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2015 RELATÓRIO ANUAL EDE SUSTENTABILIDADE FIDELIDADE À ESSÊNCIA Esta edição do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2015 é uma singela homenagem da Renova ao Nordeste brasileiro, região onde a Companhia nasceu, se desenvolveu e tornou-se referência nacional em energia renovável. A região Nordeste, especialmente o povo nordestino, com seu jeito acolhedor, dedicado e criativo, foi e continuará sendo fundamental no passado, no presente e no futuro da Renova Energia. 06. 10. 18. 33. 39. 55. 71. 96. Mensagem da Diretoria Transparência Perfil Destaques de 2015 Desempenho Econômico Desempenho Ambiental Desempenho Social Perspectivas e Desafios SUMÁRIO PDF INTERATIVO Clique no Sumário e vá direto a página. 6 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E Tenho certeza que estamos diante de um business com perspectivas maravilhosas” “ G4-1; G4-2 AJUSTAR AS VELAS PARA GARANTIR O FUTURO DO NEGÓCIO O ano de 2015 foi um período de grandes desafios para a Renova Energia e para o mercado brasileiro como um todo. O se- tor de renováveis manteve-se na rota de crescimento, mas as turbulências macro- econômicas no Brasil e no exterior exigi- ram muita cautela das companhias. Um dos diferencias da Renova é a sua atuação na cadeia de valor no segmento de energia renovável, qual seja, desen- volvimento de projetos, comercialização de energia, construção e finalizada na operação e manutenção dos empreendi- mentos. Apesar do cenário adverso, a em- presa manteve seu posicionamento como player estratégico através de um redimen- sionamento do plano de expansão que foi adequado a capacidade de investimento da Companhia. A Renova também inves- tiu na melhoria de processos e sistemas e na redução de seus custos operacionais. Com as medidas, a Companhia criou condições para manter sua competitivi- dade, a sustentabilidade do negócio e manteve-se firme na sua perspectiva de crescimento. Nosso posicionamento no mercado foi conquistado devido a forte atuação nas diferentes fontes de geração de energia renovável: hídrica (PCHs), eó- lica e solar. Segundo previsão da Empresa de Pesqui- sa Energética (EPE), haverá um aumento da capacidade instalada na matriz ener- gética do Brasil, até 2024, de 20 GW de fontes renováveis, dos quais 8 GW de fon- te eólica, 5 GW de solar e 2 GW de PCH. Os números evidenciam que a Renova está bem posicionada dentro do setor elétrico no segmento com o maior poten- cial de crescimento do mercado brasileiro de energia. Outro grande atrativo da Renova é a qua- lidade dos projetos de seu portfólio. Atu- almente, a Companhia possui mais de 16 GW de energia eólica e solar em vários estados do Nordeste, em diferentes es- tágios de desenvolvimento. A excelência de nossos projetos viabilizará operações financeiras que permitirão atrair investi- dores para financiar o plano de expansão da organização, no momento em que os indicadores econômicos do país retoma- rem o ritmo de crescimento. Nosso foco para 2016 será a execução do complexo eólico Alto Sertão II previsto para ter sua entrada em operação comercial no começo do ano. Quando for conectado ao sistema este empreendimento totalizará 386 MW de capacidade instalada. Outro objetivo já mapeado para o ano que vem será a entrega da fase A do complexo eólico Alto Sertão III, um dos maiores empreendi- mentos eólico do país que, após concluído, terá capacidade instalada de 411 MW. << S um ár io 7 R E N O V A 2 0 15 M EN SA G EM D A D IR ET O R IA CRISTIANO CORRÊA DE BARROS Diretor Vice-presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores A readequação da estrutura de capi- tal da Renova é uma das prioridades da Companhia para 2016. A transação será fundamental para garantir novos aportes de capital dos atuais sócios da Companhia. A previsão é que a opera- ção atinja o montante de cerca de R$ 280 milhões, capital suficiente para ajustar as necessidades de curto prazo da empresa, sejam elas de dívida ou de investimentos. Um fato que merece ser registrado em 2015 foi a operação entre a Renova e a SunEdison, que foi estruturada para captar recursos no exterior. Previs- ta para ser realizada em duas fases, a transação tinha como principal objetivo garantir capital suficiente para viabilizar nossas metas de crescimento. A primei- ra fase consistia na venda do complexo eólico Alto Sertão I e da ESPRA para a TerraForm Global e SunEdison. Esta operação captou R$ 1,4 bilhão e teve parte destes recursos direcionados para a construção do complexo eólico Alto Sertão III. Com essa transação, a Renova detém hoje 11,4% da TerraForm Global. A segunda fase, que previa a transferên- cia de outros ativos operacionais, por motivos mercadológicos, foi cancelada. É inegável que 2015 foi um ano extrema- mente difícil para o mercado como um todo e especialmente para o grupo de gestores da Renova. No entanto, o período serviu para reafirmar nossos valores, mantendo os projetos focados em sustentabilidade que ficam localizados nas regiões onde estão os empreendimentos da Companhia. Conse- guimos dar continuidade a projetos funda- mentais para a população do semiárido da Bahia, como a recuperação de barragens, que garantirá água potável para os morado- res do entorno de nossos parques, além de termos concluído quase 80% da construção do Museu do Alto Sertão da Bahia (MASB). Tenho a certeza que estamos diante de um negócio com perspectivas maravilhosas. Estamos bem posicionados em um setor em franco crescimento, somos a referên- cia em energia renovável, temos acionistas tradicionais, com grande solidez financeira e alinhados com os objetivos estratégicos da Companhia. Tenho a convicção de que a Renova será a mais relevante operado- ra de energia renovável de longo prazo do Brasil e estamos trabalhando para que a empresa continue contribuindo cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida, geração de negócios, renda e desenvolvi- mento sustentável do país. << S um ár io 8 G4-1; G4-2 A SUSTENTABILIDADE COMO UM ATIVO DA RENOVA R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E A Renova Energia vivenciou muitas mu- danças em 2015. O ano começou com perspectivas pessimistas quanto aos cená- rios político e econômico, trazendo muita preocupação ao mundo das empresas. Mas, apesar de todas as dificuldades com a obtenção de financiamento a custos com- patíveis com os projetos, redução do ritmo das operações e necessidade de reestrutu- ração, o nosso Conselho de Administração garantiu os investimentos nos programas socioambientais. Nossa maneira de atuar em sustentabilidade foi ratificada pelos acionistas, o que significa assegurar a nos- sa essência e reafirmar o nosso jeito de ser como empresa. A publicação do Relatório Anual e de Sus- tentabilidade, o início da elaboração do segundo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o convite aceito pela Renova para concorrer ao ingresso da carteira do Índice de Sustentabilidade Em- presarial (ISE) da BM&FBovespa no forma- to elegível, se configuram como resultados da consolidação da sustentabilidade como um valor que permeia a empresa e todos os seus relacionamentos. Neste mesmo contexto, devemos destacar ainda o pro- cesso de Due Diligence para verificação de conformidade das operações da Renova com os Padrões deDesempenho em Sustentabilidade da International Finan- ce Corporation (IFC)¹ e com os Princípios do Equador², nos parques de Alto Sertão II (ASII) e Alto Sertão III (ASIII). Os nos- sos índices de conformidade foram de 95,6% para o ASII e 94,2% para o ASIII. A Renova Energia manteve o seu com- promisso com a sua estratégia de in- vestimento social privado, executando as atividades previstas para o Progra- ma Catavento, o que significa dizer que 3.852 pessoas foram beneficiadas. Nesse sentido, é importante destacar o Programa de Recuperação de Barragens que, com a crise hídrica no semiárido nordestino, ganhou relevância ainda maior. Também continuamos a implan- tação do Museu do Alto Sertão da Bahia (MASB) e chegamos ao final do ano com 80% das obras concluídas. Com relação ao meio ambiente, obtivemos todas as licenças e executamos os programas ambientais para as obras do Alto Sertão III no tempo previsto pela Companhia. Ou seja, pode-se dizer que, em um ano de muita inquietação, o nosso saldo foi extremamente positivo. A International Finance Corporation (IFC) foi criada em 1956 como membro do Grupo Banco Mundial, sendo uma insti- tuição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento. Os Padrões de Desem- penho da IFC são componentes da estrutura de Sustentabilidade da organização e que refletem o seu compromisso com a transparência e a boa governança de suas operações. Os Padrões de Desempenho são direcionados para os clientes da IFC e buscam orientá-los sobre o modo de identificar os riscos e impactos socioambientais, bem como sugerir as respectivas iniciativas para gerenciamento, mitigação e prevenção. Princípios do Equador – Os Princípios do Equador tiveram a sua gênese em outubro de 2002, quando a IFC, braço financeiro do Banco Mundial, e um banco holandês (ABN Amro) promoveram, em Londres, um encontro de altos execu- tivos para discutir experiências com investimentos em projetos, envolvendo questões sociais e ambientais em mercados emergentes, nos quais nem sempre existe legislação rígida de proteção do ambiente. Atualmente na versão III, ele é com- posto por 10 princípios que visam assegurar que os projetos financiados pelos bancos signatários dos Princípios sejam desenvolvidos de forma responsável dentro dos aspectos socioambientais. 