aval	equipara-se	ao	nome	se	for	em	preto,	e	ao	emitente	se	for	em	branco	(o	devedor	final	pagando	o	
titulo,	sub-roga-se,	podendo	regresso	contra	o	avalizado	ou	devedores	anteriores.	Subsiste	o	aval	mesmo	que	a	
obrigação	seja	nula,	desde	que	não	seja	por	vicio	de	forma,	se	o	vício	resultar	da	falta	de	observância	das	regras	
indispensáveis	para	existência,	validade	e	eficácia	do	título	de	crédito.	Ex:	Títulos	emitidos	por	menor)	
ART	903	-	CC	É	COMPLEMENTAR	SE	A	LEI	ESPECIAL	FOR	OMISSA	
ART	912	-	É	nulo	endosso	parcial		
	
	
	
Vencimento	
	
A	regra	é	que	o	titulo	prescreve	em	3	anos	para	o	devedor,	contra	os	coobrigados	prescreve	em	um	ano	(exceto	os	
cheques).	O	aval	em	branco	se	equipara	ao	devedor,	e	aval	em	preto	é	coobrigado.	
	
1) A	vista	ou	contraprestação:	Pagamento	imediato,	com	a	data	no	mesmo	dia,	ou	quando	não	for	colocada	a	
data	de	vencimento.	
2) A	um	certo	termo	de	vista	(aceite)	{letra	de	cambio,	que	depende	do	aceite}:	Vencimento	após	o	aceite,	tem	
que	colocar	a	data	do	aceite,	se	não	será	considerada	a	data	da	emissão.	Só	corre	prezo	de	prescrição	após	
esse	vencimento.	Se	negar,	tem	que	protestar.	
3) A	um	certo	termo	de	data:	(letra	de	cambio):	Se	estipula	um	prazo,	após	alguma	data.	Ex:	Vence,	30	dias	após	
o	Natal.	É	situação	certa,	não	precisa	de	protesto.	
4) Em	dia	determinado:	Quando	se	coloca	o	dia	exato	para	o	vencimento.	A	partir	desse	dia	o	titulo	será	exigível.	
5) Extraordinário	
5.1)	Recusa	total	ou	parcial	do	aceite:	Será	necessário	o	protesto	
5.2)	Falência	(protesto):	Certificação	do	cartório	dizendo	que	a	pessoa	é	insolvente.	OBS:	Pessoa	Jurídica	
5.3)	Insolvência	civil:	Insolvência	da	pessoa	física.	
	
	
Efeitos:	O	Código	Civil	estabelece	que	o	pagamento	deve	ser	efetuado	no	domicílio	do	devedor,	ou	seja,	a	dívida	é	
quesível	(ou	quérable,	expressão	utilizada	doutrinária	e	jurisprudencialmente),	sendo	o	credor	responsável	por	
procurar	o	devedor	para	haver	o	seu	pagamento.	
Tal	situação	decorre	da	persecução	à	facilitação	do	pagamento	por	aquele	que	deve.	
Entretanto,	a	dívida	também	pode	ser	portável	(ou	portable),	quando	o	devedor	precisará	dirigir-se	ao	domicílio	do	
credor	para	se	isentar	da	obrigação,	passando	a	ser	sua	a	responsabilidade	de	provar	que	ofereceu	a	prestação	ao	
credor.	
	
Juros:	Moratórios,	são	juros	legais,	que	se	não	pedidos,	o	juiz	é	obrigado	a	falar.	Os	Remuneratórios,	se	dão	na	nota	
promissória	e	letra	de	cambio.	
	
OBS:	VENCIMENTO	SUCESSIVOS	OU	DIFERENTES:	
POR	DIA:	contando	em	dia,	Ex;	30	dias	após	a	vista,	vencimento...	
POR	MÊS:	a	data	do	vencimento	é	o	mesmo	dia	do	contrato	(Ex:	firmamos	por	dose	meses	em	01/01/2017,	o	
vencimento	será	01/01/2018)	
NO	PRINCIPIO	DO	MÊS:	1°	dia	útil	
NO	FINAL	DO	MÊS:	ultimo	dia	do	mês,	se	não	for	dia	útilprorroga	pro	próximo	dia	útil.	
PRORROGAÇAO	DO	VENCIMENTO	E	COOBRIGADOS:	não	cabe	novação	nos	títulos,	então	o	vencimento	será	no	dia	
predeterminados,	não	pode	prorrogar,	senão	será	novação.	Os	coobrigados	estão	vinculados	a	literalidade.	
	
Pagamento	
	
É	a	maneira	formar	de	se	desonerar.	E	a	comprovação	se	da	através	do	recibo.	Há	presunção	de	quitação	com	a	
entrega	do	título.	
	
1) Pagamento	extintivo:	toda	dívida	para,	se	extingue.	Como	a	divida	foi	paga	pelo	próprio	devedor,	não	há	
direito	de	regresso.	
2) Pagamento	parcial:	paga-se	apenas	uma	parte	da	obrigação.	Não	pode	ser	recusado	pelo	credor,	mas	deve-se	
colocar	no	título	que	está	se	pagamento	parcialmente.	(principio	da	menor	onerosidade	para	os	coobrigados)	
3) Pagamento	recuperatório:	Não	extingue	a	execução	pelo	devedor,	quem	pagou	foi	um	coobrigado,	tendo	este	
direito	de	regressão	sobre	o	devedor.	
4) Pagamento	por	intervenção	de	terceiro:	Ocorre	por	intervenção	de	uma	pessoa,	para	honrar	o	nome	de	
alguém	já	obrigado	no	título.	Pode	ser	por	um	terceiro,	pelo	sacado	ou	por	qualquer	coobrigado	no	título	
(exceto,	obviamente,	pelo	aceitante).	
Desonera	todos	os	coobrigados	posteriores	ao	devedor	cuja	honra	foi	feita.	
Importante:	quem	paga	por	intervenção	fica	sub-rogado	nos	direitos	de	quem	pagou.	
5) Pagamento	antecipado:	O	credor	não	é	obrigado	a	receber	antes	do	vencimento.	
	
Inadimplência	e	Protesto	
	
O	credor	não	precisa	de	nenhum	outro	ato	formal	além	do	vencimento	para	entrar	com	ação	judicial	ou	extra	judicial	
	
Objetivo	do	protesto:	dar	conhecimento	a	sociedade	de	que	a	pessoa	é	inadimplente.	Para	cobrar	divida	do	devedor	
principal	não	precisa	de	protesto,	mas	o	credor	pode	fazer.	Protesto	só	é	exigido	para	cobrar	os	coobrigados.	O	dever	
de	dar	baixa	é	do	devedor.	
O	cartório	também	pode	fazer	o	protesto	por	simples	indicação	do	credor,	quando	este	não	portar	o	titulo.	
	
