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ELEENTOS ESSECIAIS DO TÍTULO DE CRÉDITO - Cartularidade: Trata-se da necessidade do documento em mãos, ou seja, é a existência física do título, a cártula. O Titulo representa um Ato Jurídico, que substitui o negocio jurídico. - Literalidade: Só pode ser exigido aquilo que constar escrito na carta. Precisa ser literal. - Autonomia: Como há a possibilidade de integração de vários negócios jurídicos no ato jurídico (título), sendo assim um negócio é totalmente autônomo ao outro. Cada pessoa que se comprometer no título assume uma obrigação, independente das obrigações pelos outros assumidas, não existindo vinculação das obrigações. A autonomia é a desvinculação da causa do título em relação a todos os coobrigados. ELEMENTOS EVENTUAIS DO TITULO DE CRÉDITO - Independência: O título de crédito basta a si mesmo; não é necessário que seja apresentado junto de qualquer outro documento para que tenha valor. Em alguns casos, os títulos podem depender de outros documentos, ex de procuração dada para assinar um cheque, devera ser apresentada junto com o titulo. - Abstração: os direitos decorrentes do título de crédito são abstratos, não dependendo do negócio que deu origem ao título. Nada mais é do que um aspecto da autonomia, pois o próprio título também é desvinculado da causa. CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO - QUATO A CAUSA DE CRIAÇÃO • Causais: Tem origem conhecida. Ex: Duplicata, que só pode ser emitida empresarialmente. • Abstratos: São circuláveis, não há como saber a sua origem, deve ser adimplido independente de quem o possua. - QUANTO AO EMITENTE • Públicos: Títulos de patrimônio publico, letras do tesouro nacional. • Privados: Fornecidos pelo cidadão privado, ou empresa em relações privadas. São os títulos mais conhecidos. - QUATO AO QUE REPRESENTAM • Próprios: Representam dinheiro. • Impróprios: Representam mercadorias. Muito usado no mercado portuário. Ex: Tal documento, representa um computador. - QUANTO A CIRCULAÇÃO • Ao portador: O título não é endereçado a ninguém. O portador é o credor. Foi passado sem endereçamento. A tradição configura nova relação jurídica, sem que as outras sejam registradas. • A ordem (títulos endossáveis): a transmissão da propriedade do documento se realiza com a somatória de uma declaração (endosso) e a tradição do documento. O texto do documento menciona a identidade do credor por meio de uma declaração de vontade (o endosso). • Titulo nominativo: Sua circulação se faz mediante um termo de cessão ou de transferência. O nome do credor (pessoa indicada como beneficiária da prestação a ser realizada) vem mencionado no texto do título de crédito. A posse e a propriedade transferem-se através da tradição, juntamente à assinatura no livro do emitente. Sua transferência pressupõe, além da tradição, o endosso ou a cessão civil de crédito. * Datação não é exigência legal, só a assinatura. * A responsabilidade é presumida da esquerda para direito e de cima para baixo, nas assinaturas. O ultimo tem direito de regressão perante os outros. * Título a ordem: Não basta a tradição para que o portador receba, somente o credor citado é quem pode receber. Institutos Cambiais Típicos 1) Saque: Assinatura, emitir o título. É o sacador, nos demais títulos, emitente na Nota Promissória. 2) Aceite: aceitar, concordar, anuir. Devedor esta aceitando, assinando, aceita todas as condições que estão no titulo, o devedor que esta de acordo com a forma de pagamento, data, valor etc. Aceite modificado/qualificado é quando existe algo divergente no titulo que deve ser observado, deve ser escrito no titulo. O credor coloca sua verdade no titulo e não é obrigado a se submeter ao aceite modificado do devedor. 3) Endosso: Ato cambial que transfere o titulo. A propriedade, em regra. 4) Aval: Instituto cambial garantidor do título. Pro Soluto: Obrigação resolvida Pro Solvendo: Obrigação a resolver (vai trocar por patrimônio) Créditos quirografários são aqueles que decorrem somente o simples encontro de vontade entre as partes, tendo como garantia a simples promessa do devedor de que, no vencimento, vai adimplir a obrigação. E se diferencia basicamente do crédito real, que tem um bem em garantia para o caso de inadimplência. ENDOSSO Endosso é o ato cambial que autoriza a transferência do título. Endossante: Aquele que transfere o título, credor primitivo. Endossatário: Credor final, que está recebendo o título. 1) Endosso Próprio: transfere a propriedade do título “à ordem” ou “nominativo”. 1.1) Em preto: Há assinatura e o beneficiário “em favor de” 1.2) Em branco: Altera o título para “ao portador”, não será mais um título “à ordem ou nominativo” pois não indica o beneficiário no título. 2) Endosso Impróprio: Transfere a posse, não a propriedade do título. 2.1) Endosso Mandato: Transfere a posse para que terceiro recebe o título, em seu nome. Endossante-mandante x endossatário-mandatário. A pessoa representante não pode dar quitação e nem negociar (poderes especiais, necessita autorização escrita). (Evita a necessidade de procuração, basta escrever no título). Enquanto existir o título existe o mandato. 2.2) Endosso Penhor/Pignoratício/Caução: Serve de caução, por exemplo um cheque transferido a terceiro como garantia no aluguel de um carro. Endossante-pignoratício x Endossatário-pignoratício. O endossatário pode vir a postular por interesse próprio. 