1 2 << S um ár io 9 NEY MARON DE FREITAS Diretor Vice-presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade R E N O V A 2 0 15 M EN SA G EM D A D IR ET O R IA No quesito direitos humanos, realiza- mos um diagnóstico que envolveu toda a Companhia, alguns fornecedores e comunidades das regiões onde atua- mos, que culminou com a elaboração de nossa Política de Direitos Humanos. É importante salientar o trabalho que estamos desenvolvendo na área de re- lacionamento institucional. Em 2015, visitamos os prefeitos, bem como outras lideranças políticas, dos municípios em que atuamos. A Renova também partici- pa do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico – FMASE, entidade representati- va de agentes do Setor Elétrico, respon- sável por discutir e apresentar sugestões técnicas e regulatórias socioambientais do setor aos órgãos públicos. Nosso objetivo é estar próximos e entender como podemos contribuir para a melho- ria de condições de vida dos locais em que temos operações, além de atuar no constante aprimoramento das práticas do setor. Também em 2015, realizamos um benchmark com as principais empre- sas do setor para entender quais são os nossos atributos, nossos diferencias, e em que aspectos precisamos melhorar. Mesmo correndo o risco de parecer pre- tencioso, posso afirmar que o resultado deste trabalho mostrou que a Renova é a principal referência no mercado de reno- váveis, em termos de práticas socioam- bientais e de modelo de trabalho junto aos órgãos ambientais do Brasil. São escutas qualificadas, como estas, que nos ajudam a gerar valor para a empresa e toda a sua rede de stakeholders. Busca- mos constantemente aprimorar a nossa atuação junto às entidades representa- tivas do setor, das quais participamos ativamente em busca do fortalecimento institucional e do aperfeiçoamento das práticas do mercado como um todo. Acreditamos que esta é uma maneira de zelarmos pela reputação da Renova Ener- gia e fortalecê-la para que continue sendo o nosso principal ativo no longo prazo. . Posso afirmar que o resultado deste trabalho mostrou que utilizamos as melhores práticas do mercado de renováveis” “ << S um ár io 10 TRANSPARÊNCIA UM DOS VALORES DA RENOVA COMPANHIA APRIMORA O DIÁLOGO E QUALIFICA, CONTINUAMENTE, AS INFORMAÇÕES COM OS SEUS PÚBLICOS DE INTERESSE << S um ár io 11 SOBRE O RELATÓRIO G4-28; G4-29; G4-30; G4-31; G4-32; G4-33 A Renova publica a quinta edição de seu Relatório Anual e de Sustentabilidade (RS 2015). No documento, a Companhia apre- senta a sua trajetória, bem como os resulta- dos mais relevantes registrados no período entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2015. O relato considera os aspectos eco- nômicos, ambientais e sociais da gestão da Renova em suas unidades, localizadas em São Paulo (SP), Salvador e Caetité (BA). O Relatório segue critérios de verificação, em conformidade com órgãos internacio- nais. O International Standard on Assurance Engagements (ISAE 3000) e a Global Repor- ting Initiative (GRI), de acordo com as Dire- trizes GRI G4, opção “essencial” de relato. A ISAE 3000 é uma norma amplamente utilizada para a verificação da informação não financeira e a GRI é um padrão larga- mente utilizado pelas empresas no reporte de suas informações. A GRI determina os 10 princípios norteadores para a elaboração de relatos, que compõem a base do Assu- rance. Os princípios verificados abrangem o conteúdo e a qualidade do Relatório, como o Protocolo ASR (Assurance of Sustainability Reporting) da Bureau Veritas. A elaboração do RS 2015 colabora para que todas as áreas da Companhia aprimorem os seus processos e diretrizes internos, por meio da avaliação de metodologias e resul- tados. A identificação e captura de dados estimula a troca de informações e o diálogo entre setores e unidades, fortalecendo o engajamento dos funcionários. Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações sobre o RS 2015, entre em contato pelo e-mail renova@renovaenergia.com.br. A Renova também possui outros canais de comunicação: o Canal Ouvidoria, que se divide em Canal Transparência e Fale Conosco, que está disponível no site www.renovaenergia.com.br, bem como a nossa página no Facebook www.facebook.com/RenovaEnergiaOficial, e a company page no LinkedIn. Pelo terceiro ano consecutivo, a Renova submeteu o Relatório Anual e de Susten- tabilidade à verificação externa, e seus da- dos foram auditados pelo Bureau Veritas. A iniciativa reflete o comprometimento da Companhia em qualificar continuamente as informações aos seus stakeholders e contribui para aperfeiçoar o seu processo de divulgação de resultados. O Relatório é uma peça fundamental para os públi- cos estratégicos da Renova entenderem e se atualizarem a respeito das decisões tomadas pelo Conselho de Administração (CA) e Diretoria Executiva (DE) em relação a mudanças em sua gestão e governança, atividades que desenvolve na área social e ambiental e perspectivas de negócios. Também pelo terceiro ano consecutivo, a Renova publica versões resumidas do Re- latório para colaboradores, comunidades e investidores. SO B R E O R EL AT Ó R IO R E N O V A 2 0 15 << S um ário 12 O Canal Transparência é um meio seguro de comunicação que você pode utilizar para relatar situações contrárias ao Código de Ética e Conduta da Renova Energia R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E ENGAJAMENTO DOS STAKEHOLDERS G4-24; G4-25; G4-26 A Renova acredita que a concretização dos seus projetos de longo prazo não pode prescindir do conhecimento das expectati- vas de seus stakeholders. Por esse motivo, a Companhia adota uma atitude proativa na definição e condução de suas políticas de relacionamento e engajamento, o que a favorece em, pelo menos, dois aspectos: acerto na determinação de programas so- cioambientais a serem desenvolvidos ou aprimorados e antecipação na elaboração de estratégias de atendimento e diálogo visando à solução de conflitos. Esta pos- tura permeia todas as atividades que te- nham algum impacto na rede de públicos estratégicos formada por: colaboradores, especialistas do setor, investidores e acio- nistas, poder público e órgãos ambientais, sociedade civil organizada, comunidades, fornecedores e, pela primeira vez, empre- sas do setor. Nesse sentido, a Renova criou em 2015 a Gerência de Relações Institucionais bus- cando aperfeiçoar o relacionamento junto aos seus stakeholders mais estratégicos com a estruturação de uma unidade na Companhia cujo objetivo é gerir as ações de monitoramento das atividades internas e externas desenvolvidas pela Renova e li- gadas a estes públicos, bem como, acom- panhar as atuações destes stakeholders e avaliar de que maneira estas atividades podem influenciar o negócio. Como consequência deste acompanha- mento mais profícuo dos diversos agentes que possuem relacionamento com a Com- panhia, foi possível à Renova desenvolver melhores estratégias e trazer mais efici- ência na comunicação com seus diversos públicos, fortalecendo e melhorando o diálogo com os seus representantes e con- tribuindo para uma melhor percepção da imagem da Companhia. Adicionalmente, este novo canal estabele- cido com os parceiros permitiu que a Re- nova pudesse estabelecer um mecanismo de comunicação em duas vias, na qual, além de serem objeto da atuação do rela- cionamento institucional, os stakeholders encontrem uma área do negócio especia- lizada no atendimento e diligenciamento de eventuais demandas junto ao público interno. O público que passou a ter este acompa- nhamento mais específico é composto pelas esferas governamentais, entidades associativas e de classe, parceiros estraté- gicos e/ou outras instituições que tenham a possibilidade de impactar as atividades desenvolvidas pela Companhia, ou que possam dar aos negócios diferenciais com- petitivos, agregando, assim, valor aos em- preendimentos. www.canalconfidencial.com.br/ renovaenergia Saiba mais << S um ár io 13 COLABORADORES O engajamento dos colaboradores é es- sencial para que a Renova efetive seus planos e seus projetos de longo prazo. É o comprometimento deste grupo que faz a Companhia funcionar e avançar em seu desempenho, por meio da inovação, de- senvolvimento de projetos, operação e con- trole de todas as suas atividades. Pode-se dizer que os colaboradores são a “alma” da Renova e têm papel vital na manutenção e fortalecimento da sua reputação. Para man- ter todos os seus colaboradores informados e engajados, a Companhia promove várias ações de comunicação e promoção do di- álogo. Criado em 2013, com periodicidade trimestral, o Energizar é um encontro entre funcionários e representantes da direção com o objetivo de compartilhar dados sobre metas e identificar oportunidades. Envolve todas as unidades