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Filariose FILARIOSE (ELEFANTÍASE) Agente Etiológico Nematoídeo Wuchereria bancrofti Forma de Vida Helminto Habitat Sistema Linfático - Sangue Transmissão Picada dos mosquitos transmissores com lavras infectantes Ciclo Biológico Patogenia Causa obstrução dos vasos linfáticos, extravasamento de linfa para o interstício, provoca edema linfático em diversos órgãos culminando com o aumento destes. Também pode causar excreção de produtos metabólicos do parasito bem como por produtos derivados da degeneração de vermes mortos. Pode causar fibrose tecidual. Diagnóstico Laboratorial - à noite(Gota espessa de sangue), Sorológico (ELISA), Imunológico (PCR), Biópsia ou Linfocintigrafia (localiza vermes nos vasos linfáticos) Profilaxia Tratamento das pessoas infectadas, combate ao vetor e melhoria sanitária Tratamento O tratamento da filariose é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e grau de lesão que estes vermes provocaram e suas consequências clínicas. O antiparasítico usado é dietilcarbamazina (DEC) que elimina as microfilárias e o verme adulto. Pode-se recorrer a cirurgia reparadora em caso de elefantíase (fase crônica da doença). Teníase TENÍASE (SOLITÁRIA) Agente Etiológico Taenia solium, Taenia saginata Forma de Vida Oncosfera, Embriosfera, Cisticerco Habitat Intestino Delgado Transmissão Hospedeiro definitivo tem que comer a carne crua ou mal passada de suínos ou bovinos que contenha o cisticerco. − Hospedeiro Intermediário tem que ingerir os ovos das proglotes eliminados pelohospedeiro definitivo. Ciclo Biológico Patogenia Frequentemente assintomática, sendo a infecção percebida pela eliminação de proglotes do verme. Nos casos sintomáticos a teníase pode causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso, apetite aumentado, diarréia e constipação. Diagnóstico Clínico, epidemiológico e laboratorial - Exame de fezes e da observação de pedaços da Tênia no bolo fecal Profilaxia Educação sanitária do homem para que não contamine o meio ambiente com fezes, faça uso de instalações sanitárias adequadas, lave as mãos após usar o sanitário e antes de manipular alimentos, saneamento básico, vermifugamento dos rebanhos bovino e suíno. Tratamento Vermífugos e anti-parasitários tradicionais - Albendazol Cisticercose CISTICERCOSE Agente Etiológico Cysticercus Celulosae Forma de Vida Larva em hospedeiro intermediário Habitat Tecido subcutâneo, Muscular, Cerebral e nos olhos dos suínos e acidentalemente no homem. Transmissão Ingestão acidental de ovos viáveis da T. Solium Ciclo Biológico Patogenia Depende da onde se encontra o cisticerco. Podendo causar desde cãibras em músculos, cegueira nosolhos, alucinações, encefaléia no SNC Diagnóstico Clínico: difícil de ser feito, maioria dos casos assintomáticos; Laboratorial; Parasitológico: fezes, anal swab; Inumológico; Radiológico. Profilaxia Educação Sanitária, fazer uso de instalações sanitárias adequadas, lavar as mãos antes da alimentação e após usar sanitários, cozinhar bem as carnes, saneamento básico, vermifugação de rebanhos bovinos e suínos. Tratamento Albendazol Ancilostomíase ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO) Agente Etiológico Ancylostoma Duodenale, Necator Americanus Forma de Vida Nematelmintos Habitat Intestino Delgado Transmissão Penetração ativa das larvas filarióides infestantes na pele ou mucosas, principalmente nas regiões dos pés, pernas, nádegas e mãos, como também pela ingestão das larvas junto com os alimentos. Ciclo Biológico Ovos veículados para o meio exterior através das fezes; No corpo, as larvas penetram os vasos linfáticos e caem na corrente sanguinea, passam rapidamente pelo coração e chegam ao pulmão onde sofrem nova muda; - Migram para a traquéia e faringe, são deglutidos e chegam ao intestino delgado, onde se fixam até atingir a maturidade entre 6 e 7 semanas. Patogenia Três etapas: A - Fase de penetração da pele - ao atingir os capilares, a larva filarióide pode provocar reação textrina com morte de elevados números delas. Se ocorre penetração de bactérias piogênicas, pode ocorrer uma lesão aberta e designa-se coceira da terra. B - Fase pulmonar - as larvas, ao atingirem os capilares pulmonares, forçam sua passagem