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trabalho na gooc

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INTRODUÇÃO
Este trabalho foi baseado em uma consultoria de Marketing, feita pelo grupo, para a empresa Goóc, empresa que atua no ramo de calçados, mais propriamente dito na produção de chinelos feitos a partir de borracha de pneu reciclado. 
No trabalho elaboramos ações de comunicação e Marketing, por meio de análise definidas e solicitadas pelo corpo docente do instituto, para atender as necessidades da empresa citada.
Através de pesquisas feitas, foram definidos o perfil do públicos-alvo da empresa e a colocação atual da mesma e do produto no mercado, inclusive sua aceitação. A partir dos resultados apurados nas pesquisas, elaboramos também sugestões para melhorias de comunicação dentro e fora da empresa, tais como suas peça publicitárias.
O conteúdo acima citado, está melhor desenvolvido de forma clara e objetiva nas páginas subsequentes. A linguagem é objetiva e vem a ser de fácil entendimento para o leitor. 
SUMÁRIO EXECUTIVO
1.1 HISTÓRIA DA GOÓC
O vietnamita Thái Quang Nghiã, dono da Goóc Eco Sandal, linha de sandálias com solado feito de borracha de pneus reciclado, tem sua trajetória de vida marcada pela superação. Em busca de liberdade fugiu do regime comunista usando um barco de pesca. Era 1979 e ele tinha 20 anos. Depois de passar quatro anos à deriva, foi resgatado em alto mar por um petroleiro da Petrobrás.
Acolhido pelo Brasil, foi naturalizado e veio morar em São Paulo. “Eu me sentia como se fosse cego, surdo e mudo porque não falava português e não sabia onde estava, ou para onde ir.” Durante o primeiro ano, Nghiã viveu num abrigo instalado no Glicério, mantido pela Igreja Católica. Ele conta que não existia dicionário vietnamita-português, então criou um. “Em um ano, já continha 17 mil verbetes. Depois, cheguei a 25 mil”.
Além da dificuldade de comunicação, ele não possuía qualificação, o que aumentava sua dificuldade para arrumar um trabalho. “Obtive capacitação em cursos gratuitos oferecidos pelo Senai e Senac. Assim, consegui trabalho como operador de computador em um banco, e deixei o abrigo.”
Em 1983, Nghiã entrou na universidade de São Paulo (USP), para cursar matemática. “Em 1986 eu continuava no banco e havia emprestado dinheiro para uma amiga, fabricante de bolsas ‘de fundo de quintal’. Mas veio o Plano Cruzado e ela quebrou.” A forma que a amiga encontrou para quitar parte da dívida foi repassar para ele às máquinas e o estoque de bolsas. “Fui para bairros de periferias vender as bolsas. Em 15 dias vendi todas.”
Com a experiência, Nghiã percebeu que ganharia mais dinheiro vendendo bolsas do que trabalhando no banco. “Deixei o trabalho e comecei a fabricar bolsas de plástico, lona e jeans. Essa foi minha porta de entrada para o mundo dos negócios.”
A inspiração para criar as sandálias veio da história de seu país. “Em 2003, fui passar 60 dias no Vietnã e vi imagens de vietcongues, que lutaram contra os americanos na guerra do Vietnã. Notei que eles não usavam botas e sim pneus cortados e amarrados com tiras de borrachas, para mim isso simbolizou resistência e luta.”
De volta ao Brasil, criou a marca Goóc Eco Sandal. Rapidamente, o produto se espalhou pelo mundo, sendo comercializado em vários países da Europa, Estados Unidos e Japão. No primeiro ano, foram vendidos 700 mil pares. Em 2010, seu faturamento ultrapassou R$ 50 milhões. Mas, em setembro de 2011 a fábrica situada em Brotas pegou fogo. “Perdi tudo, desde o estoque de produtos e máquinas, até os clientes, porque não pude cumprir os prazos de entrega.” 
Era hora de recomeçar novamente e Nghiã decidiu terceirizar a fabricação, que hoje ocorre na cidade de Franca, no interior de São Paulo. “Passei nossa tecnologia e Knowhow para eles e ganhei mais tempo para criar os modelos, dando mais agilidade aos negócios.” Atualmente, ele mantém escritório em São Matheus, na zona leste da capital, onde administra as áreas de criação, design, divulgação e comercialização.
“Hoje, 15 meses depois do incêndio, produzimos 120 mil pares por mês exportamos para a França. Aos poucos estamos recuperando os clientes.”
Segundo ele, seu grande sonho é mostrar para o mundo que o Brasil tem tecnologia para transformar pneu em borracha que vira sandália. “Já reciclamos mais de 3 milhões de pneus e podemos incentivar outros países a fazer o mesmo.”
1.2 OBJETIVO DA EMPRESA
Goóc valoriza a individualidade, exaltando a imperfeição remetendo ao mundo real. É um meio de propagar uma nova atitude. Valoriza o não convencional, com a criação de novos conceitos que mantém a singularidade de cada elemento, transmitindo sua identidade sem ilusão de perfeição.
1.3 MERCADO DE ATUAÇÃO
A Goóc atua no mercado de calçados. Varejista ou atacadista. O setor de calçados brasileiro faturou US$ 368,6 milhões entre janeiro e abril de 2013. Apesar da queda de 18% na comparação com o mesmo período de 2012, especialistas seguem confiantes de que o resultado do ano será positivo. 
1.4 PRODUTOS
Atualmente a empresa apresenta um crescimento de 30% e sustenta uma capacidade anual para produzir até cinco milhões de unidades. ‘‘Esta é a maior prova que reciclar borracha é também sinônimo de fazer produtos com valor agregado em moda e estilo’’, considera Nghia, destacando o projeto de comercializar 210 milhões de unidades até 2014, quando o estilo completa dez anos, salientando que a Goóc ostenta cerca de 100 produtos diferentes, sendo 30 modelos de bolsas, 40 de calçados e 30 de vestuário.
 1.5 PÚBLICO ALVO
 Jovens com consciência ecológica que consomem produtos confortáveis e ecologicamente corretos são o público alvo e certeiro da marca. O solado trás um corte que, segundo o conceito, representa a ruptura do preconceito para criar. Uma marca que valoriza a individualidade e exalta a imperfeição, remetendo ao mundo real. É um meio de propagar uma nova atitude. Valoriza o não convencional, com a criação de novos conceitos que mantém a singularidade de cada elemento, transmitindo sua identidade sem ilusão de perfeição.
 1.6 CENÁRIO DE ATRATIVIDADE
 Feiras e lojas são oportunidades de transmitir o branding. 
 Essas ações também são exercidas na loja própria da marca, chamada de Canto Verde. Na unidade, os vendedores são treinados a contar a história da marca e dos produtos vendidos. "A comunicação em mídias convencionais é muito cara, além de complexa, já que nossa mensagem não pode ser bem transmitida fácil e rapidamente", conta Thai, para quem essas iniciativas são oportunidades de driblar a resistência dos varejistas pelos seus produtos diferenciados.
 1.7 DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
O principal diferencial do produto em relação aos produtos da concorrência é a qualidade e a especialidade. A marca possuiu uma fórmula exclusiva de borracha que torna as sandálias macias e resistentes. Embora a marca possua uma grande variedade, mantém-se na categoria das sandálias de dedo. A associação da marca com a brasilidade cria uma identidade entre o produto e as pessoas que admiram a cultura brasileira, independente de sua nacionalidade. Além disso, não há fatores culturais que prejudiquem a imagem do produto.
 1.8 PRINCIPAIS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO
 Tornar o seu negócio sustentável, com o menor impacto possível para o ambiente, não é mais uma opção, e sim uma obrigação do empreendedor. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher e a destinar corretamente o lixo produzido em diversas etapas: no desenvolvimento do produto, na obtenção de matérias-primas e insumos, na produção, no consumo e na disposição final. A lei vai exigir que muitas empresas desenvolvam um sistema de logística reversa, que permita o retorno dos resíduos à indústria para serem reaproveitados. “As novas regras chegaram para dividir a responsabilidade entre todos os players, dos fabricantes aos consumidores”, diz a técnica especializada em Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Mirtes Boralli. 
Estadose municípios tiveram até 2012 para definir o modelo de recolhimento, reciclagem e destinação final dos resíduos. Do lado de fabricantes, importadores e varejistas, as discussões estiveram a cargo de grupos que reúnem representantes do governo e de associações setoriais. Muitas metas e procedimentos específicos de cada setor foram discutidos, cabendo aos empresários encontrar a melhor maneira de encaminhar os resíduos produzidos por seu negócio — e, quem sabe, até ganhar dinheiro com isso. 
1.8.1 PLANO DE RESÍDUOS 
Pela nova lei, toda empresa terá de descrever o ciclo de vida de seu produto e a operação de tratamento dos resíduos gerados durante sua fabricação. Há uma exceção. O Decreto 7.404, que regulamenta a PNRS, diz que micro e pequenas (com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões) que gerem apenas resíduos sólidos domiciliares (papel, lixo comum) estão dispensadas de apresentar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Para todas as demais, o plano é obrigatório: haverá fiscalização por parte dos municípios. 
“Os pequenos podem e devem começar a elaborar desde já um diagnóstico dos resíduos que geram”, diz o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade do escritório de advocacia Felsberg e Associados, Fabrício Soler. “Está na hora de pequenos e médios empresários reverem seus processos, desde a produção até o destino final do produto, passando por sua função social, seu design, embalagem e transporte”, diz Helio Cesar Oliveira da Silva, coordenador de Bacharelado em Administração — Gestão para Sustentabilidade do Senac-SP. 
Na prática, isso significa ir além da simples lição de casa (coleta seletiva de materiais, racionamento de energia e reuso de água, quando apropriado) e passar a ter um entendimento completo de toda a cadeia de matérias-primas e insumos em que a empresa está envolvida. Será necessário ainda treinar os funcionários para que se adaptem a essa nova cultura sustentável. “Essa preparação, aliada a uma campanha de conscientização do consumidor, será um grande facilitador para a parte final, que é o descarte”, diz Silva. 