da Companhia. O evento teve papel ainda mais estratégico em 2015, na comunicação a respeito dos ajustes e ações desenvolvidos pela Companhia, es- pecialmente depois do cancelamento da segunda fase do acordo com a TerraForm Global. Além do Energizar, a Renova investe em outras ferramentas de informação para o público interno como o jornal mensal Re- nova + News, a versão do Relatório Anual e de Sustentabilidade especifica para cola- boradores, eventos de integração, Intranet e TV Corporativa. COMUNIDADES Em 2015, a Renova implementou a Política Corporativa de Relacionamento com Comu- nidades (PCRC), desenvolvida em 2014, por meio do treinamento de seus colaboradores e da criação de um sistema online de gestão de demandas e ocorrências. A PCRC estrutu- ra e padroniza as atividades que estimulam o diálogo com as comunidades do entorno dos empreendimentos da Companhia, define princípios e diretrizes para a gestão e atendi- mento de demandas, ocorrências comunitá- rias e proximidade com os moradores destas regiões. Em 2015, a Renova manteve a distri- buição do jornal Circulador, que informa este público estratégico sobre o andamento dos projetos e assuntos ambientais. O Programa Catavento constitui-se na mais importante iniciativa voluntária voltada para o fomento de projetos com foco no desen- volvimento territorial e interação com os diferentes stakeholders locais. Além do Ca- tavento, a Renova também patrocina ações locais no âmbito da Política de Patrocínios e Doações (PPD). Como parte do diálogo so- cial, a Companhia promove reuniões periódi- cas com representantes da comunidade, por meio da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), que possui um gru- po para operação e um grupo para implan- tação dos parques eólicos. Em 2015, foram realizadas quatro reuniões ordinárias. R E N O V A 2 0 15 TR A N SP A R ÊN C IA << S um ár io 14 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E FORNECEDORES EMPRESAS DO SETOR ESPECIALISTAS DO SETOR A Renova possui procedimentos especí- ficos para conduzir o seu relacionamen- to com os fornecedores. A Companhia atua para fortalecer o diálogo com a sua cadeia de valor, buscando aprimorar os processos e a adequação às mais rígidas normas e condutas de direitos humanos, práticas trabalhistas e meio ambiente. Por atuar em um setor de ponta da economia – energia renovável –, a Renova possui for- necedores de equipamentos e tecnologia reconhecidos globalmente e mantém com eles contatos permanentes visando à com- petitividade. A proximidade e o acompanhamento das atividades das empresas do setor aju- dam a Companhia em suas decisões es- tratégicas de mercado e na construção de benchmarks em temas relacionados à inovação e desenvolvimento de novos ne- gócios. Além disso, as empresas formam um grupo que, por atuarem no mesmo setor, apresentam interesses em comum e potencial de desenvolvimento de ações institucionais que visem ao fortalecimento da energia renovável. A Renova vem fortalecendo e ampliando o seu relacionamento com representantes do setor elétrico por meio da atuação de sua Vice-presidência de Meio Ambiente e Sustentabilidade (VPMS). A Companhia participa efetivamente em associações como o Fórum de Meio Ambiente do Se- tor Elétrico (FMASE), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Associação dos Produtores in- dependentes de Energia Elétrica (ABRACE- EL), Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica (APINE) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O objetivo é identificar pontos de interesse em comum e realizar ações visando reforçar o setor. INVESTIDORES E ACIONISTAS G4-7 Por seruma empresa de capital aberto – com ações listadas no Nível 2 da BM&F BOVESPA - a área de Relações com Inves- tidores (RI) da Renova atua intensamente para atender às demandas de informação e transparência deste público. A equipe de RI executa todos os procedimentos deter- minados pela legislação das companhias abertas como é o caso das divulgações de resultados trimestrais, publicações de co- municados ao mercado e fatos relevantes. Além disso, responde dúvidas e questio- namentos por meio de telefone e e-mail, mantendo o diálogo com instituições fi- nanceiras e com os analistas de mercado que acompanham a Renova. A área de RI organiza road shows, participa de confe- rências e eventos. Além disso, tem contato permanente com os órgãos reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BM&F BOVESPA, entidades repre- sentantes das companhias abertas e mer- cado de capitais. << S um ár io 15 R E N O V A 2 0 15 TR A N SP A R ÊN C IA PODER PÚBLICO E ÓRGÃOS AMBIENTAIS SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA O relacionamento com o poder público e órgãos am- bientais é essencial para o desenvolvimento dos proje- tos da Renova. Em 2015, a Companhia estreitou os la- ços com os municípios nos quais possui operações, por meio de visitas aos prefeitos e outros representantes das instituições locais. Para viabilizar as suas operações, a Renova atende a todas as exigências de órgãos de li- cenciamento ambiental e dos marcos regulatórios. Em nível federal, a Renova mantém contato permanen- te com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Ministério das Minas e Energia (MME), Empresa de Pes- quisa Energética (EPE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Comando Aéreo Nacional (COMAR) e Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Este público é formado pelos cidadãos e suas orga- nizações que, de alguma forma, têm relação com as operações da Renova. Podem ser os consumidores da energia produzida, Organizações Não Governamen- tais (ONG), associações comunitárias, entidades que representam trabalhadores e empresários e organi- zações religiosas que possuem atuação nas áreas de desenvolvimento dos projetos da Renova. Entre as en- tidades com as quais a Renova tem mantido diálogo estão o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desen- volvimento Sustentável (CEBDS), a Confederação Na- cional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). << S um ár io 16 MATERIALIDADE G4-18; G4-20; G4-21; G4-27 O relatório apresenta os temas mais relevantes do processo de materialidade da Companhia - atualizada no início de 2016 - e os desafios e oportunidades na visão de sete grupos de stakeholders que possuem um relacionamento contínuo com a Renova: investidores, acionis- tas, colaboradores, fornecedores, comunida- des, poder público e empresas do setor. A priorização dos temas materiais representa uma base de evolução constante para o proces- so de relato da Companhia. Ela contribui para identificar as demandas dos stakeholders, com eficiência e transparência, apoiando a identifi- cação de questões a serem abordadas na defi- nição das estratégias de atuação da Companhia. Considerando o processo de materialidade con- tínuo, alinhado à premissa de garantir o atendi- mento das expectativas dos seus públicos de in- teresse, a Renova realizou a consulta aos temas materiais, considerando os seguintes critérios: Incorporação e definição de pesos diferenciados para cada grupo de stakeholders, a considerar: Peso 3 – Stakeholder estratégico para o negócio no longo prazo Peso 2 – Stakeholder estratégico para o negócio no curto e médio prazo Peso 1 – Público em geral Priorização dos 13 temas materiais a serem con- sultados juntos aos stakeholders. Como resultado, foram identificados os temas materiais por stakeholder, bem como uma matriz com a identificação dos assuntos mais abordados e os indicadores materiais reportados: R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E CATEGORIA TEMAS DE INTERESSE COMUNI- DADES FORNE- CEDORES PODER PÚBLICO EMPRESAS DO SETOR COLABO- RADORES COLABORA- DORES (NÍVEL GERENCIAL) INVESTI- DORES ACIO- NISTAS AMBIENTAL Água X X X X X Biodiversidade X X X Emissão Atmosférica, Efluentes e Resíduos X X X Mudanças Climáticas X X X SOCIAL Comunidades X X X X X X Direitos Humanos X X Funcionários e Emprego X X X X X Saúde e Segurança X X X X ECONÔMICO Desempenho Econômico X X X X X Fornecedores X X X Inovação e Diversificação X X X Presença no Mercado X X Questões de Conformidade X X TEMAS MATERIAIS POR STAKEHOLDER * Em 2014, a Renova promoveu um workshop de Engajamento em Sustentabilidade com os seus colaboradores e como resultado foi criado o Selo de Sustentabilidade da Renova Energia. A logomarca ilustrou a capa do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2014 e tem como principal objetivo identificar as iniciativas corporativas de Sustentabilidade. * << S um ár io 17 R E N O V A 2 0 15 TR A N SP A R ÊN C IA MATRIZ DE MATERIALIDADE G4-19 TEMAS DE INTERESSE ASSUNTOS PRIORIZADOS ASPECTOS GRI RELACIONADOS Água Fonte de captação Água (G4-EN8; G4-EN10) Consumo de água Reaproveitamento / reúso de água Controle e monitoramento de uso da água Biodiversidade Monitoramento de fauna e flora Biodiversidade (G4-EN11; G4-EN13) Ruído Áreas protegidas (ex: APP) Recuperação de áreas degradadas Emissão Atmosférica, Efluentes e Resíduos Eficiência energética Emissões (G4-EN15; G4-EN16; G4- EN17) Efluentes e Resíduos (G4- EN22; G4-EN23) Geração e disposição de resíduos Tratamento de