3) Endosso Póstumo: Posterior ao vencimento. Não responde pelo pagamento. A lei especial não regula, então cabe ao CC. Seus os efeitos são os mesmos da cessão comum: o endossatário substitui seu endossante, adquirindo, portanto, um direito derivado, com as mesmas restrições ou vantagens que a estes diriam respeito. O fato de o chamado endosso póstumo se equiparar à cessão, cujos efeitos são substanciais, mas não formais, não libera, por isso o avalista, que assim, sendo coobrigado do emitente, continua responsável pelo pagamento. - Não existe endosso em título ao portador, só de portar já possui a propriedade. - A lei diz que quem assina atrás, presume-se endosso e na frente, avalista. - Avalista dispõem até de seus bens impenhoráveis para a garantia. A (sacador/devedor) à B (beneficiário, proprietário, credor) B (Endossante/devedor) à C (endossatário/credor) C (endossante/devedor) à D (endossatário/credor) Endossante transfere o patrimônio, endossatário recebe o título e o patrimônio. Exceções pessoais são válidas apenas nas relações independentes Cláusula combinaria: a identificação do tipo do título deve estar no texto. Precisa vir escrito, não basta o título. Ex: pago por este cheque, pagarei por essa duplicata, etc.) Exigível: Vencido Exequível: pode ser executado (processual) AVAL Anverso do título (em regra). Todo avalista garante a totalidade, segundo o CC. Segundo lei especial, é aceito o aval parcial. 1) Em preto: Garante aquele que colocou o nome, coloca o beneficiário, indica nominalmente o avalizado. 2) Em branco: Só assinatura e não indica expressamente o avalizado. Ou seja, garante o emitente. 3) Limitado: todo avalista garante a totalidade, não como dividir, de acordo com o CC.A legislação especial permite o aval parcial. No aval não se coloca condições, se garante valores. 4) Simultâneo: Quando tem dois ou mais avalistas, solidários e simultâneos, cada um cobra sua quota parte. 5) Sucessivo: o avalista somente pode cobrar dos endossantes e avalista que vem antes, o que vem depois não, depois é credor. 6) Posterior ao vencimento: O endosso não responsabiliza após o vencimento, o aval sim, garante a responsabilidade antes ou depois do vencimento. 7) Aval ou outorga conjugal: Para ser aval precisa ter assinatura dos dois Art. 1.642. Qualquer que sejao regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente: IV - demandar a rescisão dos contratos de fiança e doação, ou a invalidação do aval, realizados pelo outro cônjuge com infração do disposto nos incisos III e IV do art. 1.647; Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: III - prestar fiança ou aval; AVAL FIANÇA Garantia cambial Garantia contratual Obrigação pessoal e direta Obrigação acessória (ato principal nulo, n obriga) Garantia ´´in rem´´ / coisa (enquanto a coisa existe) Garantia a pessoa, inclusive com troca do garantidor Obrigação solidária Subsidiária, beneficio da ordem Não há desoneração Passível de desoneração Elementos Essenciais a) Cartularidade - identificação do direito de crédito, esta torna imprescindível a existência do direito nele consignado e também necessário à sua exigibilidade. O direito de crédito vai muito mais além da cártula, pois se há a perda do título, este será exercido independentemente da existência do título. b) Literalidade - convergência entre o teor do documento e o direito de crédito. O direito existente, aquele que emerge do título, é igual ao escrito no documento pela característica de literalidade, o credor tem o direito de exigir o pagamento da dívida, pelo o que está escrito, na mesma proporção que o devedor deve só pagar o que está lançado no título. A obrigação cambial resulta exclusivamente do que está escrito no título (exscriptura), vale somente por ele e de acordo com ele, com o que nele está contido (secundum scripturum). c) Autonomia - é cada direito mencionado no título. Cada obrigação contida no documento é autônoma, existe por si só, de modo que o adquirente ou portador do título possa exercitar seu direito sem qualquer vinculação e/ou dependência das outras obrigações relacionais que o antecederam; quem assina uma cambial, vincula-se a ela, fica por ela obrigada. Quem saca ou emite, quem aceita, quem endossa ou quem avaliza uma cártula é signatário de uma declaração cambial, é responsável pelo valor ali consignado. Responsabiliza-se o avalista pela solução do título cambial, em outros termos, pelo pagamento da obrigação nele contida, ainda que nula ou ineficaz a vinculação do emitente, uma vez que o aval por ser uma declaração cambiária, abstrato, é autônomo e formal ou seja pelo saque (ato de emitir títulos) cria-se o título, pelo endosso opera-se a transmissão da propriedade do título de crédito; completa-se em certas ocasiões pelo aceite, no caso de letra de câmbio e duplicata - títulos causais e pelo aval garante-se pessoalmente o pagamento. Existem outros atributos que a doutrina elenca como atributos eventuais, por não se fazerem presentes em todos os títulos de crédito e/ou não em todos os momentos do surgimento do título. Independência - o título por si só, sem necessitar de causa para lhe dar origem e mantê-lo circulando, torna-se garantido autossuficiente; Abstração - consiste na absoluta desvinculação do título em relação ao negócio que lhe deu origem. Há o desligamento da causa; obrigação cártula sobressai à subjacente; liga-se a abstração à fungibilidade do credor cártular. O título deve conter as formalidades: data de emissão (capacidade e prescrição), indicações dos direitos que confere (não cabe ato sob condição, é titulo executivo (liquido, certo e exequível)) e assinatura (certeza, Cartularidade). O vencimento é exigível, se não tiver data, considera-se como a vista. OBS: O vencimento não tira o conceito de crédito, pois ainda não houve a troca pelo patrimônio. Se não indicar o local, será considerado o lugar de emissão e de pagamento, o do domicilio do emitente (foro competente). Quérable ou Quesível (credor vai receber) X Portable (devedor