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Roteiro de Aula Prática 04 Exame Físico II

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Aula Prática de Avaliação Cinético Funcional 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
• A função de coordenação da motricidade harmoniza a atividade dos diferentes 
motoneuronais assegurando a execução correta dos movimentos no tempo e no 
espaço. 
Exploração: 
• Prova índex-nariz 
• Prova índex-nariz- índex 
• Prova calcanhar-joelho-crista da tíbia 
• Prova dos movimentos alternados (diadococinesia) 
• Marcha: testar em linha reta a marcha usual, no calcanhar e na ponta dos pés. 
• Palavra falada 
• Provas gráficas. 
 
EQUILÍBRIO 
• Resposta da postura e dos segmentos (membros) mantida por controle tônico-postural 
de forma estática (postura fixa) e dinâmica na associação dos movimentos do tronco 
com os membros. 
• O equilíbrio compreende as intervenções automáticas capazes de assegurar que o 
centro de gravidade do corpo se mantenha dentro do polígono de sustentação, tanto 
em condições estáticas, como dinâmicas. 
• Equilíbrio Estático / Equilíbrio Dinâmico. 
• Sinal de Romberg. 
• Pede-se ao paciente que una os pés e feche os olhos, mantendo braços para baixo, em 
posição vertical, durante 01 minuto. O paciente conseguirá normalmente manter o 
equilíbrio sem ser obrigado a afastar um pé do outro. 
• Positivo (+): quando oscila o corpo. 
 
REFLEXOS 
• Resposta muscular produzida por estímulos específicos que ocorre independente da 
vontade e que tem características semelhantes em vários grupos animais e completa 
identidade na mesma espécie. Seu significado biológico é o de adaptação do 
organismo ao meio ambiente. 
• As respostas reflexas básicas são de flexão e extensão. O de flexão ou nociceptivo é 
encontrado nos vertebrados e tem a função de proteger a integridade do organismo 
contra estímulos nociceptivos. O de extensão ou miotático mantém o membro 
estendido levando o organismo a manter uma posição que antagoniza a ação da 
gravidade, ou seja, regulação da postura. 
• A avaliação deve ser bilateral. Qualquer assimetria é considerada patológica. 
Investigação dos reflexos musculares profundos ou miotáticos 
• Os Reflexos musculares profundos são manifestações fásicas particulares do reflexo 
miotático ou de extensão. Os músculos extensores fisiológicos ou antigravitacionais 
apresentam limiar à extensão e, portanto resposta reflexa mais evidente. 
Graduação da intensidade da resposta reflexa: 
• 0 – abolição 
• 1 a 3 – presente e com intensidade crescente 
• 4 – clônus transitório 
• 5 – clônus permanente. 
CLÔNUS: agitação. Espasmo muscular no qual contração e relaxamento alterna-se em 
rápida sucessão. 
Respostas Normais: 
• Normorreflexia: resposta normal. 
• Hiporreflexógeno: resposta normal, com pouca estimulação. 
• Hiperreflexógeno: resposta normal, com mais estimulação. 
Respostas Patológicas – Lesão do SNP: 
• Total: Arreflexia – não apresenta resposta de reflexo por lesão do nervo 
• Parcial: Hiporreflexia – resposta diminuída 
• Hiperreflexia – resposta muito intensa do reflexo 
Teste de Reflexos por segmentos: 
• Reflexo Bicipital – C5-C6) (n. músculocutâneo) 
• Reflexo Tricipital – C7 (n. radial) 
• Reflexo Estilorradial, braquirradial ou supinador –C5- C6 (n. radial) 
• Reflexo Estilo-ulnar – C7- C8 (n. mediano) 
• Reflexo dos flexores dos dedos C8-T1( nervos mediano e ulnar) 
• Reflexo dos flexores da mão C8-T1( nervos mediano e ulnar) 
• Reflexo Abdominal (T6 -T12) 
• Reflexo dos adutores (L4, n. Obturador) 
• Reflexo Patelar – L2- L4 (n. femoral) 
• Calcâneo ou Aquileu –S1 (n. Ciático e tibial) 
Observação: Outros Reflexos: cutâneos superficiais e Primitivos. 
 
MIÓTOMO 
 
 
TESTES DE MIÓTOMOS EM MMSS 
 
OBJETIVO: Avaliar a integridade das raízes nervosas da coluna que suprem os músculos dos 
membros superiores. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador está posicionado diretamente em frente ou ao lado 
da extremidade do paciente a ser testada. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Miótomos são testados por contrações isométricas resistidas com 
a articulação em ou próxima à posição de repouso. O examinador deve posicionar a articulação 
que será testada e instruir o paciente, "Não me deixe mover você", de modo que uma 
contração isométrica seja obtida. A contração deve ser mantida ao menos por 5 segundos, 
porque a fraqueza do miótomo geralmente leva um tempo para desenvolver-se. 
 