efluentes Mudanças Climáticas Diversificação da matriz energética Perfil (G4-EU5) Comunidades Relacionamento com comunidades Comunidades Locais (G4-SO1; G4-SO2) Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade (G4-SO11) Impactos Econômicos Indiretos (G4-EC7; G4-EC8) Arrendamento e aquisição de terras Gestão de impactos Investimento social privado Geração de emprego Direitos Humanos Condições de trabalho Trabalho Infantil (G4-HR5) Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo (G4-HR6) Avaliação (G4-HR9) Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos (G4-HR10) Fiscalização das contratadas Funcionários e Emprego Treinamento de colaboradores Emprego (G4-LA1) Treinamento (G4-LA9) Remuneração Contratação de mão de obra local Retenção Saúde e Segurança Impactos nas comunidades (ex: tráfego de veículos) Saúde e Segurança no Trabalho (G4-LA5; G4-LA6; G4-LA7; G4-LA8) Treinamento (G4-LA9) Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais Equipamentos de proteção individual Treinamento de colaboradores Fiscalização das contratadas (fornecedores) Desempenho Econômico Contratação de financiamentos Desempenho Econômico (G4-EC1) Demonstrativo de resultados Endividamento Investimento em infraestrutura que geram impactos nas comunidades Fornecedores Fomento à economia local Práticas de Compras (G4-EC9) Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos (G4- HR10) Desenvolvimento da cadeia produtiva Fiscalização das atividades dos fornecedores (incluindo questões de SMS) Capacitação e mobilização de mão de obra Fornecedores estratégicos / críticos Inovação e Diversificação Energia solar (geração distribuída) Pesquisa e Desenvolvimento (G4-EU8)Novas tecnologias para medição de ventos Presença no Mercado Contribuiçãopara o mercado (geração de energia / capacidade instalada) Perfil (G4-EU1) Novos projetos (desenvolvimento) Questões de Conformidade Conformidade ambiental Conformidade (G4-SO8) Comunicação e divulgação das ações da Renova Conformidade regulatória (Ex: Aneel, ONS) << S um ár io 18 PERFIL ENERGIAS RENOVÁVEIS PARA DIVERSIFICAR A MATRIZ G4-3; G4-5; G4-6 << S um ár io 19 SETOR SE MANTÉM NA ROTA DE CRESCIMENTO A Renova Energia S.A (“Renova”) investe no setor de energias renováveis, por meio do desenvolvimento das matrizes eólica, de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e solar no Brasil, onde realiza todas as suas atividades. A Companhia tem sede na cidade de São Paulo e conta com duas filiais, uma em Salvador e outra em Caeti- té, ambas na Bahia. Como uma das empresas líderes do se- tor, o objetivo da Companhia é ser uma operadora de longo prazo para atender a demanda do mercado brasileiro. A pers- pectiva é de que nos próximos anos as energias renováveis ampliem a sua impor- tância na matriz energética nacional, be- neficiando o desenvolvimento sustentável do país e atraindo novos investidores. O Plano Decenal de Energia 2024 conside- ra que a energia eólica responderá por 11,6% da matriz energética brasileira e a solar por 3,3%. Os parques eólicos da Companhia estão localizados na Bahia, assim como os seus futuros parques de energia solar. As PCHs estão localizadas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janei- ro e Bahia³. O objetivo da Companhia é ser uma operadora de longo prazo para atender a demanda do mercado brasileiro R E N O V A 2 0 15 PE R FI L Considerando a localização das PCHs da Brasil PCH.3 << S um ár io 20 2001 Fundação da Renova Private Equity Private Equity LER 2009 Investimento da Light A-3 2011 Parceria com a Alstom LER 2013 e A-5 2013 1º ano de operação dos parques LER 2009⁴ e LER 2010 / Início da operação comercial de cinco parques do LEN A-3 2011 ESPRA IPO LER 2009 Investimento do BNDESPAR Entrada da Cemig GT no bloco de controle Aquisição 51% Brasil PCH Joint venture com a SunEdison 2004 2009 2011 2013 2015 2008 2010 2012 2014 N O SS A T R A JE TÓ R IA Enerbras é fundada por Ricardo Delneri e Renato Amaral InfraBrasil R$ 30 MM InfraBrasil R$ 131 MM 294,4 MW Veículo de renováveis Aporte de R$ 360 MM 218,4 MW 404 MW (Mercado livre) 514,5 MW Solar: Início dos projetos de geração distribuída 32 MW (Mercado livre) Transação com TerraForm Global Repactuação do risco hidrológico LER 2014 A-5 2014 LER 2009 e LER 2010 Eólico: 43,5 MW 108,0 MW Entrada em operação comercial 338 MW (Mercado livre) Solar: 106,9 MW Operação comercial 3 PCHs 42 MW R$ 160 MM 167,7 MW R$ 261 MM 123 MW (Mercado livre) 4 LER 2009 transferido em 2015 para TerraForm Global. << S um ár io 21 5 Valor considera 285,3 MW dos parques eólicos da Ren- ova e 77 MW dos parques eólicos com a participação de 11,42% da Renova na TerraForm Global, baseado na capacidade instalada em operação da empresa em 30 de setembro de 2015. NOSSOS NEGÓCIOS G4-4; G4-8; G4-9 A estrutura organizacional da Renova permite sua atuação em todas as etapas da cadeia de geração de energia elétrica. Com um modelo operacional integrado, a Companhia realiza a prospecção de áreas para a construção dos parques eólicos e solares, estrutura e executa a implementação dos projetos e depois assu- me a operação e manutenção dos parques. Ao final de 2015, a Renova operava no mercado regulado com 552,5 MW, sendo 362,3 MW⁵ provenientes dos parques eólicos, e 190,2 MW das PCHs. A energia gerada pela Renova é transmitida para todo o país por meio do Sis- tema Interligado Nacional (SIN). Por ser geradora de energia, de acordo com a legislação brasileira, a Companhia está habi- litada a atuar nos mercados regulado e livre. No mercado regulado, as distribuidoras con- tratam energia em leilões promovidos pelo Governo Federal por meio da Agência Nacio- nal de Energia Elétrica (ANEEL) e operacio- nalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já o ambiente livre é regido pela negociação aberta e bilateral en- tre os agentes geradores, comercializadores e grandes consumidores de energia. O relacionamento da Renova com os seus stakeholders atende às exigências do Nível 2 de Governança Corporativa da BMF&Boves- pa. Trimestralmente, a Companhia divulga as suas informações econômicas, financeiras, estratégicas e de mercado por meio dos Re- latórios de Administração. Para garantir trans- parência e diálogo com os seus stakeholders, a área de Relacionamento com Investidores (RI) promove, de forma proativa, a ampliação os canais de atendimento aos seus públicos. Entre os stakeholders estão acionistas, bancos de investimento, órgãos reguladores, colabo- radores da Companhia, bancos de fomento e mercado de renda fixa e variável. EVOLUÇÃO DA RENOVA EM NÚMEROS NÚMERO DE EMPREGADOS 281 223351 2015 2014 2013 24 1715 2015 2014 2013 OPERAÇÕES VENDAS LÍQUIDAS EM R$ MIL 409.830 2015 302.897 2014 226.011 2013 ACIONISTAS PRODUTOS E SERVIÇOS 473 1 369 NA 465 1 2015 2015 2014 2014 2013 2013 5.542.242 3.672.1796.023.461 2015 2014 2013 VALOR DO ATIVO TOTAL DA EMPRESA EM R$ MIL << S um ár io 22 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E EÓLICA HÍDRICA SOLAR A evolução das obras da Fase A do Alto Sertão III está entre as principais ações da Companhia no ano de 2015. O complexo gerará a energia comercializada no Leilão de Energia Nova A-5 2012 (LEN A-5 2012) e no Leilão de Energia de Reserva – 2013 (LER 2013) e também para o mercado li- vre. No total, a Fase A do maior comple- xo de energia eólica do país, contará com 411,0 MW de capacidade instalada. Entre as obras de 2015, destaca-se a constru- ção de uma nova subestação com linhas de 500 KV, que transmitirá energia para o mercado livre, quando essa primeira fase for concluída ao final de 2016. Em 2015, 20 parques operados pela Re- nova completaram um ano de operação. Deste total, 14 pertencem ao complexo Alto Sertão I, que comercializou energia no LER 2009, e completou um ano de operação no mês de julho. Os outros seis parques, que pertencem ao complexo Alto Sertão II, completaram um ano de operação em outubro. A Renova opera três PCHs da ESPRA, na Bahia, e tem 51% de participação na Brasil PCH, empresa que conta com um portfólio de 13 usinas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Devido a persistência da seca nas regiões Nordeste e Sudeste, sobretudo, entre os anos de 2013 e 2015, o Governo Federal, atendendo a um pleito do setor, estabeleceu uma repactuação do risco hidrológico das geradoras, o que funciona como um seguro para o setor. A decisão do Governo foi anun- ciada em dezembro de 2015 e permitirá o ressarcimento total do resultado do ano me- diante pagamento de um prêmio de risco. A Renova aceitou a repactuação do risco hidrológico referente às PCHs Colino I e Cachoeira da Lixa, ESPRA, aderindo ao pro- duto SP100 no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Este modelo permite que o gerador transfira integralmente o risco hi- drológico inerente aos contratos regulados mediante contrapartida de prêmio de risco de R$ 9,50/MWh. As usinas da Brasil PCH também fizeram a adesão à repactuaçãodo risco hidrológico e ao produto SP100. O desenvolvimento da matriz solar no Brasil faz parte estratégia de negócios da Renova. Mantendo o seu pioneirismo, a Companhia foi responsável pelo primeiro projeto híbrido de energia solar-eólica do país e obteve