vai pagar) O título pode ser emitido no computador, não podendo esquecer da assinatura digital. Afeta a Cartularidade. Se o título desrespeitar a formalidade, será nulo. Porem, não invalidara o negócio jurídico que o originou. Servira como prova do negócio, só não será exequível. Se você entregar o titulo em branco, da Direito ao credor preenche-lo de acordo com as negociações realizadas, respeitando as formalidades. É preciso que o titulo seja exequível (exigível em juízo), por isso as formalidades devem ser preenchidas. Se não for preenchido de acordo com os ajustes celebrados, o problema só pode ser resolvido entre estes acordantes, não é oponível a terceiro, o terceiro não pode ser prejudicado por problemas que não o dizem a respeito. ART 892 - Se não tem poder, quem emitiu responde pessoalmente ART 893 - Endosso- A transferência do titulo implica o de todos os direitos nele inerentes ART 894 - Se o titulo representa mercadoria, a transferência do titulo depende apenas do que se submete sua forma (ordem, ao portador, nominativo) de acordo com sua normatização ART 895 - Após a transferência do titulo, ele será objeto de direito não o que ele representa objeto de medidas judiciais= penhora garantia= endosso caução ART 899 – O aval equipara-se ao nome se for em preto, e ao emitente se for em branco (o devedor final pagando o titulo, sub-roga-se, podendo regresso contra o avalizado ou devedores anteriores. Subsiste o aval mesmo que a obrigação seja nula, desde que não seja por vicio de forma, se o vício resultar da falta de observância das regras indispensáveis para existência, validade e eficácia do título de crédito. Ex: Títulos emitidos por menor) ART 903 - CC É COMPLEMENTAR SE A LEI ESPECIAL FOR OMISSA ART 912 - É nulo endosso parcial Vencimento A regra é que o titulo prescreve em 3 anos para o devedor, contra os coobrigados prescreve em um ano (exceto os cheques). O aval em branco se equipara ao devedor, e aval em preto é coobrigado. 1) A vista ou contraprestação: Pagamento imediato, com a data no mesmo dia, ou quando não for colocada a data de vencimento. 2) A um certo termo de vista (aceite) {letra de cambio, que depende do aceite}: Vencimento após o aceite, tem que colocar a data do aceite, se não será considerada a data da emissão. Só corre prezo de prescrição após esse vencimento. Se negar, tem que protestar. 3) A um certo termo de data: (letra de cambio): Se estipula um prazo, após alguma data. Ex: Vence, 30 dias após o Natal. É situação certa, não precisa de protesto. 4) Em dia determinado: Quando se coloca o dia exato para o vencimento. A partir desse dia o titulo será exigível. 5) Extraordinário 5.1) Recusa total ou parcial do aceite: Será necessário o protesto 5.2) Falência (protesto): Certificação do cartório dizendo que a pessoa é insolvente. OBS: Pessoa Jurídica 5.3) Insolvência civil: Insolvência da pessoa física. Efeitos: O Código Civil estabelece que o pagamento deve ser efetuado no domicílio do devedor, ou seja, a dívida é quesível (ou quérable, expressão utilizada doutrinária e jurisprudencialmente), sendo o credor responsável por procurar o devedor para haver o seu pagamento. Tal situação decorre da persecução à facilitação do pagamento por aquele que deve. Entretanto, a dívida também pode ser portável (ou portable), quando o devedor precisará dirigir-se ao domicílio do credor para se isentar da obrigação, passando a ser sua a responsabilidade de provar que ofereceu a prestação ao credor. Juros: Moratórios, são juros legais, que se não pedidos, o juiz é obrigado a falar. Os Remuneratórios, se dão na nota promissória e letra de cambio. OBS: VENCIMENTO SUCESSIVOS OU DIFERENTES: POR DIA: contando em dia, Ex; 30 dias após a vista, vencimento... POR MÊS: a data do vencimento é o mesmo dia do contrato (Ex: firmamos por dose meses em 01/01/2017, o vencimento será 01/01/2018) NO PRINCIPIO DO MÊS: 1° dia útil NO FINAL DO MÊS: ultimo dia do mês, se não for dia útilprorroga pro próximo dia útil. PRORROGAÇAO DO VENCIMENTO E COOBRIGADOS: não cabe novação nos títulos, então o vencimento será no dia predeterminados, não pode prorrogar, senão será novação. Os coobrigados estão vinculados a literalidade. Pagamento É a maneira formar de se desonerar. E a comprovação se da através do recibo. Há presunção de quitação com a entrega do título. 1) Pagamento extintivo: toda dívida para, se extingue. Como a divida foi paga pelo próprio devedor, não há direito de regresso. 2) Pagamento parcial: paga-se apenas uma parte da obrigação. Não pode ser recusado pelo credor, mas deve-se colocar no título que está se pagamento parcialmente. (principio da menor onerosidade para os coobrigados) 3) Pagamento recuperatório: Não extingue a execução pelo devedor, quem pagou foi um coobrigado, tendo este direito de regressão sobre o devedor. 4) Pagamento por intervenção de terceiro: Ocorre por intervenção de uma pessoa, para honrar o nome de alguém já obrigado no título. Pode ser por um terceiro, pelo sacado ou por qualquer coobrigado no título (exceto, obviamente, pelo aceitante). Desonera todos os coobrigados posteriores ao devedor cuja honra foi feita. Importante: quem paga por intervenção fica sub-rogado nos direitos de quem pagou. 