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INDÚSTRIA DO CIMENTO Cimento: aglomerante hidráulico resultante da mistura de clínquer, gesso e adições. Calcário: é uma matéria prima rochosa sedimentar, que contém também algumas impurezas como argilas, ferro e oxido de magnésio. Argila: composta de silicatos de alumínio hidratado, oxido de ferro, alumínio e silício. Materiais corretivos: possuem grande concentração do elemento faltante. Ex.: Minério de ferro e areia. Gesso: cria uma película protetora temporária para que retarde a mistura da água com o cimento, aumento o tempo de pega, ou seja, mantê-lo trabalhável. Escória de alto forno: pode ser adicionada ou não, variando com o tipo de cimento. Clínquer: um produto granulado, obtido pelo tratamento térmico de térmico de uma mistura adequada de calcário e argila até a fusão parcial e posterior reação química entre os óxidos de silício, cálcio, ferro e alumínio. É importante moer o cimento em finas partículas por que: facilita a homogeneização, devido ao fato que todas as partículas moída sofre um adensamento, tornando o processo menos permeável sem vazios. Processo de fabricação: Extração da matéria prima: é extraído da pedreira por perfuração e desmonte por explosivos. Britagem: Diminuir o tamanho das rochas extraídas, adequando uma granulagem de 30/40 mm. Pré-homogenização e dosagem: minimiza efeitos das variações da composição química. Estas variações ocorrem por a mina não ser homogenia como um todo. A dosagem é passada para o moinho e aí vira pó. Moagem do “cru”: As matérias primas homogeneizadas são o cru. O cru é adicionado a um moinho de bolas ou um moinho vertical onde são secados e vira farinha. Homogeneização: a farinha do cru (calcário + argila + aditivos) é dosada e homogeneizada. Pré-Aquecimento: A farinha do cru é aquecida pela torre de ciclone Ao longo do caminho vai ocorrendo à transferência do calor para o material, perdendo CO2. Cozedura: Farinha alimentada no forno, já em grande parte descarbonata, é dominado o clínquer. Basicamente é a farinha cozida. Resfriamento: O clínquer sofre uma queda brusca na temperatura. Este processo melhora o rendimento térmico do processo. Moagem e adições: Moagem do clínquer, gesso e aditivos. INDÚSTRIA DO FERRO GUSA E AÇO Metalurgia: Abrange os conhecimentos físicos e químicos a respeito da extração, purificação e modificação dos materiais. Aço: liga metálica constituída de ferro e carbono aproximadamente 2%, além de outros elementos de liga. Ferro fundido: fero, carbono silício, com teores de carbono acima de 2%. Ferro gusa: produto dos processos de redução. Ferro, carbono (4%), silício, manganês, fósforo e enxofre. Alto forno: Aparelho destinado à fusão redutora do minério de ferro. Em funcionamento, contanto com a carga e gases. Só recebe carga sólida; Não efetua refino; Recebe cargas porosas; Trabalha com gases; Grandes reações entre a carga e gás; Combustível: coque ou carvão de madeira. Matéria-prima no alto forno: Inicia o processo de fabricação do ferro gusa através da preparação da matéria prima. Matéria-prima do ferro gusa: minério de ferro, sínter, pelotas, fundentes e coque. Fontes do ferro fundido: Magnetita e Hematita. Coque: resíduo carbonoso que vem da coqueificação de hulhas. Sólido e poroso. Importância do coque no alto forno: Gera um gás redutor, roubando um oxigênio contido no oxido de ferro, reduzindo-o a Fe metálico. Fornece calor necessário ao aquecimento e fusão de carga. Mantém a carga a permeabilidade necessária à passagem do gás redutor. Fonte de carbono ao gusa. Sínter: produto da aglomeração de minério de ferro e outras matérias-primas. Pelota: produto do processo de aglomeração a partir de ultrafinos de minério. Custo elevado. Fundente: sua função é tornar as impurezas mais facilmente fusíveis. Funcionamento do alto-forno: as matérias-primas carregadas pelo topo do alto forno aquecem-se e se reduzem. No processo de redução, é formado: escória, gás de alto-forno e poeira. Principais reações: a cal reage com parte das impurezas e pequena parte dos óxidos de ferro e manganês não reduzidos para começar a formar a escória. Ambos gotejam pelos interstícios do coque incandescente e caem no cadinho. O metal líquido no cadinho é então vazado em carro torpedo ou derramado em lingoteiras para solidificar. Área de corrida: tem como objetivo retirar de dentro do alto-forno o material liquida (gusa e escória) que o ele esta produzindo. Produção do aço: se da através da oxidação controlada das impurezas presentes no guso liquido e na sucata. Esse processo é denominado REFINO DO AÇO e é realizado em uma instalação conhecida como ACIARIA. Carro torpedo: responsável por transportar o gusa líquido do alto-forno até a aciaria. Processo LD: Processo que refina o ferro gusa liquido e sucata em aço graças a reações químicas geradas por sopros de oxigênio em alta pressão. As principais matérias-primas: gusa liquido e solido, sucatas de aço e ferro fundido, cal, fluorita e oxigênio. Forno Panela: Refino secundário do aço. Ajuda no ajuste da composição; ajuste de temperatura do aço; desoxidação; dessulfuração com escória sintética ou injeção de pós e desfosforação.
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