financiamento pela Finep. O projeto conta com dois parques eólicos, Ju Preta e Saboeiro, agregados a um parque solar, de Caetité, no complexo Alto Sertão. Estes parques gerarão de 4,8 MW de ener- gia solar e 21,6 MW de eólica, que aten- derão ao mercado livre. No total, o parque solar conta com 19.200 placas, que entra- ram em fase de instalação em 2015. A Companhia participou do LER 2015 por meio da joint venture com a SunEdison, com a opção de participar em 50% do pro- jeto. A joint venture comercializou no lei- lão 15,0 MW médios, que correspondem a 59,7 MW de capacidade instalada. A Renova também avançou no desenvolvi- mento da geração distribuída (GD). Ver mais no Capítulo Destaques 2015. G4-EC2 << S um ár io 23 MISSÃO VISÃO As declarações de Missão, Visão e Valores da Companhia são de responsabilidade da Diretoria e traduzem os compromissos da organização e que são seguidos por todos os nossos parceiros de negócios. Buscar continuamente a rentabilidade de forma sustentá- vel tendo Empreendedorismo, Criatividade e Responsabili- dade Social como pilares para o crescimento. Os projetos e operações de geração de energia renovável devem trazer benefícios para todos os stakeholders da Companhia: Acionistas: maior valor de mercado baseado em elevado crescimento executado com eficácia. Colaboradores: desenvolvimento por meio da meritocra- cia em um ambiente de crescimento amistoso e saudável. Comunidades do entorno: vetor de desenvolvimento ter- ritorial sustentável. Ser nos próximos 5 anos a melhor e mais rentável empresa de energia renovável no Brasil, trabalhando de forma empreende- dora, criativa, eficiente e sustentável com todos os stakeholders. Paixão por Resultados: Buscamos espontaneamente melhorar sempre, com urgência nas mudanças e excelência na execução. Foco nas Pessoas: Criamos um ambiente que estimula o crescimento e o reconhecimento das pessoas. Construir Juntos: Agimos pensando no coletivo, procurando realizar um sonho compartilhado. Responsabilidade: Respondemos por nossas atitudes, demonstramos transparência e ética em todas as situações e com todos os públicos. MISSÃO, VISÃO E VALORES G4-56 VA LO R ES MANDAMENTOS Sonho: Deve ser tão grande que seja capaz de fazer todos remarem juntos na mesma direção. Lucro: Constante e crescente, para susten- tar o crescimento. Responsabilidade: Todos os atos e fatos da Companhia têm um responsável, o qual ficará com os bônus, mas também arcará com os ônus. As discussões são sempre bem-vindas, mas, ao final, alguém tem que tomar a decisão e assumir a responsabili- dade por ela. Meritocracia: Adotamos uma política agressiva de remuneração variável na Re- nova, de forma a recompensar cada um na velocidade do próprio esforço e talento. Carreira: Os principais executivos da empresa devem cuidar da estratégia e da mobilidade de pessoas, abrindo caminho para que os melhores cresçam. Sucessão: Montamos nosso time apenas com os melhores. Só é possível galgar uma posição superior com alguém que possa te substituir à altura. Performance: Insatisfação permanente, urgência nas mudanças e complacência zero para garanti-las. É melhor segurar o acelerado do que empurrar o parado. Exemplo: Acreditamos na liderança por meio de exemplos. Os gestos do dia-a-dia, assim como as atitudes heroicas, criam líderes naturais. Trabalho: Trabalhamos de forma eficiente em busca da excelência, sem deixar de lado a alegria. A sorte é resultado de muito trabalho. Foco: É fundamental, não é possível ser bom em tudo. Devemos nos concentrar no que é essencial. Coragem: Não temos medo de situações desagradáveis. “É melhor ficar vermelho na hora do que amarelo a vida inteira”. Ética: Não toleramos atitudes escusas ou sem ética. Ações como essas corroem a cultura da empresa. Discrição: Sempre. Somente aparecemos com um objetivo definido. Bom senso: É tão ou mais importante que um grande conhecimento. O simples é melhor que o complicado. Criatividade: Devemos ser criativos, sem medo de copiar e aperfeiçoar bons exem- plos, quando necessário. Hierarquia: Deve ser exercida com respeito e somente para a tomada de decisões. Não existem degraus e todos se comunicam. Horário: A presença na empresa é essen- cial, mas cada um tem responsabilidade sobre seus próprios horários. Os resultados o julgarão mais do que o cartão de ponto. Senso de grupo: Cada um faz o seu sem, no entanto, perder o objetivo comum. Ambiente: Alegre, simples, informal, obje- tivo e transparente. Burocracia: Não toleramos excesso de burocracia, sofisticações desnecessárias. << S um ár io 24 GESTÃO DE RISCO E PLANEJAMENTO G4-2 Em 2015, a Renova estruturou a área de Proces- sos e Controles Internos, renovando o programa de Gestão de Riscos por meio da realização do Risk Assessment nas áreas de negócio para iden- tificação dos riscos associados à estratégia da Companhia. A criação da nova área reflete o ob- jetivo da Renova em alcançar a excelência opera- cional, por meio da aplicação das melhores práti- cas de Gestão, Performance e Conformidade. O programa de Gestão de Riscos é responsável por manter a matriz de riscos estratégicos atua- lizada, acompanhar a implantação das recomen- dações dos planos de ação definidos para mitigar risco com elevada vulnerabilidade, além de mo- nitorar periodicamente a efetividade das ações já realizadas. A perenidade deste programa propor- ciona a visão integrada dos desafios envolvidos com a implementação de melhorias constantes nos processos e controles internos, conforme o foco exigido pelo modelo de negócio da Renova. Em busca constante para mitigar os principais riscos da Renova, ao final do ano de 2015 a área de Processos e Controles Internos rece- beu mais três frentes de trabalho - totalizando cinco: compliance, processos e controles in- ternos, auditoria interna, ouvidoria e propria- mente, gestão de risco. Essa visão multidisci- plinar permite principalmente o levantamento dos riscos envolvendo a aderência às questões regulatórias e regulamentares, a revisão e re- comendação de controles internos nos proces- sos críticos da Companhia, avaliação continua da execução dos controles internos vinculados aos riscos classificados com impacto alto, tra- tamento de denúncias anônimas envolvendo ética e conduta, além de outras tipologias. ÁREA DE PROCESSOS AMPLIA ESCOPO R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E << S um ár io 25 SINERGIA DAS ATIVIDADES compliance ouvidoria auditoria interna controles internos gestão de riscos PROCESSOS Ouvidoria Receber, reter e tratar de forma anônima ou identifi- cada as informações sobre reclamações e denúncias, sejam internas ou externas. Compliance Promover a aderência com as normas legais e regu- lamentares, políticas e diretrizes estabelecidas para a organização, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios que possam ocorrer. Governança Corporativa Conjunto de políticas, funções, responsabilidades e processos que orientam e controlam as ações adotadas pela Companhia para atingir seus objeti- vos de negócio. Auditoria Interna Prover ao Conselho de Administração e aos Dire- tores, via Comitê de Auditoria, a adequação dos controles e o cumprimento de normas e regula-mentos associados às operações da Renova, por meio de avaliações independentes, imparciais e tempestivas sobre a efetividade do gerenciamen- to de riscos. Gestão de Riscos Identificar eventos que possam comprometer as estratégias da Renova na consecução dos seus objetivos de negócio, de modo a contribuir para o alinhamento e direcionamento do apetite ao risco. Processos e Controles Internos Apoiar a Renova na busca constante pela Excelên- cia Operacional, por meio da aplicação das melho- res práticas de Gestão, Performance e Conformi- dade das atividades realizadas pela Companhia, considerando as seguintes categorias: - Eficácia e Eficiência das Operações - Confiabilidade das Operações Financeiras - Conformidade com Leis e Regulamentos - Prevenção e Detecção de Irregularidades Em 2015 foram discutidos os seguintes temas para a definição dos objetivos estratégicos da Companhia: Para acompanhar o desempenho da Re- nova no que tange ao cumprimento do planejamento traçado, a Companhia rea- liza o monitoramento de um conjunto de indicadores de desempenho reportados mensalmente para a alta gestão e para os acionistas e trimestralmente para toda a Companhia por meio do evento “Energizar é Preciso”. O encontro permite que todos os colaboradores da empresa possam ter conhecimento do desempenho da Compa- nhia, bem como o estágio de cada objeti- vo proposto para o ano em exercício. Em 2015, foram realizadas 4 edições do even- to em suas três sedes (Caetité, Salvador e São Paulo). E como resultado dessas discussões, a Companhia aprovou com seus Acionistas os seguintes objetivos estratégicos: Entrega dos parques comprometidos em leilões e contratos de mercado livre; Manutenção de eficiência operacional a partir da construção de processos e retenção de talentos; Garantia da sustentabilidade financeira da empresa seja por retenção de custos como gestão de caixa e readequação dos passivos financeiros; Trabalho conjunto com seus stakeholders através de canais de comunicação, reuniões com investidores, o Programa Catavento e outras ações da empresa. Implantação do Alto Sertão III Desenvolvimento de Portfólio Eficiência operacional << S um ár io 26 5,9% - ON 33,9% - PN 4,9% - ON 28,5% - PN 3,9% - ON 22,8% - PN 2,3% - ON 13,4% - PN 99,99% CE UMBURANAS 1 S.A. 100% 99,99% 99,99% ENERBRÁS 100% 100% RENOVAPAR 100% RENOVA COMERCIALIZADORA LIGHT ENERGIA S.A. RR PARTICIPAÇÕES S.A. CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. NOVA ENERGIA HOLDING RENOVA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. ESPRA 99,99% CE UMBURANAS 2 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 3 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 4 S.A. 99,99% 99,99% ALTO SERTÃO PARTICIPAÇÕES S.A. DIAMANTINA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. 