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Administração da Produção Gestão da Produção e Operações Professora: Camila Cordeiro Gestão de Produção e Operações A gestão de operações ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, de informação e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando a atender necessidades e ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. Além disso, deve também compatibilizar este objetivo com as necessidades de eficiência no uso dos recursos que os objetivos estratégicos da organização requerem. Evolução da área Área nasce manufatureira e detalhista Expande-se para tornar-se estratégica Incorpora o tratamento de serviços Passa a tratar de redes de operações American System of Manufacture Watt, 1764 e seu motor a vapor Eli Whitney Mosquete “Charleville” 1763, produzido em 1798 por Eli Whitney com peças intercambiáveis Evolução Histórica da Adm. da Produção Função de Produção É o conjunto de atividades que conduzem a transformação de um bem tangível ou não em outro com maior utilidade, dentro de um determinado cenário. Evolução Pedra polida Ferramentas rudimentares Produção organizada – artesãos Ofícios ou profissões elementares Mestre Companheiro (meia-colher) Aprendiz (servente) Revolução Industrial 1764 – James Watt – máquinas a vapor Manufatura fabril – fábricas Organização / Padronização: produtos e processos Habilitação da mão-de-obra Gerência e Supervisão Planejamento e controle financeiro Técnicas de vendas 1790 – Eli Whitney – padronização/projeto do produto Séc XIX – Frederick Wislow Taylor Adm. Científica Produtividade = output/input 1910 – Henry Ford Produção em massa Linha de montagem Engenharia industrial 1920 – Henri Fayol Administração geral Visão gerencial superior A partir de 1960: Pensamento enxuto Produção limpa Just in time – JIT (Taiichi Ohno) Engenharia simultânea Tecnologia de grupo Consórcio modular Célula de produção A partir de 1960 (continuação): Função de qualidade Comakership Sistema flexível (redes) Manufatura integrada por computador Benchmarking Produção customizada Globalização Melhoria continua (Kaizen) Ambiente de manufatura Sistema integrado de produção Planejamento dos recursos da empresa Sistema integrado de gestão Cadeia de suprimento Século XIX – Taylor e alguns “princípios da administração científica” Também conhecido como Administração Científica, o Taylorismo é um sistema de organização industrial criado pelo engenheiro mecânico e economista norte-americano Frederick Winslow Taylor, no final do século XIX. A principal característica deste sistema é a organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Principais características e objetivos do Taylorismo Divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa; Especialização do trabalhador; Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo com as aptidões apresentadas; Análise dos processos produtivos dentro de uma empresa como objetivo de otimização do trabalho; Adoção de métodos para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos trabalhadores; Implantação de melhorias nas condições e ambientes de trabalho; Uso de métodos padronizados para reduzir custos e aumentar a produtividade; Criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a produtividade; Uso de supervisão humana especializada para controlar o processo produtivo; Disciplina na distribuição de atribuições e responsabilidades; Uso apenas de métodos de trabalho que já foram testados e planejados para eliminar o improviso. Henry Ford O primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Ford foi um inventor prolífico e registrou 161patentes nos Estados Unidos.Como único dono da Ford Company. A ele é atribuído o "fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem", o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários. 