É	um	ato	de	prova.	No	caso	do	protesto	cambiário	«é	prova	insubstituível	da	apresentação	do	título	ao	devedor».	
-	Protesto	por	falta	ou	recusa	de	aceite	
																Nas	duplicatas	e	na	letra	de	cambio	
	-	Protesto	por	falta	ou	recusa	de	pagamento	
	
Compete	ao	portador	apresentar	o	título	ao	devedor	principal.	Geralmente,	a	apresentação	é	pessoal	e	direta.	
Contudo,	se	não	conseguir,	pode	fazer	via	o	protesto	cambiário.	
Se	pagar:	não	se	realiza	o	protesto	
Se	não	pagar:	lavra-se	o	protesto	cambial	por	falta	de	pagamento.	
Importante:	em	não	havendo	protesto,	só	os	devedores	diretos,	signatários	do	título	(aceitante,	emitente	e	seus	
avalistas)	respondem	pela	obrigação	com	o	protesto,	todos	os	coobrigados	(sacador,	endossantes	e	seus	avalistas)	
respondem	pelas	obrigações	do	título.	
	
DANO,	PERDA,	EXTRAVIO	E	DESAPOSSAMENTO	INJUSTO	DO	TITULO	DE	CREDITO	
	
1) O	TITULO	E	SUA	REPRESENTATIVIDADE	PATRIMONIAL:	Todos	os	coobrigados	podem	figurar	na	parte,	ser	
litisconsórcio	facultativo	troca	do	titulo,	obrigação	de	fazer	(substitua	em	tantos	dias)	infungível	notifica	
primeiro	para	depois	judicializar	=	justa	causa	(prova	de	resistência)	
	
2) SEGURANÇA	JURIDICA	E	BOA	FE:	Antes	de	levar	ao	judiciário	deve	tentar	resolver	com	a	boa	fé,	o	próprio	
devedor	troca	extrajudicialmente	(só	titulo	dilacerado,	perda	não).	Judicialmente	será	em	procedimento	
comum=ação	de	conhecimento,	não	execução	
	
3) ENRIQUECIMENTO	ILICITO:		
	
4) TITULO	DILACERADO	E	AÇAO	DE	SUBSTITUIÇAO	DO	TITULO	perde	a	essencialidade	(rasga,	mancha,	risco,	etc)		
	
5) TITULO	PERDIDO	OU	EXTRAVIADO	E	AÇAO	DE	ANULAÇAO	E	SUBSTITUIÇAO	(tem	que	fazer	edital	para	chamar	
todos	os	interessados)	titulo	se	deteriorou	completamente.	Tem	que	especificar	o	titulo	e	contar	o	que	
ocorreu.	Pedido	cumulativo-anular	e	substituir/	Sentença	declaratório,	constitutiva	e	condenatória	
	
6) AÇAO	REINVINDICATORIA:	Reivindicar	propriedade-bem	imóvel	(títulos)	e	imóveis	propriedade	do	titulo-busca	
o	titulo	para	si.	
	
Letra	de	Câmbio	
	
-	Saque	(Emissão)	
a)	A	própria	ordem:	Sacador	e	beneficiário	é	a	mesma	pessoa.	Ex:	Credor	de	aluguel	que	emite	o	título	
	
b)	Contra	si:	Sacador	e	o	devedor.	Ex:	Caixa	econômica	federal,	guardiã	de	seu	próprio	dinheiro	e	emite	titulo	para	
compra	de	computadores.	OBS:	O	beneficiário	seria	o	dono	da	loja	de	computadores.	
	
c)	Contra	si	e	a	própria	ordem:	Sacador,	sacado	e	beneficiário	são	a	mesma	pessoa.	Ex:	Empréstimo,	a	pessoa	emite	
um	titulo	para	receber	seu	dinheiro	do	banco,	ate	ela	pegar	será	caução	no	banco.		
	
Vencimento:	A	termo	de	vista	(depois	do	aceita)	ou	a	termo	de	data	(depois	de	uma	data	especifica).	
	
Ressaque:	alguns	dos	coobrigados	pagou	o	titulo,	com	o	titulo	em	mãos	tem	o	direito	de	regresso.	O	titulo	é	prova	do	
pagamento	de	uma	divida	que	era	do	devedor.	Para	ter	direito	de	regresso	e	ao	precisar	processo	de	conhecimento,	
vai	emitir	outro	titulo	com	as	despesas	(juros,	cartório	e	etc.)	e	o	valor	do	titulo	pago.	
	
Nota	Promissória	
	
A	nota	promissória	é	uma	promessa	de	pagamento	e	deve	conter	estes	requisitos	essenciais,	lançados	por	extenso	no	
contexto:	
I.	a	denominação	de	“Nota	Promissória”	ou	termo	correspondente,	na	língua	em	que	for	emitida;	
II.	a	soma	de	dinheiro	a	pagar;	
III.	o	nome	da	pessoa	a	quem	deve	ser	paga;	
IV.	a	assinatura	do	próprio	punho	da	emitente	ou	do	mandatário	especial.	
	
Presume-se	ter	o	portador	o	mandato	para	inserir	a	data	e	lugar	da	emissão	da	nota	promissória,	que	não	contiver	
estes	requisitos.	
	
VALOR	POR	EXTENSO	
	
Diversificando	as	indicações	da	soma	do	dinheiro,	será	considerada	verdadeira	a	que	se	achar	lançada	por	extenso	no	
contexto.	
	
DESCARACTERIZAÇÃO	
	
Não	será	nota	promissória	o	escrito	ao	qual	faltar	qualquer	dos	requisitos	exigidos.	
	
Os	requisitos	essenciais	são	considerados	lançados	ao	tempo	da	emissão	da	nota	promissória.	
	
Diversificando	no	contexto	as	indicações	da	soma	de	dinheiro,	o	título	não	será	nota	promissória.	
	
No	caso	de	má-fé	do	portador,	será	admitida	prova	em	contrário.	
	
VENCIMENTO	E	LOCAL	DE	PAGAMENTO	
	
Será	pagável	à	vista	a	nota	promissória	que	não	indicar	a	época	do	vencimento.	Será	pagável	no	domicílio	do	emitente	
a	nota	promissória	que	não	indicar	o	lugar	do	pagamento.	
	