Em vez de encarecer os custos de produção, a nova lei pode até gerar economia para os pequenos empreendedores, desde que usem a criatividade. “Um fabricante de sapatos, por exemplo, pode apostar no fim das caixas como uma oportunidade. O processo envolve mudanças na cultura do consumo, mas, ao mesmo tempo, diminui o custo com fabricação de embalagens e o impacto no ambiente”, diz o coordenador do curso do Senac-SP. 
 	1.8.2 A HORA DO DESCARTE 
Uma coisa é certa: nenhuma empresa, seja de pequeno ou grande porte, poderá dar conta dos resíduos de forma isolada. Para que a lei funcione, será necessário desenvolver um processo articulado que envolva empresas, prefeituras, associações setoriais, fornecedores, clientes, cooperativas e recicladoras. Não cabe ao empreendedor tentar solucionar, sozinho, a questão do descarte. Em vez disso, deve optar por parcerias com outras empresas ou pela terceirização do serviço. 
 	1.8.3 A AÇÃO DAS ENTIDADES 
Alguns setores específicos, como os de pneus e embalagens, já contam com legislações próprias para regulamentar o ciclo de vida dos produtos. A Reciclanip, entidade mantida pelos cinco maiores fabricantes de pneus do país, afirma que consegue dar destino final a cada unidade comercializada. Atualmente, são 702 postos de coleta espalhados pelo país, criados em parceria com prefeituras e empresas privadas, em cidades com mais de 100 mil habitantes. 
1.8.4 GANHANDO DINHEIRO COM A NOVA LEI 
Com a PNRS, deve crescer muito o mercado das empresas que trabalham com reciclagem, utilizando resíduos da produção industrial em seus produtos. A oferta de matéria-prima reciclada deve aumentar exponencialmente, reduzindo os custos de produção e aumentando a competitividade desse tipo de empreendimento. 
Uma das empresas que sairão ganhando é a Goóc, que desde 2004 fabrica sandálias e chinelos a partir de pneus reciclados. “Já utilizamos mais de dois milhões de pneus, cuja borracha foi regenerada para a fabricação de 15 milhões de calçados”, diz o vietnamita Thái Q. Nghiã, proprietário da Goóc, que tem um faturamento anual de R$ 60 milhões. Segundo ele, as sandálias da marca foram inspiradas nos modelos utilizados pelos vietcongs nos anos 60, durante a Guerra do Vietnã. 
A meta, até 2014, é comercializar 210 milhões de pares. “Ninguém no mundo faz um calçado com esse material”, diz.
 1.9 NÍVEL DE INVESTIMENTO NECESSÁRIO
A Goóc decidiu engrossar o já farto rol de empresas que investem no modelo de franquias para reduzir seus custos de distribuição. A marca de calçado de borracha feito a partir de pneu iniciou a prospecção e venda de um quiosque de baixo custo instalado num ponto de mobilidade urbana em São Paulo – estação Paraíso.
A expectativa é fazer com que o modelo cresça rapidamente, embora o discurso oficial da empresa seja conservador neste primeiro momento - a proposta é alcançar no mínimo seis unidades até 2014. No médio prazo, contudo, a ideia é destinar aos quiosques a maior parcela da produção anual de sandálias ecológicas, além das bolsas e mochilas, vendidas no varejo multimarca, no comércio online da empresa e das compras feitas por meio dos catálogos da Avon. 
1.10 RESUMO DOS RESULTADOS FINANCEIROS 
O faturamento da Goóc durante o ano de 2012 foi de 60 milhões de reais. Houve um crescimento de 50% comparado a 2011, quando o faturamento foi de 30 milhões de reais.
Destes 60 milhões, 60% representam a venda de chinelos de pneu reciclado, ou seja, 36 milhões de reais faturados. Os outros 40% representam os diversos produtos feitos e comercializados pela Goóc que são mochilas, botas, bolsas, etc.
PESQUISAS PRIMÁRIAS PARA DEFINIÇÃO DO TARGET
 2.1 CRITÉRIO BRASIL
 O Critério de Classificação Econômica do Brasil enfatiza sua função de estimar o poder de compra das pessoas e famílias urbanas, abandonando a pretensão de classificar a população em termos de “classes sociais”. A divisão de mercado definida é exclusivamente de classes econômicas.
 São essas classes, A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E.
 De acordo com a pesquisa realizada, vimos que nosso maior público são as pessoas da classe C1.
 2.2 VALS
 A pesquisa Vals visa mostrar a segmentação psicográfica por meio da aplicação de questionário que mede valores e atitudes. Com esta pesquisa conseguimos identificar o público primário que são os que possuem mais recursos e o público secundário que possuem menos recursos.
 O público primário de acordo com a pesquisa são os Experimentadores.
EXPERIMENTADORES (Experiencers) – São jovens, entusiastas e impulsivos. São consumidores ávidos e gastam uma proporção relativamente alta de sua renda em roupa, entretenimento e socialização. Rapidamente tornam-se entusiastas sobre novas oportunidades, mas igualmente perdem o interesse. Procuram variedade e “excitação”, sorvendo o novo, a vanguarda e o risco. Suas compras refletem ênfase em locais “descolados”. A energia desse segmento está voltada para exercícios, esportes, recreação ao ar livre e atividades sociais.
O público secundário de acordo com a pesquisa são os Executores.
EXECUTORES (Makers) – Motivados pela auto expressão. Têm energia e habilidade suficiente para levar adiante seus projetos de maneira bem-sucedida. Vivem no contexto tradicional de família, trabalho prático e recreação física. Têm pouco interesse em assuntos e atividades fora desse contexto. São práticos e autossuficientes. Dão valor somente a produtos com uma finalidade prática ou funcional. Buscam produtos básicos. Preferem valor à luxúria. 
	Abaixo o gráfico que mostra o resultado da pesquisa.
 2.3 PESQUISA DE OPINIÃO
 A pesquisa de opinião visa medir a aprovação, ou não, do produto com o qual estamos trabalhando, o chinelo de pneu reciclado da Goóc. Está é uma ferramenta muito eficaz para promovermos mudanças no posicionamento do produtopara assim, atingirmos de maneira eficaz o público alvo.
 Fizemos um questionário de 10 perguntas e 50 pessoas responderam 25 homens e 25 mulheres. Primeiro pedíamos o nome e sexo dos entrevistados. Abaixo as questões com os gráficos referentes às respostas.
MACRO AMBIENTE
3.1 AMBIENTE TECNOLÓGICO
Uma das forças que mais afetam a vida das pessoas é a tecnologia. A tecnologia gerou maravilhas como a penicilina, a cirurgia cardíaca e a pílula anticoncepcional.
Gerou também horrores como a bomba de hidrogênio, o gás asfixiante e a submetralhadora. Gerou ainda benefícios duvidosos, como o automóvel e os videogames.
Cada nova tecnologia é uma força de ‘destruição criativa’. Os transistores derrubaram a indústria de válvulas, a xenografia derrubou a indústria de papel carbono, os automóveis prejudicaram as estradas de ferro e a televisão prejudicou os jornais. Em vez de migrar para as novas tecnologias, muitas empresas antigas lutaram contra elas ou as desprezaram, e seus negócios minguaram. Entretanto, está na essência do capitalismo de mercado ser dinâmico e tolerar a destruição criativa da tecnologia com preço do progresso.
A taxa de crescimento da economia é afetada pelo número de novas tecnologias importantes que são desenvolvidas. Infelizmente, as descobertas tecnológicas não surgem de maneira uniforme ao longo do tempo – a indústria ferroviária gerou muitos investimentos no setor de transportes, que foram declinando até o advento da televisão. No intervalo entre grandes inovações, a economia pode estagnar. Nesse período, inovações menos importantes preenchem a lacuna: café embalado a vácuo, xampu e condicionador dois em um, desodorantes antitranspirantes e assim por diante. Elas envolvem menos riscos, mas também desviam os esforços de pesquisas revolucionárias.
Uma nova tecnologia cria consequências de longo prazo nem sempre previsíveis. Com a pílula anticoncepcional, por exemplo, as famílias ficaram menores, um número maior de mulheres casadas começou a trabalhar fora e as rendas discricionárias aumentaram – resultando em maiores gastos com viagens de férias, bens duráveis e produtos supérfluos.
O profissional de marketing deve acompanhar as seguintes tendências em tecnologia: a aceleração do ritmo das mudanças tecnológicas, as oportunidades para a inovação, as variações nos orçamentos de P&D e a regulamentação mais rigorosa.
3.1.1 O MERCADO PARA RECICLAGEM DE PNEUS
A trituração dos pneus para obtenção de borracha regenerada, mediante a adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é uma das alternativas para a reciclagem desse material. Com a pasta resultante deste processo, as empresas produzem tapetes de automóveis, mantas para quadras esportivas, pisos industriais e borrachas de vedação, entre outros. No Brasil já há tecnologia em escala industrial que produz borracha regenerada por processo a frio, obtendo um produto reciclado com elasticidade e resistência semelhantes ao do material virgem. Além do processo mecânico, existe uma tecnologia que emprega solventes capazes de separar o tecido e o aço dos pneus, permitindo seu reaproveitamento. 
Uma das formas mais usuais de aplicação dos pneus inservíveis é como combustível alternativo para a indústria de cimento, que hoje responde por 84% do total. Os demais 16% estão distribuídos para outros usos, como solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, quadras poliesportivas, pisos industriais e peças de reposição para a indústria automobilística, como tapetes de carros. A indústria de pneumáticos também tem acompanhado e aprovado os estudos para utilização desses  pneus como componentes para a fabricação de manta asfáltica e asfalto borracha.
O pó gerado na reforma de pneus e os restos de pneus moídos podem ser aplicados na composição de asfalto de maior elasticidade e durabilidade, além de atuarem como elemento aerador de solos compactados, pilhas de composto orgânico e outros artefatos de borracha como, solados, tubos, tapetes, pisos ou combustível – já que o poder calorífico do pneu é maior que do óleo combustível e do carvão. 