5) Pagamento antecipado: O credor não é obrigado a receber antes do vencimento. Inadimplência e Protesto O credor não precisa de nenhum outro ato formal além do vencimento para entrar com ação judicial ou extra judicial Objetivo do protesto: dar conhecimento a sociedade de que a pessoa é inadimplente. Para cobrar divida do devedor principal não precisa de protesto, mas o credor pode fazer. Protesto só é exigido para cobrar os coobrigados. O dever de dar baixa é do devedor. O cartório também pode fazer o protesto por simples indicação do credor, quando este não portar o titulo. É um ato de prova. No caso do protesto cambiário «é prova insubstituível da apresentação do título ao devedor». - Protesto por falta ou recusa de aceite Nas duplicatas e na letra de cambio - Protesto por falta ou recusa de pagamento Compete ao portador apresentar o título ao devedor principal. Geralmente, a apresentação é pessoal e direta. Contudo, se não conseguir, pode fazer via o protesto cambiário. Se pagar: não se realiza o protesto Se não pagar: lavra-se o protesto cambial por falta de pagamento. Importante: em não havendo protesto, só os devedores diretos, signatários do título (aceitante, emitente e seus avalistas) respondem pela obrigação com o protesto, todos os coobrigados (sacador, endossantes e seus avalistas) respondem pelas obrigações do título. DANO, PERDA, EXTRAVIO E DESAPOSSAMENTO INJUSTO DO TITULO DE CREDITO 1) O TITULO E SUA REPRESENTATIVIDADE PATRIMONIAL: Todos os coobrigados podem figurar na parte, ser litisconsórcio facultativo troca do titulo, obrigação de fazer (substitua em tantos dias) infungível notifica primeiro para depois judicializar = justa causa (prova de resistência) 2) SEGURANÇA JURIDICA E BOA FE: Antes de levar ao judiciário deve tentar resolver com a boa fé, o próprio devedor troca extrajudicialmente (só titulo dilacerado, perda não). Judicialmente será em procedimento comum=ação de conhecimento, não execução 3) ENRIQUECIMENTO ILICITO: 4) TITULO DILACERADO E AÇAO DE SUBSTITUIÇAO DO TITULO perde a essencialidade (rasga, mancha, risco, etc) 5) TITULO PERDIDO OU EXTRAVIADO E AÇAO DE ANULAÇAO E SUBSTITUIÇAO (tem que fazer edital para chamar todos os interessados) titulo se deteriorou completamente. Tem que especificar o titulo e contar o que ocorreu. Pedido cumulativo-anular e substituir/ Sentença declaratório, constitutiva e condenatória 6) AÇAO REINVINDICATORIA: Reivindicar propriedade-bem imóvel (títulos) e imóveis propriedade do titulo-busca o titulo para si. Letra de Câmbio - Saque (Emissão) a) A própria ordem: Sacador e beneficiário é a mesma pessoa. Ex: Credor de aluguel que emite o título b) Contra si: Sacador e o devedor. Ex: Caixa econômica federal, guardiã de seu próprio dinheiro e emite titulo para compra de computadores. OBS: O beneficiário seria o dono da loja de computadores. c) Contra si e a própria ordem: Sacador, sacado e beneficiário são a mesma pessoa. Ex: Empréstimo, a pessoa emite um titulo para receber seu dinheiro do banco, ate ela pegar será caução no banco. Vencimento: A termo de vista (depois do aceita) ou a termo de data (depois de uma data especifica). Ressaque: alguns dos coobrigados pagou o titulo, com o titulo em mãos tem o direito de regresso. O titulo é prova do pagamento de uma divida que era do devedor. Para ter direito de regresso e ao precisar processo de conhecimento, vai emitir outro titulo com as despesas (juros, cartório e etc.) e o valor do titulo pago. Nota Promissória A nota promissória é uma promessa de pagamento e deve conter estes requisitos essenciais, lançados por extenso no contexto: I. a denominação de “Nota Promissória” ou termo correspondente, na língua em que for emitida; II. a soma de dinheiro a pagar; III. o nome da pessoa a quem deve ser paga; IV. a assinatura do próprio punho da emitente ou do mandatário especial. Presume-se ter o portador o mandato para inserir a data e lugar da emissão da nota promissória, que não contiver estes requisitos. VALOR POR EXTENSO Diversificando as indicações da soma do dinheiro, será considerada verdadeira a que se achar lançada por extenso no contexto. DESCARACTERIZAÇÃO Não será nota promissória o escrito ao qual faltar qualquer dos requisitos exigidos. Os requisitos essenciais são considerados lançados ao tempo da emissão da nota promissória. Diversificando no contexto as indicações da soma de dinheiro, o título não será nota promissória. No caso de má-fé do portador, será admitida prova em contrário. VENCIMENTO E LOCAL DE PAGAMENTO Será pagável à vista a nota promissória que não indicar a época do vencimento. Será pagável no domicílio do emitente a nota promissória que não indicar o lugar do pagamento. É facultada a indicação alternativa de lugar de pagamento, tendo o portador direito de opção. A nota promissória pode ser passada: I. à vista; II. a dia certo; III. a tempo certo da data. A época do pagamento deve ser precisa e única para toda a soma devida. Cheque – Lei. 7.357 Representatividade: Representa patrimônio, indica liquidez imediata. incorpora um negocio jurídico, e esse documento passa a representar patrimônio. A qualquer momento pode ser trocado pelo que representa, a troca deve ser imediatamente, a vista. Para existir o cheque, é necessário ter relação com banco ou instituição financeira. Como o banco guarda o dinheiro ele passa a ser devedor/sacado e o correntista credor/sacador. O correntista manda o banco pagar para o beneficiário. Porem o banco não se responsabiliza, ele é somente certificador, se tiver dinheiro ele paga, se não tiver o beneficiário vai resolver com o correntista. Não é necessário o aceite. Requisitos: O saco sempre será o banco ou a instituição financeira. Tem que ter conta corrente. Relações Jurídicas Incorporadas: - Correntista e Banco: Correntista é o sacador o o banco o sacado, por estar com o dinheiro em sua posse, guardado. O banco não é solidário. - Correntista e Alguém: Correntista é o credor e o beneficiário é o beneficiário. O correntista solicita através do cheque, que o sacado (banco) pague a alguém (beneficiário). Características/Institutos cambiais - Saque - Pode endosso e aval Só o aceita está dispensado. O banco não precisa assinar que está a par