12 II Grande Guerra e anos 50 Pesquisa Operacional surge e desenvolve-se; torna-se civil Logística evolui Controle estatístico do processo evolui (origem por Shewart, 1927) Planejamento da produção Surge o JIT Anos 60 Jit, da Toyota, espalha-se pelo mundo Deming e o movimento de Qualidade no Japão Japão torna-se um player importante Computadores surgem e, com eles, o MRP na IBM, e outros desenvolvimentos Tahiichi Ohno, o “pai” do JIT Anos 70 – início da reação ocidental Primeira crise do petróleo (1973) Estratégia de operações Gestão de operações de serviços MRPII Celularização Automação desenvolve-se Anos 80 e 90 Os ´80 são anos da Qualidade Total MRPII espalha-se Visão por processos (re-engenharia) ERPs Gestão de redes de suprimentos Lean production & agile manufacturing Virtual organization Anos 2000 e adiante Nova economia Transição importante Unidades de análise muda; novos atores Custos fixos vs. variáveis Furos e não brocas Large data sets: universo e não amostras Características da fábrica do futuro 1. Organização da produção- Foco na alta produtividade com eliminação de atividades que não agreguem valor. Housekeeping. “arrumar a casa” - foco é eliminar desperdícios, aumentando a produtividade da empresa. 2. Projeto de produto e processo- Qualidade CQFD (quality function deployment) e análise de falhas CFMEA (failure mode and effect analysis) com confiablildade. 3. Layout – Células de produção com ilhas de automação, gestão de gargalos. 4. Comunicação Visual- Informação em tempo real Kanban 5. Postos de trabalho Ergonomia Economia de movimentos Conforto e segurança 6. Gestão do conhecimento e inovação Conhecimento compartilhado Liberdade para errar Co-participação e Inovação 7. Compromisso com o Eco ambiente Fábrica ecologicamente Correta ISO 14000 - Tem como principal foco a gestão ambiental e fornece uma estrutura organizada para que as empresas consigam promover ações internas para obter a certificação. Sistema de Administração da produção É o sistema para apoio à tomada de decisões, táticas e operacionais referentes às questões logísticas básicas como: para atingir os objetivos estratégicos da organização. Sistema de Administração da produção O que Quanto produzir Quando comprar Com que recursos Sistema de Administração da produção O sistema de administração da produção refere-se ao modo como a organização produz bens e serviços (Slack) Para compreender o sistema de administração da produção temos que compreender: o que é a função de produção/ operação e o que o gestor de produção/operação faz. O sistema de administração da produção envolve tanto o hoje quanto o amanhã (dinamicidade) A posição do sistema de produção/ operação As saídas das operações (produção) podem diferir em termos de: TANGIBILIDADE – você pode tocar fisicamente o produto ou serviço? Bens são usualmente tangíveis; Serviços não. ESTOCAGEM – Bens são usualmente estocáveis; Serviços não. TRANSPORTABILDIADE- Bens são transportados de um lugar para outro, serviços não. SIMULTANEIDADE- Bens são produzidos, normalmente, antes do consumidor recebê-los; serviços são geralmente produzidos e consumidos ao mesmo tempo. CONTATO COM O CONSUMIDOR- Na produção de bens o contato é pouco; na prestação de serviços é alto. QUALIDADE- Bens são vistos, em termos de qualidade, pela própria qualidade deles. Em serviços a qualidade vista pelo cliente é um misto da qualidade real do serviço e do modo que o serviço é entregue ou posto ao cliente. Recursos Transformados Materiais, informações Consumidores Recursos em transformação Pessoal Máquinas e Equipamentos Produtividade As saídas ou faturamento ou ainda o valor obtido pela venda do produto/serviço têm um componente primordial que é o MERCADO às vezes totalmente fora do controle da empresa, outro fator é a GESTÃO DOS CUSTOS ou INSUMOS, que pode ser controlado pela empresa. Fatores que determinam a Produtividade 1º Relação Capital –Trabalho • Nível de investimento em máquinas, equipamentos e instalações em relação à mão-de-obra empregada. • A obsolescência deve ser observada tendo em vista a modernização. 2º Escassez de alguns recursos Falta de energia, componentes, peças e recursos financeiros prejudicam a produção e encarecem os preços finais. 3º Mudanças na mão-de-obra Alterações nos processos, emprego de mão-de-obra especializada e instruída de custo elevado são mais do que recompensados por sua produção. 5º Restrições legais- Legislação antiquada, inadequada e protecionista (mão de obra e ambiental) produzem impactos na produtividade. 6º Fatores gerenciais- Capacidade intelectual de gestores em estar preparados para mudanças e melhorias de produtividade da empresa. 7º Qualidade de Vida Qualidade de vida no trabalho e preocupação ambiental como um todo, dos colaboradores e clientes em geral. Quase sempre aumentos de produtividade requerem mudanças tecnológicas, de qualidade e ou na forma de organização do trabalho como um todo sistêmico.
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