Problemas de logística e de fiscalização diminuem o número de pneus que são dispostos adequadamente, segundo informações da indústria.
Existem cerca de 30 empresas que processam pneus no país inteiro. A capacidade instalada de reciclagem – em todas as unidades – hoje é de um volume superior a 336 mil toneladas por ano. 
O Brasil produziu 80 milhões de pneus em 2012. Um terço disso foi exportado para mais de 85 países e o restante roda nos veículos nacionais. Apesar do alto índice de reforma no País, que prolonga a vida útil dos pneus (no caso daqueles destinados a caminhões e ônibus o pneumático é reformado mais de duas vezes), parte deles, já desgastada pelo uso, acaba parando nos lixões, na beira de rios e estradas, e até no quintal das casas, onde acumulam água que atrai insetos transmissores de doenças. Os pneus e câmaras de ar consomem cerca de 70% da produção nacional de borracha e sua reciclagem é capaz de devolver ao processo produtivo de terceiros setores (por razões de ordem tecnológica, não retorna para a indústria de pneumáticos) um insumo regenerado por menos da metade do custo que o da borracha natural ou sintética. Além disso, economiza energia e poupa petróleo usado como matéria-prima virgem. 
Os pneus inteiros são reutilizados como proteção em garagens evitando o choque dos veículos, em pistas de corrida como na Fórmula 1, drenagem de gases em aterros sanitários, contenção de encostas e produtos artesanais. No Brasil, os pneus usados são reaproveitados como estrutura de recifes artificiais no mar, visando o aumento da produção pesqueira, mas nenhuma dessas alternativas de destinação são reconhecidas pelo IBAMA como ambientalmente adequadas. É possível recuperar energia com a queima de pneus velhos em fornos controlados, inteiros ou picotados - cada pneu contém a energia de 9,4 litros de petróleo.
A queima de pneus para aquecer caldeiras é regulamentada por Resolução do Conama. Ela determina que a fumaça emanada se enquadre no padrão I da escala de Reingelmann para a totalidade de fumaças. Os principais usuários de pneus em caldeiras são as indústrias de papel e celulose e de produtos alimentícios, e em fornos rotativos são as fábricas de cimento, que podem usar até a carcaça inteira e aproveitam alguns óxidos contidos nos metais dos pneus radiais. A queima a céu aberto, que libera emissões gasosas e gera fumaça negra de forte odor, nas quais estará presente o dióxido de enxofre, é proibida em vários países, inclusive no Brasil.
Nos últimos 40 anos, a melhoria das técnicas de manufatura, como a radialização e o emprego de malhas metálicas, aumentou em muito a vida útil dos pneus. A reforma de pneumáticos, que no Brasil atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros, e em menor escala no caso dos automóveis, como também acontece na U.E., e EUA é outro importante meio para se reduzir o descarte desses resíduos.
A sucata de pneu não pode ser transformada em adubo. Mas a borracha cortada em pedaços de 5 cm pode ajudar na aeração do composto orgânico. Essas partículas devem ser retiradas do adubo antes da comercialização. O pneu pode se transformar em combustível alternativo, com poder calorífico de 12 mil a 16 mil BTUs por quilo, superior ao carvão.
Dispostas em lixões, aterros, ou outros locais abertos, as carcaças atraem roedores e mosquitos transmissores de doenças. Às vezes, devido a problemas de compactação, pequenos pedaços de pneus aterrados podem voltar à superfície. Algumas cidades proíbem a colocação de pneus usados inteiros em aterros.
3.1.2 O CICLO DE RECICLAGEM
Cortados em lascas, os pneus velhos são transformados em pó de borracha, purificado por um sistema de peneiras. O pó é moído até atingir a granulação desejada e, em seguida, pode passar por tratamento químico para possibilitar a desvulcanização da borracha ou somente através de processo mecânico de granulação, peneirase aspiração que permite um custo bem menor e de menor impacto ambiental que o químico. Em autoclaves giratórios, o material recebe o oxigênio, calor e forte pressão, que provocam o rompimento de sua cadeia molecular. Assim, a borracha é passível de novas formulações. Ela sofre um refino mecânico, ganhando viscosidade, para depois ser prensada. No final do processo, o material ganha a forma de fardos de borracha regenerada. Eles são misturados com outros ingredientes químicos para formar uma massa de borracha que é moldada ao passar por uma calandra e um gabarito. Numa bateria de prensas, a borracha é vulcanizada, formando os produtos finais, como tapetes de carro. Assim sendo o ambiente é favorável, pois podemos fazer um plano para estruturar toda a reciclagem com máquinas melhores e consequentemente fazer mais chinelos.
	3.2 AMBIENTE SÓCIO CULTURAL
	De acordo com as preferências e os gostos das pessoas, o poder de compra é direcionado para determinados bens e serviços em detrimento de outros. A sociedade molda crenças, valores e normas que definem, em grande partem esses gostos e preferências. 
	As pessoas absorvem, quase que inconscientemente, a visão de mundo que seu relacionamento consigo mesmas, com outras pessoas, com organizações, com a sociedade, com a natureza e com o universo. 
	Os indivíduos tem atitudes variadas em relação a sociedade, alguns a defendem (preservadores), alguns a fazem funcionar (realizadores), outros extraem dela o que podem (exploradores), alguns querem mudá-la (transformadores), alguns procuram algo mais profundo (idealistas) e outros querem abandoná-la (escapistas). Os padrões de consumo frequentemente refletem a atitude social. Os realizadores tendem a se tornar pessoas bem posicionadas, que se alimentam, vestem e vivem bem. Os transformadores em geral vivem mais modestamente dirigem carros mais modestos e usam roupas mais simples. Já os escapistas e os idealistas constituem o principal mercado para o cinema, a música, o surfe e o acampamento.
	O ambiente Sócio Cultural é determinante fundamental dos desejos e do comportamento de uma pessoa. 
	Na fase infantil já se tem um conjunto de valores, preferências e comportamentos através da vida familiar e de outras instituições básicas.
Cada indivíduo tem um comportamento e um estilo de vida e são os grupos de referencia que exerce uma influencia nas pessoas diretas ou indiretamente para o consumo de determinados produtos. 
	Como grupo de referencia dos jovens consumidores ecologicamente corretos, temos os Comprometidos que conhecem e valorizam as causas ambientais. Falam sobre isso com os amigos, praticam seus conhecimentos nas atitudes do dia-a-dia, por exemplo, separam o lixo para reciclagem, aumentaram o consumo de produtos orgânicos, plantam árvores, reutilizam papel nas impressões e evitam usar sacolas plásticas. Sempre buscam alternativas para reduzir o uso do carro. 
	O ambiente é favorável, pois a cada dia mais pessoas estão tendo a consciência que os produtos reciclados são uma ótima opção, alem de serem super confortáveis não prejudicam o meio ambiente e ainda ajudam a reciclar produtos, nesse caso o chinelo da Goóc tira os pneus das ruas.
3.3 AMBIENTE POLÍTICO LEGAL
 	As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. Este ambiente é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade.
As leis, por exemplo, podem criar grandes novas oportunidades de negócios, como as que tornam obrigatória a reciclagem: as novas regras deram grande incentivo à indústria de reciclagem e incitaram a criação de dezenas de novas empresas que fabricam produtos a partir de materiais reciclados. O Código de Defesa do Consumidor também deu sua contribuição de induzir as empresas a modificarem processos e produtos no sentido de se adaptarem às exigências legais, principalmente para garantir a segurança e a integridade física dos usuários; isso possibilitou desenvolvimento das organizações e oferta de produtos e serviços de maior qualidade e com maior valor agregado.
O ambiente político-legal, assim como os outros ambientes de negócios, está em constante mudança e adaptação à realidade. As leis se transformam para acompanhar a evolução da sociedade, mesmo que em ritmo mais lento que esta; modificam-se para se adaptarem às transformações nos âmbitos econômicos e sociais. A versatilidade do mercado e a competição acirrada provocam mudanças cada vez maiores e mais rápidas no mercado e na sociedade e, consequentemente, nas leis e nas regras. Por isso as tendências de mudanças no ambiente político-legal devem ser analisadas e seus impactos para os negócios, estudados, a fim de fazer com que aparentes ameaças tornem-se oportunidades de mercado para as empresas.
Hoje, segundo Kotler (2004), observam-se duas macro tendências nesse ambiente: o incremento da legislação que regulariza os negócios e o crescimento de grupos de interesse especiais.
3.3.1 LEGISLAÇAO BRASILEIRA SOBRE A RECICLAGEM DE PNEUS 
O Brasil foi o primeiro país na América Latina a regulamentar a disposição de pneus. Em 26 de agosto de 1999, foi aprovada a resolução no 258/99 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que instituiu a responsabilidade do produtor e do importador pelo ciclo total do produto, ou seja, a coleta, o transporte e a disposição final. Desde 2002, os fabricantes e importadores de pneus devem coletar e dar a destinação final para os pneus usados. Os distribuidores, revendedores, reformadores e consumidores finais são coresponsáveis pela coleta dos pneus usados, os quais devem colaborar com a coleta. A partir de 2002, para cada 4 pneus produzidos ou importados (novos ou reformados) um pneu inservível deveria ser reciclado. A partir de 2003, a relação deveria ser de dois pneus produzidos ou importados (novos ou reformados) para um pneu inservível reciclado. 
Em 2004, a proporção foi de um pneu produzido ou importado novo para um pneu inservível reciclado. Em 2005, a proporção foi de 4 pneus produzidos ou importados novos, cinco pneus usados deveriam ser reciclados; e, para cada 3 pneus importados reformados de qualquer tipo deveriam ser reciclados 4 pneumáticos usados. As relações dos anos de 2005 a 2007 foram idênticas. Em 2005, a resolução no 258/99, o CONAMA, com base na experiência adquirida no período, reexaminou com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), as normas e procedimentos desta resolução. A forma de cálculo para determinar a quantidade de pneus a serem reciclados, no período de 2002 a 2007, está descrita abaixo:
Q = (P + I – E) x F
Q = quantidade a ser reciclada;
P = produção de pneus novos;
I = importação de pneus novos;
E = exportação de pneus novos;
F = Fator. Em 2002: 0,25; 2003: 0,5; 2004: 1; 2005: 1,25; 2006: 1,25, 2007: 1,25.