da dívida. OBS: Cláusula proibitiva de endosso. Pode ser feita pelo emitente ao pelo endossante, proibindo o endosso futuro daquele cheque. Espécies- Bancário, de caixa, de direção, comprado, administrativo. Compra-se um cheque do banco, o banco emite contra sí um cheque. É sacador e sacado ao mesmo tempo. Emite em nome da pessoa, para pagar a pessoa quando ele for querer. EX: a pessoa vai viajar e não pode levar muito dinheiro, então ela vai em um banco que tem também no pais que ela vai, e compra o cheque do banco, chegando no pais de destino ela vão ao banco e saca o cheque. - Cheque visado O correntista pede ao banco e o banco da um carimbo no cheque e escreve o valor no cheque e separa esse dinheiro. Ou seja, o banco da uma certificação de que aquele dinheiro está reservado. É reservado por um certo tempo, depois disso o banco devolve o dinheiro para a conta. A data deve ser escrita no cheque. - Cheque cruzado Geral: Não pode ser sacado na boca do caixa, tem que ser depositado. Entra no sistema para compensação, para maior segurança do correntista. Especial: domiciliar o cheque. Colocar uma agencia especifica em que esse cheque pode ser descontado. No meio do cruzamento escreve a agencia na qual o cheque poderá ser depositado. - Morte do Emitente: O Banco tem que pagar, mesmo se falecido o emitente. Se não tiver fundo, a divida passa para os herdeiros (credor tem direito de solicitar abertura de inventario para que não prescreva seu direito, as vezes por enrolação dos próprios herdeiros.) - Cheque sem fundo Estelionato: comete estelionato, tem artigo no código penal. Pré-datado: Não há estelionato. Vai ser pago pelo banco se houver saldo na conta, independente da data futura escrita no cheque ou de pré-datação. OBS: Qualquer escrita que tira a responsabilidade do devedor é considerada como não escrita. - Pagamento do Cheque Recibo pro-solvente (como reforço) e pro-soluto (como pagamento) - Cobrança (o que mais vai poder ser pedido, além) Se não pagou, pode cobrar juros moratórios. Despesas relacionadas com a execução do crédito poderão ser exigidas. OBS: Faz uma Letra de cambio, para satisfazer os juros e as outras despesas. - Protesto (não tem natureza executiva) É um ato de oficialização da inadimplência do devedor para entrar com ação contra os coobrigados. Para o devedor não precisa de protesto. A notificação do mando de que não tem fundos, já serve como protesto. PS: Aval sucessivo precisaria de protesto para conseguir alcançar o avalista (coobrigado) Aval em branco: Não precisa de protesto, pois está avalizando o devedor (emitente). O banco ao rejeitar o cheque, está fazendo o trabalho do cartório, negativando o devedor. O credor só leva a protesto em cartório, se quiser. - Prescrição da forca executiva Prazo em lei complementar: 3 anos contra o devedor, e contra os coobrigados 1 ano. Prescreveu a força executiva, não o título em si, não se perdeu a oportunidade de ingressão com uma ação de cobrança (Prazos art. 206 CC). Ex: Comercial, prazo de 5 anos para ação de cobrança. Teria então 3 anos para o prazo da ação de execução, e 5 anos para entrar com a de cobrança. PRAZO CONTA A PARTIR DA EMISSAO DO DOCUMENTO. O prazo a ser observado pelo portador para a propositura da ação executória é de 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação que estão definidos no artigo 33 da Lei 7.357/1985. Art . 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior. Parágrafo único - Quando o cheque é emitido entre lugares com calendários diferentes, considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do lugar de pagamento. Os coobrigados estão livres da força executiva se passar do prazo de 30 ou 60 dias. OBS: Somente livres da força executiva e não da ação de cobrança. - Sustação ou oposição – não perde a força executória Dentro do prazo de 6 meses, pode o credor executar mesmo que sustado. A boa ou má fé, serão discutidas nos embargos do processo. DUPLICATA CONCEITO: A duplicata é o título de crédito emitido com base em obrigação proveniente de compra e venda comercial ou prestação de certos serviços. VEJAMOS UM EXEMPLO DE COMO SURGE UMA DUPLICATA: • Na venda de uma mercadoria, com prazo não inferior a 30 dias, o vendedor deverá extrair a respectiva fatura para apresentá-la ao comprador. • No momento da emissão da futura, ou após a venda, o comerciante poderá extrair uma duplicata que, sendo assinada pelo comprador, servirá como documento de comprovação da dívida. REQUISITOS ESSENCIAIS: A duplicata, sendo titulo formal, apresenta os seguintes requisitos previstos em Lei: • A denominação duplicata, a data de sua emissão e o número de ordem. • O número da fatura. • A data do vencimento ou a declaração de ser duplicata à vista. • O nome e o domicílio do vendedor e do comprador. • A importância a pagar, em algarismos e por extenso. • A praça de pagamento. • A clausula à ordem. • A declaração do recebimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite cambial. • A assinatura do emitente. CLASSIFICAÇÃO: A duplicata é título de modelo vinculado e o comerciante que a adotar deve manter um livro de registro de duplicatas. A duplicata deve ser de uma única fatura. • A duplicata é título causal pois somente pode representar crédito decorrente de um determinada causa. A emissão e aceite de duplicata simulada é crime pela lei 8137/90. • Duplicata Simulada, que um é titulo cuja existência depende de um contrato de compra e venda comercial ou de prestação de serviço. Em outras palavras, toda duplicata deve corresponder a uma efetiva venda de bens ou prestação de serviços. A emissão de duplicatas que não tenham como origem essas atividades é considerada infração penal. Trata-se da chamada "duplicata