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Resumo gestão de risco e crédito II

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Resumo
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da gestão de risco no credito e o papel fundamental do roteiro de visitação para obtenção de dados para melhor analise. Através de uma aplicação teórica foi abordado os conceitos de analises de risco, técnicas e ferramentas a fim de proporcionar as organizações melhor eficácia na decisão e linhas do crédito emprestado, assim diminuindo os riscos de inadimplência.
Analise de risco e limite de crédito
Objetivo
Com diversas mudanças no mercado financeiro e um volume alto de perda de crédito, causa uma insegurança e grande preocupação com o risco de crédito, pois antes de qualquer método de análise já era de consciência do concedente que o empréstimo envolve uma promessa futura de pagamento onde existe a incerteza do não cumprimento. As análises de risco vêm auxiliando as Organizações na melhor decisão para disponibilizar o credito, através de diversos caminhos sendo essas “informações do cliente” (holerites, demonstrativos financeiros, fluxo de caixa, cadastros, informações de terceiros, etc). Também uma pesquisa previa nas instituições financeiras que contribuem com histórico do cliente, além das visitas afim de
confirmações e dados complementares, visualizando melhor a estratégia de negócios das empresas. Sendo assim de uma forma simplificada podemos subdividir -se o risco nas seguintes áreas: inadimplências, degradação, garantia, soberano e concentração.
Segundo Caouette et al. (1999) apresentam o perfil da evolução do risco de crédito nas últimas décadas e apresentam o gerenciamento do risco de crédito como o próximo grande desafio financeiro. Portanto diante do cenário, a gestão no risco de crédito se tornou primordial para as organizações não terem prejuízos e sim prospecção de novos negócios. Duarte (1996, 1997) apresenta os riscos organizações classificados em quatro dimensões, sendo esta.... Risco de mercado caracterizado pelo risco de a instituição incorrer em perdas divido a alterações no valor dos ativos negociados pela mesma, onde destacam -se o risco de taxa de juros, taxa de cambio, commodities, ações, liquidez, etc.,
Risco de crédito onde uma das partes envolvidas em uma operação não honra suas dívidas;
Risco operacional ligado à estrutura e ao dia-a- dia da empresa, tendo como exemplos riscos de controle, fraude, modelagem, liquidação financeira, entre outros;
Risco Legal, sendo este risco de não-cumprimento das obrigações devido a algum impedimento de ordem legal.
A gestão de risco é fundamental na prevenção de perdas, então o analista tem como responsabilidade em aplicar técnicas de analise esgotando o máximo futuras inadimplências.
Também importante para administrar as perdas que seja definido com clareza o perfil da carteira de crédito, classificando o risco dos tomadores e fundamentar indicadores que demostre até onde poderá arriscar, sendo assim mesclar os setores de atuação e seus clientes afim que se ocorra uma crise não afetar sua carteira de uma forma geral, muito utilizado esse processo em Cooperativas de Crédito e Instituições Financeiras, porém para as empresas é
necessário maior cautela se atuar em um único setor, pois deverá atentar -se as tendências do
mercado.
Os processos de analise seguem algumas fases até a concessão do crédito, representada por
“modelo estatístico” sendo que esses poderão ser considerados por:
- Obtenção e verificação de informações cadastrais;
- Informações comportamentais, avaliação do risco do cliente;
- Avaliações qualitativas, estruturação e decisão da operação;
- Dados de fontes externas (SCR e Serasa) e monitoramento;
- Recebimento;
São requisitos fundamentais para determinação do valor e o sucesso da concessão do crédito
que todas as informações adquiridas sejam confiáveis, atualizadas e registradas, sendo elas
financeiras pelo histórico do cliente ou obtidas pela entrevista/ visita, fluxo de conta corrente,
balanço patrimonial, DRE....etc, para averiguação da capacidade de pagamento, além da
decisão da melhor linha que atenderá o cliente.
Essas informações são extraídas através de:
. Ficha cadastral – permitirá através de seus dados pessoais, profissionais, bens, fonte de
referência, avaliar sua capacidade (pessoa física ou jurídica) em operar com crédito e de
conceder garantias para operação. Quanto as jurídicas serão consideradas também seus
acionistas, sócios, diretores e participações em empresas.
. Analise de idoneidade - verificar se possui informações negativas sobre o cliente no mercado
de crédito.
. Analise financeira - quanto ao seu endividamento, ICRDO (Índice de comportamento de
renda com despesas onerosas) baseia – se que entre 20 a 30 % da renda poderiam ser gastos
com despesas onerosas e 70 a 80% já comprometida com gasto de manutenção básica.
A avaliação do risco do cliente é efetuada após verificação das informações que minimizam o
risco, entretanto faz -se necessário seguir uma lógica baseada nos 6 Cs do crédito:
- Caráter – é o conjunto de boas ou más qualidades que definem tanto à vontade quanto a
determinação do cliente de cumprir a obrigação ao crédito, tarefa difícil pois passa a ser
medido em função dos hábitos de pagamento passados e presentes do indivíduo ou da
empresa.
- Capacidade – é a mensuração dos fatores internos que afetam a geração de caixa utilizada no
cumprimento das obrigações. Na jurídica envolve uma visão do futuro da empresa, necessário
avaliar se a forma de geração de caixa existente no presente pode deixar de existir no futuro.