Miótomo C1-C2 (flexão do pescoço) 
 A cabeça do paciente deve ser ligeiramente flexionada (um aceno). O examinador aplica 
pressão à testa do paciente enquanto estabiliza o tronco do paciente com a mão entre as 
escápulas. O examinador deve certificar-se de que o pescoço do paciente não se estende 
quando a pressão é aplicada à testa. 
Miótomo C3 e nervo craniano XI (flexão lateral do pescoço) 
O examinador posiciona uma das mãos sobre a orelha do paciente e aplica uma força em 
flexão lateral à cabeça enquanto estabiliza o tronco do paciente com outra mão no ombro 
oposto (B). Tanto a flexão lateral direita quanto a esquerda devem ser testadas. 
Miótomo C4 e nervo craniano XI (elevação do ombro) 
O examinador solicita ao paciente que eleve os ombros a cerca de metade da elevação 
completa. O examinador aplica uma força em sentido para baixo em ambos os ombros do 
paciente enquanto o paciente tenta mantê-Ios nesta posição. O examinador deve certificar-se 
de que o paciente não está "apoiando/forçando" os membros superiores contra as coxas se o 
teste for feito sentado. 
Miótomo C5 (abdução do ombro) 
 O examinador solicita ao paciente que eleve os membros superiores a cerca de 75° a 80° no 
plano escapular com os cotovelos flexionados a 90° e os antebraços pronados ou em posição 
neutra. O examinador aplica uma força em direção para baixo no eixo umeral enquanto o 
paciente tenta manter os membros superiores nessa posição. Para evitar rotação, o 
examinador posiciona seus antebraços sobre os antebraços do paciente enquanto aplica 
pressão ao úmero. 
Miótomo C6 e C7 (flexão e extensão do cotovelo) 
 O examinador solicita ao paciente que coloque seus braços ao longo do corpo com os 
cotovelos flexionados a 90° e antebraços neutros. O examinador aplica aos antebraços uma 
força isométrica em direção para baixo para testar os flexores do cotovelo (miátomo C6) e 
uma força isométrica em direção para cima para testar os extensores do cotovelo (miátomo 
C7). 
 Para testar os movimentos do punho (extensão, flexão e desvio ulnar), o paciente posiciona os 
braços ao longo do corpo, os cotovelos a 90°, antebraços pronados, punhos, mãos e dedos 
neutros. O examinador aplica às mãos uma força para baixo para testar a extensão do punho 
(miátomo C6) e uma força para cima para testar a flexão do punho (miótomo C7). 
 
Miótomo C8 (extensão do polegar) 
 O paciente estende o polegar a pouco menos da ADM completa. O examinador aplica uma 
força isométrica para trazer o polegar em flexão. Uma força lateral (desvio radial) para testar o 
desvio ulnar também pode ser realizada para testar o miótomo C8. O clínico estabiliza o 
antebraço do paciente com uma das mãos e aplica uma força em desvio radial ao lado da mão. 
Miótomo T1 (abdução/adução dos dedos) 
 Para testar músculos intrínsecos da mão (miótomo TI), o examinador pode ter o paciente 
apertando um pedaço de papel entre os dedos (geralmente o quarto e quinto dedos) 
enquanto o examinador tenta puxá-Io para fora. Alternativamente, o paciente pode apertar os 
dedos do examinador, ou o paciente pode abduzir os dedos ligeiramente com o examinador 
aduzindo isometricamente os dedos. 
 
TESTES DE MIÓTOMOS EM MMII 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: diretamente adjacente ao membro inferior do paciente. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: posicionar a articulação (ou articulações) em teste próxima à 
posição neutra ou de repouso e então aplicar pressão isométrica com resistência de modo a 
aumentar gradualmente. A contração deverá ser mantidapor pelo menos 5 segundos para 
permitir que a fraqueza do miótomo fique evidente. O lado não afetado deve ser examinado 
em primeiro lugar. 
 
Miótomo em L2 (flexão do quadril) 
O examinador flete o quadril a 80° ou 90° e a seguir aplica força resistida na extensão do 
quadril. O outro lado é então testado para comparação. Para evitar estresse excessivo na 
coluna lombar, o examinador deve se certificar de que o paciente não aumenta a lordose 
lombar durante a realização do teste. Quanto maior a flexão do quadril, menor o estress sobre 
a coluna lombar. Deve-se testar uma perna de cada vez. 
 