fria" ou duplicata simulada. VENCIMENTO: - À vista: Pagável à apresentação. - À um certo termo de vista. REMESSA: • Remessa pelo credor: 30 dias, na praça do devedor. • Remessa por instituição financeira: 10 dias. DEVOLUÇÃO: Em 10 dias, contados da apresentação, assinada ou acompanhada de declaração contendo razões recusa de aceite. ACEITE: O vendedor tem prazo para enviar a duplicata, que é título de aceite obrigatório e sua recusa somente poderá ocorrer em determinados casos legalmente previstos (avaria ou não recebimento de mercadorias quando enviadas por conta e risco do vendedor, vícios na qualidade e quantidade, divergência nos prazos ou preços). PROTESTO: A duplicata pode ser protestada, até 30 dias após o seu vencimento, por falta de pagamento, aceite ou devolução. A perda do prazo implica somente na perda do direito contra os co-obrigados. A triplicata pode ser emitida no caso de perda ou extravio da duplicata. O PROTESTO ACONTECE QUANDO: • Por falta de aceite. • Por falta de pagamento. • Por falta de devolução. PRAZO PRESCRICIONAL: • Contra o sacado/avalistas ou aval em branco: 3 anos, a contar do vencimento. • Contra o endossante/avalistas: 1 ano, a contar da data do protesto. • Dos coobrigados contra outros e contra o sacador: 1 ano, a contar do pagamento do título. Falência e Recuperação empresarial - Lei 11.101/2006 Art. 170 CF – Princípio da ordem econômica brasileira, a fundação da economia na iniciativa privada. Função Social da propriedade: Não está ligada somente a propriedade imobiliária, avança também sobre outras esferas, função social da propriedade empresarial, tem que atender esse contesto de auxiliar ou cooperar com os trabalhadores. Ex: Empresa com horário de amamentação, creche para as crianças dos trabalhadores. Lei de falência trouxe regras que tentam viabilizar um menos impacto na economiaou na sociedade quando a empresa esta em um momento de dificuldade, seja na recuperação empresarial (não quebrou ainda) ou na ideia de falência (inviabilidade de continuidade das atividades) Ex: Termino do processo, se a empresa (não vinculada a sociedade empresarial) ficar devendo e tiver um patrimônio que consiga pagar pelo menos 51% da dívida, o juiz poderá determinar a remissão de todo o resto da dívida. Ideia de tentar não estrangular o empresário. OBS: Só será possível aplicar para empresários que quebraram em função do mercado, em casos de má fé, atos de má administração, não será beneficiado. Na recuperação empresarial é possível o empresário ter suspensa as dividas de tributo, dado pelo governo. O Empresário estabelece como irá pagar, avisa que não tem liquidez para saldar essa dívida. As leis interferem na iniciativa privada, com proposta de salvar ora o trabalhador, ora a empresa. Essa lei só incidira em Empresa Regular, devidamente registrada. Sociedade de fato não está submetida a lei de falência ou recuperação empresarial (ele responde subsidiariamente, primeiro o patrimônio da empresa, depois do sócio) - Nem toda insolvência gera um estado de recuperação, ou falimentar. O devedor se transforma em devedor inadimplente, está sujeito a processo de execução, em casos em que a dívida não tem natureza jurídica de titulo executivo, se o devedor não estiver sujeito a esse titulo executivo, estará sujeira a uma ação de cobrança. Insolvência é quando se apura que o patrimônio da pessoa é inferior a divida. Patrimônio passivo é mais alto que o patrimônio ativo. As dividas são maiores que a rentabilidade. OBS: Nem toda vez que se tem um passivo grande, se tem estado de insolvência. Você é devedor, mas insolvência significa que o ativo não está dando conta de pagar o passivo. A dívida é maior que o patrimônio, mas não é por isso que está insolvente, pode até estar inadimplente com uma determinada parcela, mas insolvência só chega quando não consegue mais pagar os compromissos. Para fins de falência, deve ser estado de insolvência e não inadimplência. -- Universalidade do patrimônio do devedor é o ativo que ele tem, diante do passivo (obrigações por ele assumidas.) Art. 391 CC. -- Liquidez significa que o patrimônio é suficiente para pagar as dívidas que a empresa tem. As dívidas assumidas, via de regra, quando se busca a satisfação do credito, se tiver diante de titulo executivo judicial ou um titulo executivo extrajudicial, irá pedir ou juiz (o credor) que busque o crédito, que satisfaça a obrigação. Quando o juiz manda intimar, serão 15 dias o prazo para o devedor pagar, sob pena de penhora (reserva do bem, vende e entrega o dinheiro para o credor). Prazo de 3 dias em se tratando de títulos extrajudiciais. Adjudicação: O credor aceita o bem como maneira de satisfação. Se o devedor tiver muitos credores pois alguns poderão não ter satisfeita o recebimento da obrigação. Os primeiros terão prioridade em receber. Como fica o estado de função social da propriedade? O proposito do procedimento falimentar, é que todos tenham acesso ao patrimônio do devedor. É buscar o par conditio creditório (igualdade de condições do credito). Todos vão receber de maneira isonômica. OBS: Depende do tipo de titulo que é fundada a ação de execução (há alguns títulos que tem garantia real, ou seja, o bem já foi reservado, aí o credor que tem a reserva, tem prioridade sobre os outros que tinham garantia menores ou não tinham). Todos receberam igualmente desde que iguais na mesma classe de credores. Credor entrou com processo de execução, conseguiu a penhora, outro credor também entrou e conseguiu a penhora também, sabendo que o primeiro tem a prioridade, considerando que os títulos executivos de ambos são de mesma natureza. As ações foram feitas em cidades diferentes, em juízos diferentes, como vai apurar os bens e