para os alvéolos, cursando com lesões microscópicas e hemorragia local. Diferente do que se observa na estrongiloidíase e ascaridíase, raros são os casos de pneumonite. C - Fase dos vermes adultos no intestino delgado - através de suas placas cortantes (N. americanus) ou de seus dentes (A. duodenale) , estes vermes sugam a porção distal da vilosidade, determinando erosão e ulceração, havendo novas lesões para abocanhadura de novos sítios. Diagnóstico Laboratorial: fazer uma pesquisa de ovos de vermes nas fezes; Clínico: sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou nçao de anemia. Profilaxia Utilização de calçados, evitando o contato direto com o solo; Infra-estrutura básica; Educação em saúde Tratamento Vermífugos como Albendazol e Pamoato de Pirantel Enterobiose ENTEROBIOSE (OXIUROS) Agente Etiológico Enterobius vermicularis Forma de Vida Nematódeos Habitat Intestino Grosso (Ceco e Apêndice), Fêmeas com ovos (região perianal) Transmissão Ingestão de ovos presentes em alimentos e água infectados, colocar a mão no ânus e depois levar à boca. Ciclo Biológico Patogenia Na maioria dos casos assintomático; prurido anal noturno, perda de sono, nervorsismo, presença nos órgãos genitais femininos. Diagnóstico Clínico: prurido anal noturno; Laboratorial: exame de fezes e swab anal Profilaxia Hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro; manter unhas aparadas, evitar coçar a região anal e colocar a mão na boa após; eliminas as fontes de infecção, trocar roupas de cama, tolahas e roupas íntimas, manter os banheiros limpos. Tratamento Albendazol Giardíase GIARDÍASE Agente Etiológico Giardia lamblia Forma de Vida Cística e Trofozoíta Habitat Intestino Delgado, mucosa intestinal; intestino grosso e sub-mucosa intestinal - raramente Transmissão Ingestão de cistos maduros do parasito em água ou alimentos contaminados com fezes. Pode também ocorrer transmissão sexual devido a contato oral-anal; por meio das mãos contaminadas com material fecal que podem reter os cistos, sobretudo sob as unhas e, transporte mecânico de cistos por insetos. Ciclo Biológico Patogenia Cólicas intestinais e dores abdominais, Fezes diarréicas, Inflamação vesicular, Deficiência de vitaminas hipossolúveis, Síndrome diarréica persistente, Inflamação catarral do duodeno, Cólicas hepáticas, Enterite, Fezes moles, esbranquiçadas e fétidas. Diagnóstico Exame físico, Exame clínico, Exames laboratoriais, Exame parasitológico. Exame para detectar presença de sangue nas fezes, Exame de fezes é o que estabelece o diagnóstico positivo mais rápido para a giardíase, Exame de suco duodenal através da aspiração pode detectar os trofozoítos do protozoário, Biópsia intestinal geralmente deve ser feita quando os outros métodos falharam para a detecção do protozoário. Profilaxia Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos, Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários, Construção de fossas e redes de esgotos, Só beber água filtrada e/ou fervida, Tratar as pessoas doentes. Tratamento Erradicação da parasitose - Metronidazol Triconomíase TRICONOMÍASE Agente Etiológico Trichomonas vaginalis, Trichomonas Tenax, Trichomonas Hominis Forma de Vida Trofozoítica Habitat mulher : mucosa vaginal - superfície; homem : uretra, prepúcio ( habitat clássico) e prostat - esporádica Transmissão Relação sexual, duchas contaminadas, espéculos, assentos de vasos sanitários, roupa de cama e roupa íntima, brinquedos sexuais, durante o parto de mãe para filha Ciclo Biológico Patogenia No sexo feminino: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Nos homens: geralmente é assintomática ou subclínica. Diagnóstico Clínico: para analise da sintomatologia; laboratorial, se dá pela demonstração do parasita, exame direto, preparação fixadas e coradas, culturas (Kupferberg ). Na mulher o exudato vaginal e analisado e no homem a secreção uretral é analisada. Profilaxia Por ser considerada uma DST – uso de preservativos; Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas; Utilizar um tratamento imediato e eficaz; Uso individual de roupas íntimas; Esterilização de aparelhos ginecológicos; Higiene em relação a sanitários públicos. Tratamento metronidazol e tinidazol e recomendações de drogas contra os