A Instrução Normativa n° 8, de 15 de maio de 2002 do IBAMA, instituiu os procedimentos para o cadastramento de fabricantes, importadores de pneumáticos, processadores e destinadores de pneus inservíveis. Além disso, determinou as respectivas equivalências em peso para cada tipo de pneu existente, sendo: pneu de bicicleta: 0,45 kg; motocicleta: 2,5 kg; automóvel: 5 kg; camioneta: 12 kg; ônibus e caminhão: 40 kg; trator: 41 kg; pneus fora de estrada, utilizados para nivelamento, movimentação, carregamento e compactação: 84 kg. 
A Instrução Normativa n° 21, de 25 de setembro de 2002 do IBAMA criou-se um mecanismo de compensação para os pneus exportados, ou seja, para cada pneu enviado ao exterior, ou o seu equivalente em peso, inclusive aqueles que equipam veículos importados, reduz-se um pneu da cota de reciclagem. A Instrução Normativa no 96, de 30 de março de 2006 do IBAMA , institui o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais,para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam às atividades potencialmente poluidorasou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. A resolução no 301/02 do CONAMA, de 21 de março de 2002. Altera e inclui os seguintes itens na resolução no 258/99, que passam a vigorar com a seguinte redação: 
• a importação de pneus usados é proibida pelas resoluções n° 23, de 12 de dezembro de 1996, e no 235, de 7 de janeiro de 1998;
• se faz necessário o controle do passivo ambiental gerado pelos pneus usados oriundos de veículos automotores e bicicletas;
• as regras desta resolução aplicam-se aos pneus usados, de qualquer natureza, que ingressarem em território nacional por força de decisão judicial.
Ainda em relação aos pneus importados caberá:
• à SECEX (Secretária de Comércio Exterior), a atribuição de informar o IBAMA, bimestralmente, a relação das empresas e as quantidades de pneus importados;
• as empresas importadoras devem comprovar a destinação final dos pneus inservíveis junto ao IBAMA. Apesar de ser proibida a importação de pneus usados, os pneus entram no Brasil através de liminares.
3.3.2 MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 
Desde 2004, foi formado um grupo de trabalho para tratar da revisão da resolução CONAMA no 258/99. Este grupo é formado pelo IBAMA, fabricantes de pneus, reformadores, cimenteiras, recicladores e organizações ambientalistas.
 	O ambiente pode ser favorável futuramente, quando existir as leis de incentivo. 
A deterioração do ambiente natural está atingindo níveis perigosos, com o tempo a escassez de matérias-primas, como ar e água, a poluição do ar atinge as maiores cidades do mundo, e a escassez da água já constitui um grande problema em muitas partes do mundo. O aumento da poluição como lixo químico, mercúrio nos oceanos, garrafas plásticas e outros materiais não biodegradáveis causam sérios problemas ao meio ambiente. O governo tem grandes preocupações para promover um ambiente cada vez mais limpo. A esperança de todos é que as empresas do mundo inteiro assumam o comportamento com a responsabilidade social e que criam produtos menos caro e que não afetam diretamente o meio ambiente. 
3.4 AMBIENTE DEMOGRÁFICO
As tendências demográficas são informações altamente confiáveis de curto e médio prazo, dificilmente uma empresa vai ser pega de surpresa. 
A principal força demográfica que os profissionais de marketing monitoram é a população, pois o mercado é composto por pessoas. 
Entre os interesses para os profissionais de marketing esta a taxa de crescimento da população de diferentes cidades, regiões e países. A distribuição das faixas estaria as influenciam familiares e a características de varias regiões.
Já que a segmentação demográfica é a mais comum a se identificar dentre outras segmentações, COBRA (1997) relata cada um de suas variáveis, discernindo-as Idade e ciclo de vida do consumidor: já que os desejos e as capacidades dos consumidores mudam com a idade, a empresa para poder responder às necessidades de seus clientes, precisa estar em constante mutação, pois, todavia, a idade e o ciclo de vida podem ser variáveis enganadoras. A idade serve como base para estabelecer preços para alguns produtos como seguro de vida e seguro de saúde. É importante correlacionar o estágio do ciclo de vida e a sensibilidade para cada tipo de produto.
Sexo: alguns produtos são específicos para homens ou apenas para mulheres. E esta segmentação é aplicada nos setores de vestuário, produtos de cabelos, cosméticos, revistas, absorventes, cigarros e agora outro setor que está começando a se desenvolver á o automobilístico. Renda: nem sempre a renda prevê os melhores consumidores para determinado produto. 
Sendo que compradores com renda baixa pode comprar produtos de alto valor, já ao contrário, as pessoas de alto poder aquisitivo podem passar a comprar produtos de baixo valor. Não podendo dessa maneira, se assegurar na renda de cada indivíduo.
Raça: é constituída por um grupo de pessoas que tem características físicas comuns, com bases biológicas hereditárias. Vendo assim qual é a raça predominante de cada país, cidade ou estado.
O consumo de calçados para 2013 teve um aumento de 10% nas vendas totalizando um valor de R$ 40 bilhões em 2013. De acordo com o IBOPE, esse consumo representa um gasto por habitante de R$ 245,68.
A classe C é a que possui maior potencial de consumo com R$ 17 bilhões, sendo que no ano passado a classe B é a que tinha o maior potencial de consumo, ficando agora em segundo lugar com R$ 16 bilhões, em terceiro lugar fica a classe A com R$ 3,8 bilhões.
Na classificação por região o sudeste tem o maior potencial de consumo no setor de calçados com R$ 20 bilhões com a metade dos gastos do país, o nordeste é o segundo maior consumidor com potencial estimado de R$ 7,3 bilhões, em seguida o sul com potencial de R$ 6,7 bilhões.
O potencial refere-se apenas ao consumo domiciliar, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui calçados masculinos (social, chinelo e sandália), calçados femininos (social, bota, sandália, tamanco, chinelo e sapatilha), calçados esportivos (tênis e sapatênis adulto) e calçados infantis (tênis, sandália, sapato, bota, chinelo e sandália).
O ambiente é favorável, pois há um aumento nas vendas e um grande crescimento da produção de sapatos no Brasil.
3.5 AMBIENTE ECONÔMICO
Para que existam mercados, é preciso que haja pessoas e poder de compra. O poder de compra em uma economia depende da renda, dos preços, da poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito. Os profissionais de marketing devem estar atentos às principais tendências na renda e nos padrões de consumo porque elas podem ter um forte impacto nos negócios, especialmente no caso de produtos dirigidos aos consumidores de alto poder aquisitivo e sensíveis ao preço.
3.5.1 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Os países variam muito em termos de nível e distribuição de renda e em termos de estrutura industrial. Há quatro tipos de estrutura industrial: economias de subsistência (poucas oportunidades para os profissionais de marketing); economias de exportação de matérias – primas, que são bons mercados para equipamentos e ferramentas de exportação, assim como para artigos de luxo destinados aos ricos.
Em uma economia global os profissionais de marketing precisam estar atentos a mudanças na distribuição de renda no mundo, especialmente nos países em que os níveis de riqueza estão aumentando.
Os profissionais de marketing costumam distinguir os países de acordo com cinco padrões de distribuição de renda: (1) renda muito baixa; (2) rendas em sua maioria baixas; (3) rendas muito altas e muito baixas; (4) renda baixa média e alta, e (5) rendas em sua maioria médias. 
3.6 AMBIENTE NATURAL
A deterioração do ambiente natural está atingindo níveis perigosos, com o tempo a escassez de matérias-primas, como ar e água, a poluição do ar atingem as maiores cidades do mundo, e a escassez da água já constitui um grande problema em muitas partes do mundo. O aumento da poluição como lixo químico, mercúrio nos oceanos, garrafas plásticas e outros materiais não biodegradáveis causam sérios problemas ao meio ambiente. O governo tem grandes preocupações para promover um ambiente cada vez mais limpo. A esperança de todos é que as empresas do mundo inteiro assumam o comportamento com a responsabilidade social e que criam produtos menos caro e que não afetam diretamente o meio ambiente. 
A empresa Goóc sabendo disso, já reciclou mais de dois milhões de pneus que sem essa reciclagem causam alguns malefícios para a natureza, como: O pneu não é biodegradável; Contamina o solo; Contamina a atmosfera; Contamina o lençol freático; Contamina o pulmão das pessoas; Uma vez que lançados ao relento acumulam água limpa das chuvas e se tornam o berçário preferido do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e da febre amarela urbana, entre outros.
Atualmente, a quantidade de pneus fabricados no mundo é da ordem de 2 milhões por dia. A reciclagem dos pneus queficam velhos, ou inservíveis, é possível. Eles são transformados em tapetes de automóveis, solado de calçados, pisos emborrachados, podem ser utilizados para melhorar o asfalto das rodovias, e também são utilizados como combustível (são incinerados em fábricas de) cimento, a empresa Góoc produz sandálias de pneus reciclados com conforto e qualidade dos chinelos, como também pelo fato de ser uma responsabilidade sustentável e social: atualmente, os chinelos desenvolvidos com borracha reciclada de pneu.
Mas, sem reciclar, incinerar ou reutilizar, como reduzir os problemas ambientais que os pneus utilizados causam? O primeiro problema que se deve evitar ao meio ambiente, relacionado com os pneus inservíveis, é a sua queima a céu aberto. A queima dos pneus emite à atmosfera substâncias danosa à saúde humana e à biodiversidade, como as dioxinas e furanos, por exemplo. 
