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DISCIPLINA: GCS 104 PRÁTICAS MECÂNICAS DE CONTROLE DA EROSÃO 3ª AULA PRÁTICA II SEMESTRE/2010 EROSÃO TERRAÇO: Canal e CAMALHÃO CANAL CAMALHÃO CANAL Classificação dos terraços: Quanto a função: Terraço em nível ou de absorção Terraço em gradiente ou de drenagem superficial Quanto à forma de construção Tipo Mangum ou camalhão .......................... até 8% de declive Tipo Nichols ou canal ................................... até 20% de declivedeclive Tipo Patamar (Contínuo ou interrompido)........> 20% de declive Quanto à largura do movimento de terra Terraço de base estreita ..........2 – 3m Terraço de base média ............3 – 6m Terraço de base larga... 6 – 12m Figura – Esquema de terraço tipo Mangum, construído com arado fixo tombando a terra alternadamente para baixo e para cima.alternadamente para baixo e para cima. Figura– Esquema de terraço tipo Nichols, construído com arado reversível que permite o tombando da terra somente para baixo. Esquema de terraço Patamar contínuo Esquema de terraço Patamar descontínuo. Figura: Equipamentos utilizados na confecção de terraços. Esquerda acima: Terraceador agrícola. Centro: Plaina terraceadora e patrol. Abaixo esquerda: Lâmina traseira. Direita: arado e lâmina de trator de esteira ESPAÇAMENTO ENTRE TERRAÇOS O espaçamento entre terraços depende de fatores como declividade, atributos do solo, tipo de cultura, e mesmo o tipo de manejo a ser dado à área. EV? a) Fórmula de Bentley: EV = D + 2 . 0,305EV = D + 2 . 0,305 X Onde: EV – espaçamento vertical entre os sistemas de contenção em metros; D – declividade do terreno; X – fator tabelado que depende de: tipo do solo; tipo de cultura; tipo de prática conservacionista e resistência do solo à erosão, conforme tabela 1. • Fórmula do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), (Bertolini et al. (1993). EV = 0,4518 . K . D0,58. (U + m) 2 Onde : EV – espaçamento vertical entre os sistemas de contenção, em metros; K – índice variável para cada tipo de solo; D – declividade do terreno; U – fator de uso do solo; m – fator de manejo do solo (preparo do solo e manejo de restos culturais). G r u p o Grupo de resistência à erosão Principais atributos dos solos Índice K profundidade permeabilidade Textura Razão textural Grupos de solos A Alto Profundo (1 a 2 m) a Muito profundo (> 2 m) moderada/rápida a rápida/rápida Média/média m.argilosa/m.argilosa argilosa/argilosa < 1,2 Maioria dos Latossolos da região sudeste e Centro Oeste e neossolos quartzarênicos 1,25 B Moderado Profundo (1 a 2 m) moderada /rápida rápida/rápida Arenosa/arenosa Arenosa/média Arenosa/argilosa 1,2 a 1,5 Alguns latossolos Alguns 1,10 Índices K de acordo com os atributos e resistência à erosão de diferentes agrupamentos de solos para uso na equação de Bertolini et al. (1993). Arenosa/argilosa Média/argilosa Argilosa/m.argilosa Alguns argissolos Alguns nitossolos C Baixo Moderadamente Profundo (0,5 a 1m) a profundo (1 a 2 m) Lenta/moderada rápida/moderada lenta/rápida > 1,5 Alguns argissolos Alguns nitossolos 0,90 D Muito baixo Raso (0,25 a 0,5 m) a Moderadamente Profundo (0,5 a 1m) rápida/moderada lenta/lenta Muito variável Muito variável Maioria dos Cambissolos e neossolos litólicos 0,75 Grupo Culturas Índice 1 Feijão, mandioca e mamona 0,50 2 Amendoim, arroz, algodão, alho, cebola, girassol e fumo. 0,75 3 Soja, batatinha, melancia, abóbora, melão e leguminosas. 1,0 Grupos de culturas e seus respectivos índices para uso na equação de Bertolini et al. (1993). 4 Milho, sorgo, cana-de –açúcar, trigo, aveia, centeio, cevada, outras culturas de inverno e frutíferas de ciclo curto como abacaxi 1,25 5 Banana, café, citrus,e frutíferas permanentes 1,50 6 Pastagens e ou capineiras 1,75 7 Reflorestamento, cacau e seringueira 2,00 Grupo Preparo primário Preparo secundário Índice 1 Grade aradora (ou pesada) ou enxada rotativa Grade niveladora 0,50 2 Arado de discos ou aiveca Grade niveladora 0,75 Grupos de preparo do solo e manejo de restos culturais com seus respectivos índices para uso na equação de Bertolini et al. (1993). 3 Grade leve Grade niveladora 1,0 4 Arado escarificador Grade niveladora 1,50 5 Não tem Plantio sem revolvimento do solo, roçadeira, rolo faca, herbicidas (plantio direto) 2,0 Outras considerações para o cálculo de espaçamento entre terraços: Por questões de segurança o primeiro terraço deve ser locado com a metade do espaçamento, O espaçamento horizontal mínimo entre terraços, para que os mesmos sejam viáveis de implantação e permitam um trabalho mais eficiente das máquinas sejam viáveis de implantação e permitam um trabalho mais eficiente das máquinas agrícolas deve ser em torno de 12 metros. Espaçamentos menores tornam-se antieconômicos pois dificultam a construção e manutenção dos terraços, assim como os cultivos mecânicos.
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