99,99%99,99% CE VAQUETA S.A. RENOVA ENERGIA CE UNHA D’ANTA S.A. 99,99%99,99% CE ABIL S.A.CE CEDRO S.A. 99,99%99,99% CE ACÁCIA S.A.CE VELLOZIA S.A. 99,99%99,99% CE ANGICO S.A.CE ANGELIM S.A. 99,99%99,99% CE FOLHA DE SERRA S.A. CE FACHEIO S.A. 99,99%99,99% CE JABUTICABA S.A. CE SABIU S.A. 99,99%99,99% CE JACARANDÁ DO SERRADO S.A. CE BARBATIMÃO S.A. 99,99%99,99% CE TABOQUINHA S.A. CE JUAZEIRO S.A. 99,99%99,99% CE TABUA S.A.CE JATAÍ S.A. 99,99%99,99% CE PAU D’ÁGUA S.A. CE IMBURANA MACHO S.A. 99,99%99,99% CE MANINEIRO S.A. CE AMESCLA S.A. 99,99%99,99% CE SÃO SALVADOR S.A. CE UMBUZEIRO S.A. ALTO SERTÃO III - FASE A ALTO SERTÃO II * Ações da RR fora do Bloco de Controle Obs.: A participação minoritária (1% e 0,01%) nas empresas do grupo Renova é detida pela Renova S.A., exceto as CE Umburanas de 7 a 18 (exceto 17) e o consórcio Renova Moinhos de Vento e consórcio Renova Moinhos de Vento 2 cujas participações minoritárias pertencem à Moinhos de Vento Energia S.A. 99,99% CE UMBURANAS 5 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 6 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 7 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 8 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 9 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 10 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 11 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 12 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 13 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 14 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 15 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 16 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 18 S.A. 99,99% CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO 99,99% 99,99% RENOVA PCH LTDA. 99,99% CE ITAPARICA S.A. CE BOTUQUARA S.A. CE ANÍSIO TEIXEIRA S.A. CE CONQUISTA S.A. CE CANÇANÇÃO S.A. CE CABEÇA DE FRADE S.A. CE LENÇOIS S.A. CE COXILHA ALTA S.A. CE JEQUITIBÁ S.A. CE CANJOÃO S.A. CE TINGUI S.A. CE ALCAÇUZ S.A. CE CARRANCUDO S.A. CE EMBIRUÇU S.A. 99,99% 11,36% 65,7% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 99,99% CHIPLEY SP PARTICIPAÇÕES S.A. CE IPÊ AMARELO S.A. 99,99% CE CALIANDRA S.A. 99,99% CE ICO S.A. 99,99% CE PUTUMUJU S.A. 99,99% CE MACAMBIRA S.A. 99% 99% CE ITAPUÃ IV LTDA. 99% CE ITAPUÃ V LTDA. 100% CE ITAPUÃ VII LTDA. 99% CE ITAPUÃ XV LTDA. 99% CE ITAPUÃ XX LTDA. 99,99% CMNPAR FIFTY-FOUR PARTICIPAÇÕES S.A. 99,99% CE BELA VISTA XV LTDA. 99,99% BAHIA HOLDING S.A. 99,99% ESPRA HOLDING S.A. 51% BRASIL PCH S.A. 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% PCH PARTICIPAÇÕES S.A. SÃO SIMÃO ENERGIA S.A. SÃO JOAQUIM ENERGIA S.A. SÃO PEDRO ENERGIA S.A. CALHEIROS ENERGIA S.A. FUNIL ENERGIA S.A. CAPARAÓ ENERGIA S.A. CARANGOLA ENERGIA S.A. SANTA FÉ ENERGÉTICA S.A. MONTE SERRAT ENERGÉTICA S.A. BONFANTE ENERGÉTICA S.A. JATAÍ ENERGÉTICA S.A. IRARA ENERGÉTICA S.A. RETIRO VELHO ENERGÉTICA S.A. 99,99% CE BELA VISTA XIV S.A. 100% VENTOS DE SÃO CRISTÓVÃO ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CE TAMBORIL S.A. CE IMBURANA DE CABÃO S.A. OUTROS INFRABRASIL BNDESPAR FIP CAIXA AMBIENTAL 73,94% - ON 100% - PN 100% - ON 65% 35% 21,3% - ON 17,5%-ON 4,1% - ON* 0,8% - PN* 36,8% - ON 26,06% - ON 100% - ON OUTROS LIGHT S.A. RENATO AMARALRICARDO DELNERI CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG Bloco de Controle Renova Renova Energia Renova Comercializadora SPE’s LER 2009 SPE’s LER 2010 SPE’s A-3 LER 2011 (LEN 2011) SPE’s A-5 LER 2012 (LEN 2012) SPE’s LER 2013 SPE’s LER 2014 SPE’s A-5 LER 2014 (LEN 2014) Subholdings Demais Sociedades do Grupo PCHs A-5 2013 Consórcios Empresas do grupo TerraForm 100% 100% 100% 100% 100% 100% CE MORRÃO S.A. CE VENTOS DO NORDESTE S.A. CE SERAIMA S.A. CE TANQUE S.A. CE ARAÇÁS S.A. CE DA PRATA S.A. 100% 100% 100% 100% 100% 100% CE PELOURINHO S.A. CE AMETISTA S.A. CE BORGO S.A. CE SERRA DO ESPINHAÇO S.A. CE CAETITÉ S.A. CE DOURADOS S.A. 100% 100% 100% CE ESPIGÃO S.A. CE PILÕES S.A. CE MARON S.A. 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO 2 TERRAFORM GLOBAL, INC. TERRAFORM GLOBAL, LLC TERRAFORM GLOBAL OPERATING, LLC TERRAFORM GLOBAL BRAZIL HOLDING B.V. TERP GLBL BRASIL S.A. NOVA RENOVA ENERGIA BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. CE PINDAÍ S.A. CE IGAPORÃ S.A. CE CANDIBA S.A. CE ILHÉUS S.A. CE PAJEÚ DO VENTO S.A. CE LICÍNIO DE ALMEIDA S.A. CE PLANALTINA S.A. CE N. SRA. DA CONCEIÇÃO S.A. CE RIO VERDE S.A. CE GUIRAPÁ S.A. CE GUANAMBI S.A. CE PORTO SEGURO S.A. CE SERRA DO SALTO S.A. CE ALVORADA S.A. BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. SALVADOR HOLDING EM HOLDINGS 21, LLC R E LA TÓ R IO A NU A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E ORGANOGRAMA DO GRUPO ECONÔMICO G4-17 27 << S um ár io 5,9% - ON 33,9% - PN 4,9% - ON 28,5% - PN 3,9% - ON 22,8% - PN 2,3% - ON 13,4% - PN 99,99% CE UMBURANAS 1 S.A. 100% 99,99% 99,99% ENERBRÁS 100% 100% RENOVAPAR 100% RENOVA COMERCIALIZADORA LIGHT ENERGIA S.A. RR PARTICIPAÇÕES S.A. CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. NOVA ENERGIA HOLDING RENOVA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. ESPRA 99,99% CE UMBURANAS 2 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 3 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 4 S.A. 99,99% 99,99% ALTO SERTÃO PARTICIPAÇÕES S.A. DIAMANTINA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. 99,99%99,99% CE VAQUETA S.A. RENOVA ENERGIA CE UNHA D’ANTA S.A. 99,99%99,99% CE ABIL S.A.CE CEDRO S.A. 99,99%99,99% CE ACÁCIA S.A.CE VELLOZIA S.A. 99,99%99,99% CE ANGICO S.A.CE ANGELIM S.A. 99,99%99,99% CE FOLHA DE SERRA S.A. CE FACHEIO S.A. 99,99%99,99% CE JABUTICABA S.A. CE SABIU S.A. 99,99%99,99% CE JACARANDÁ DO SERRADO S.A. CE BARBATIMÃO S.A. 99,99%99,99% CE TABOQUINHA S.A. CE JUAZEIRO S.A. 99,99%99,99% CE TABUA S.A.CE JATAÍ S.A. 99,99%99,99% CE PAU D’ÁGUA S.A. CE IMBURANA MACHO S.A. 99,99%99,99% CE MANINEIRO S.A. CE AMESCLA S.A. 99,99%99,99% CE SÃO SALVADOR S.A. CE UMBUZEIRO S.A. ALTO SERTÃO III - FASE A ALTO SERTÃO II * Ações da RR fora do Bloco de Controle Obs.: A participação minoritária (1% e 0,01%) nas empresas do grupo Renova é detida pela Renova S.A., exceto as CE Umburanas de 7 a 18 (exceto 17) e o consórcio Renova Moinhos de Vento e consórcio Renova Moinhos de Vento 2 cujas participações minoritárias pertencem à Moinhos de Vento Energia S.A. 99,99% CE UMBURANAS 5 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 6 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 7 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 8 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 9 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 10 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 11 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 12 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 13 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 14 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 15 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 16 S.A. 99,99% CE UMBURANAS 18 S.A. 99,99% CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO 99,99% 99,99% RENOVA PCH LTDA. 99,99% CE ITAPARICA S.A. CE BOTUQUARA S.A. CE ANÍSIO TEIXEIRA S.A. CE CONQUISTA S.A. CE CANÇANÇÃO S.A. CE CABEÇA DE FRADE S.A. CE LENÇOIS S.A. CE COXILHA ALTA S.A. CE JEQUITIBÁ S.A. CE CANJOÃO S.A. CE TINGUI S.A. CE ALCAÇUZ S.A. CE CARRANCUDO S.A. CE EMBIRUÇU S.A. 99,99% 11,36% 65,7% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 99,99% CHIPLEY SP PARTICIPAÇÕES S.A. CE IPÊ AMARELO S.A. 99,99% CE CALIANDRA S.A. 99,99% CE ICO S.A. 99,99% CE PUTUMUJU S.A. 99,99% CE MACAMBIRA S.A. 99% 99% CE ITAPUÃ IV LTDA. 99% CE ITAPUÃ V LTDA. 100% CE ITAPUÃ VII LTDA. 99% CE ITAPUÃ XV LTDA. 99% CE ITAPUÃ XX LTDA. 99,99% CMNPAR FIFTY-FOUR PARTICIPAÇÕES S.A. 99,99% CE BELA VISTA XV LTDA. 99,99% BAHIA HOLDING S.A. 99,99% ESPRA HOLDING S.A. 51% BRASIL PCH S.A. 