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CENTRO UNVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
cleuza maria teixeira da silva ru 1167603
maria dajuda da conceição anjos dos santos ru 1170394
roberta davalo filho ru 1197692
zenilda de jesus souza ru 1179423
RESENHA CINE DEBATE
FILME ESCRITORES DA LIBERDADE
DISCIPLINA DIDÁTICA
Ilhéus
2015
CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL 
UNINTER
cleuza maria teixeira da silva ru 1167603
maria dajuda da conceição anjos dos santos ru 1170394
roberta davalo filho ru 1197692
zenilda de jesus souza ru 1179423
RESENHA CINE DEBATE
FILME ESCRITORES DA LIBERDADE
DISCIPLINA DIDÁTICA
Resenha do Cine Debate Filme Escritores da Liberdade – Disciplina de Didática apresentado à UTA – Fundamentos Pedagógicos no Curso de Licenciatura em Pedagogia 
Tutor Local: Fabio
Centro Associado: Ilhéus 
Ilhéus
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................2
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................3
3. CONCLUSÃO..............................................................................................8
REFERENCIAS...............................................................................................9
 1. INTRODUÇAO
Um filme com visão ampla da educação trata dos fundamentos da educação de uma instituição tradicional, a professora recém-formada tem como objetivo colocar em prática o que aprendeu, mas ainda não tinha aplicado na prática.
Restituir na sociedade alunos que vieram de reformatório e com etnias diferentes onde ninguém os aceitava, com isso não tendo nenhuma possibilidade de crescimento, a escola se apresenta como ultima opção para uma mudança . A educação não tinha seu devido valor, a instituição desprovida de todo e qualquer recurso para alcançar as mudanças de comportamentos necessários. Iniciam a partir deste momento desafios enormes, surgem novos conhecimentos e possibilidades de vínculos com os alunos em sala de aula. 
 2. DESENVOLVIMENTO
A história se passa em um colégio na cidade de Los Angeles Estado Unidos durante a década de 90, período onde a cidade vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidos pelas tensões raciais.
Erin Gruwell professora recém formado chega para dar aulas a um grupo de alunos problemáticos e excluídos da sociedade, inseridos na escola de forma compulsória, cheia de ideais ela se depara com uma realidade completamente diferente, onde na escola ela não tem apoio administrativo nem de seus colegas também professores.
Ao chegar ela apresenta um plano de aula já estabelecido segundo os próprios critérios sem antes conhecer a realidade dos alunos, com visão didática da escola tradicional onde não leva em consideração o histórico sociocultural dos alunos e os conhecimentos pré-existentes, ao se deparar com a realidade ela cheia de convicções começa a lutar contra um sistema tradicionalista de ensino e muda seus métodos.
No primeiro momento ela trás uma música e faz questionamentos que são respondidos de forma ofensiva onde ela pergunta como é a vida em gangues, se vale a pena participar e como serão lembrados após morrerem nas guerras entre eles, assim começa a mudança,cada um tem a oportunidade de opinar e mostrar o que sentem, falam sobre si próprios. Nessa metodologia começa uma avaliação diagnóstica, onde a professora tem a possibilidade de identificar o conhecimento prévio dos alunos e suas potencialidades e utilizar na estruturação de um novo plano de aula.
Segundo Vygotsky (1998), a experiência que cada aluno tem pode ser aproveitada no processo de ensino aprendizagem por meio de mediação, entre os que “sabem mais” com os que “sabem menos”, fazendo com que essa mediação não aconteça no eixo transmissão-assimilação, e sim de forma bidirecional, mostrando que todos detêm conhecimentos só que em níveis diferentes.
Durante o filme vemos que a professora faz a mediação do conhecimento, problematizando a realidade vivenciada no cotidiano de cada aluno, e faz uma analogia entre as guerras das gangues e o Holocausto que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, mantendo o contato com os alunos e participando de forma ativa do mundo deles, ela conquista a confiança de todos, superando as dificuldades com a metodologia da escrita em diários, baseada no livro “ O diário de Anne Frank” incentiva a leitura também.
Resgatando a autoconfiança e respeito dos alunos se apresenta uma nova possibilidade, podendo transformar a realidade de todos, saindo da condição de marginalidade e passar a lutar pelos seus ideais assim, os alunos conseguem ter as esperanças renovadas com os novos conhecimentos adquiridos. 
Após esse projeto os alunos dão um salto qualitativo no processo ensino-aprendizagem, passam a ser agentes críticos, construtores de seus conhecimentos e suas histórias.
 No livro da disciplina de didática que esta sendo estudado, esta abordagem metodológica se refere às formas e as práticas de interação no aprender a aprender que é um dos pilares do movimento da Escola Nova entre o século XIX e inicio do século XX, 
A melhor definição do aprender a aprender é a atitude do aprendiz de aprender os procedimentos necessários ao aprendizado de qualquer conteúdo, onde é necessário atitude, procedimentos e conteúdo, onde o aprendizado depende da atitude do aluno em querer ter uma postura ativa de aprendiz, e essa postura direcionada com objetivo de apropriar-se de um conteúdo para poder dominar determinada área de conhecimento, e esse objetivo só será atingido por meio de algum procedimento (técnica), que permite a aprendizagem do conteúdo.
Nessa abordagem o filme mostra a realidade do cotidiano vivenciado nas escolas principalmente na rede publica, comparando a didática utilizada no filme inicialmente mostra que um plano de aula se constrói a partir do conhecimento prévio da turma, não sendo correto impor plano onde não vai funcionar porque os alunos não se identificam com os temas que serão abordados, logo não participantes da construção do conhecimento. 
 O termo aprender a aprender está ligado à linha construtivista e um de seus iniciantes foi Jean Piaget. A idéia construtivista é que o aprendizado se dará quando o indivíduo interagir com o conteúdo, onde o que se aprende é uma construção pessoal, o construtivista encara o conhecimento como interpretação pessoal da experiência vivida, onde este aprende a construir o conhecimento por si mesmo, o aprendizado neste sentido tem um nível mais significativo do que aquele que ocorre pela mera transmissão do conteúdo. 
 A aprendizagem para ser educativa ela deve ser movida pelos interesses e necessidades do próprio aprendiz. O movimento da Escola Nova valoriza o aprender como questão fundamental do processo educacional, o ensino deve se dar pela ação e pela instrução, com uma sociedade em constante mudança valorizando o progresso intelectual com um aprendizado continuo.
 
3. CONCLUSÃO
Diante do que foi explorado no filme percebemos que na trajetória da educadora que estava determinada a mudar a condição de cada aluno e alcançou sua meta tendo como objetivo resgatar a autoestima e o valor de todos os alunos.
O potencial dos alunos como seres humanos munidos de valores e virtudes pouco conhecidos e até mesmo não descoberto por eles próprios, a professora Erin Gruwell proporcionou uma nova visão do mundo e mostrou a importância de cada aluno como cidadão para a sociedade. Mudando o conceito e reconstituindo os métodos antes já visto por aquela instituição.
Esse filme mostra para os futuros pedagogos a importância da autoconfiança e determinação, assim, passando a acreditar na capacidade de fazer grandes mudanças e com isso se tornando um diferencial na vida dos alunos.
REFERÊNCIAS
LEITE, S.A.S. (org.). Afetividade e práticas pedagógicas. SP: Casa do Psicólogo,2006. Vygotski, L.S. Pensamento e Linguagem. SP: Martins Fontes, 1998. 
Martins, Pura Lucia Olivier. Didática. Curitiba InterSaberes, 2006

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