É	facultada	a	indicação	alternativa	de	lugar	de	pagamento,	tendo	o	portador	direito	de	opção.	
	
A	nota	promissória	pode	ser	passada:	
I.	à	vista;	
II.	a	dia	certo;	
III.	a	tempo	certo	da	data.	
A	época	do	pagamento	deve	ser	precisa	e	única	para	toda	a	soma	devida.	
	
Cheque	–	Lei.	7.357	
	
Representatividade:	Representa	patrimônio,	indica	liquidez	imediata.	incorpora	um	negocio	jurídico,	e	esse	
documento	passa	a	representar	patrimônio.	A	qualquer	momento	pode	ser	trocado	pelo	que	representa,	a	troca	deve	
ser	imediatamente,	a	vista.	
	
Para	existir	o	cheque,	é	necessário	ter	relação	com	banco	ou	instituição	financeira.	Como	o	banco	guarda	o	dinheiro	
ele	passa	a	ser	devedor/sacado	e	o	correntista	credor/sacador.	O	correntista	manda	o	banco	pagar	para	o	
beneficiário.	Porem	o	banco	não	se	responsabiliza,	ele	é	somente	certificador,	se	tiver	dinheiro	ele	paga,	se	não	tiver	
o	beneficiário	vai	resolver	com	o	correntista.	Não	é	necessário	o	aceite.	
	
Requisitos:	O	saco	sempre	será	o	banco	ou	a	instituição	financeira.	Tem	que	ter	conta	corrente.	
	
Relações	Jurídicas	Incorporadas:	
	
-	Correntista	e	Banco:	Correntista	é	o	sacador	o	o	banco	o	sacado,	por	estar	com	o	dinheiro	em	sua	posse,	guardado.	
O	banco	não	é	solidário.	
	
-	Correntista	e	Alguém:	Correntista	é	o	credor	e	o	beneficiário	é	o	beneficiário.	O	correntista	solicita	através	do	
cheque,	que	o	sacado	(banco)	pague	a	alguém	(beneficiário).	
	
Características/Institutos	cambiais	
	
-	Saque	
	
-	Pode	endosso	e	aval	
	
Só	o	aceita	está	dispensado.	O	banco	não	precisa	assinar	que	está	a	par	da	dívida.	
	
OBS:	Cláusula	proibitiva	de	endosso.	Pode	ser	feita	pelo	emitente	ao	pelo	endossante,	proibindo	o	endosso	futuro	
daquele	cheque.	
	
Espécies-	Bancário,	de	caixa,	de	direção,	comprado,	administrativo.	
Compra-se	um	cheque	do	banco,	o	banco	emite	contra	sí	um	cheque.	É	sacador	e	sacado	ao	mesmo	tempo.	Emite	em	
nome	da	pessoa,	para	pagar	a	pessoa	quando	ele	for	querer.	EX:	a	pessoa	vai	viajar	e	não	pode	levar	muito	dinheiro,	
então	ela	vai	em	um	banco	que	tem	também	no	pais	que	ela	vai,	e	compra	o	cheque	do	banco,	chegando	no	pais	de	
destino	ela	vão	ao	banco	e	saca	o	cheque.	
	
-	Cheque	visado	
O	correntista	pede	ao	banco	e	o	banco	da	um	carimbo	no	cheque	e	escreve	o	valor	no	cheque	e	separa	esse	dinheiro.	
Ou	seja,	o	banco	da	uma	certificação	de	que	aquele	dinheiro	está	reservado.	É	reservado	por	um	certo	tempo,	depois	
disso	o	banco	devolve	o	dinheiro	para	a	conta.	A	data	deve	ser	escrita	no	cheque.	
	
-	Cheque	cruzado	
Geral:	Não	pode	ser	sacado	na	boca	do	caixa,	tem	que	ser	depositado.	Entra	no	sistema	para	compensação,	para	
maior	segurança	do	correntista.	
	
Especial:	domiciliar	o	cheque.	Colocar	uma	agencia	especifica	em	que	esse	cheque	pode	ser	descontado.	No	meio	do	
cruzamento	escreve	a	agencia	na	qual	o	cheque	poderá	ser	depositado.	
	
-	Morte	do	Emitente:	O	Banco	tem	que	pagar,	mesmo	se	falecido	o	emitente.	Se	não	tiver	fundo,	a	divida	passa	para	
os	herdeiros	(credor	tem	direito	de	solicitar	abertura	de	inventario	para	que	não	prescreva	seu	direito,	as	vezes	por	
enrolação	dos	próprios	herdeiros.)	
	
-	Cheque	sem	fundo	
	
Estelionato:	comete	estelionato,	tem	artigo	no	código	penal.	
	
Pré-datado:	Não	há	estelionato.	Vai	ser	pago	pelo	banco	se	houver	saldo	na	conta,	independente	da	data	futura	
escrita	no	cheque	ou	de	pré-datação.		
OBS:	Qualquer	escrita	que	tira	a	responsabilidade	do	devedor	é	considerada	como	não	escrita.		
	
-	Pagamento	do	Cheque	
	
Recibo	pro-solvente	(como	reforço)	e	pro-soluto	(como	pagamento)	
	
-	Cobrança	(o	que	mais	vai	poder	ser	pedido,	além)	
Se	não	pagou,	pode	cobrar	juros	moratórios.	Despesas	relacionadas	com	a	execução	do	crédito	poderão	ser	exigidas.	
OBS:	Faz	uma	Letra	de	cambio,	para	satisfazer	os	juros	e	as	outras	despesas.	
	
-	Protesto	(não	tem	natureza	executiva)	
É	um	ato	de	oficialização	da	inadimplência	do	devedor	para	entrar	com	ação	contra	os	coobrigados.	Para	o	devedor	
não	precisa	de	protesto.	A	notificação	do	mando	de	que	não	tem	fundos,	já	serve	como	protesto.	
	
PS:	Aval	sucessivo	precisaria	de	protesto	para	conseguir	alcançar	o	avalista	(coobrigado)	
	
Aval	em	branco:	Não	precisa	de	protesto,	pois	está	avalizando	o	devedor	(emitente).	
	
O	banco	ao	rejeitar	o	cheque,	está	fazendo	o	trabalho	do	cartório,	negativando	o	devedor.	O	credor	só	leva	a	protesto	
em	cartório,	se	quiser.	
	
