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2. Movimentos Grandezas Usinagem

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2.2. Movimentos na usinagem
	A execução dos processos convencionais de usinagem só é possível a partir dos movimentos que ocorrem entre ferramenta de corte e peça.
	Esse movimentos são considerados durante o projeto e a fabricação da máquina ferramenta que o executarão.
	Os movimentos sempre estarão ocorrendo considerando-se a peça parada, ou seja, todos os movimentos serão realizados pela ferramenta de corte.
	Os movimentos podem ser classificados como: Ativos ou Passivos.
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	Os movimentos ativos são aqueles que promovem remoção de cavaco, são eles:
 Movimento de corte – é o movimento entre a ferramenta e peça, que sem a ocorrência do movimento de avanço, provoca a remoção do cavaco durante uma única rotação ou um curso da máquina.
 Movimento de avanço – é o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção continua ou repetida de cavaco. Ele pode ser continuo ou intermitente.
 Movimento efetivo de corte - é o movimento entre a ferramenta e a peça, a partir do qual resulta o processo de usinagem.
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Movimentos no torneamento
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Movimentos na furação
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Movimentos no fresamento tangencial
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Movimentos no fresamento frontal?
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Movimentos na retificação
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Movimentos no aplainamento
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	Quando o movimento de avanço é contínuo?
	Quando o movimento de avanço é intermitente?
	Ao movimentos passivos são fundamentais para a realização do processo de usinagem, no entanto não promovem remoção de material ao ocorrerem. São eles:
 Movimento de aproximação – é o movimento que aproxima a ferramenta de corte da peça antes do inicio da usinagem.
Movimento de ajuste – é o movimento entre a ferramenta de corte e a peça, no qual é predeterminada a espessura da camada de material a ser removido. Quem o define na furação? No brochamento interno? No sangramento?
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	Movimento de correção – é o movimento entre a ferramenta e a peça, empregado para compensar alterações de posicionamento da ferramenta devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta; as variações térmicas; deformações plásticas, entre outras que ocorrem no processo de usinagem.
 Movimento de recuo – é o movimento entre a ferramenta de corte e a peça, com o qual a ferramenta é afastada da peça, após a usinagem.
	Tanto os movimentos ativos como os passivos são importantes no processo de usinagem, pois a eles estão associados tempos que, somados, resultam do tempo total de fabricação (produção).
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	A todos esses movimentos estão associados direções, sentidos, velocidades e percurso.
	As direções dos movimentos são suas direções instantâneas.
	Os sentidos são aqueles resultante quando se considera a peça parada e a ferramenta realizando todos o movimento.
	As velocidades dos movimentos sãos suas velocidades instantâneas.
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2.3. Parâmetros de corte na usinagem
 Velocidade de corte
	Em processos como aplainamento e brochamento, onde os movimentos de corte e avanço não ocorrem concomitantemente, é o resultado do deslocamento da ferramenta ao longo da peça, considerado no tempo.
	Em processo como torneamento, fresamento, furação, retificação, etc., onde os movimentos de corte e avanço ocorrem concomitantemente, a velocidade de corte é a velocidade tangencial instantânea resultante da rotação da ferramenta sobre a peça. Para esse processos a velocidade de corte é calculada por:
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ii. Grandezas de avanço
	São grandezas que resultam do movimento de avanço.
 Avanço (f) – é o percurso de avanço em cada volta ou percurso da ferramenta.
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 Avanço por dente (fz) – é o percurso de avanço por dente e por volta ou curso da ferramenta, medido na direção do avanço. Tem destaque no processo de fresamento.
 Velocidade de avanço – em operações do tipo torneamento, é o produto do avanço pela rotação da ferramenta.
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iii. Grandeza de penetração – são grandezas que descrevem geometricamente a relação de penetração entre a ferramenta e a peça.
 Profundidade ou largura de usinagem (ap) – é a profundidade ou largura de penetração da ferramenta em relação a peça, medida perpendicularmente ao plano de trabalho.
	No torneamento cilíndrico e de faceamento, fresamento e retificação de topo, ap é denominado profundidade de usinagem.
	No brochamento, retificação e fresamento tangencial, ap é denominado largura de usinagem.
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 Penetração de trabalho (ae) – é a penetração da ferramenta em relação à peça, medida no plano de trabalho e perpendicular à direção de avanço. Tem importância predominante no fresamento e retificação plana (topo).
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2.4. Volume de cavaco removido na unidade de tempo
	Corresponde à quantidade de cavacos removidos por unidade de tempo.
 No torneamento
 No fresamento
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2.5. Tempo de corte na usinagem
	O tempo de corte (tC) resume a totalidade dos tempos ativos, pois ele representa o tempo em que os movimentos de corte e/ou de avanço estão efetivamente ocorrendo.
	Em uma operação de torneamento cilíndrico, pode ser calculado por:
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	Os tempos passivos nem sempre podem ser calculados. Geralmente são estimados por técnicas especificas que estudam os movimentos e a cronometragem dos tempos a eles relacionados, estabelecendo os chamados tempos padrões.
2.5. Conceitos auxiliares
	São conceitos utilizados para definir outros e também para estabelecer algumas relações entre as diversas grandezas envolvidas no processo de usinagem.
 ângulo da direção de avanço ()- é o ângulo entre a direção de avanço e a direção de corte. Ele pode ser constante como no torneamento e furação ou variar constantemente como no fresamento.
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 Ângulo da direção efetiva ()- é o ângulo entre a direção efetiva e a direção de corte. Ele obedece a relação:
 Ponto de corte escolhido – é um ponto qualquer da aresta de corte (principal ou secundária) escolhido especificamente para análise do sistema ferramenta/peça.
Plano de trabalho (Pfe) – é um plano imaginário que contém as direções de corte e de avanço, passando pelo ponto de corte escolhido. Como conseqüência da sua definição, é sobre este plano que ocorrem os movimentos ativos.
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2.6. Superfícies definidas sobre a peça
Superfície a usinar – é a superfície da peça antes da operação de usinagem.
 Superfície em usinagem – é a superfície da peça que esta sendo gerada pela ferramenta.
Superfície usinada – é a superfície da peça que foi gerada pelo processo de usinagem.
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2.7. Tipos de operações de corte
	Quanto à finalidade, as operações podem ser classificadas ainda em:
 Operações de desbaste – é a operação de usinagem, que precede o acabamento, visando obter na peça a forma e dimensões próximas das finais.
 Operação de acabamento - é a operação de usinagem destinada a obter na peça as dimensões finais, o acabamento superficial especificado, ou ambos.
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2.8. Análise simplificada das grandezas
	Uma situação de usinagem ideal é obtida quando: ferramentas com arestas de corte retilíneas,com aresta de corte em canto vivo;  = 0o e ’r = 0o, as grandezas de cortes mostradas na figura abaixo. Para essa situação ideal de usinagem tem-se:
 Seção de corte (A) – é a área da seção transversal calculada de um cavaco a ser removido, medida perpendicularmente à direção de corte no plano de medida. Neste caso vale a relação:
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 Largura de corte (b) – é a largura calculada da seção transversal de corte. Nas condições idealizadas, a largura de corte (b) é idêntica ao comprimento da aresta de corte ativa.
 Espessura de corte (h) - é a espessura calculada da seção transversal de corte.

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