O segundo problema que deve ser evitado é o lançamento de pneus no ambiente, principalmente próximo aos rios. Um pneu colocado próximo à margem de um rio será conduzido para dentro dele, pelas águas das chuvas, e irá alterar significativamente aquele ambiente natural. À margem de um manguezal, os pneus impedirão a reprodução de espécies de caranguejos e peixes, pois tomarão o espaço desses animais, e o ambiente terá a temperatura alterada, pois os pneus absorvem a energia dos raios solares, aquecendo muito mais do que outros substratos orgânicos. Outro problema, que os pneus nos rios irão causar é o seu assoreamento. O rio ficará com o fluxo normal obstruído, pela presença dos pneus, retendo os sedimentos e galhos e folhas, fazendo com que a possibilidade de cheias dos rios aumente muito. 
Por fim, outro problema a ser evitado é a proliferação de vetores de doenças, favorecida pela presença indevida de pneus no ambiente. A dengue é o exemplo clássico! A chuva se deposita com facilidade no interior dos pneus e os mosquitos transmissores da dengue depositam seus ovos, levando o risco de disseminação da dengue à população que vive em áreas próximas. Não se sabe quanto tempo o pneu leva para se decompor na natureza, com certeza mais de 200 anos, então tem que evitar queimá-los, jogá-los no ambiente a céu aberto e próximo aos rios. Os pneus inservíveis tem que ser armazenados em galpões cobertos, até que sejam levados ao correto destino final, para a sua reciclagem.
3.7 AMBIENTE PSICOGRÁFICO 
Cada indivíduo tem sua forma de ver o mundo, com suas historias passada, seu meio ambiente físico e social, com sua personalidade e sua estrutura fisiológica e psicológica.
Percepção ambiental foi definida como sendo "uma tomada de consciência do ambiente pelo homem" onde o consumidor protege e cuida da melhor forma o meio ambiente.
Um em cada três consumidores brasileiros percebem os impactos coletivos ou de longo prazo nas decisões de consumo. Estes somam 33% do universo da pesquisa e são considerados a vanguarda dos consumidores conscientes. Destes, 28% compõe o segmento dos consumidores engajados e 5% são os conscientes.
3.7.1 MOTIVAÇÃO
Uma pessoa possui muitas necessidades, e são essas necessidades que geram o motivo para o consumo. Satisfazer essas necessidades reduz o sentimento de tensão.
O consumo verde é motivado pelo status. Foi apontado em pesquisas, que os consumidores estão dispostos a sacrificar o luxo e o desempenho para se beneficiar do suposto status social que a compra de produtos com baixo impacto ambiental oferece.
3.7.2 PERSONALIDADE DO CONSUMIDOR
Personalidade é “o conjunto total de características próprias do indivíduo que, integradas, estabelecem a forma pela qual ele reage costumeiramente ao meio ambiente” (Braghirolli ET AL. 1995).
É o que faz com que o indivíduo se comporte sempre da mesma maneira, ou praticamente igual em diferentes situações.
O ‘‘ecologicamente correto’’ tem a personalidade de ser mais atencioso em relação aos seus atos de consumo, incentiva outras pessoas para que ajam como ele, essa indução faz parte de seu perfil. Assim, percebemos que para tornar o mundo mais sustentável a pessoa tem alto poder de influência e persuasão sobre outras.
3.7.3 CONSCIÊNCIA E CONSUMO AMBIENTAL
Os consumidores ecologicamente corretos buscam satisfazer suas necessidades, nunca se esquecendo de pensar no meio ambiente, associando o que trás de bom ou não para a natureza. Em geral o consumidor sempre reflete a respeito de seus atos de consumo e também como que eles vão repercutir na sociedade.
O consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição clara, democrática e ética. 
A consciência ambiental é fundamental para a conservação da natureza, pois tendo em mente que o mundo esta cada vez mais com recursos limitados, as pessoas fazem parte de um contínuo movimento de preservação do meio ambiente, em busca de um mundo melhor todos os dias.
3.7.4 CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
Os consumidores ecologicamente corretos são realizadores, são pessoas que se preocupam com o meio ambiente, com o futuro da sociedade e principalmente se preocupam em transmitir isso para outras pessoas.
O mercado lança desafios atuais e as empresas devem responder a ele, pois as novas ideias mantêm-se à tona para atender aos novos desafios do mercado. Ou seja, os consumidores estão cada vez mais atribuindo maior peso à qualidade e ao valor quando tomam decisões de compra. E com as pressões do dia a dia, o desejo de viver mais e desfrutar da vida se torna uma forte tendência de melhorar de vida e de torná-la mais longa. Por conta disso, boa parte da população busca produtos ecologicamente corretos, sabendo que o seu consumo não vai afetar ao meio ambiente e assim preservar cada vez mais.
3.7.5 ESTILO DE VIDA
Esses consumidores tem como estilo de vida, preservar o meio ambiente em que vivem. Ao fazer suas compras estão sempre verificando se os produtos que estão adquirindo não agridem o meio ambiente.
MICRO AMBIENTE
4.1 DADOS DA EMPRESA
Nome Fantasia: GOÓC Razão Social: Goóc Distribuidora do Vestuário Ltda Dados da Instituição CNPJ: 05.247.212/0001-91
Porte: Média Empresa
Fundação: 2003
Fundador: Thai Quang Nghia
Sede mundial: São Paulo, Brasil
Presidente: Thai Quang Nghia
Faturamento: R$ 60 milhões/ano
Origem: Brasil
Segmento: Calçados / Acessórios
Principais produtos: Chinelos / Bolsas
Endereço: Rua Forte dos Franceses, 248 – São Mateus CEP: 08340-150 
Site: www.gooc.com.br
4.2 MISSÃO
Desenvolver a criatividade de nossos colaboradores num processo de melhoria continua para satisfazer as necessidades de nossos clientes.
4.3 VISÃO
Ser uma empresa que através da criatividade, consegue massificar bens de consumo com maior valor agregado.
4.4 VALORES
Criar e desenvolver bens de consumo por meio de seus colaboradores num processo de melhoria continua com base em seus sete valores:
Criatividade
Humanismo
Justiça
Transparência
Educação
Pró-atividade
Contribuição
4.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Possui vários pontos de vendas em todo o território nacional, emprega, direta e indiretamente em duas unidades industriais – em Feira de Santana, na Bahia e outra em São Mateus, na cidade de São Paulo. 
4.6 ORGANOGRAMA
MIX DE MARKETING
4.7.1 PRAÇA
 A principal praça para venda de produtos Goóc é a região Sudeste com 70% de participação no mercado, especificamente, São Paulo possui 40% do total das vendas. 
As sandálias Goóc, são vendidas pelo catálogo Avon (Moda e Casa), lojas diversas em São Paulo – capital e interior, no site da empresa e no único ponto de venda próprio da Goóc, o Canto Verde que fica na Estação Paraíso.
As lojas físicas são Baby Calçados, Besni, Di Marino, Dibs, Foot Company, Gabriella Calçados, Mundial Calçados,Zuken, Tenny Wee, Tigrão Calçados, Passarela, Oriental Calçados, Tanger, Di Santinni e Carrefour.
4.7.2 PRODUTO
Produtos com sola de 60% a 70% de pneu reciclado e tiras de PVC, geralmente são os produtos caracterizados de chinelos de dedo, papetes e sandálias. Estes são os principais produtos da empresa e representam 60% do faturamento total da marca.
4.7.3 PROMOÇÃO
A marca Goóc é reconhecida em todo território nacional como uma marca sustentável ou que se identifica com o processo ecológico, porém ela não é só isto, é uma marca versátil, ousada e que se preocupa com outros itens, tais como: culturas regionais, superação, informação e humor.
A principal campanha foi em 2006 “Deixe um Pedacinho do Mundo para Mim”, e que até hoje complementa alguns canais de comunicação.
Tem como campanha atual “Goóc – Vale por 2” que permite o consumidor a pensar nos benefícios da marca e produto.
Suas principais atuações ao longo dos anos foram: feiras e os eventos: Francal, Couromodas, Escolar e Surf Beach.
Mídias Convencionais: Anúncios e merchandising nos programas: Pânico na TV e Caldeirão do Huck, vinhetas na Malhação e Vale a Pena Ver de Novo.
Comunicação no PDV: com displays diferenciados feitos de bambu.
Assessoria de Imprensa: com entrevistas dadas aos principais meios de comunicação, tais como: CNN, Globo News, Jô Soares, Globo, Record, Cultura e SBT, além das revistas: Veja, Exame e Isto É Dinheiro e jornais como: O Estado de SP e Folha de SP.
Hoje suas principais atuações são nas redes sociais, através de suas páginas no Facebook e Twitter, atingindo números nunca vistos antes nos termos de “falando sobre isto” e “participações de curtir e compartilhamento”.
4.7.4 PREÇO 
A marca possuiu sua Política de Preços baseada na concorrência e atuação do mercado, visualizando sempre o mark up mínimo de seus produtos.
O Chinelo de Pneu Reciclado é vendido a um preço médio de R$ 10,40 para o lojista que quando trabalhado é vendido ao consumidor final por R$ 24,90.
4.8 CONCORRENTES 
4.8.1 CONCORRENTES DIRETOS
Não possui outros concorrentes no mesmo nicho de mercado, sandália de pneu reciclado, mas tem como fortes concorrentes no ramo de chinelos a Alpargatas e Grendene.
4.8.2 CONCORRENTES INDIRETOS
4.8.2.1 ALPARGATAS 
A história começa em 3 de abril de 1907. Vindo da Argentina, o escocês Robert Fraser associa-se a um grupo inglês e funda a Sociedade Anonyma Fábrica Brazileira de Alpargatas e Calçados, que mais tarde passa a se chamar São Paulo Alpargatas Company S.A. Começa, que a produção das Alpagartas Roda e do Encerado Locomotiva, na fábrica da Mooca, em São Paulo.
O sucesso desses produtos é imediato: as alpargatas mostram-se perfeitas para as lavouras de café e impulsionam os negócios da empresa, que aproveita para colocar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Começa a Primeira Guerra Mundial e a empresa enfrenta dificuldades, como a falta de matéria-prima e a gripe espanhola, que deixa a metade dos empregados da fábrica enfermos.