-	Prescrição	da	forca	executiva	
Prazo	em	lei	complementar:	3	anos	contra	o	devedor,	e	contra	os	coobrigados	1	ano.	
	
Prescreveu	a	força	executiva,	não	o	título	em	si,	não	se	perdeu	a	oportunidade	de	ingressão	com	uma	ação	de	
cobrança	(Prazos	art.	206	CC).	Ex:	Comercial,	prazo	de	5	anos	para	ação	de	cobrança.	Teria	então	3	anos	para	o	prazo	
da	ação	de	execução,	e	5	anos	para	entrar	com	a	de	cobrança.	PRAZO	CONTA	A	PARTIR	DA	EMISSAO	DO	
DOCUMENTO.	
	
O	prazo	a	ser	observado	pelo	portador	para	a	propositura	da	ação	executória	é	de	6	(seis)	meses,	contados	da	
expiração	do	prazo	de	apresentação	que	estão	definidos	no	artigo	33	da	Lei	7.357/1985.	
	
Art	.	33	O	cheque	deve	ser	apresentado	para	pagamento,	a	contar	do	dia	da	emissão,	no	prazo	de	30	(trinta)	dias,	
quando	emitido	no	lugar	onde	houver	de	ser	pago;	e	de	60	(sessenta)	dias,	quando	emitido	em	outro	lugar	do	País	ou	
no	exterior.	
Parágrafo	único	-	Quando	o	cheque	é	emitido	entre	lugares	com	calendários	diferentes,	considera-se	como	de	
emissão	o	dia	correspondente	do	calendário	do	lugar	de	pagamento.	
	
Os	coobrigados	estão	livres	da	força	executiva	se	passar	do	prazo	de	30	ou	60	dias.	OBS:	Somente	livres	da	força	
executiva	e	não	da	ação	de	cobrança.	
	
-	Sustação	ou	oposição	–	não	perde	a	força	executória	
Dentro	do	prazo	de	6	meses,	pode	o	credor	executar	mesmo	que	sustado.	A	boa	ou	má	fé,	serão	discutidas	nos	
embargos	do	processo.	
	
DUPLICATA	
	
CONCEITO:	A	duplicata	é	o	título	de	crédito	emitido	com	base	em	obrigação	proveniente	de	compra	e	venda	
comercial	ou	prestação	de	certos	serviços.	
	
VEJAMOS	UM	EXEMPLO	DE	COMO	SURGE	UMA	DUPLICATA:	
•				Na	venda	de	uma	mercadoria,	com	prazo	não	inferior	a	30	dias,	o	vendedor	deverá	extrair	a	respectiva	fatura	para	
apresentá-la	ao	comprador.	
•				No	momento	da	emissão	da	futura,	ou	após	a	venda,	o	comerciante	poderá	extrair	uma	duplicata	que,	sendo	
assinada	pelo	comprador,	servirá	como	documento	de	comprovação	da	dívida.	
	
REQUISITOS	ESSENCIAIS:	A	duplicata,	sendo	titulo	formal,	apresenta	os	seguintes	requisitos	previstos	em	Lei:	
•				A	denominação	duplicata,	a	data	de	sua	emissão	e	o	número	de	ordem.	
•				O	número	da	fatura.	
•				A	data	do	vencimento	ou	a	declaração	de	ser	duplicata	à	vista.	
•				O	nome	e	o	domicílio	do	vendedor	e	do	comprador.	
•				A	importância	a	pagar,	em	algarismos	e	por	extenso.	
•				A	praça	de	pagamento.	
•				A	clausula	à	ordem.	
•				A	declaração	do	recebimento	de	sua	exatidão	e	da	obrigação	de	pagá-la,	a	ser	assinada	pelo	comprador,	como	
aceite	cambial.	
•				A	assinatura	do	emitente.	
	
CLASSIFICAÇÃO:	A	duplicata	é	título	de	modelo	vinculado	e	o	comerciante	que	a	adotar	deve	manter	um	livro	de	
registro	de	duplicatas.	A	duplicata	deve	ser	de	uma	única	fatura.		
•					A	duplicata	é	título	causal	pois	somente	pode	representar	crédito	decorrente	de	um	determinada	causa.	A	
emissão	e	aceite	de	duplicata	simulada	é	crime	pela	lei	8137/90.	
•				Duplicata	Simulada,	que	um	é	titulo	cuja	existência	depende	de	um	contrato	de	compra	e	venda	comercial	ou	de	
prestação	de	serviço.	Em	outras	palavras,	toda	duplicata	deve	corresponder	a	uma	efetiva	venda	de	bens	ou	
prestação	de	serviços.	A	emissão	de	duplicatas	que	não	tenham	como	origem	essas	atividades	é	considerada	infração	
penal.	Trata-se	da	chamada	"duplicata	fria"	ou	duplicata	simulada.	
	
VENCIMENTO:	
-	À	vista:					Pagável	à	apresentação.	
-	À	um	certo	termo	de	vista.	
	
REMESSA:	
•				Remessa	pelo	credor:	30	dias,	na	praça	do	devedor.	
•				Remessa	por	instituição	financeira:	10	dias.	
	
DEVOLUÇÃO:	Em	10	dias,	contados	da	apresentação,	assinada	ou			acompanhada	de	declaração	contendo	razões	
recusa	de	aceite.	
	
ACEITE:	O	vendedor	tem	prazo	para	enviar	a	duplicata,	que	é	título	de	aceite	obrigatório	e	sua	recusa	somente	poderá	
ocorrer	em	determinados	casos	legalmente	previstos	(avaria	ou	não	recebimento	de	mercadorias	quando	enviadas	
por	conta	e	risco	do	vendedor,	vícios	na	qualidade	e	quantidade,	divergência	nos	prazos	ou	preços).	
	
PROTESTO:	A	duplicata	pode	ser	protestada,	até	30	dias	após	o	seu	vencimento,	por	falta	de	pagamento,	aceite	ou	
devolução.	A	perda	do	prazo	implica	somente	na	perda	do	direito	contra	os	co-obrigados.	A	triplicata	pode	ser	emitida	
no	caso	de	perda	ou	extravio	da	duplicata.		
	
O	PROTESTO	ACONTECE	QUANDO:	
•				Por	falta	de	aceite.	
•				Por	falta	de	pagamento.	
•				Por	falta	de	devolução.	
	