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% PCH PARTICIPAÇÕES S.A. SÃO SIMÃO ENERGIA S.A. SÃO JOAQUIM ENERGIA S.A. SÃO PEDRO ENERGIA S.A. CALHEIROS ENERGIA S.A. FUNIL ENERGIA S.A. CAPARAÓ ENERGIA S.A. CARANGOLA ENERGIA S.A. SANTA FÉ ENERGÉTICA S.A. MONTE SERRAT ENERGÉTICA S.A. BONFANTE ENERGÉTICA S.A. JATAÍ ENERGÉTICA S.A. IRARA ENERGÉTICA S.A. RETIRO VELHO ENERGÉTICA S.A. 99,99% CE BELA VISTA XIV S.A. 100% VENTOS DE SÃO CRISTÓVÃO ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CE TAMBORIL S.A. CE IMBURANA DE CABÃO S.A. OUTROS INFRABRASIL BNDESPAR FIP CAIXA AMBIENTAL 73,94% - ON 100% - PN 100% - ON 65% 35% 21,3% - ON 17,5%-ON 4,1% - ON* 0,8% - PN* 36,8% - ON 26,06% - ON 100% - ON OUTROS LIGHT S.A. RENATO AMARALRICARDO DELNERI CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG Bloco de Controle Renova Renova Energia Renova Comercializadora SPE’s LER 2009 SPE’s LER 2010 SPE’s A-3 LER 2011 (LEN 2011) SPE’s A-5 LER 2012 (LEN 2012) SPE’s LER 2013 SPE’s LER 2014 SPE’s A-5 LER 2014 (LEN 2014) Subholdings Demais Sociedades do Grupo PCHs A-5 2013 Consórcios Empresas do grupo TerraForm 100% 100% 100% 100% 100% 100% CE MORRÃO S.A. CE VENTOS DO NORDESTE S.A. CE SERAIMA S.A. CE TANQUE S.A. CE ARAÇÁS S.A. CE DA PRATA S.A. 100% 100% 100% 100% 100% 100% CE PELOURINHO S.A. CE AMETISTA S.A. CE BORGO S.A. CE SERRA DO ESPINHAÇO S.A. CE CAETITÉ S.A. CE DOURADOS S.A. 100% 100% 100% CE ESPIGÃO S.A. CE PILÕES S.A. CE MARON S.A. 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% CONSÓRCIO RENOVA MOINHOS DE VENTO 2 TERRAFORM GLOBAL, INC. TERRAFORM GLOBAL, LLC TERRAFORM GLOBAL OPERATING, LLC TERRAFORM GLOBAL BRAZIL HOLDING B.V. TERP GLBL BRASIL S.A. NOVA RENOVA ENERGIA BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. CE PINDAÍ S.A. CE IGAPORÃ S.A. CE CANDIBA S.A. CE ILHÉUS S.A. CE PAJEÚ DO VENTO S.A. CE LICÍNIO DE ALMEIDA S.A. CE PLANALTINA S.A. CE N. SRA. DA CONCEIÇÃO S.A. CE RIO VERDE S.A. CE GUIRAPÁ S.A. CE GUANAMBI S.A. CE PORTO SEGURO S.A. CE SERRA DO SALTO S.A. CE ALVORADA S.A. BAHIA EÓLICA PARTICIPAÇÕES S.A. SALVADOR HOLDING EM HOLDINGS 21, LLC R E N O V A 2 0 15 PE R FI L 28 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E GOVERNANÇA CORPORATIVA G4-9; G4-34; G4-37; G4-38; G4-45; G4-49; G4-51; G4-53 O modelo de Governança Corporativa ado- tado pela Renova baseia-se em princípios de equidade, transparência e compliance, res- peitando as melhores práticas do mercado com o objetivo de alcançar resultados posi- tivos para os seus stakeholders. A gestão da Companhia conta com a seguinte estrutura: Assembleia Geral dos Acionistas, Conselho de Administração, Comitês de Assessora- mento e Diretoria. Cada um desses órgãos tem o seu papel e responsabilidades clara- mente definidos, garantindo o respeito às normas e regulamentos internos e à legisla- ção vigente no país. A Assembleia Geral, instância máxima de decisão da Companhia, delibera sobre os assuntos mais relevantes para a Compa- nhia, emitindo recomendações para o Con- selho Administrativo. A reunião anual da Assembleia ocorre nos quatro primeiros meses após o término do exercício social com participação exclusiva dos acionistas ou seus representantes devidamente cons- tituídos. Quando necessário, são realizadas reuniões extraordinárias. O Conselho de Administração (CA) é respon- sável por administrar a Companhia, estabe- lecendo diretrizes, planos e metas e monito- rando os resultados da Companhia e de seus executivos. As reuniões do Conselho são re- alizadas trimestralmente ou extraordinaria- mente, quando necessário. Para auxiliá-lo, foram criados seis comitês de assessora- mento, que tem funções apenas consultivas sobre a gestão das áreas que atendem. O Conselho estabeleceu os seguintes comitês: Comitê de Auditoria e Compliance, Comitê Financeiro, Comitê de Talentos e Remune- ração, Comitê de Engenharia e Operação, Comitê de Novas Tecnologias e Prospecção e Comitê de Gestão. Veja mais informações sobre os Comitês de Assessoramento no site da Renova: www.renovaenergia.com.br/ ri/Paginas/index.aspxSaiba mais COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA RENOVA6 Bloco de Controle 79,6% ON 56,2% total RR Participações 17,5% ON / 0,0 % PN / 13,0% total Light Energia 21,3% ON / 0,0% PN / 15,9% total Cemig GT 36,8% ON / 0,0% PN / 27,3% total RR Participações⁷ 4,1% ON / 0,8% PN / 6,1% total BNDESPAR 3,9% ON / 22,8% PN / 8,8% total FIP InfraBrasil 4,9% ON / 28,5% PN / 11,0% total FIP Caixa Ambiental 2,3% ON / 13,4% PN / 5,1% total Outros 5,8% ON / 33,7% PN / 13,0% total Data base – dez/2015 Ações da RR participações fora do bloco de controle 6 7 << S um ár io 29 Ainda sobre o papel do CA, deve-se destacar que os conselheiros definem os procedimen- tos e estratégias adotadas pela Companhia levando em conta os cenários que envolvem impactos, riscos e oportunidades relevan- tes para a Companhia. No entanto, não está entre as suas funções atuar diretamente na identificação dos riscos. A execução das diretrizes de negócios e a gestão das atividades operacionais, ambas definidas pelo CA estão a cargo da Diretoria, que deve ainda garantir que os processos de- cisórios sejam organizados adequadamente, sendo responsável por assegurar o correto funcionamento da Companhia. Os colaboradores da Renova também podem participar da gestão da Companhia por meio de sugestões e demandas, que devem ser encami- nhadas aos seus gestores diretos ou à Diretoria. Durante as reuniões semanais da Diretoria, es- sas colaborações são analisadas e enviadas ou não aos outros órgãos de governança. O relacionamento com os colaboradores é um tema de grande relevância na gestão da Renova, que entende o papel fundamental deste público para o desenvolvimento da em- presa. O Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas e a Política de Remuneração são pautados pelos resultados identificados pela pesquisa de clima, realizada periodicamen- te com todos os colaboradores, e reuniões periódicas realizadas pela área de Recursos Humanos com colaboradores convidados. Os dados coletados nessas ações são enviados aos acionistas, que os utilizam para definir a estratégia de remuneração, validar a tabela salarial vigente para o ano e as métricas para liberação do bônus anual. Para definir a remuneração variável de cada colaborador, incluindo os integrantes da Diretoria, avalia-se a conclusão das metas traçadas individualmente para que a Compa- nhia alcance as suas metas anuais de cresci- mento e desenvolvimento do negócio. << S um ár io 30 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CA) G4-40; G4-41 Os membros do CA são indicados pelos acionistas e eleitos com base no grau de conhecimento do negócio da Companhia, reputação ilibada e conduta aderente aos objetivos dos acionistas. Além disso, os conselheiros devem atender às exigências da Lei das Sociedades por Ações, salvo dispensa da Assembleia Geral dos Acionistas. Destaca-se que, segundo a Lei, os membros do Conselho não devem ter interesses conflitantes aos interesses das empresas. Internamente, em- bora não tenha estabelecido mecanismos além dos previstos na lei societária vigente, o Código de Ética e Conduta da Renova dispõe sobre o conflito de interesses das pessoas vinculadas à Companhia. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO⁸ 8 Composição do CA em dez/2015. 1 EFETIVO SUPLENTE INDICAÇÃO Evandro Leite Vasconcelos (Presidente do Conselho de Administração) Fellipe Fernandes Goulart dos Santos Cemig Geração e Transmissão S.A. Fernando Henrique Schuffner Neto Marcelo Pereira de Carvalho Cemig Geração e Transmissão S.A. Ricardo Lopes Delneri Thiago Montenegro Henry RR Participações S.A. Renato do Amaral Figueiredo Daniel Teruo Famano RR Participações S.A. Cargo Vago Tiago de Sousa Guedes Light Energia S.A. André Rocha Mahmoud Cargo Vago Light Energia S.A. Geoffrey David Cleaver Carlos José Teixeira Correa Conselheiros Independentes Rodrigo Matos Huet de Bacellar Ana Paula de Souza Soares Conselheiros Independentes Silvio Claudio Peixoto de Camargo Peter Edward Cortes Marsden Wilson Conselheiros Independentes Em janeiro de 2016, o Sr. Carlos Henrique Waack se tornou Dire- tor-Presidente da Companhia. Ele já integrava a direção da em- presa, tendo sido por cinco meses Diretor de Implantação. O seu antecessor, Sr. Mathias Becker, foi responsável pela condução da Renova por quatro anos, até 31 de dezembro de 2015. Em março de 2016, o Sr. Cristiano Corrêa de Barros, Diretor Vice- presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores assumiu interinamente a presidência executiva da Companhia em decorrência da renúncia realizada pelo Sr. Carlos Henrique Waack, ocorrida no mesmo mês. << S um ár io 31 R E N O V A 2 0 15 PE R FI L CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA G4-56; G4-57; G4-58; G4-HR3; G4-SO5 A Renova aperfeiçoa constantemente os seus instrumentos de Governança Corporativa com o objetivo de oferecer aos stakeholders internos e externos condições seguras e confiáveis de trabalho. Para que todos conheçam o Código de Ética e Conduta, o processo de integração e treinamento dos cola- boradores, tal como o Ciclo do Conhecimento, dedicam pelo menos 30 minutos ao tema. Além disso, os colaboradores assinam um termo de compromisso de respeito às normas estabelecidas pela Renova e todos os contratos firmados com empresas prestadoras de serviços possuem cláusulas que envolvem, por exemplo, respeito à Lei Anticorrupção brasileira, vedando a prática de atos lesivos contra a Administração Pública (anti bribery clause). A partir de 2015, os colaboradores e terceirizados passaram a contar, além do Fale Conosco, com a Ouvidoria e o Canal Transparência, este último, que recebe denúncias sobre ações que podem ter desrespeitado o seu Código de Ética e Conduta. As denúncias, que podem ser anônimas, são recebidas por uma prestadora de serviços e enviadas para o Comitê de Auditoria, responsável por investigar a denúncia e, quando necessário, recomendar medidas corretivas para a área responsável. Os denunciantes devem fazer relatos detalhados e, se possível, apresentar documentos ou outras evidências sobre os fatos denunciados. Os colaboradores possuem acesso ao Canal Transparência via Intranet e os terceirizados via website da Renova Energia. Nos seis primeiros meses de funcionamento não foram registrados casos de quaisquer natureza, incluindo questões associadas a discriminação e corrupção. COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA⁹ Composição da Diretoria em dez/2015. Sr. Carlos Henrique Waack foi eleito em 23.11.2015 entretanto, iniciou o exercício das suas atividades no cargo em 01.01.2016. 