No fim desta década, a crise econômica provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York faz cessar a produção das Alpargatas Roda, um dos calçados mais acessíveis e populares do País.
Momentos de instabilidade e violência afetam o País. Enquanto empresas atolam-se em dívidas, a Alpargatas, numa arriscada manobra de seus acionistas, consegue prosperar e conta, ainda, com o apoio de seus empregados, que lutam por ela. A empresa retorna a fabricação das Alpargatas Roda e lança o seu primeiro calçado de couro. Durante a Revolução de 1932, o talento da empresa é convocado para prover os combatentes de mochilas, barracas e fardas.
A empresa adota outro nome: São Paulo Alpargatas S.A. A Alpargatas passa a conceder a seus empregados o abono de Natal e a beneficiá-los com os domingos e os feriados não trabalhados; anos antes de esses benefícios serem obrigatórios por lei. Em meio à Segunda Guerra Mundial, faltam alimentos e combustível no Brasil. A sociedade vive uma grande inquietação, mas a empresa cresce perante a adversidade. A guerra termina e a Alpargatas lança o Brim Coringa, com o qual o Brasil produz sua primeira calça jeans, a Rodeio.
Com o lançamento do tênis Conga e do modelo Bamba Basquete, a Alpargatas inaugura uma nova era de calçados no Brasil. A empresa lança a lona Sempre viva. O presidente JK dá início à construção da nova capital brasileira e os trabalhadores que erguem Brasília usam Sete Vidas. Na Suécia, a Seleção Brasileira de Futebol traz para o Brasil o primeiro título de campeão da Copa do Mundo. As transmissões pioneiras dos jogos são feitas pela Rádio Bandeirantes e têm patrocínio da Alpargatas.
Os Beatles hipnotizam o planeta. Os hippies pregam paz e amor. E é incorporado ao dia a dia do povo brasileiro um brim de muita qualidade, que dá origem às calças Far West. Os jingles das Alpargatas Roda e do Encerado Locomotiva são cantados em todas as esquinas, fazendo o povo acreditar que a empresa é americana, já que nessa época pensa-se que só americano faz propaganda bem- feita.
Em 1961, surge a marca Sete Léguas com a produção e comercialização da bota de borracha Sete Léguas Trator. Um produto consagrado, presente no dia a dia dos trabalhadores da agricultura, agropecuária e construção civil.
No ano seguinte, em 1962, as sandálias Havaianas são lançadas fazem tanto sucesso que todo o mundo copia. Mas são cópias “fajutas”, alertam os comerciais da marca. O novo termo, de tão falado, vai parar no dicionário Aurélio como sinônimo de produto de má qualidade. As sandálias cativam milhões de fãs.
A Alpargatas lança a calça Topeka e, dois anos depois, as Colchas Madrigal. Um ano antes da chegada do homem à Lua, a empresa recria o seu logotipo: um triângulo que lembra um “A”, a inicial de Alpargatas, e que dá ideia de movimento.
É lançado o Kichute, o calçado perfeito para as peladas. O Brasil torna-se tricampeão mundial de futebol e a empresa dá inicio à campanha de cunho social que percorre escolas estaduais com mote: “Criança calçada, criança sadia”. Os jovens brasileiros ganham uma calça velha, azul e desbotada: a Us Top. A empresa inaugura fábricas de Norte a Sul do País e entra de sola em um segmento promissor: o de artigos esportivos com o lançamento da marca Topper e a compra da Rainha em 1979. O Brasil vive a época chamada de “Milagre Econômico” e desperta a atenção do mundo.
A empresa é reconhecida pelo seu relacionamento com o mercado acionário e recebe o Prêmio Mauá, concedido pela Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Jornal do Brasil. Na economia, o Brasil assiste à escalada da inflação. Apesar disso, a Alpargatas cresce e desenvolve-se, sendo eleita a Melhor Empresa do Ano, pela revista Exame. A Empresa encerra o processo de nacionalização de seu capital e inaugura novas fábricas na Paraíba. Em 1982, ao comemorar 75 anos, a Alpargatas adquire a Jeaneration. No ano seguinte, lança as sandálias Samoa e o jeans Top Plus.
A Alpargatas relança aquilo que viria a ser um dos maiores cases de marketing no mundo: Havaianas. As sandálias de borracha que revolucionaram o planeta batem recorde: 100 milhões de pares vendidos.
A companhia licencia as renomadas marcas Timberland e Mizuno. A primeira, especializada em esportes de aventura, inaugura o mercado de outdoor wear (vestuários para esportes ao ar livre) no Brasil. A segunda, com alta tecnologia de amortecimento e componentes, é desenvolvida especialmente para aumentar o desempenho de atletas e de adeptos do atletismo. Enquanto isso, o Plano Real dá fim à hiperinflação e coloca o país na rota da estabilidade econômica. Nos Estados Unidos, os nossos craques do futebol conquistam o título de tetracampeão da Copa de Mundo.
A Alpargatas termina a década com uma nova visão de futuro: o foco no mercado de calçados.
A Alpargatas entra no século 21 conquistando ainda mais espaço no cenário mundial. Adere ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa, e a Camargo Corrêa torna-se a principal acionista. A empresa também define a sua nova visão: seruma empresa global de marcas desejadas. E, como estratégia, implementa um plano de internacionalização.
Neste início de século, a empresa inaugura também importantes ações de sustentabilidade e cria o Instituto Alpargatas de responsabilidade Social, em 2003, com a missão de melhorar a qualidade da educação de crianças e adolescentes por meio do esporte e da cultura. Três anos depois, a Alpargatas é eleita Empresa do Ano pela revista Exame Maiores e Melhores.
Em 2007, completa 100 anos de história alcançados com muito trabalho e ocupa grande espaço no mercado de calçados no Brasil. Neste ano, também expande seus negócios com diversas aquisições. Compra 60% da operação na Argentina, ação que tem o papel estratégico na expansão de artigos esportivos na América Latina. Adquire a pernambucana Dupé e assume a liderança do segmento de sandálias no País.
Ainda em 2007, estreia operação própria no mercado americano com a abertura de um escritório nos Estados Unidos. Em 2008, inaugura escritórios comerciais na Espanha e, no ano seguinte, no Reino Unido, na França e na Itália, seguindo sua estratégia de internacionalização.
Em 2009, a Topper ganha um novo posicionamento: uma identidade mais moderna e com mais movimento. Até então masculina e associada ao futebol, a marca passa a ser unissex, poliesportiva e patrocinadora de atletas de diferentes modalidades, como tênis e rugby. No mesmo ano, no futebol, a marca patrocina o Atletismo Mineiro, no Brasil, o Estudiantes, na Argentina, além de craques brasileiros como os goleiros Marcos, do Palmeiras, e Marcelo Lomba, do Flamengo.
As sandálias Havaianas conquistam vitrines do mundo todo. Em 2009, a marca inaugura, em São Paulo, a sua primeira loja conceito: o Espaço Havaianas, único lugar onde o consumidor pode encontrar todos os modelos da marca.
Em 2010, reforçando sua vocação para a comercialização de calçados artigos esportivos, a Alpargatas vende a operação Locomotiva e os respectivos ativos do negócio.
A Havaianas é líder no mercado brasileiro de sandálias e agora cresce também em outros segmentos e países. A marca bate recorde de produção e estende sua linha lançando a Soul Collection – inovação no portfólio com calçados fechados.
O ano de 2010 é de muitas conquistas e novidades para Havaianas e Dupé, que juntas vendem 216,3 milhões de unidades. Com esse resultado, a Havaianas sustenta a maior participação no mercado brasileiro de sandálias e torna-se referência mundial no segmento.
No início do ano, a Topper aposta no potencial de crescimento do rugby, passando a patrocinar a Seleção Brasileira de Rugby. Globalmente, este é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo.
A Rainha realiza um estudo de branding que dá início ao projeto de reposicionamento da marca com o objetivo de ampliar sua participação no mercado brasileiro de artigos esportivos.
A Alpargatas realiza uma revisão de sua marca institucional e razão social. A nova razão social, de São Paulo Alpargatas S.A. para Alpargatas S.A., transforma-se em um nome sem fronteiras, a caminho da globalização. A nova identidade visual é mais moderna e descontraída, sem perder o elo com a anterior. Essas mudanças retratam a personalidade da equipe da Alpargatas: um time de gente apaixonada e empreendedora que cria calçados, roupas e acessórios.
A ALPA4 (ações da Alpargatas) está entre as dez mais valorizadas da BM&FBOVESPA, com alta de 87,7%.
Em 2011, a Alpargatas detém 91,5% do capital das operações na Argentina, tornando-se líder do mercado de calçados na América Latina. Ainda neste ano, a receita consolidada do varejo cresce 32% em comparação a 2010. Ao todo, são 281 estabelecimentos no mundo.
Em 2012, a empresa muda sua sede de endereço. A mudança para um espaço exclusivo, maior e com jeito de ser da Alpargatas faz parte da sua estratégia. Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, a Alpargatas está em pleno momento de expansão, sendo necessário mais espaço para abrigar o crescimento das marcas, dos mercados e das categorias.
4.8.2.2 GRENDENE 
Atenta às possibilidades do plástico, a Grendene iniciou a sua história no município de Farroupilha, Rio Grande do Sul, produzindo telas para garrafões de vinho em substituição às peças que, até aquele momento, eram feitas de vime. Desde então, nunca mais outra embalagem abraçou a bebida com tanta funcionalidade.
Deu-se início à fabricação de peças de plástico para máquinas e implementos agrícolas, seguida de componentes para calçados – tendo como matéria-prima a poliamida (nylon). Foi assim que a Grendene deu os primeiros passos em direção a sua vocação fashion.
Observando as sandálias de tiras dos pescadores da Riviera Francesa, Pedro Grendene Bartelle – um dos fundadores da empresa – teve a ideia que revolucionou a Grendene e a moda: nascia assim a Melissa Aranha, muito mais que um calçado de plástico injetado, um ícone fashion. Através dos pés da personagem de Sônia Braga, na novela Dancin’ Days, a Melissa conquistou milhares de outros pés pelo Brasil ao inaugurar o merchandising de calçados em novelas.