PRAZO	PRESCRICIONAL:	
•				Contra	o	sacado/avalistas	ou	aval	em	branco:	3	anos,	a	contar	do	vencimento.	
•				Contra	o	endossante/avalistas:	1	ano,	a	contar	da	data	do	protesto.	
•				Dos	coobrigados	contra	outros	e	contra	o	sacador:	1	ano,	a	contar	do	pagamento	do	título.	
	
	
Falência	e	Recuperação	empresarial	
	
-	Lei	11.101/2006	
	
Art.	170	CF	–	Princípio	da	ordem	econômica	brasileira,	a	fundação	da	economia	na	iniciativa	privada.		
Função	Social	da	propriedade:	Não	está	ligada	somente	a	propriedade	imobiliária,	avança	também	sobre	outras	
esferas,	função	social	da	propriedade	empresarial,	tem	que	atender	esse	contesto	de	auxiliar	ou	cooperar	com	os	
trabalhadores.	
Ex:	Empresa	com	horário	de	amamentação,	creche	para	as	crianças	dos	trabalhadores.	
	
Lei	de	falência	trouxe	regras	que	tentam	viabilizar	um	menos	impacto	na	economiaou	na	sociedade	quando	a	
empresa	esta	em	um	momento	de	dificuldade,	seja	na	recuperação	empresarial	(não	quebrou	ainda)	ou	na	ideia	de	
falência	(inviabilidade	de	continuidade	das	atividades)	
Ex:	Termino	do	processo,	se	a	empresa	(não	vinculada	a	sociedade	empresarial)	ficar	devendo	e	tiver	um	patrimônio	
que	consiga	pagar	pelo	menos	51%	da	dívida,	o	juiz	poderá	determinar	a	remissão	de	todo	o	resto	da	dívida.	Ideia	de	
tentar	não	estrangular	o	empresário.	OBS:	Só	será	possível	aplicar	para	empresários	que	quebraram	em	função	do	
mercado,	em	casos	de	má	fé,	atos	de	má	administração,	não	será	beneficiado.	
	
Na	recuperação	empresarial	é	possível	o	empresário	ter	suspensa	as	dividas	de	tributo,	dado	pelo	governo.	O	
Empresário	estabelece	como	irá	pagar,	avisa	que	não	tem	liquidez	para	saldar	essa	dívida.	
	
As	leis	interferem	na	iniciativa	privada,	com	proposta	de	salvar	ora	o	trabalhador,	ora	a	empresa.	
	
Essa	lei	só	incidira	em	Empresa	Regular,	devidamente	registrada.	Sociedade	de	fato	não	está	submetida	a	lei	de	
falência	ou	recuperação	empresarial	(ele	responde	subsidiariamente,	primeiro	o	patrimônio	da	empresa,	depois	do	
sócio)	
	
-	Nem	toda	insolvência	gera	um	estado	de	recuperação,	ou	falimentar.	O	devedor	se	transforma	em	devedor	
inadimplente,	está	sujeito	a	processo	de	execução,	em	casos	em	que	a	dívida	não	tem	natureza	jurídica	de	titulo	
executivo,	se	o	devedor	não	estiver	sujeito	a	esse	titulo	executivo,	estará	sujeira	a	uma	ação	de	cobrança.	
Insolvência	é	quando	se	apura	que	o	patrimônio	da	pessoa	é	inferior	a	divida.	Patrimônio	passivo	é	mais	alto	que	o	
patrimônio	ativo.	As	dividas	são	maiores	que	a	rentabilidade.	
	
OBS:	Nem	toda	vez	que	se	tem	um	passivo	grande,	se	tem	estado	de	insolvência.	Você	é	devedor,	mas	insolvência	
significa	que	o	ativo	não	está	dando	conta	de	pagar	o	passivo.	A	dívida	é	maior	que	o	patrimônio,	mas	não	é	por	isso	
que	está	insolvente,	pode	até	estar	inadimplente	com	uma	determinada	parcela,	mas	insolvência	só	chega	quando	
não	consegue	mais	pagar	os	compromissos.		
Para	fins	de	falência,	deve	ser	estado	de	insolvência	e	não	inadimplência.	
	
--	Universalidade	do	patrimônio	do	devedor	é	o	ativo	que	ele	tem,	diante	do	passivo	(obrigações	por	ele	assumidas.)	
Art.	391	CC.	
	
--	Liquidez	significa	que	o	patrimônio	é	suficiente	para	pagar	as	dívidas	que	a	empresa	tem.	
	
As	dívidas	assumidas,	via	de	regra,	quando	se	busca	a	satisfação	do	credito,	se	tiver	diante	de	titulo	executivo	judicial	
ou	um	titulo	executivo	extrajudicial,	irá	pedir	ou	juiz	(o	credor)	que	busque	o	crédito,	que	satisfaça	a	obrigação.	
Quando	o	juiz	manda	intimar,	serão	15	dias	o	prazo	para	o	devedor	pagar,	sob	pena	de	penhora	(reserva	do	bem,	
vende	e	entrega	o	dinheiro	para	o	credor).	Prazo	de	3	dias	em	se	tratando	de	títulos	extrajudiciais.	
	
Adjudicação:	O	credor	aceita	o	bem	como	maneira	de	satisfação.	
	
Se	o	devedor	tiver	muitos	credores	pois	alguns	poderão	não	ter	satisfeita	o	recebimento	da	obrigação.	Os	primeiros	
terão	prioridade	em	receber.	Como	fica	o	estado	de	função	social	da	propriedade?	
	
O	proposito	do	procedimento	falimentar,	é	que	todos	tenham	acesso	ao	patrimônio	do	devedor.	É	buscar	o	par	
conditio	creditório	(igualdade	de	condições	do	credito).	Todos	vão	receber	de	maneira	isonômica.	OBS:	Depende	do	
tipo	de	titulo	que	é	fundada	a	ação	de	execução	(há	alguns	títulos	que	tem	garantia	real,	ou	seja,	o	bem	já	foi	
reservado,	aí	o	credor	que	tem	a	reserva,	tem	prioridade	sobre	os	outros	que	tinham	garantia	menores	ou	não	
tinham).	Todos	receberam	igualmente	desde	que	iguais	na	mesma	classe	de	credores.	
	