Miótomo em L3 (extensão do joelho) 
O examinador flete o joelho em 25° a 35°(sobre um travesseiro ou sobre o joelho do 
examinador) e a seguir aplica força de flexão resistida na porção média da diáfise da tíbia, 
certificando-se de que o calcanhar não esteja descansando na mesa de exame. O outro lado é 
testado para comparação 
 
Miótomo em L4 (dorsiflexão do tornozelo) 
O examinador pede ao paciente que coloque os pés a 90° em relação à perna (posição 
plantígrada) e aplica força resistida ao dorso de cada pé, comparando os dois lados. Nesse 
caso, os dois lados podem ser testados ao mesmo tempo. 
 
Miótomo em S1 (eversão do tornozelo) 
 O paciente fica em posição supina e o examinador aplica então força para mover o pé do 
paciente em inversão enquanto o paciente resiste isometricamente. 
 
Miótomo em S1 (extensão do quadril). 
Posição prona e o joelho é fletido a 90°. 
O examinador levanta levemente a coxa da mesa enquanto estabiliza a perna. 
Aplica-se então força descendente à coxa posterior com uma das mãos, enquanto a outra mão 
assegura que a coxa do paciente não estará repousando na mesa. 
 
Miótomos em S1-S2 (flexão do joelho) 
O paciente fica em posição prona com o joelho fletido em 80° a 90° e o examinador aplica 
força isométrica de extensão logo abaixo do tornozelo. 
Embora os flexores dos dois joelhos possam ser testados ao mesmo tempo, isso não é 
recomendável por causa do estresse que esse teste representa para a coluna lombar. 
 
TESTES ESPECIAIS DIAGNÓSTICOS 
• Objetivo: auxiliar na identificação de possíveis locais causadores de algias e/ou 
alterações em estruturas musculoesqueléticas. São recursos necessários para uma 
avaliação cinético funcional eficiente e para a elaboração de um diagnóstico cinético 
funcional mais preciso. 
• Esses são aplicados durante o exame físico visando a aceitação ou refutação de 
um diagnóstico baseado em observações subjetivas do examinador. A associação 
com exames complementares (raio X, ultrassom, ressonância nuclear magnética, 
dentre outros) por muitas vezes se fará necessária para conclusão de um diagnóstico. 
 
SENSIBILIDADE 
• O processamento neural da informação sensitiva possibilita a experiência consciente 
dos objetos e acontecimentos do mundo externo. Somatoestesia é o nome usado 
para designar a sensibilidade geral do corpo. 
• Do ponto de vista clínico, a sensibilidade pode ser dividida em: 
Superficial ou exteroceptiva: 
• Tátil 
• Térmica 
• Dolorosa 
Profunda ou proprioceptiva (base para coordenação motora e equilíbrio) 
• Cinético-postural 
• Vibratória ou palestesia 
Sensibilidade de integração cortical: 
• Estereognosia 
• Grafestesia 
• Discriminação tátil ou de dois pontos 
Respostas: 
• NORMOESTESIA: não apresenta alteração de sensibilidade. 
• HIPOESTESIA: diminuição da sensibilidade. 
• HIPERESTESIA: aumento anormal da sensibilidade (dolorosa). 
• ANESTESIA: ausência da sensibilidade. 
• PARESTESIA: (dormência, formigamento, picada ou queimação). 
 
PERIMETRIA 
 
REFERÊNCIA 
(interlinha 
articular do 
cotovelo) 
 
ADULTO 
 
CRIANÇA 
MSD 
Acima Abaixo Acima Abaixo 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
MSE 05cm: 
10cm: 
15cm: 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
 
 
REFERÊNCIA 
(bordo superior e 
inferior da patela) 
 
ADULTO 
 
CRIANÇA 
MID 
Acima Abaixo Acima Abaixo 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
MIE 05cm: 
10cm: 
15cm: 
05cm: 
10cm: 
15cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
03cm: 
06cm: 
09cm: 
 
 
MEDIDA DE COMPRIMENTO DE MEMBROS 
 
 
SEGMENTO 
 
REFERÊNCIA 
MSD Articulação glenoumeral e processo estilóide da ulna: 
MSE Articulação glenoumeral e processo estilóide da ulna: 
 
 
SEGMENTO 
 
REFERÊNCIA 
MID Cicatriz umbilical ao maléolo interno: 
Sínfise púbica ao maléolo interno: 
Espinha ilíaca ântero-superior ao maléolo interno: 
Trocânter maior ao maléolo externo: 
Resultado (soma e divide por 4): 
MIE Cicatriz umbilical ao maléolo interno: 
Sínfise púbica ao maléolo interno: 
Espinha ilíaca ântero-superior ao maléolo interno: 
Trocânter maior ao maléolo externo: 
Resultado (soma e divide por 4):

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