Foi inaugurada uma unidade destinada exclusivamente à produção de matrizes (moldes) para a fabricação de calçados de plástico. Localizada no município de Carlos Barbosa (RS), a Matrizaria trouxe agilidade ao processo produtivo da Grendene.
As parcerias de sucesso da Melissa com os grandes designers mundiais começaram neste ano, com as invenções de Jean-Paul Gaultier, Thierry Mugler, Jacqueline Jacobson e Elisabeth De Seneville.
A Grendene ganhou os pés das meninas com o lançamento da Melissinha. Desde então, a linha de produtos infantis da empresa não parou mais de crescer.
Com design diferenciado e priorizando o conforto, a Grendene lançou sua primeira linha de produtos destinada ao púbico masculino: nascia assim o Rider.
Instalada a primeira unidade fabril em Fortaleza, no Estado do Ceará, com capacidade anual de produção de 5 milhões de pares.
Inaugurada a fábrica em Sobral, também no Estado do Ceará.
Buscando atingir a uma parcela do público feminino é lançada a marca Grendha. À frente dos lançamentos, celebridades como a cantora baiana Ivete Sangalo.
Depois de dois anos sem lançamentos, a Melissa inova mais uma vez e traz a top model Claudia Schiffer ao Brasil para desfilar os novos modelos da marca.
Início das operações da terceira unidade localizada no Ceará, no município de Crato, com capacidade atual de produção de 12 milhões de pares anuais de produtos de EVA.
A Grendene cria uma divisão para cuidar da marca Melissa e entra nos anos 2000 como ícone da moda
Para entrar de vez na linha praia, é lançada a marca Ipanema com o primeiro logo, criado pelo escritor e cartunista, Ziraldo. Ipanema é assim: sempre inquieta e apaixonada pelo ritmo de um mundo que gira em torno de novidades. Inspirada no estilo de vida do charmoso bairro que dá nome à marca, Ipanema é movida por momentos únicos. Tem essência praiana e, ao mesmo tempo, cosmopolita. A cada lançamento, uma nova sensação. Em todas as coleções, a Ipanema se reinventa e reafirma sua filosofia. Sempre nova. Sempre Ipanema.
No seu lançamento, Ipanema já mostrava brilhantismo. Para representar a vanguarda, digna da marca, foi convidada a Top model n° 1 no mundo: Gisele Bündchen. Ela se tornou a porta-voz da marca e pela primeira vez, licenciou seu nome para um produto: a Ipanema Gisele Bündchen.
A Melissa ganha novo design by Alexandre Herchcovitch, Sommer e Cavalera na São Paulo Fashion Week e ganha às vitrines de lojas-conceito, como a Colette, em Paris, e a Dover Street Market, em Londres.
Iniciam os trabalhos de reestruturação societária como parte da preparação da abertura de capital da Companhia.
Os 25 anos da Melissa foram comemorados com uma exposição denominada Plasticorama, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e com o relançamento da Melissa Aranha.
Abertura do capital da Grendene, em 29 de outubro, que passou a ter ações negociadas no novo mercado da bolsa de valores de São Paulo.
Inauguração da Galeria Melissa, na Rua Oscar Freire, um dos endereçosmais valorizados de São Paulo.
Nesse ano a Melissa comemorou os seus 25 anos com uma exposição denominada Plasticorama no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e com o relançamento da Melissa Aranha.
Neste ano, a Grendene fecha novas parcerias, como com os irmãos Campana e a Melissa com cristais Swarovski, de autoria da designer J. Maskrey.
A Grendene conquista pelo segundo ano consecutivo o título de “Fornecedor do Ano da Wal-Mart” na área de calçados. Entre os critérios para a escolha de fornecedor do ano estão: qualidade dos produtos, entregas, serviços pré e pós venda.
Instalação de uma nova unidade industrial a MHL Calçados Ltda. na cidade de Teixeira de Freitas – BA e lançamento da marca Zaxy.
Outro marco na história foi o lançamento das Anatômicas em 2007. Os modelos super confortáveis, fizeram sucesso no país inteiro e foram marcados pela campanha da marca, a qual soava em alto e bom tom: só Ipanema tem as Anatômicas. O jingle que ficou na cabeça dos brasileiros, mudou a história e lançou a máxima que ainda hoje se faz verdade, afinal, a cada ano Ipanema lança uma novidade que só Ipanema tem.
Melissa dá mais um passo na consolidação da marca na moda e no mundo. Uma parceria inédita marca a história da Melissa e da grande dama da moda britânica, Vivienne Westwood e com a arquiteta iraquiana Zaha Hadid.
Superamos a marca histórica de 150 milhões de pares produzidos inteiramente no Brasil.
A marca Rider passa a ter novo posicionamento e é lançada uma nova marca masculina: Cartago.
Em comemoração aos seus 30 anos a Melissa lança perfume e a Revista Plastic Dreams.
Melissa comemorou 30 anos de vida com uma exposição de 30 pares históricos de seu acervo no SPFW, além de lançar novo modelo de sandália desenhada por Jean-Paul Gaultier.
Publicação do Museu de design de Londres traz três menções a modelos brasileiros: duas sandálias Melissa. Um dos modelos é criação da subversiva estilista inglesa Vivian Westwood, e outro assinado pela arquiteta iraniana ganhadora do Nobel de arquitetura, Zaha Hadid.
A Grendene comemorou 40 anos de fundação.
Grendene recebeu pelo 5º ano consecutivo, o Prêmio Campeãs da Inovação: Revista AMANHÃ no segmento couro e calçados.
Grendene comemora pelo 10º ano a liderança nos pares exportados pelo Brasil.
No dia 8 de fevereiro de 2012, a Galeria Melissa abriu suas portas em Nova York, com uma super festa de inauguração que contou com convidados como Jason Wu Dita von Teese, Marc Jacobs e Alessandra Ambrósio. Em seu primeiro ano de vida muita coisa bacana rolou por lá, como o Fashion’s Night Out, com presença da parceira Julie Verhoeven, que decorou o espaço. Em Outubro, a Galeria venceu o Racked Awards e levou o prêmio de Best New Shoe Store e, em Dezembro, sediou o leilão da Ação Jovem na Arte Urbana Carioca. A Galeria Melissa NY virou notícia no mundo todo e já faz parte do roteiro turístico do bairro Soho, onde está instalada.
Grendene foi reconhecida como melhor licenciado Mattel do mundo e recebeu o prêmio – “Best Overall License 2012” – Melhor Licenciado Mundial, concedido pela Cartoon Network.
4.9 PRINCIPAIS FORNECEDORES
A empresa Dpaschoal fornece seus pneus usados à Goóc. 
Desde 2003 a Goóc já reciclou mais de um milhão de pneus, e prevê comercializar 210 milhões de pares de sandálias feitas de pneus reciclados até 2014 no Brasil. 
A Dpaschoal implantou o programa em parceria com a Goodyear e a Goóc por acreditar que todas as empresas devem assumir sua responsabilidade social diante dos problemas ambientais. 
ANÁLISE MATRIZ BCG
A Matriz BCG suporta a análise de portfólio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Após analisarmos, vimos que o chinelo de pneu reciclado da Goóc é um produto interrogação, ou seja, um produto que tem baixa participação de mercado, mas ao mesmo tempo está em um mercado de alto crescimento, que se for explorado corretamente poderá tornar – se um produto estrela.
ANÁLISE SWOT
	
Forças
Excelente preço dentro do seu segmento, mesmo se comparado a seus concorrentes indiretos.
Produto resistente e duradouro.
Bom preço, fugindo do comum mercado verde que agrega custos altos diante da possibilidade de consumir produtos sustentáveis.
Produtos ecologicamente corretos com design diferenciado.
	
Fraquezas
Não conversa com o público que consumiria não apenas o produto, mas também a ideia de consumo sustentável.
Marketing digital defasado, contrapondo-se à ideia de modernidade do produto.
Falta de exposição da marca nos pontos de venda. Os produtos são comercializados de formas “apagadas”, sem argumentos que podem diferenciá-los e promovê-lo melhor para a aproximação com seu público-alvo.
	
Oportunidades
Ganhar cada vez mais mercado, pois a consciência ecológica é um tema bastante repercutido atualmente.
O mercado sustentável cresce a cada dia. Contudo, os brasileiros pagariam até 8% a mais para ter um produto sustentável, 44% adotam a sustentabilidade no dia a dia.
É uma ótima oportunidade para consolidar a imagem da empresa na cabeça dos consumidores sustentáveis.
Com o negócio de pneus para fazer chinelos, a Goóc ajuda o Brasil no processo de reciclagem dos mesmos. Caso a mesma aumente a demanda, consequentemente aumentará o número de pneus reciclados, isso contribuirá a longo prazo para que diminua consideravelmente o impacto negativo quando não há a reciclagem de pneus.
 Mostrar para o mundo que pode-se fazer a diferença, ensinar as crianças o verdadeiro valor de um produto reciclado os benefícios que ele trás para o meio ambiente.
 Incentivar os adultos e mostrar que cada um pode fazer a sua parte, na compra de um produto como os chinelos da Goóc. 
Há iniciativas do governo brasileiro para dedução de imposto de renda para empresas que reciclam o pneu.
	
Ameaças
No perfil do “consumidor verde” consta que esse consumo é em torno de Status. O que prejudica o real valor e objetivo do mercado sustentável.
A tecnologia usada pela Goóc não é tão potente quanto às outras que são utilizadas por outras empresas. Isso pode acarretar em uma considerável perda de fatia de mercado.
Grande dependência do Brasil em relação ao capital externo, gerando barreiras ao crescimento.
5 FORÇAS DE PORTER
As 5 forças de Porter possibilita a análise do grau de atratividade de um setor comercial e industrial, a mesma visa identificar as cinco forças que inserem no sistema de competitividade. Uma das forças é interna no setor em que uma empresa atua, e as demais são externas ao setor. Abaixo a análise que realizamos sobre a Goóc. 