Credor	entrou	com	processo	de	execução,	conseguiu	a	penhora,	outro	credor	também	entrou	e	conseguiu	a	penhora	
também,	sabendo	que	o	primeiro	tem	a	prioridade,	considerando	que	os	títulos	executivos	de	ambos	são	de	mesma	
natureza.	As	ações	foram	feitas	em	cidades	diferentes,	em	juízos	diferentes,	como	vai	apurar	os	bens	e	quem	terá	
acesso?	à	Vis	atractiva=juízo	universal.	Ou	seja,	para	conseguir	ter	condições	de	igualdade,	temos	que	fazer	um	
processamento	de	todas	as	questões	que	envolvem	esta	empresa	por	um	único	juiz,	senão	causa	insegurança	jurídica,	
vira	bagunça.	O	juiz	prevento,	responsável	pela	vis	atractiva.	(Juiz	prevento	vai	determinar	que	todas	as	ações	que	
estiverem	tramitando	contra	essa	empresa,	serão	paralisadas	no	juízo	onde	estiverem	e	serão	remetidas	ao	juízo	
universal,	assim	será	possível	saber	qual	o	montante	da	dívida	e	o	patrimônio	da	empresa.	Assim	declarar	insolvência	
em	casos	em	que	o	patrimônio	não	consiga	saldar	a	dívida,	partindo	assim	para	o	procedimento	de	Falência.	
	
OBS:	Caos	de	desconsideração	da	pessoa	jurídica,	tem	que	provas	que	houve	as	condições	para	a	desconsideração.	
Quebra	a	mascara	da	empresa	e	vai	ao	patrimônio	dos	sócios.	Nos	casos	de	responsabilidade	solidaria	não	precisa	de	
desconsideração	a	pessoa	jurídica,	já	aciona	a	pessoa	e	a	empresa	de	uma	vez.	
	
Juízo	universal.	Busca	centralizar	ao	máximo.	
	
O	juízo	universal	será	determinado	pela	maior	movimentação	da	empresa	(financeiro,	faturamento,	fluxo	comercial).	
O	Juízo	universal	atrai	rodas	as	ações	para	si,	e	lá	se	discute	o	processo	falimentar.	
	
Como	descobrir	insolvência?	Feita	dentro	de	um	processo	de	conhecimento,	ou	seja,	o	credor	irá	propor	uma	ação	no	
juízo	universal	e	o	pedido	inicial	será	a	declaração	de	insolvência	do	devedor.	Já	na	inicial,	a	pretensão	será	que	se	de	
uma	decisão	de	natureza	declaratória.	Cunho	declaratório.	Para	conseguir	o	processo	falimentar	tem	que	conseguir	a	
declaração	da	insolvência,	sem	isso	não	se	tem	processo	falimentar.	Mesmo	estando	com	processo	de	execução	
aberto,	bens	penhorados,	etc.	Enquanto	não	houver	a	declaração	de	insolvência,	a	empresa	só	estará	inadimplente.	
	
****	Parte	da	doutrina	acha	que	a	sentença	do	juiz	é	somente	declaratória,	porem,	depois	da	sentença	começa	a	fase	
de	execução,	ou	seja,	tem	processo	de	conhecimento,	declarou	e	depois	vem	fase	de	execução,	e	a	satisfação	é	par	
conditio	creditorum.	O	Juiz	vai	nomear	um	interventor,	administrador	judicial.	O	administrador	da	empresa	é	afastado	
e	o	interventor	vai	apurar	os	credores,	a	divida	e	o	patrimônio,	e	fazer	uma	assembleia	para	tentar	resolver	o	
problema.	Essa	fase	que	é	uma	fase	de	satisfação	de	credito	(nesta	fase	o	administrador	esta	impedido	de	executar	
atos	comerciais),	foi	retirada	uma	caracteriza	da	individualidade	desse	administrador,	uma	parte	da	doutrina	entende	
que	a	decisão	é	declaratória,	porem	constitutiva.	
	
Essa	sentença	declaratória	não	põe	fim	ao	processo.	Não	foi	uma	decisão	terminativa.	Da	decisão	terminativa,	cabe	
apelação,	e	quando	não	põem	fim,	mas	tem	uma	decisão	que	entra	no	patrimônio,	tem	recurso	de	agravo	de	
instrumento.	Mesmo	a	decisão	sendo	SENTENÇA,	ela	não	põe	fim	ao	processo,	cabe	recurso	de	AGRAVO.	
	
Se	o	devedor,	citado,	pagar	a	dívida.	Extingue-se	o	processo	pois	houve	a	quitação	do	crédito.	(dívida	pode	ser	paga	a	
qualquer	momento).	
Devedor	pagou,	não	houve	retenção	resistida	(lide),	o	autor	vai	pagar	as	despesas	do	processo.	
Se	o	devedor	contesta	e	desconstitui	o	argumento	e	paga	sua	divida,	ele	não	teria	que	pagar	às	custas	do	processo.	
Se	ele	não	contesta	ou	não	consegue	vencer,	tendo	declarada	a	insolvvencia,	as	despesas	são	imputadas	ao	devedor	
falido.	
	
Art.	94.	Será	decretada	a	falência	do	devedor	que:	
	
								I	–	Sem	relevante	razão	de	direito,	não	paga,	no	vencimento,	obrigação	líquida	materializada	em	título	ou	títulos	
executivos	protestados	cuja	soma	ultrapasse	o	equivalente	a	40	(quarenta)	salários-mínimos	na	data	do	pedido	de	
falência;	(BASTA	UMA	DIVIDA	QUE	TENHA	SIDO	PROTESTADA,	MAS	TEM	QUE	SER	SUPERIOR	A	40	SALARIOS	MINIMOS,	
VALE	LITISCONSORCIO,	VARIOS	CREDORES	PROTESTANTO	E	ENTRAR	COM	PEDIDO	EM	LITISCONSORCIO	ATIVO.	NÃO	
PRECISARIAM	TER	PASSADO	POR	EXECUAO	E	PENHORA	PARA	PLEITEAR	A	FALENCIA,	BASTARIA	OS	TITULOS	
PROTESTADOS	E	MAIORES	DE	40	SALARIOS	MINIMO)II	–	Executado	por	qualquer	quantia	líquida,	não	paga,	não	deposita	e	não	nomeia	à	penhora	bens	suficientes	
dentro	do	prazo	legal;	(NÃO	IMPORTA	VALORES,	IMPORTA	QUE	TENHA	ENTRADO	COM	AÇÃO	DE	EXECUÇÃO	E	O	
DEVEDOR	NÃO	TENHA	BENS	SUFICIENTES	PARA	A	PENHORA)	NESTE	CASO	NÃO	PRECISA	DE	PROTESTO.	Execução	
frustrada,	não	achou	bens	para	tomar.	
	
