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MÉTODO DE ELISA
É um dos métodos imunológicos mais utilizados para quantificar a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentar grande sensibilidade e especificidade. O termo ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português equivale a Ensaio Imunoenzimático.
Nesse método, uma enzima é covalentemente ligada a um anticorpo específico que reconhece um antígeno alvo. Caso ocorra esse reconhecimento, a enzima irá reagir com um substrato incolor para produzir um produto colorido. Se o antígeno estiver presente, o complexo anticorpo-enzima irá ligar-se a ele e a enzima catalisará a reação. Então, a presença de produto colorido indica a presença de antígeno. Trata-se de um método eficiente, pois permite detectar quantidades de proteína da ordem de nanogramas (10-9 g).
Dentre os diversos tipos de ELISA, destaca-se o ELISA sanduíche.
Nesse método, o anticorpo para um antígeno específico, chamado de anticorpo de captura é, inicialmente, adsorvido no poço. Depois, a amostra com o antígeno (soro, urina ou outra solução contendo o antígeno) é adicionada e se liga a esse anticorpo.
Logo após, é adicionado outro anticorpo específico para o antígeno. Finalmente, um terceiro anticorpo ligado à enzima é adicionado. Essa enzima irá reagir com o substrato adicionado, gerando cor. A intensidade da reação (cor mais fraca ou mais forte) é proporcional à quantidade de antígeno presente.
Outro método é o chamado ELISA de bloqueio ou competição, em que a presença de anticorpos em determinado soro é revelada pela competição com um anticorpo específico (mono ou policlonal) dirigido contra o antígeno. Igualmente, o resultado é dado pela adição de um conjugado, porém a coloração aparecerá nos poços onde não havia anticorpos.
Leitura do resultado
Um teste positivo é visível ao olho nu, sendo que a cor, geralmente, é amarelo ou azul. Mas o resultado não é liberado apenas no “olhômetro”. É necessário quantificar o resultado, e por isso existem os leitores de ELISA. Cada tipo de exame tem um protocolo de cálculo diferente. Geralmente, toda vez que se abre um novo kit, é necessário fazer uma curva de calibração com todos padrões que vêm juntos. O aparelho pode liberar o resultado já pronto ou, dependendo do exame, ele irá liberar apenas o valor da absorbância e o biomédico terá que fazer os cálculos manualmente.
EXEMPLO DO LEITOR DE ELISA
Fonte: ICB-UFMG 
After R. A. Goldsby, T. J. Kindt, B. A. Osborne, Kuby Immunology, 4th ed. (W. H. Freeman and Company, 2000), p. 162.

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