- Capital – representa a potencialidade financeira do requerente, refletindo sua posição
patrimonial. Analise de dividas, índices de liquidez e as taxas de lucratividade são utilizadas
para avaliar o capital.
- Condições – mensuração das condições econômicas e setoriais, bem como elementos que
possam afetar o tomador quanto o credor.
- Colateral – ativos que o tomador possui em disponível para oferecer em garantia ao
empréstimo, caso não honrar com suas obrigações.
- Conglomerados - Analise de risco do empreendimento, grau de inserção e integração com
um grupo de empresa.
Sendo assim, identificamos a importância de conhecer o ciclo financeiro de um cliente para
melhor avaliar seu risco de crédito. E passamos a valorizar ainda mais os relatórios de visitação
com informações subjetivas para melhor desenvolvimento da análise.
Segue abaixo, tópicos do roteiro de visita afim de demostrarmos a importâncias das
informações colhidas no relatório e as ferramentas utilizadas.
Iniciando com:
 Fatores administrativos e de gestão
Aspectos da administração da empresa como público-alvo, faturamento
Data da constituição, quanto tempo possui a empresa e qual a probabilidade de
inadimplência.
Forma de constituição, se é sociedade anônima, limitada ou nome individual.
Controle societário, se os donos da empresa são PJ ou PF ou se houve alteração na
composição acionaria se detêm o controle, experiência e conhecimento no negócio.
Origem dos recursos e da experiência administrativa, pois existem empresas criadas
em momento de estabilidade econômica e também em decorrência do aumento do
nível de desemprego.
 Produtos
Verificar a atuação da empresa, pois empresas sazonais constituem um risco de
crédito mais elevado que as não sazonais, qual a aceitação do produto no
mercado e qual a essencialidade do produto se realmente de necessidade ou
supérfluo, fatores que influenciam no resultado da empresa.
Portanto visualizar:
- Principais produtos e utilização;
- Produção, utilização e representatividade no faturamento;
- Avaliação de: pessoal, maquinas, equipamentos, instalações, qualidade dos
produtos, tecnologia implantada, projetos em implantação e a implantar,
sazonalidade, produtos concorrentes similares, principais fornecedores, giro,
estocagem, prazos de pagamentos.
 Mercado
Atualmente nos encontramos em um mercado cada vez mais competitivo, onde buscam
cada vez mais expansão de seus negócios ealcançar o proposito, além da existência em
atuar no setor de forma ( Monopólio, Oligopólio ou com Importação exportação) é portanto
fundamental avaliar os diversos fatores que de alguma forma influenciam no mercado
desde a sua logística a processos, público consumidor, comportamento, perspectivas
futuras do setor de atuação da empresa, estratégias, informações sobre exportação ou
importação, concorrência, situação econômica e interferência governamental.
- Avaliação do comportamento da empresa;
- Principais fornecedores;
- Relacionamento com os fornecedores;
- Distribuição do produto, regiões de vendas;
- Tendências, clientes, vendas;
- Investimentos realizados;
- Projetos de: desenvolvimento tecnológico, implantação e expansão;
- Recursos orçados e programação;
 Fatores financeiros
Alguns setores ou ramo de atividade especifico devem ser analisadas cuidadosamente em
função dos dados econômicos – financeiros (principalmente demonstrativos contábeis)
onde não espelhem a realidade dos negócios da empresa, vale ressaltar que mesmo não
oficialmente montar o ciclo operacional da empresa e seu fluxo de caixa. Lembrando de a
importância nas informações sobre os financiamentos serem de recursos dos sócios ou de
terceiros, e o montante sobre os investimentos. Esquemas formais e informais de
avaliação da situação econômica financeira da empresa junto os aspectos pertinentes a
comercialização.
Verificar dados financeiros:
- Principais bancos com que opera;
- Aplicações financeiras, empréstimos, tipos de impostos pagos percentual dos impostos
sobre a venda, faturamento mensal recente;
- Despesas comerciais; despesas administrativas, despesas ou receita financeira;
- Projeção de faturamento, viabilidade de crescimento, produção;
- Fluxo de caixa; índice de liquidez, rentabilidade, capital, garantias;
- Atualização de dados (contábeis e outros);
 Funcionários
Esquema de administração atual se é feito por profissionais especializados, familiar ou
misto, quanto a folha de pagamento com quantidade de empregados e bases salariais. O
risco das pessoas chaves na tomada de decisão com erros ou fraudes envolvendo quebra
de confiabilidade.
- Alçadas decisórias;
- Centralizadas, descentralizadas individual, colegiada;
- Cargos;
- Lavagem de dinheiro;
 Fatores ambientais
A análise de ambiente relata os diferenciais observados na empresa em relação a
concorrência, os produtos, estrutura de custos entre outros.
Portanto os pontos a considerar são:
- Mercado de atuação da empresa;
- Ambiente interno e seus pontos fortes e fracos.
- Ambiente externo e suas oportunidades e ameaças;
Conclusão
Para o processo de análise, as demonstrações financeiras são consideradas fontes
precisas de informações que contribuem para identificação de problemas e potencial para
futuras concessão. A gestão do risco exige identificações precisas e assim ponderar o
custo e beneficio e monitorando se caso necessário. Com diversos fatores e variações é
necessário um acompanhamento e informações sempre atualizadas afim de que a
empresa tenha sucesso em suas captações e um melhor equilíbrio e parâmetros nas
estratégias de analise e inadimplência

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