quem terá acesso? à Vis atractiva=juízo universal. Ou seja, para conseguir ter condições de igualdade, temos que fazer um processamento de todas as questões que envolvem esta empresa por um único juiz, senão causa insegurança jurídica, vira bagunça. O juiz prevento, responsável pela vis atractiva. (Juiz prevento vai determinar que todas as ações que estiverem tramitando contra essa empresa, serão paralisadas no juízo onde estiverem e serão remetidas ao juízo universal, assim será possível saber qual o montante da dívida e o patrimônio da empresa. Assim declarar insolvência em casos em que o patrimônio não consiga saldar a dívida, partindo assim para o procedimento de Falência. OBS: Caos de desconsideração da pessoa jurídica, tem que provas que houve as condições para a desconsideração. Quebra a mascara da empresa e vai ao patrimônio dos sócios. Nos casos de responsabilidade solidaria não precisa de desconsideração a pessoa jurídica, já aciona a pessoa e a empresa de uma vez. Juízo universal. Busca centralizar ao máximo. O juízo universal será determinado pela maior movimentação da empresa (financeiro, faturamento, fluxo comercial). O Juízo universal atrai rodas as ações para si, e lá se discute o processo falimentar. Como descobrir insolvência? Feita dentro de um processo de conhecimento, ou seja, o credor irá propor uma ação no juízo universal e o pedido inicial será a declaração de insolvência do devedor. Já na inicial, a pretensão será que se de uma decisão de natureza declaratória. Cunho declaratório. Para conseguir o processo falimentar tem que conseguir a declaração da insolvência, sem isso não se tem processo falimentar. Mesmo estando com processo de execução aberto, bens penhorados, etc. Enquanto não houver a declaração de insolvência, a empresa só estará inadimplente. **** Parte da doutrina acha que a sentença do juiz é somente declaratória, porem, depois da sentença começa a fase de execução, ou seja, tem processo de conhecimento, declarou e depois vem fase de execução, e a satisfação é par conditio creditorum. O Juiz vai nomear um interventor, administrador judicial. O administrador da empresa é afastado e o interventor vai apurar os credores, a divida e o patrimônio, e fazer uma assembleia para tentar resolver o problema. Essa fase que é uma fase de satisfação de credito (nesta fase o administrador esta impedido de executar atos comerciais), foi retirada uma caracteriza da individualidade desse administrador, uma parte da doutrina entende que a decisão é declaratória, porem constitutiva. Essa sentença declaratória não põe fim ao processo. Não foi uma decisão terminativa. Da decisão terminativa, cabe apelação, e quando não põem fim, mas tem uma decisão que entra no patrimônio, tem recurso de agravo de instrumento. Mesmo a decisão sendo SENTENÇA, ela não põe fim ao processo, cabe recurso de AGRAVO. Se o devedor, citado, pagar a dívida. Extingue-se o processo pois houve a quitação do crédito. (dívida pode ser paga a qualquer momento). Devedor pagou, não houve retenção resistida (lide), o autor vai pagar as despesas do processo. Se o devedor contesta e desconstitui o argumento e paga sua divida, ele não teria que pagar às custas do processo. Se ele não contesta ou não consegue vencer, tendo declarada a insolvvencia, as despesas são imputadas ao devedor falido. Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – Sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência; (BASTA UMA DIVIDA QUE TENHA SIDO PROTESTADA, MAS TEM QUE SER SUPERIOR A 40 SALARIOS MINIMOS, VALE LITISCONSORCIO, VARIOS CREDORES PROTESTANTO E ENTRAR COM PEDIDO EM LITISCONSORCIO ATIVO. NÃO PRECISARIAM TER PASSADO POR EXECUAO E PENHORA PARA PLEITEAR A FALENCIA, BASTARIA OS TITULOS PROTESTADOS E MAIORES DE 40 SALARIOS MINIMO)II – Executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal; (NÃO IMPORTA VALORES, IMPORTA QUE TENHA ENTRADO COM AÇÃO DE EXECUÇÃO E O DEVEDOR NÃO TENHA BENS SUFICIENTES PARA A PENHORA) NESTE CASO NÃO PRECISA DE PROTESTO. Execução frustrada, não achou bens para tomar. III – Pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial: (INOLVENCIA DE MÁ FÉ, PODE CABER ATÉ PROCESSO PENAL, QUALQUER DESSES CASOS PODE-SE ENTRAR COM AÇÃO FALIMENTAR SEM NESCESSIDADE DE PROTESTO OU EXECUÇÃO) a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos; b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não; c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo; d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor; e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo; f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento; g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial. OBS: Ação de execução contra o devedor, não precisa de protesto, só contra os coobrigados. OBS: Para entrar com pedido falimentar (SEM PROCESSO DE EXECUCAO), precisa do protesto e que a dívida seja superior a 40 salários mínimos. Com processo de execução já proposta, pode pedir ação falimentar sem necessidade de protesto. 1a Fase – Fase pré-falimentar: até a sentença 2a Fase – Fase falimentar propriamente dita Atos que buscam a satisfação do credito dos credores. Atos da fase falimentar 1o Ato – Nomeação do administrador judicial: Não precisa ser pessoa física, pode ser uma empresa. O administrador pode contar com o apoio de colaboradores, contratar empresas e apoiadores para funções que ele não consiga (contador, etc). Vai receber primeiro do que todos os credores. Tem credito extraconcursal. (Adm. e pessoas contratadas para resolver o problema da empresa quebrada). A nomeação é um ato administrativo, é como se fosse um cargo comissionado, nomeador pelo juiz. Não pode ser considerada como ato judicial. (Atividade atípica do poder judiciário. O Administrador judicial vai administrar a falência e todas as atividades que a empresa tiver. O sócio adm continuara tendo acesso para fiscalizar as atividades. Casos de recuperação judicial o juiz pode permitir que o administrador sócio permaneça na administração por não ter cometido nenhum ato falimentar, e o juiz nomeia o próprio sócio como administrador judicial. 