9 10 NOME CARGO DATA DE ELEIÇÃO TÉRMINO DO MANDATO Carlos Henrique Waack10 Diretor Presidente 23.11.2015 AGO de 2016 Cristiano Corrêa de Barros Diretor Vice-Presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores 23.11.2015 AGO de 2016 Ney Maron de Freitas Diretor Vice-Presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade 20.03.2014 AGO de 2016 Ricardo de Lima Assaf Diretor Vice-Presidente Jurídico, Regulação e de Relações Institucionais 20.03.2014 AGO de 2016 Fernando Chein Muniz Diretor Vice-Presidente de Engenharia e Operações 09.12.2015 AGO de 2016 << S um ár io 32 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E ARTICULAÇÃO SETORIAL FÓRUNS E COMITÊS G4-15; G4-16 A Renova atua de forma proativa nas as- sociações setoriais das quais participa. A Companhia acredita no protagonismo dessasentidades para a ampliação e o aprimoramento dos debates que visam o desenvolvimento do setor elétrico no país. As associações atuam como porta-vozes dos diferentes agentes do setor junto aos poderes públicos. A Renova faz parte do Conselho da ABRA- GEL, além de participar de Grupos de Tra- balho (GT) de outras entidades. Entre eles, destacam-se os seguintes GTs da Associa- ção Brasileira dos Produtores Independen- tes de Energia Elétrica (APINE): Fontes Al- ternativas, Institucional, Regulatório, Meio Ambiente, Jurídico, Planejamento e Trans- missão. Na ABEEÓLICA, a Companhia inte- gra os GTs de Transmissão e Regulatório. A Companhia também está entre as empresas associadas à ABRACEEL e à ABSOLAR. A Companhia também integra o Comitê de Bacias Hidrográfica dos Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu (CBH PIJ) como membro eleito, representando o segmento de “usuários de recursos hídricos”, de acordo com os termos estabelecidos nas Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos da Bahia, onde a Compa- nhia tem três PCHs. Em 2015, a Renova permaneceu associada ao CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), participando ativamente do Projeto Conselho de Líderes. Durante o período, o destaque ficou para a dis- cussão dos temas mobilidade, consumo inteli- gente de energia e geração de energia limpa. A Renova permaneceu como integrante da Plataforma Liderança Sustentável, movimento que congrega as histórias de líderes empre- sariais com o objetivo de conectar, inspirar e educar jovens líderes para os valores da susten- tabilidade e favorece a disseminação de conhe- cimento sobre sustentabilidade. Além das associações, a Renova integra fóruns e comitês que representam os inte- resses do setor elétrico junto a diferentes órgãos públicos da área de meio ambien- te. O objetivo dessas instituições é propor medidas que garantam o desenvolvimento sustentável do setor, atendendo às neces- sidades econômicas e ambientais do país. A Renova participa do FMASE (Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico), respon- sável por apresentar sugestões técnicas e regulatórias socioambientais dos agentes privados aos órgãos públicos. A Compa- nhia também faz parte de GTs e Câmaras Técnicas e Plenárias da Confederação Na- cional da Indústria (CNI), que represen- ta as empresas no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), colegiado que integra a estrutura do Ministério do Meio Ambiente (MMA). << S um ár io 33 DESTAQUES DE 2015 RENOVA INVESTE EM NOVO MODELO DE GESTÃO DE PROJETOS G4-EU8 << S um ár io 34 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E NOVA ESTRUTURA PRIORIZA MAIS SINERGIA ENTRE AS ÁREAS Como foi abordado na Mensagem do Pre- sidente, o ano de 2015 foi de muitas mu- danças na Renova. Essas transformações tornaram ainda mais evidentes alguns diferenciais que asseguram à Companhia manter-se na vanguarda de soluções que melhorem a receptividade e o desempe- nho das energias renováveis em todo o Brasil. A Renova reestruturou a sua área de Engenharia e Desenvolvimento, que passou a operar como uma prestadora de serviços aos outros departamentos e ge- rências. As atividades de desenvolvimento, implantação e operação foram unificadas garantindo mais autonomia, agilidade e competitividade a toda a empresa. Pela sua importância estratégica, o acordo com a TerraForm Global (ver pág. 46) permeou Companhia otimiza seus recursos internos com a atenção voltada à sua sustentabilidade Em 15 anos de atuação, a Renova investiu na formação de uma equipe multidisci- plinar, altamente capacitada e composta por profissionais com renomada experiên- cia no setor elétrico. Este modelo garante à Companhia a vanguarda no desenvolvi- mento, implantação e operação de projetos de energia renovável. grande parte das decisões da Renova. Também em 2015, apesar de todas as transformações vivenciadas, a Companhia manteve ativos os projetos voltados às comunidades fortalecendo o seu diálogo com esse público estratégico. << S um ár io 35 VANGUARDA NA MEDIÇÃO DOS VENTOS Em inovação, um dos destaques do ano foi o desenvolvimento, pela equipe de mesoescala da Engenharia, de um modelo de previsão do vento nos parques eólicos da Renova. O produto permite que a Companhia faça uma projeção segura sobre o potencial de geração de seus ativos para o curto e médio prazo, tanto na operação, como na implantação. O modelo calcula a velo- cidade dos ventos possibilitando a identificação de períodos de alta e de baixa. Como resultado, proporciona uma gestão muito mais eficiente da capacidade das turbinas, aumentando a sua produtividade. O programa já está funcionando e auxiliando a Companhia nos relatórios, feitos diariamente, da previsão de geração de energia ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM PERSPECTIVA Apesar da geração distribuída ainda ser um mercado incipiente no Brasil, a Reno- va já vem investindo na área e está prepa- rada para atuar efetivamente no setor, no momento que considerar o mais adequa- do para os seus negócios. Informações da ANEEL indicam que a geração distribuída vem crescendo nos últimos anos e apre- senta grande potencial de novas adesões. Das 1.126 conexões computadas pela Agência, em todo o Brasil, 1.074 são de fonte solar, como é possível constatar no seguinte gráfico11: GERAÇÃO DISTRIBUIDA (CONEXÕES) 95% EÓLICA SOLAR Atenta a esta perspectiva, no primeiro trimestre de 2015, a Renova executou o seu maior projeto de produção de energia solar distribuída. Desenvolvido em parceria com a Faculdade de Enge- nharia de Sorocaba (FACENS), tem capacidade de 65 kWp e embute as mais modernas tecnolo- gias disponíveis no mercado. O projeto constitui-se um marco na produção de conhecimento so- bre este modelo de geração energética aprimorando ainda mais a capacitação técnica da equipe da Renova dedicada, exclusivamente, a estudar e avaliar o potencial do segmento. Fonte: ANEEL R E N O V A 2 0 15 D ES TA Q U ES 11 Essas informações estão disponíveis em http://www2.aneel.gov.br/arquivos/HTML/Tabela_Gera%C3%A7%C3%A3o_distribuida_1000.html. Acesso em 25/04/2016. << S um ár io 36 R E LA TÓ R IO A N U A L E D E S U S T E N TA B IL ID A D E EFICÁCIA NA OBTENÇÃO DE LICENÇAS AMBIENTAIS LICENÇA PRÉVIA DO COMPLEXO FACHEIRO Em 2015 foram obtidas 24 Licenças de Instalação (LI) para os parques do Alto Sertão III e Licença de Instalação da li- nha de transmissão. A Renova bateu seu recorde em quantidade de licenças/ ano, com estes processos dos parques do Alto Sertão III, devido à eficiente gestão junto ao órgão ambiental dirimin- do todas as dúvidas que surgiram e facilitando, assim, todo o processo. A Companhia também avançou na gestão e obtenção da primeira LI para empreendimento de geração fotovoltaica (Solar), inserindo na cultura da Renova mais uma expertise para uma nova tipologia de projeto. No ano de 2015, a área de Viabilidade Ambiental concluiu os processos de licenciamento de 126 torres, considerando as demandas do Alto Sertão III, bem como outros projetos no portfólio da Companhia. Em fevereiro de 2015 foi emitida a Licença Prévia do Complexo Facheiro, localizado nos mu- nicípios de Lajes, Caiçara do Rio do Vento e São Tomé, no Estado do Rio Grande do Norte. Para subsidiar o licenciamento ambiental, foi elaborado um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
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