								III	–	Pratica	qualquer	dos	seguintes	atos,	exceto	se	fizer	parte	de	plano	de	recuperação	judicial:	
(INOLVENCIA	DE	MÁ	FÉ,	PODE	CABER	ATÉ	PROCESSO	PENAL,	QUALQUER	DESSES	CASOS	PODE-SE	ENTRAR	COM	AÇÃO	
FALIMENTAR	SEM	NESCESSIDADE	DE	PROTESTO	OU	EXECUÇÃO)		
a)	procede	à	liquidação	precipitada	de	seus	ativos	ou	lança	mão	de	meio	ruinoso	ou	fraudulento	para	realizar	
pagamentos;	
b)	realiza	ou,	por	atos	inequívocos,	tenta	realizar,	com	o	objetivo	de	retardar	pagamentos	ou	fraudar	credores,	
negócio	simulado	ou	alienação	de	parte	ou	da	totalidade	de	seu	ativo	a	terceiro,	credor	ou	não;	
c)	transfere	estabelecimento	a	terceiro,	credor	ou	não,	sem	o	consentimento	de	todos	os	credores	e	sem	ficar	com	
bens	suficientes	para	solver	seu	passivo;	
d)	simula	a	transferência	de	seu	principal	estabelecimento	com	o	objetivo	de	burlar	a	legislação	ou	a	fiscalização	ou	
para	prejudicar	credor;	
e)	dá	ou	reforça	garantia	a	credor	por	dívida	contraída	anteriormente	sem	ficar	com	bens	livres	e	desembaraçados	
suficientes	para	saldar	seu	passivo;	
f)	ausenta-se	sem	deixar	representante	habilitado	e	com	recursos	suficientes	para	pagar	os	credores,	abandona	
estabelecimento	ou	tenta	ocultar-se	de	seu	domicílio,	do	local	de	sua	sede	ou	de	seu	principal	estabelecimento;	
g)	deixa	de	cumprir,	no	prazo	estabelecido,	obrigação	assumida	no	plano	de	recuperação	judicial.	
	
	
OBS:	Ação	de	execução	contra	o	devedor,	não	precisa	de	protesto,	só	contra	os	coobrigados.	
OBS:	Para	entrar	com	pedido	falimentar	(SEM	PROCESSO	DE	EXECUCAO),	precisa	do	protesto	e	que	a	dívida	seja	
superior	a	40	salários	mínimos.	Com	processo	de	execução	já	proposta,	pode	pedir	ação	falimentar	sem	necessidade	
de	protesto.	
	
1a	Fase	–	Fase	pré-falimentar:	até	a	sentença	
	
2a	Fase	–	Fase	falimentar	propriamente	dita	
	
Atos	que	buscam	a	satisfação	do	credito	dos	credores.	
	
Atos	da	fase	falimentar	
1o	Ato	–	Nomeação	do	administrador	judicial:	Não	precisa	ser	pessoa	física,	pode	ser	uma	empresa.	O	administrador	
pode	contar	com	o	apoio	de	colaboradores,	contratar	empresas	e	apoiadores	para	funções	que	ele	não	consiga	
(contador,	etc).	Vai	receber	primeiro	do	que	todos	os	credores.	Tem	credito	extraconcursal.	(Adm.	e	pessoas	
contratadas	para	resolver	o	problema	da	empresa	quebrada).	A	nomeação	é	um	ato	administrativo,	é	como	se	fosse	
um	cargo	comissionado,	nomeador	pelo	juiz.	Não	pode	ser	considerada	como	ato	judicial.	(Atividade	atípica	do	poder	
judiciário.		
O	Administrador	judicial	vai	administrar	a	falência	e	todas	as	atividades	que	a	empresa	tiver.	O	sócio	adm	continuara	
tendo	acesso	para	fiscalizar	as	atividades.	
Casos	de	recuperação	judicial	o	juiz	pode	permitir	que	o	administrador	sócio	permaneça	na	administração	por	não	ter	
cometido	nenhum	ato	falimentar,	e	o	juiz	nomeia	o	próprio	sócio	como	administrador	judicial.	
	
1o	Ato	do	Administrador	Judicial	-	Buscar	livros	contábeis	e	inventariar	o	patrimônio	da	empresa	devedora	
2o	Ato	–	estabelecer	os	credores	conhecidos	(através	de	duplicatas,	titulo	de	credito	nominativo	(com	livro	de	
controle)).	Fazer	um	edital	para	buscar	credores	interessados.	
	
Habilitação	de	Créditos	–	Os	credores	vão	se	apresentar	ao	administrador	para	oficializar	a	habilitação	(ato	
administrativo).	Se	o	credor	fez	um	protocolo	junto	ao	juiz,	o	juiz	encaminha	isso	para	o	administrador	(pois	não	é	
tempo	para	procedimentos	judiciais).	
	
3o	Ato	–	Após	descobrir	os	credores,	tem	a	publicação	da	relação	geral	dos	credores,	como	nome	e	categoria	de	cada	
credor	(Espaço	para	impugnar	a	habilitação)	ver	se	os	credores	estão	satisfeitos	com	sua	posição	ou	de	outros	de	
credores.	
	
Art.	83	da	Lei	–	Ordem	dos	credores		
	
Art.	83.	A	classificação	dos	créditos	na	falência	obedece	à	seguinte	ordem:	
	
	I	–	os	créditos	derivados	da	legislação	do	trabalho,	limitados	a	150	(cento	e	cinqüenta)	salários-mínimos	por	credor,	e	
os	decorrentes	de	acidentes	de	trabalho;	(VAI	RECEBER	PRIMEIRO,	ATÉ	150	SALÁRIOS,	PRIVILEGIO	SÓ	ATE	ESSE	
VALOR)	
II	-	créditos	com	garantia	real	até	o	limite	do	valor	do	bem	gravado;	(IMOVEIS,	BENS	DADOS	COMO	GARANTIA)	
III	–	créditos	tributários,	independentemente	da	sua	natureza	e	tempo	de	constituição,	excetuadas	as	multas	
tributárias;	(TRIBUTOS)	
IV	–	créditos	com	privilégio	especial	(ALIENACAO	FIDUCIARIA	E	OUTROS)	
VI	–	créditos	quirografários,	a	saber	
	
Neste	momento	os	credores	podem	discordar	das	categorias,	valores,	etc.	Entra	com	outro	processo	para	a	
impugnação.	Terminadas	as	impugnações,	será	publicada	uma	nova	lista,	com	tudo	resolvido.	
	