1o Ato do Administrador Judicial - Buscar livros contábeis e inventariar o patrimônio da empresa devedora 2o Ato – estabelecer os credores conhecidos (através de duplicatas, titulo de credito nominativo (com livro de controle)). Fazer um edital para buscar credores interessados. Habilitação de Créditos – Os credores vão se apresentar ao administrador para oficializar a habilitação (ato administrativo). Se o credor fez um protocolo junto ao juiz, o juiz encaminha isso para o administrador (pois não é tempo para procedimentos judiciais). 3o Ato – Após descobrir os credores, tem a publicação da relação geral dos credores, como nome e categoria de cada credor (Espaço para impugnar a habilitação) ver se os credores estão satisfeitos com sua posição ou de outros de credores. Art. 83 da Lei – Ordem dos credores Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; (VAI RECEBER PRIMEIRO, ATÉ 150 SALÁRIOS, PRIVILEGIO SÓ ATE ESSE VALOR) II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado; (IMOVEIS, BENS DADOS COMO GARANTIA) III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias; (TRIBUTOS) IV – créditos com privilégio especial (ALIENACAO FIDUCIARIA E OUTROS) VI – créditos quirografários, a saber Neste momento os credores podem discordar das categorias, valores, etc. Entra com outro processo para a impugnação. Terminadas as impugnações, será publicada uma nova lista, com tudo resolvido. 4o Ato – Convocar a assembleia geral de credores. Reunir com todos os credores para definir o que será feito da situação, como será feito o rateio. Vender tudo, alugar, permanecer com o patrimônio funcionando outras atividades dentro daquele estabelecimento pois a empresa já está encerrada mesmo. Como será decidido sobre o destino da empresa? Quem vai votar são todos os credores que estiverem presentes na assembleia, mas o voto de cada um não é cada credor, um voto. O valor dos votos é baseado na dívida que sem pretende receber. Todos votam, quem vence é o voto unido daqueles que conseguirem apurar mais de 50% da dívida. Se um credor sozinho tiver mais de 50% dos créditos a receber, ele vai decidir. O adm. não tem direito a voto. Os credores podem instituir um comitê de credores. O Administrador tem que fazer um relatório de 30 em 30 dias, e os credores (cada um deles) tem acesso e podem entrar com processo para destituir o administrador se não estiverem concordando com os atos. Mas podem instituir um comitê de credores. Em determinado momento, pagou todo mundo ou acabaram-se os bens (relatório final do administrador). O juiz decreta a extinção da falência. Se depois da sentença, não consegue pagar todo mundo, o administrador judicial estará impedido de ser sócio administrador durante 5 anos. OBS: O administrador que cometeu atos falimentares, só pode voltar a administrar outra empresa depois de decorrido o fato de extinção da punibilidade do crime (cumprir a pena e esperar 5 anos para pedir a extinção). OBS: Recuperação judicial: nunca o pedido inicial será do credor. Será sempre um pedido do devedor, da empresa, ou dos sócios da empresa, ou familiares do devedor. Apresenta documentos ao juiz e pede algum meio de recuperação judicial. A empresa sempre vai estar em atividade, na recuperação. Art. 50. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros: I – concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas; II – cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação vigente; III – alteração do controle societário; IV – substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos; V – concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar; VI – aumento de capital social; VII – trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados; VIII – redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva; IX – dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria oude terceiro; X – constituição de sociedade de credores; XI – venda parcial dos bens; XII – equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica; XIII – usufruto da empresa; XIV – administração compartilhada; XV – emissão de valores mobiliários; XVI – constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor. Cumpriu o plano e pagou todos, recuperação extinta. Não cumpriu o plano, vai acontecer a convolação da recuperação empresarial em falência. O Juiz já vai dar sentença declaratória e já entra na fase falimentar propriamente dita. Há possibilidade de resolver o problema de maneira extrajudicial. A recuperação extrajudicial. É quando o devedor vai chamar os credores e vai tentar trabalhar com eles as hipóteses do artigo 50, tentar uma dessas saídas para conseguir reerguer a empresa, só que sem a figura de administrador judicial, fora de juízo. O plano é valido entre eles e o plano pode ter força executiva, se pedida a homologação do plano pelo juiz (para ter forca executiva, vira titulo executivo). Pode ou não homologar, vai homologar se não tiver 3/5 para decidir a favor. Se tiver os 3/5 e eles quiserem não homologar, pode não homologar, porem se quiserem, pode. 7 Questões de marcar 5 questões de cheque, duplicata, títulos impróprios e uma de falência. 16 V ou F (1 ponto cada) 4 afirmativas referentes a falência. 1 aberta valendo 10 pontos: PS: Depósito Eisivo: Quando paga e deposita como garantia.
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