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FARMACOLOGIA Aula 06-Medicamentos de Ação na dor e no processo inflamatório: Glicocorticóides e Anestésicos Locais Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Anti-inflamatório hormonal ou corticóides (aula6) São produzidos a partir da semelhança com o hormônio cortisol produzido pelo córtex da glândula suprarrenal. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Feed back negativo Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Glicocorticóides - ações Metabolismo dos Carboidratos: hiperglicemiantes. Aumenta a gliconeogênese Liberação de glicose do fígado para o sangue. Impede a captação de glicose pelos músculos Metabolismo Protéico: balanço negativo. Aumenta o catabolismo nos músculos, epiderme e tecido conjuntivo. Lipídeos: redistribuição de gorduras. Tecido adiposo: aumento da lipólise periférica: liberação de ácidos graxos e glicerol. Ação lipogênica centrípeta. Redução da vasoconstrição Ação anti-inflamatória e imunossupressora Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Mecanismo de ação Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Aumenta a produção de lipocortina, uma proteína que vai inibir a fosfolipase A2 e consequentemente inibir a produção de ácido aracdônico. Isso diminui a disponibilidade da inflamação via COX. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Ações ou efeitosFarmacológicos Redução da permeabilidade do endotélio capilar – inibe a vasodilatação e consequentemente diminui o edema. Diminui a transcrição do gene da COX-2. Inibe a fosfolipase A2 inibindo a produção de ácido aracdônico e prostaglandinas inflamatórias e de leucotrienos (quimioatração de neutrófilos). Inibem a liberação de histamina (vasodilatação, broncoconstrição e urticária) pelos mastócitos. Diminuição da produção de citocinas, TNF,fatores de adesão celular e da IgG. Redução da ativação de linfócitos T-helper. Diminuição da produção de colágeno – reparo e cicatrização. Redução da concentração do sistema complemento no plasma. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Efeitos adversos Hiperglicemia – aumentam a gliconeogênese de todos os tecidos, mas principalmente a hepática. Estimulam a quebra de proteínas e de lipídeos e a conversão desses em glicose. Aumentam a reabsorção de Na+ - alguns glicocorticoides possuem ação de mineralocorticoides. Diminuem a produção de matriz óssea e colágeno ósseo – osteoporose. Supressão do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal. O corticoide causa inibição da produção do CRH no hipotálamo e do ACTH na hipófise. A interrupção súbita de altas doses deve ser feita de forma lenta para não causar risco de insuficiência adrenal ou supra-renal. Pele fina e inelástica pela diminuição do colágeno. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Efeitos adversos Aumentam a pressão arterial pela retensão de Na+ e aumento da ação do sistema simpático (ação permissiva – aumenta o número de receptores do simpático nas células do sistema cardiovascular). Depressão, insônia, psicose. Aumenta o depósito de gordura na face (face de lua cheia), nuca (giba ou corcova de boi) e no abdome. Fraqueza muscular e fadiga pela perda da massa muscular pela quebra das proteínas –miopatia reversível. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Usos Clínicos Edema cerebral – diminui a vasodilatação. Doenças alérgicas: Asma brônquica (resistente a outras medicações); urticárias (coceiras); anafilaxia; edema angioneurótico. Maturação do pulmão de prematuros – pneumócitos do tipo II - surfactante, Transplante de enxertos – supressão do sistema imunológico evitando a rejeição do órgão transplantado. Transfusão de sangue – evitar choque anafilático. Doenças autoimunes – suprimir o excesso de ativação do sistema imunológico. Anti-inflamatório – sistema músculo esquelético e ósteoarticular. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Anestésicos Locais Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Anestésicos Locais Bloqueiam de forma reversível a condução do potencial de ação no nervo. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Mecanismo de ação Bloqueiam a propagação o potencial de ação por bloqueio dos canais de Na+ voltagem dependentes. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Usos clínicos Anestesia superficial – normalmente aerossol - nariz, boca, árvore brônquica, córnea – não é efeicaz na pele. Anestesia infiltrativa – injetada diretamente nos tecidos. Pequenas cirurgias. Anestesia por bloqueio nervoso – injetado próximo aos troncos nervosos – grandes plexos nervosos. Anestesia espinhal – injetado no espaço subaracnóide onde há líquor, para atuar nas raízes nervosas e medula espinhal. Anestesia epidural – no espaço epidural para bloquear as raízes nervosas. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Efeitos adversos No SNC: Agitação, confusão e tremores que podem evoluir para convulsões e coma. Cardiovascular: vasodilatação e diminuição da força de contração o que causa diminuição da PA. Hipersensibilidade. Necrose no local da aplicação por isquemia do tecido – se usado com vasoconstritores. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Fármacos de ação no sistema respiratório (Aula 7) Broncodilatadores Expectorantes ou Mucolíticos Descongestionantes Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Broncodilatadores São fármacos que podem também provocar aumento da atividade ciliar. Agonistas β2-seletivos ou simpaticomiméticos Metilxantinas ou inibidores da fosfodiesterase Antimuscarínicos ou antagonistas muscarínicos Fármacos que relaxam a musculatura dos brônquios aumentando o diâmetro interno e permitindo o fluxo de ar. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Agonistas β2-seletivos São potentes broncodilatadores. São eles: Salbutamol, Terbutalina, Salmeterol e Formoterol. Efeitos adversos: Tremores, taquicardia e arritmias cardíacas. Mecanismo de ação: ativam os receptores β2-noradrenérgicos. Usos clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões (aumento do volume corrente). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Metilxantinas ou inibidores da fosfodiesterase Potentes broncodilatadores. Ex: Teofilina, teobromina e cafeína. Efeitos adversos: anorexia, náusea, vômito, gastrite, arritmias cardíacas, hipotensão, convulsões e morte. Mecanismo de ação: São inibidores das enzimas fosfodiesterases (PDE) que degradam o AMPc (monofosfato cíclico de adenosina) e o GMPc (monofosfato cíclico de guanosina). Ocorre o aumento de AMPc, promovendo então o desacoplamento da actina da miosina no músculo liso dos brônquios – relaxamento – broncodilatação. Usos Clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Antimuscarínicos Normalmente usados em associação aos agonistas β2-seletivos. Ex: Ipratrópio e tiotrópio. Produzem broncodilatação por bloqueio do parassimpático (não tão potente). São associados aos agonistas β2 pois potenciam a ação broncodilatadora desses últimos. Mecanismo de ação: Antagonista muscarínico não seletivo. Usos clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões. Efeitos adversos: boca seca. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Mucolíticos Acetilcisteína Ambroxol Fármacos que aumentam a fluidez do muco permitindo sua melhor expectoração Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Acetilcisteína É classificado na subclasse dos agentes modificadores das características físico-químicas das secreções, isto é, o fármaco rompe as ligações químicas das mucoproteínas em cadeias menores e menos viscosas. Efeitos adversos: hipersensibilidade, broncorreia (aumento da secreção brônquica) que pode ser prejudicial para quem não consegue tossir, náuseas e vômitos. Usos clínicos: bronquite asmática, rinites, sinusites, bronqueolites ou afecções onde haja aumento de produção de secreções sem expectoração. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Ambroxol Classificado como estimulador da atividade das glândulas e células secretoras da árvore brônquica. Mecanismo de ação: admite-se que liberem enzimas lizossomais das células, digerindo as fibras mucopolissacarídicas, o que aumenta a fluidez do muco. Efeitos adversos: raramente causa desconforto gástrico e náuseas. Indicações clínicas: bronquite asmática, rinites, sinusites, bronqueolites ou afecções onde haja aumento de produção de secreções sem expectoração. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Descongestionantes São agonistas adrenérgicos de ação predominante sobre os receptores α1. São: Oximetazolina; Nafazolina; xilometazolina e fenilefrina. Mecanismo de ação: Agonistas dos receptores α1-adrenérgicos. Podem ser utilizadas por via tópica (instilação nasal) ou via oral. Efeitos adversos: Via tópica: congestão de rebote; espirros; cefaleia; insônia; anosmia e paralisia ciliar. Via oral: tremor, insônia, nervosismo; hipertensão arterial moderada, alucinações e miocardiopatia. Causam vasoconstrição da mucosa nasal e seios paranasais desobstruindo a passagem de ar pela cavidade nasal. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Diuréticos Atuam nos néfrons nos rins. Sua principal ação é inibir a reabsorção de Na+ e aumentar a excreção de água. Diuréticos poupadores de potássio – antagonistas da aldosterona. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Diuréticos Efeitos adversos: desidratação, hipotensão e impotência sexual. Ototoxicidade (diuréticos de alça). Hipocalemia (diminuição dos níveis séricos de K+ - de alça e tiazídicos). Indicações clínicas: edemas (pulmonar, periféricos, ascite), insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, síndrome nefrótica, cirrose hepática, diabete insípido Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Fármacos de ação central Mecanismo de ação: São agonistas seletivos dos receptores α2-adrenérgicos nos terminais pré-sinápticos dos neurônios pré-ganglionares. Esses receptores ao serem ativados irão diminuir a liberação de noradrenalina nas fendas dos neurônios adrenérgicos, diminuindo a ativação simpática. Efeitos adversos: Clonidina (único anti-hipertensivo usado um grávidas) boca seca e tonturas. Hipertensão rebote com a interrupção abrupta do fármaco. Alfametildopa: sedação, tonturas, boca seca, e cefaleia. Podem ocorrer também (raramente): diarreia, alteração do sono, congestão nasal, impotência sexual e depressão. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Beta bloqueadores Diminuem o débito cardíaco pois reduzem a Fc e a força de contração do coração. Reduzem a necessidade do miocárdio por oxigênio. Possuem ação: anti-hipertensiva, anti-arrítimica, são utilizados no tratamento da IC. Mecanismo de ação: Bloqueiam os receptores β adrenérgicos – Nadolol, propranolol, sotalol, timolol (não seletivos) e atenolol, metoprolol e besofnolol (seletivos β1). Efeitos adversos: fadiga, letargia, frieza das extremidades e insônia. Alterações metabólicas com agravamento do diabetes e da aterosclerose. Aumento dos triglicerídeos. Propranolol pode causar crise de bronquite, pois bloqueia os receptores β2 (antagonista não seletivo). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Alfa bloqueadores Bloqueiam os receptores alfa adrenérgicos produzindo uma vasodilatação arterial potente com acentuada redução da resistência vascular periférica (RVP) que normalmente se encontra elevada na hipertensão. São a prazosina e doxazosina. Mecanismo de ação: bloqueiam ou antagonizam de forma seletiva os receptores α1-adrenérgicos produzindo vasodilatação. Efeitos adversos: Hipotensão ortostática de primeira dose – pode ser evitada dando 0,5 mg à noite. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Hidralazina Produz vasodilatação arterial, porém não venosa. Aplicada na hipertensão grave e nas emergências hipertensivas pode ser utilizada de forma parenteral. Mecanismo de ação: aparentemente ativa os canais de K+ causando hiperpolarização do músculo liso dos vasos, o que impede a sua contração. Efeitos adversos: cefaleia, náuseas, hipotensão postural ou ortostática e taquicardia. Angina; síndrome semelhante ao Lúpus Eritematoso (reversível). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Nitratos orgânicos Causam acentuado relaxamento da musculatura lisa das veias – vasodilatação venosa. Mecanismo de ação: Sofrem metabolismo liberando óxido nítrico (NO), um gás. No músculo liso, o NO ativa a guanilato ciclase produzindo o GMPc (monofosfato cíclico de guanosina), um segundo mensageiro intracelular. O GMPc promove uma cascata de reações e vai culminar na defosforilação das cadeias leves da miosina e sequestro do Ca2+ intracelular e consequente relaxamento do músculo liso – vasodilatação. Efeitos adversos: hipotensão postural e cefaleia. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Antagonistas dos canais de Ca2+ Di-hidropiridinas Possuem afinidade pelos canais de cálcio somente dos vasos e não do miocárdio. Usos clínicos: tratamento da angina e da insuficiência cardíaca. São eles: Nifedipina, anlodipina, lecarnidipino, nitrendipino. Mecanismo de ação: Bloqueiam a entrada de cálcio (Ca2+) no músculo liso dos vasos sanguíneos. Efeitos adversos: cefaleia, rubor facial e edema maleolar. A nifedipina ainda pode causar hiperplasia gengival. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Verapamil e diltiazem Atuam bloqueando os canais de Ca2+ tanto dos vasos quanto do coração. Mecanismo de ação: Bloqueiam a entrada de Ca2+ tanto nos vasos quanto no miocárdio. Efeitos adversos: constipação intestinal, descompensação da insuficiência cardíaca (contraindicados) e bloqueio de condução do potencial de ação cardíaco. Antagonistas dos canais de Ca2+ Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Inibidores da enzima conversora da angiotensina - IECA Os IECA irão inibir a enzima conversora da angiotensina. Mecanismo de ação: Inibem a ECA impedindo a conversão da angiotensina I em angiotensina II. Efeitos adversos: hipotensão, hipercalemia (aumento de K+ no sangue), tosse seca pelo aumento da bradicinina (deixa de ser quebrada pela ECA), se o paciente apresentar tosse deve se interromper o medicamento e substituir por outro. O edema angioneurótico é raro e ocorre logo após as primeiras doses. Más formações fetais – contraindicado na gravidez. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Inibidores dos Receptores da Angiotensina II Não alteram a cascata de formação da angiotensina II, assim como também não irão alterar a produção de bradicinina. Mecanismo de ação: Bloqueiam os receptores AT1 da angiotensina II. Os receptores AT1 são os responsáveis pela vasoconstrição e pela produção de aldosterona na supra-renal. Se esses receptores estão bloqueados pelos fármacos, essas ações deixarão de ser produzidas. Efeitos adversos: Mesmos efeitos adversos dos IECA com exceção da tosse seca. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Insuficiência cardíaca Na insuficiência cardíaca, o miocárdio não consegue se contrair de forma eficaz para bombear sangue suficiente para todos os tecidos do corpo. Em consequência vai ocorrer diminuição do débito cardíaco e diminuição do oxigênio para os tecidos (hipóxia). A falência do miocárdio pode ser direita ou esquerda ou até mesmo de ambos os lados do coração. Normalmente evolui por anos e por isso pode ser considerada crônica. - IECA - Antagonistas da Angiotensina II - Betabloqueadores - Diuréticos - Vasodilatadores - Cardiotônicos Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Cardiotônicos Digitálicos São a Digoxina e a Digitoxina que possuem ação inotrópica positiva, isto é, aumentam a força de contração do miocárdio. Mecanismo de ação: Bloqueia a bomba de Na+/K+ causando aumento de Na+ intracelular. No miocárdio, o Na+ acumulado será trocado pelo Ca2+ através da ativação de uma segunda bomba. O aumento de Ca2+ intracelular irá aumentar a força de contração do músculo cardíaco. Efeitos adversos: anorexia, náuseas, vômitos, diarreia e arritmias cardíacas. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Antiarrítmicos Os fármacos antiarrítmicos irão interferir com a condutância dos íons e serão classificados dessa forma em quatro classes a seguir: A. Classe I – Bloqueadores dos canais de sódio Classe Ia – desopiramida, quinidina e procainamida. Usos: Arritmias ventriculares; Prevenção de fibrilação atrial paroxística. Classe Ib – lidocaína, fenitoína, mexiletina e tocainida. Usos: Prevenção e tratamento de taquicardia ventricular e fibrilação ventricular pós IAM (infarto agudo do miocárdio). Classe Ic – flecainida, propafenona, indecainida e encainida. Usos: Fibrilação atrial paroxística; taquiarritimias. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA B. Classe II – Bloqueadores beta-adrenérgicos ou betabloqueadores Propranolol e timolol Usos: Redução da mortalidade pós IAM; Impedir a recorrência de taquiarritimias. C. Classe III – Bloqueadores dos canais de potássio. Amiodarona, bretílio, e sotalol. Usos: Taquicardias e taquiarritmias. D. Classe IV – Bloqueadores dos Canais de cálcio. Verapamil e diltiazem. Usos: Fibrilação atrial e taquicardia supraventricular. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tratamento anti-ácne (aula 9) Peróxido de benzoíla É um agente antimicrobiano de ação bacteriostática contra o Propionibacterium acnes, reduzindo a produção de ácidos graxos irritantes no folículo. Mecanismo de ação: antimicrobiano bacteriostático. Efeitos adversos: irritação local e hipersensibilidade tardia. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tratamento anti-ácne Ácido retinóico e derivados O ácido retinóico (derivados da vitamina A) reduz a coesão entre as células da epiderme e aumentam a proliferação renovação dessas células. Essas ações diminuem os chamados comedões e por isso esses agentes são classificados de comedolíticos. Tretinoína – usada topicamente no tratamento da acne vulgar (ácido retinóico). - Reduz a coesão das células e aumenta a mitose das células epiteliais. Torna a camada córnea mais fina o que facilita a absorção de outros fármacos antiacne. Efeitos adversos são: ressecamento, vermelhidão (eritema) que podem desaparecer após a primeira semana de uso. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tratamento anti-ácne (aula 9) Ácido retinóico e derivados Isotretinoína – usada somente na acne cística ou aquela que não responde a outros tratamentos. É administrada por via oral. Possui ação teratogênica (contraindicada para mulheres grávidas). Efeitos adversos: ressecamento e prurido da pele e mucosas, cefaleia, anorexia, alopécia, dores musculares e articulares e opacidade da córnea. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Fármacos que alteram a pigmentação Na Hiperpigmentação Diminuir a atividade dos melanócitos. São os fármacos: hidroquinona (despigmentação temporária) e monobenzona (despigmentação irreversível). São utilizados para diminuir a hiperpigmentação da pele. Há necessidade de uso de protetores solar durante o tratamento. Mecanismo de ação: inibem a síntese de melanina pela inibição da enzima tirosinase. Efeitos adversos: irritação local, hipersensibilidade (reação alérgica). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Fármacos que alteram a pigmentação Na Hipopigmentação Induzir a repigmentação de regiões despigmentadas como máculas do vitiligo e na psoríase. Os fármacos recebem o no geral de psoralenos e são ativados por luz ultravioleta (320 a 400nm UVA) para produzirem um efeito benéfico. São o trioxsaleno (via oral) e metoxsaleno (via oral e tópica). Há necessidade de uso de protetores solar durante o tratamento. Mecanismo de ação: ainda incerto, entretanto sabe-se que ocorre melanogênese, isto é, aumento da produção de melanina e a transferência deste pigmento dos melanócitos para os queratinócitos. Efeitos adversos: desconforto gástrico (via oral); catarata, câncer de pele, eritemas e formação de bolhas. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Antifúngicos O tratamento de infecções fúngicas pode ser tanto via oral quanto tópica. A recomendação é que quando a infecção é localizada ou restrita, o tratamento seja tópico, sendo somente por via oral quando a infecção é disseminada. No caso das onicomicoses (infecções fúngicas da unha) é necessário ambos os tratamentos para ser eficaz. Para o tratamento tópico estão disponíveis os antifúngicos das classes: Azóis: miconazol, econazol e cetoconazol – tratamento das tinhas e candidíase. Alilaminas: nafitifina e terbinafina – tratamento das tinhas e candidíase. Nistatina e Anfotericina B – tratamento da candidíase Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Antifúngicos Efeitos adversos: eritema (vermelhidão), prurido (coceira), sensação de picada, e irritação local. Mecanismo de ação: diminuem a síntese de ergosterol dos fungos necessária para a produção da membrana celular. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Relaxantes musculares (aula 10) Benzodiazepínicos (BZ) Mecanismo de ação: agonistas dos receptores GABAA. A ligação dos benzodiazepínicos ao seu sítio de ligação que é diferente do sítio de ligação do GABA aumenta a entrada de Cl- no neurônio – hiperpolarização. Exemplos: Diazepam (mais utilizado); Clonazepam. Ambos possuem ação antiespasmódica eficiente. Efeitos adversos: sedação, alteração da memória (amnésia), sensação de “ressaca”, favorece a depressão respiratória. Antagonista – Flumazenil - compete pela ligação no sítio de ligação dos BZ e não do GABA. Usos: relaxante muscular, ansiolíticos e hipnóticos, anticonvulsivantes e anestésicos. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Receptor GABAA. Receptor ionotrópico, quando estimulado aumenta a entrada de Cl-. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Relaxantes musculares Baclofeno Mecanismo de ação: agonistas dos receptores GABAB. Causam hiperpolarização pelo aumento da saída de K+ do neurônio. A hiperpolarização pré-sináptica também ocorre, promovendo uma diminuição da liberação de neurotransmissores no cérebro e na medula espinhal. Reduz a produção de substância P na medula espinhal. Efeitos adversos: sonolência, porém o paciente pode se tornar tolerante (parar de se sentir sonolento). Aumento da atividade convulsiva em pacientes epilépticos. Fraqueza, vertigens, confusão, hipotensão, euforia, alucinações e depressão. Usos: distonias, soluços intratáveis, síndromes dolorosas associadas ao espasmo. Não possui atividade analgésica, porém potencia essa ação dos opióides (morfina). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Relaxantes musculares Carisoprodol Mecanismo de ação: ainda incerto, porém sabe-se que bloqueia os interneurônios na formação reticular descendente e na medula espinhal. Efeitos adversos: fraqueza grave, hipotensão ortostática, taquicardia, angioedema e broncoespasmos. A sonolência pode ser potencializada pelo álcool ou outros agentes depressores do SNC. Usos: relaxante muscular. Ao ser metabolizado pelo fígado forma o meprobamato que causa tolerância e dependência dependendo da dose – fármaco de abuso. No Brasil está associado com a dipirona (DorflexR). Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Receptor GABAB. Receptor metabotrópico. Quando ativado estimula a saída de K+. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Relaxantes musculares Tizanidina Mecanismo de ação: Agonista dos receptores α2 adrenérgicos na medula, de forma semelhante ao da clonidina. Vai inibir a transmissão nos neurônios nociceptivos (dor). Efeitos adversos: sonolência, boca seca, hipotensão, fadiga, vertigem, dor muscular, fraqueza, distúrbios do sono e ansiedade. Usos: relaxante muscular, anticonvulsivante, ação protetora contra a isquemia cerebral. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA São fármacos capazes de bloquear a contração muscular através de sua ação na junção neuromuscular. Bloqueadores neuromusculares Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Bloqueadores neuromusculares Bloqueadores neuromusculares despolarizantes Ex.: Succinilcolina e decametônio. Mecanismo de ação: são agonistas dos receptores nicotínicos. É administrada de forma repetitiva até que provoque uma dessensibilização do receptor nicotínico que para de responder. Efeitos adversos: fasciculações musculares transitórias, bradicardia sinusal ou taquiarritmias ventriculares com elevação da PA, hipertermia maligna e dor muscular. Usos: em cirurgias para intenso relaxamento muscular. Paciente normalmente deve ser entubado, pois existe risco de parada respiratória. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes Ex.: Tubocurarina, Pancurônio, Vecurônio, Mivacúrio, Atracúrio, Rocurônio... Mecanismo de ação: antagonistas dos receptores nicotínicos da acetilcolina – se ligam aos receptores nicotínicos e impedem a abertura dos canais de sódio desses receptores nos músculos estriados esqueléticos. Efeitos adversos: hipotensão, alterações da frequência cardíaca, parada respiratória pelo bloqueio neuromuscular, a tubocurarina -broncoespasmos. Usos: em cirurgias para intenso relaxamento muscular. Paciente normalmente deve ser entubado, pois existe risco de parada respiratória. Bloqueadores neuromusculares Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Anticonvulsivantes A crise convulsiva é caracterizada por início súbito e espontâneo, associado a descarga anormal, excessiva e transitória de alguns neurônios do SNC. Epilepsia – convulsões recorrentes devido a processo crônico. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Tipos de epilepsia Existem vários tipos de epilepsia, sendo que para cada tipo existe um fármaco que melhor a trata. As crises parciais podem ter descargas em neurônios motores e por isso a manifestação é motora. Tema da Apresentação Aula de Revisão AV2 de 6 a 10 FARMACOLOGIA Anticonvulsivantes Inibidores dos canais de Na+: Fenitoína Carbamazepina Lamotrigina Ácido valpróico ou valproato Outros inibidores: Fenobarbital – Ativação dos receptores GABAA, diminui a ativação dos receptores AMPA do neurotransmissor Glutamato. Vigabatrina – impede a degradação do neurotransmissor GABA Tema da Apresentação
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