4o	Ato	–	Convocar	a	assembleia	geral	de	credores.	Reunir	com	todos	os	credores	para	definir	o	que	será	feito	da	
situação,	como	será	feito	o	rateio.	Vender	tudo,	alugar,	permanecer	com	o	patrimônio	funcionando	outras	atividades	
dentro	daquele	estabelecimento	pois	a	empresa	já	está	encerrada	mesmo.	
	
Como	será	decidido	sobre	o	destino	da	empresa?	Quem	vai	votar	são	todos	os	credores	que	estiverem	presentes	na	
assembleia,	mas	o	voto	de	cada	um	não	é	cada	credor,	um	voto.	O	valor	dos	votos	é	baseado	na	dívida	que	sem	
pretende	receber.	Todos	votam,	quem	vence	é	o	voto	unido	daqueles	que	conseguirem	apurar	mais	de	50%	da	dívida.	
Se	um	credor	sozinho	tiver	mais	de	50%	dos	créditos	a	receber,	ele	vai	decidir.	O	adm.	não	tem	direito	a	voto.	
Os	credores	podem	instituir	um	comitê	de	credores.	
	
O	Administrador	tem	que	fazer	um	relatório	de	30	em	30	dias,	e	os	credores	(cada	um	deles)	tem	acesso	e	podem	
entrar	com	processo	para	destituir	o	administrador	se	não	estiverem	concordando	com	os	atos.	Mas	podem	instituir	
um	comitê	de	credores.	
	
Em	determinado	momento,	pagou	todo	mundo	ou	acabaram-se	os	bens	(relatório	final	do	administrador).	O	juiz	
decreta	a	extinção	da	falência.		
	
Se	depois	da	sentença,	não	consegue	pagar	todo	mundo,	o	administrador	judicial	estará	impedido	de	ser	sócio	
administrador	durante	5	anos.	OBS:	O	administrador	que	cometeu	atos	falimentares,	só	pode	voltar	a	administrar	
outra	empresa	depois	de	decorrido	o	fato	de	extinção	da	punibilidade	do	crime	(cumprir	a	pena	e	esperar	5	anos	para	
pedir	a	extinção).	
	
	
OBS:	Recuperação	judicial:	nunca	o	pedido	inicial	será	do	credor.	Será	sempre	um	pedido	do	devedor,	da	empresa,	ou	
dos	sócios	da	empresa,	ou	familiares	do	devedor.	Apresenta	documentos	ao	juiz	e	pede	algum	meio	de	recuperação	
judicial.	A	empresa	sempre	vai	estar	em	atividade,	na	recuperação.	
	
				Art.	50.	Constituem	meios	de	recuperação	judicial,	observada	a	legislação	pertinente	a	cada	caso,	dentre	outros:	
	
								I	–	concessão	de	prazos	e	condições	especiais	para	pagamento	das	obrigações	vencidas	ou	vincendas;	
	
								II	–	cisão,	incorporação,	fusão	ou	transformação	de	sociedade,	constituição	de	subsidiária	integral,	ou	cessão	de	
cotas	ou	ações,	respeitados	os	direitos	dos	sócios,	nos	termos	da	legislação	vigente;	
	
								III	–	alteração	do	controle	societário;	
	
								IV	–	substituição	total	ou	parcial	dos	administradores	do	devedor	ou	modificação	de	seus	órgãos	administrativos;	
	
								V	–	concessão	aos	credores	de	direito	de	eleição	em	separado	de	administradores	e	de	poder	de	veto	em	relação	
às	matérias	que	o	plano	especificar;	
	
								VI	–	aumento	de	capital	social;	
	
								VII	–	trespasse	ou	arrendamento	de	estabelecimento,	inclusive	à	sociedade	constituída	pelos	próprios	
empregados;	
	
								VIII	–	redução	salarial,	compensação	de	horários	e	redução	da	jornada,	mediante	acordo	ou	convenção	coletiva;	
	
								IX	–	dação	em	pagamento	ou	novação	de	dívidas	do	passivo,	com	ou	sem	constituição	de	garantia	própria	oude	
terceiro;	
	
								X	–	constituição	de	sociedade	de	credores;	
	
								XI	–	venda	parcial	dos	bens;	
	
								XII	–	equalização	de	encargos	financeiros	relativos	a	débitos	de	qualquer	natureza,	tendo	como	termo	inicial	a	
data	da	distribuição	do	pedido	de	recuperação	judicial,	aplicando-se	inclusive	aos	contratos	de	crédito	rural,	sem	
prejuízo	do	disposto	em	legislação	específica;	
	
								XIII	–	usufruto	da	empresa;	
	
								XIV	–	administração	compartilhada;	
	
								XV	–	emissão	de	valores	mobiliários;	
	
								XVI	–	constituição	de	sociedade	de	propósito	específico	para	adjudicar,	em	pagamento	dos	créditos,	os	ativos	do	
devedor.	
	
Cumpriu	o	plano	e	pagou	todos,	recuperação	extinta.	Não	cumpriu	o	plano,	vai	acontecer	a	convolação	da	
recuperação	empresarial	em	falência.	O	Juiz	já	vai	dar	sentença	declaratória	e	já	entra	na	fase	falimentar	
propriamente	dita.		
	
Há	possibilidade	de	resolver	o	problema	de	maneira	extrajudicial.	A	recuperação	extrajudicial.	É	quando	o	devedor	vai	
chamar	os	credores	e	vai	tentar	trabalhar	com	eles	as	hipóteses	do	artigo	50,	tentar	uma	dessas	saídas	para	conseguir	
reerguer	a	empresa,	só	que	sem	a	figura	de	administrador	judicial,	fora	de	juízo.	O	plano	é	valido	entre	eles	e	o	plano	
pode	ter	força	executiva,	se	pedida	a	homologação	do	plano	pelo	juiz	(para	ter	forca	executiva,	vira	titulo	executivo).		
	
Pode	ou	não	homologar,	vai	homologar	se	não	tiver	3/5	para	decidir	a	favor.	Se	tiver	os	3/5	e	eles	quiserem	não	
homologar,	pode	não	homologar,	porem	se	quiserem,	pode.	
	
	
7	Questões	de	marcar	
	
5	questões	de	cheque,	duplicata,	títulos	impróprios	e	uma	de	falência.	
	
16	V	ou	F	(1	ponto	cada)	4	afirmativas	referentes	a	falência.		
	
1	aberta	valendo	10	pontos:		
	
	
PS:	Depósito	Eisivo:	Quando	paga	e	deposita	como	garantia.

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