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* * * * * * * * * * * * 2.2. Movimentos na usinagem A execução dos processos convencionais de usinagem só é possível a partir dos movimentos que ocorrem entre ferramenta de corte e peça. Esse movimentos são considerados durante o projeto e a fabricação da máquina ferramenta que o executarão. Os movimentos sempre estarão ocorrendo considerando-se a peça parada, ou seja, todos os movimentos serão realizados pela ferramenta de corte. Os movimentos podem ser classificados como: Ativos ou Passivos. * * * Os movimentos ativos são aqueles que promovem remoção de cavaco, são eles: Movimento de corte – é o movimento entre a ferramenta e peça, que sem a ocorrência do movimento de avanço, provoca a remoção do cavaco durante uma única rotação ou um curso da máquina. Movimento de avanço – é o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção continua ou repetida de cavaco. Ele pode ser continuo ou intermitente. Movimento efetivo de corte - é o movimento entre a ferramenta e a peça, a partir do qual resulta o processo de usinagem. * * * Movimentos no torneamento * * * Movimentos na furação * * * Movimentos no fresamento tangencial * * * Movimentos no fresamento frontal? * * * Movimentos na retificação * * * Movimentos no aplainamento * * * Quando o movimento de avanço é contínuo? Quando o movimento de avanço é intermitente? Ao movimentos passivos são fundamentais para a realização do processo de usinagem, no entanto não promovem remoção de material ao ocorrerem. São eles: Movimento de aproximação – é o movimento que aproxima a ferramenta de corte da peça antes do inicio da usinagem. Movimento de ajuste – é o movimento entre a ferramenta de corte e a peça, no qual é predeterminada a espessura da camada de material a ser removido. Quem o define na furação? No brochamento interno? No sangramento? * * * Movimento de correção – é o movimento entre a ferramenta e a peça, empregado para compensar alterações de posicionamento da ferramenta devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta; as variações térmicas; deformações plásticas, entre outras que ocorrem no processo de usinagem. Movimento de recuo – é o movimento entre a ferramenta de corte e a peça, com o qual a ferramenta é afastada da peça, após a usinagem. Tanto os movimentos ativos como os passivos são importantes no processo de usinagem, pois a eles estão associados tempos que, somados, resultam do tempo total de fabricação (produção). * * * A todos esses movimentos estão associados direções, sentidos, velocidades e percurso. As direções dos movimentos são suas direções instantâneas. Os sentidos são aqueles resultante quando se considera a peça parada e a ferramenta realizando todos o movimento. As velocidades dos movimentos sãos suas velocidades instantâneas. * * * 2.3. Parâmetros de corte na usinagem Velocidade de corte Em processos como aplainamento e brochamento, onde os movimentos de corte e avanço não ocorrem concomitantemente, é o resultado do deslocamento da ferramenta ao longo da peça, considerado no tempo. Em processo como torneamento, fresamento, furação, retificação, etc., onde os movimentos de corte e avanço ocorrem concomitantemente, a velocidade de corte é a velocidade tangencial instantânea resultante da rotação da ferramenta sobre a peça. Para esse processos a velocidade de corte é calculada por: * * * ii. Grandezas de avanço São grandezas que resultam do movimento de avanço. Avanço (f) – é o percurso de avanço em cada volta ou percurso da ferramenta. * * * Avanço por dente (fz) – é o percurso de avanço por dente e por volta ou curso da ferramenta, medido na direção do avanço. Tem destaque no processo de fresamento. Velocidade de avanço – em operações do tipo torneamento, é o produto do avanço pela rotação da ferramenta. * * * iii. Grandeza de penetração – são grandezas que descrevem geometricamente a relação de penetração entre a ferramenta e a peça. Profundidade ou largura de usinagem (ap) – é a profundidade ou largura de penetração da ferramenta em relação a peça, medida perpendicularmente ao plano de trabalho. No torneamento cilíndrico e de faceamento, fresamento e retificação de topo, ap é denominado profundidade de usinagem. No brochamento, retificação e fresamento tangencial, ap é denominado largura de usinagem. * * * Penetração de trabalho (ae) – é a penetração da ferramenta em relação à peça, medida no plano de trabalho e perpendicular à direção de avanço. Tem importância predominante no fresamento e retificação plana (topo). * * * 2.4. Volume de cavaco removido na unidade de tempo Corresponde à quantidade de cavacos removidos por unidade de tempo. No torneamento No fresamento * * * 2.5. Tempo de corte na usinagem O tempo de corte (tC) resume a totalidade dos tempos ativos, pois ele representa o tempo em que os movimentos de corte e/ou de avanço estão efetivamente ocorrendo. Em uma operação de torneamento cilíndrico, pode ser calculado por: * * * * * * Os tempos passivos nem sempre podem ser calculados. Geralmente são estimados por técnicas especificas que estudam os movimentos e a cronometragem dos tempos a eles relacionados, estabelecendo os chamados tempos padrões. 2.5. Conceitos auxiliares São conceitos utilizados para definir outros e também para estabelecer algumas relações entre as diversas grandezas envolvidas no processo de usinagem. ângulo da direção de avanço ()- é o ângulo entre a direção de avanço e a direção de corte. Ele pode ser constante como no torneamento e furação ou variar constantemente como no fresamento. * * * Ângulo da direção efetiva ()- é o ângulo entre a direção efetiva e a direção de corte. Ele obedece a relação: Ponto de corte escolhido – é um ponto qualquer da aresta de corte (principal ou secundária) escolhido especificamente para análise do sistema ferramenta/peça. Plano de trabalho (Pfe) – é um plano imaginário que contém as direções de corte e de avanço, passando pelo ponto de corte escolhido. Como conseqüência da sua definição, é sobre este plano que ocorrem os movimentos ativos. * * * 2.6. Superfícies definidas sobre a peça Superfície a usinar – é a superfície da peça antes da operação de usinagem. Superfície em usinagem – é a superfície da peça que esta sendo gerada pela ferramenta. Superfície usinada – é a superfície da peça que foi gerada pelo processo de usinagem. * * * 2.7. Tipos de operações de corte Quanto à finalidade, as operações podem ser classificadas ainda em: Operações de desbaste – é a operação de usinagem, que precede o acabamento, visando obter na peça a forma e dimensões próximas das finais. Operação de acabamento - é a operação de usinagem destinada a obter na peça as dimensões finais, o acabamento superficial especificado, ou ambos. * * * 2.8. Análise simplificada das grandezas Uma situação de usinagem ideal é obtida quando: ferramentas com arestas de corte retilíneas,com aresta de corte em canto vivo; = 0o e ’r = 0o, as grandezas de cortes mostradas na figura abaixo. Para essa situação ideal de usinagem tem-se: Seção de corte (A) – é a área da seção transversal calculada de um cavaco a ser removido, medida perpendicularmente à direção de corte no plano de medida. Neste caso vale a relação: * * * * * * Largura de corte (b) – é a largura calculada da seção transversal de corte. Nas condições idealizadas, a largura de corte (b) é idêntica ao comprimento da aresta de corte ativa. Espessura de corte (h) - é a espessura calculada da seção transversal de corte.
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