MATRIZ DE ANSOFF
A Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz de Produto / Mercado é um modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negócio de uma organização. No caso, utilizamos a mesma para a Goóc e montamos quatro estratégias conforme quadro abaixo.
PLANO DE MARKETING
9.1 ESTRATÉGIA DE PREÇO
A estratégia de preço usada pela Goóc é de Preços Baixos, ou seja, a empresa foca em reduzir seus custos de fabricação ou aquisição, mantém um nível mínimo de serviço e pouco investimento em construção de imagem da marca.
9.2 ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO
A Goóc utiliza uma estratégia de distribuição intensiva, onde visa obter a colocação do produto no maior número possível de pontos de vendas e adequada a produtos de consumo, de compra frequente, de alta rotatividade e preços médios relativamente baixos.
9.3 ESTRATÉGIA DE SEGMENTAÇÃO
A estratégia de segmentação da Goóc é a de segmentação geográfica, pois, propõe dividir o mercado em unidades geográficas diferentes. Operando em todas as regiões, mas sempre observando as diferenças de cada uma delas, consequentemente, operando de maneira distinta.
PLANO DE COMUNICAÇÃO 
10.1 VERBA DISPONÍVEL
De acordo com o faturamento anual da Goóc que é de 60 milhões de reais, separamos 3% para comunicação que correspondea R$ 1.800.000,00.
10.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DOS CONCORRENTES
	
	HAVAIANAS
	IPANEMA
	POSICIONAMENTO
	Líder de mercado
	Possui a segunda fatia do mercado
	SLOGAN
	Todo mundo usa
	Só Ipanema tem
	MASCOTE
	Não possui
	Não possui
	TEMA DE CAMPANHA
	Havaianas Flat - As rasteirinhas
	Par de três - Troca tiras
	GAROTA PROPAGANDA
	Cléo Pires
	Giovana Lancelloti
	
10.3 QUAL O PROBLEMA QUE A COMUNICAÇÃO DEVE RESOLVER?
A comunicação deve resolver o problema de posicionamento da marca. Reposicionando – a de forma correta para o público alvo agregando valor a mesma, mostrando o seu principal produto diferenciado, o chinelo de pneu reciclado.
10.4 PÚBLICO ALVO
Jovens com consciência ecológica que consomem produtos confortáveis e ecologicamente corretos são o público alvo e certeiro da marca. O solado trás um corte que, segundo o conceito, representa a ruptura do preconceito para criar. Uma marca que valoriza a individualidade e exalta a imperfeição, remetendo ao mundo real. É um meio de propagar uma nova atitude. Valoriza o não convencional, com a criação de novos conceitos que mantém a singularidade de cada elemento, transmitindo sua identidade sem ilusão de perfeição.
10.5 POSICIONAMENTO
O chinelo de pneu reciclado é visto pelo nosso público como um produto sustentável, não como um produto que agrega status.
10.6 OBJETIVO DE COMUNICAÇÃO
O objetivo da comunicação é agregar valor a marca Goóc, dando ênfase ao seu produto carro chefe, chinelo de pneu reciclado mostrando o seu principal diferencial. 
10.7 ESTRATÉGIAS
Atingir o público alvo por mídia impressa, mídia de massa e mídia online. Serão elas, revista, metrô, canais abertos de TV e internet e rádio.
10.8 TÁTICAS
Anúncio na Revista Superinteressante, formato página dupla; anúncios em internet, Terra, formatos retângulo médio top e super banner top. Rádio, Band FM, spot de 30 segundos. Metrô, formatos, painel super, sancas e adesivos de trens.
10.9 CRONOGRAMA GERAL DAS AÇÕES DE COMUNICAÇÃO
	
	dez/13
	jan/14
	fev/14
	Revista
	 
	 
	 
	Metrô
	Adesivo de Porta
	Painel Super
	Sanca
	Internet
	Retângulo Médio
	 
	Super Banner
	Rádio
	 
	 
	 
	Televisão
	CQC 
Melhor do Brasil Legendários
	CQC 
Melhor do Brasil Legendários
	CQC 
Melhor do Brasil Legendários
PLANO DE MÍDIA
11.1 OBJETIVO
Utilizar a mídia impressa, mídia de massa e mídia online para divulgar a campanha que será realizada para a Goóc.
11.2 ESTRÁTÉGIAS
As estratégias serão anúncio de página dupla em revista, anúncios em sancas, painéis e adesivos de metrô, spot em rádio e comerciais na TV aberta.
11.3 TÁTICAS
O anúncio de página dupla será a Revista Superinteressante, os anúncios no metrô serão na Linha Verde e Linha Vermelha, o spot será na rádio Band FM e os comerciais na TV aberta, serão no intervalo dos programas CQC na Band e Melhor do Brasil e Legendários na Record.
11.4 DEFESA DE MÍDIA
11.4.1 REVISTA
Permite melhor reprodução, aparência e vida prolongada, ou seja, a mensagem pode ser transmitida a mais de quatro leitores em média (dependendo do título), por exemplar. Uma de suas principais características é a seletividade do público consumidor, que possibilita uma segmentação capaz de atingir a maior parte do nosso target. Tem grande apelo visual, permitindo ao consumidor que tenha tempo para ler e refletir melhor sobre a mensagem transmitida pelo anuncio. 
11.4.1.1 REVISTA SUPERINTERESSANTE
Na Revista Super Interessante faremos um anuncio Mês, no período de dois meses, atingiremos em média 298.261 Leitores, totalizando 596.522. Isso se torna muito rentável, uma diferença nesta revista é a sua segmentação, seu publico, são Jovens antenados as tendências do mercado. O CPM da mesma é 298,26.
11.4.1.2 PERFIL DOS LEITORES
A maior parte dos leitores são do sexo masculino, os mesmos representam 54% do público, 29% tem a idade entre 25 a 34 anos, 58% representam a classe B e 18% a classe C, estão em sua maioria na região sudeste representando 32%.
11.4.2 TV
A mídia mais eficiente de caráter nacional, pela facilidade com que pode ser programada em rede, permite a programação regional e local, por meio de emissoras que podem inserir comerciais desvinculados da rede nacional.
Por seu caráter intrínseco, o uso eficaz de sons e imagens a torna o maior meio publicitário do país, responsável por 56,1% dos investimentos em propaganda.
Os formatos comercializados são: 15, 30, 45 e 60 segundos.
11.4.2.1 CQC – BAND
O programa CQC para na Band todas as segundas no horário das 22:00h às 00:00h.
11.4.2.2 PERFIL DOS TELESPECTADORES
A maior parte do público são do sexo masculino representando 52%, a idade é de 25 a 49 anos que corresponde a 47%, a classe social do público que assiste o programa, respectivamente são 57% da classe C.
11.4.2.3 LEGENDÁRIOS – RECORD
O programa Legendários para na Record todos os sábados no horário das 22:15h às 00:15h.
11.4.2.4 PERFIL DOS TELESPECTADORES
A maior parte do público são do sexo masculino representando 58%, a idade é de 25 a 34 anos que corresponde a 24%, a classe social do público que assiste o programa, respectivamente são 55% da classe C.
11.4.2.5 O MELHOR DO BRASIL – RECORD
O programa O melhor do Brasil para na Record todas os domingos no horário das 15:30h às 19:30h.
11.4.2.6 PERFIL DOS TELESPECTADORES
A maior parte do público são do sexo feminino representando 60%, a idade é de 25 a 34 anos que corresponde a 27%, a classe social do público que assiste o programa, respectivamente são 56% da classe C.
11.4.3 INTERNET
Considerada a mídia mais nova do mercado, é um meio híbrido, porque suas características envolvem tanto aspectos eletrônicos quanto aspectos digitais, pode ser usada como meio de massa ou de comunicação dirigida.
Oferece audiência mundial, estar na internet é vantagem competitiva para as organizações: “quem não está na Internet, está fora do mercado”.
11.4.3.1 TERRA
O Terra é líder regional em Internet: está em 17 países da América Latina, além dos EUA e Espanha. Sua maior audiência no Brasil fica em São Paulo, que corresponde 57%.
11.4.3.2 PERFIL DOS INTERNAUTAS
A maior parte do público são do sexo masculino representando 53%, a idade é de 25 a 34 anos que corresponde a 28%, a classe social do público que assiste o programa, respectivamente são 68% da classe B e C.
11.4.4 RÁDIO
Meio publicitário mais democrático dentre todas as mídias, atinge toda a população brasileira, não representando diferença significativa entre as classes sociais.
A programação do rádio é fundamentalmente, de lazer, entretenimento, prestação de serviços, e educação, o que responsabiliza esse veículo por 4,9% dos investimentos publicitários no Brasil.
O rádio possui o melhor custo x benefício da mídia, adequação total à vida moderna, onde as pessoas desenvolvem mais atividades, se locomovem mais e, portanto, estão mais expostas ao rádio.
Pode ser consumido enquanto se pratica outras atividades como dirigir, fazer exercícios, navegar pela internet, e inclusive enquanto se consome outras mídias como jornal, revista, mídia exterior, etc. e é o meio de comunicação que estabelece o maior envolvimento emocional com o consumidor.
11.4.4.1 BAND FM
A rádio, pertencente ao Grupo Bandeirantes, divulga, de modo constante, os principais hits da axé music, pagode e sertanejo. Atualmente a Band FM apesar de ser uma rádio popular, tem o foco no público jovem que curte ritmos populares, e o uso de ferramentas para participação dos ouvintes como o Twitter e Facebook.
Esta em 3° lugar no Ibope tendo um Share FM de 8,16%.
11.4.4.2 PERFIL DO OUVINTE 
Os ouvintes em sua maioria são respectivamente 46% da classe C, a maioria são mulheres 52%, tem de 25 a 34 anos sendo 59%. 
11.4.5 METRÔ
As vantagens de veicular na mídia exterior, como trem e metro são, oportunidade: a mensagem pode ser colocada nos momentos oportunos e sua substituição é relativamente rápida, maleabilidade: pode ser utilizada em uma extensão nacional,

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