parasitas. Pediculose PEDICULOSE Agente Etiológico P. Capitis (piolho da cabeça), P. Corporis (piolho do corpo ou muquirana), Ptirus Pubis (chato) Forma de Vida Lêndeas e Piolho adulto Habitat Cabeça / Corpo / pubis Transmissão Piolho da cabeça: de pessoa para pessoa; Piolho do corpo: transmissão pelas roupas; Ptirus pubis: contato sexual Ciclo Biológico Patogenia Reação inflamatória discreta à picada do piolho, com formação de pequenas pápulas prurigionosas; P. Capitis: lesões no couro cabeludo; P. Corporis: lesões no dorso, axilas, nádegas e coxa. Diagnóstico Encontro de ovos (lêndeas) ou os insetos adultos nos cabelos (P. capitis) ou roupas (P. Corporis). Profilaxia evitar contato com pessoas que estejam com piolho ou em tratamento, não compartilhar objetos como pentes, presilhas, bonés e chapéus, Higiene. Tratamento É feito à base de inseticidas piretroides de uso local. Depois da aplicação, o medicamento deve permanecer na cabeça protegida por uma touca durante algumas horas. Escabiose ESCABIOSE (SARNA) Agente Etiológico Sarcoptes scabiei Forma de Vida Larvas Hexápodes - Ninfas Octópodes Habitat Pele Humana Transmissão Contato direto com doentes (compartilhamento de dormitórios, relações sexuais, etc.) e por meio de fômites contaminados (roupas de cama, toalhas de banho, vestimentas). Ciclo Biológico Patogenia Prurido noturno, Presença de pápulas, pequenas lesões eritematosas Diagnóstico Clínico e/ou com visualização do ácaro, à microscopia pelo raspado ou biópsia de pele e Parasitológico Profilaxia Troque de roupas diariamente, Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente, Tratamento É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas. Miíase 1 MIÍASE - "BICHEIRAS" Agente Etiológico Cochliomyia hominivorax (Mosca Varejeira) Forma de Vida Ovo, larva, pupa e adulto Habitat Umidade e calor, área urbana e rural, principalmente em lixo doméstico, lixões, feira livre, aterros sanitários, etc. Transmissão Deposição da larva da mosca na pele e em feridas. Ciclo Biológico Patogenia Agressões traumática, enzimática e irritativa. Intensa inflamação, Odor fétido. Diagnóstico Clinico, por observação e identificação das larvas na lesão Profilaxia Acondicionamento correto do lixo, limpeza periódica das lixeiras e reciclagem do lixo orgânico. Tratamento Retirar as larvas e tratar a lesão - cobrir feridas Miíase 2 MIÍASE - "BERNE" Agente Etiológico Dermatobia hominis (berne). Forma de Vida Larva, inseto adulto Habitat As larvas evoluem dentro dos ovos no inseto veiculador e estimuladas pelo calor quando da hematofagia alcançam a pele do hospedeiro. Alimentam-se vorazmente dos tecidos. Transmissão A sua transmissão é feira por um outro tipo de mosca, chamada veiculadora ou vetora, que pode ser hematófaga (isto é, suga sangue, como a "mosca do estábulo") ou lambedoura (como a mosca doméstica). Ela deposita seus ovos no abdome desses insetos, e quando eles sugam sangue ou secreções da ferida do vetor, deixam ali os ovos da Dermatobia. Ciclo Biológico Patogenia Prurido, "Agulhadas" e "ferroadas" no local; tumoração que se assemelha a um furúnculo, com uma pequena abertura com serosidade; podem ter infecções bacterianas associadas. Diagnóstico Clinico, observaçao de larvas Profilaxia Por viver escondida nas matas, a berneira é difícil de combater. O controle das moscas, porém, pode reduzir a ocorrência do berne, uma vez que sem as veiculadoras de ovos, não há transmissão. Para evitar a presença das moscas, é importante manter as áreas frequentadas pelos cães, livres de sujeira, como fezes e lixo. Tratamento Assepsia do local da lesão, Retirada das larvas com uma pinça, depois indica-se o uso de anti-séptico no local da lesão, Tratamento cirúrgico através do debridamento, excisão e alargamento do orifício para a retirada da larva, pode ser necessário em alguns casos mais graves, Antibioticoterapia , deve ser administrada quando ocorre infecção, Limpeza diária da lesão com o cuidado de tentar visualizar se existem mais larvas. CAPA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS POLLYANNA BARROS MARTINS PINHEIRO PARASITOLOGIA TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE AS DOENÇAS BELO HORIZONTE - 2014
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