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ELEVADOR

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LEGISLAÇÃO E EXIGÊNCIA DE PROJETO
0060/00 art.243 Todos os pavimentos são servidos pelo equipamento de circulação vertical instalado. 
13.994/00 art. 5.1.1.1 O elevador está instalado em rota acessível às pessoas com deficiência física. 
Art. 5.14.1.2 Piso tátil de alerta junto à porta do elevador. 
13.994/00 art. 5.1.4.2 O hall na frente dos elevadores está livre de obstáculos 
0060/00 art. 250 Circulação de acesso ao elevador > 1,50m. 
13.994/00 art. 5.1.17 13.994/00 art. 5.2.17 A folga entre a borda da soleira da plataforma do carro e a borda de qualquer soleira de pavimento < 3,5cm. 
13.994/00 art. 5.2.5 13.994/00 art. 5.2.4.1 13.994/00 art. 5.2.6.2 A porta do elevador tem vão mínimo de 80 cm, é automática e tem tempo mínimo de abertura de 5s. 
13.994/00 art. 5.2.14.1 Botões de chamada 0,90h<h<h 1,00m painéis laterais e 1,25m entre frontal e de fundos. 
13.994/00 art. 5.2.8.2 Botoeira do interior da cabina localizada no painel direito de quem está de frente para o elevador. 
13.994/ 00 art. 5.1.8.3 A identificação dos comandos tem cor contrastante.
NORMAS
O projeto atende às exigências de acessibilidade às áreas de acesso ao edifício, saguões, salas de recepção e espera, circulações horizontais, circulações verticais, sanitários e locais para atividades coletivas, conforme indicado nas seguintes normas. 
• ABNT NBR 9.050/2004: Norma Brasileira de Acessibilidade à edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; 
• ABNT NBR 9.077/2001: Norma Brasileira de Saídas de Emergência em Edifícios; 
• ABNT NBR 13.994/2000: Norma Brasileira de Elevadores de passageiros e Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência;
DESCRIÇÕES GERAIS DE ELEVADORES
3.1 CAIXA
O contrapeso de um elevador deve estar na mesma caixa do carro.
A caixa deve ser ventilada, e obter aberturas na parte superior para adotar uma ventilação considerável.
A caixa deve ser usada exclusivamente para os propósitos do elevador. Ela não deve conter cabos ou dispositivos, etc., que não sejam do elevador. Contudo, a caixa pode conter equipamento de aquecimento da caixa, excluindo aquecimento de vapor e aquecimento de água de alta pressão.
3.1.1. ESTRUTURA DA CAIXA
A estrutura da caixa deve ser capaz de suportar, pelo menos, as cargas que podem ser aplicadas pela máquina, pela ação dos para-choques, ou aquelas aplicadas pela trava anti-pulo da polia de compensação.
Abaixo de cada soleira de porta nos pavimentos a parede da caixa deve atender os seguintes requisitos:
 a) ela deve formar uma superfície vertical que seja diretamente ligada à soleira da porta do pavimento e cuja altura seja no mínimo igual à metade da zona de destravamento mais 50 m, e cuja largura seja pelo menos igual à abertura livre de acesso à cabine mais 25 m em ambos os lados; 
b) a superfície deve ser contínua e ser composta de elementos lisos e duros, tais como folha metálica, acabamentos duros ou material equivalente com relação ao atrito; 
c) acabamentos em gesso são proibidos;
3.1.2. POÇO.
A parte inferior da caixa deve ser constituída por um poço com fundo liso e nivelado, o poço deve ser impermeabilizado contra infiltração de água.
3.1.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA.
A caixa deve ser provida com iluminação elétrica de instalação permanente, proporcionando iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando todas as portas estão fechadas. 
Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um dos pontos, mais alto e mais baixo da caixa, e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não superior a 7 m.
3.1.4. ILUMINAÇÃO DO PISO.
A iluminação natural ou artificial do piso, adjacente às portas do pavimento, deve ser pelo menos de 50 lx ao nível do piso de modo que o usuário possa ver o que está à frente dele quando estiver abrindo a porta do pavimento para entrar no elevador, mesmo na hipótese de falha da iluminação da cabine.
3.1.5. PROTEÇÃO CONTRA CORTE.
Não deve ser possível, em operação normal, dar partida ao elevador nem mantê-lo em movimento se uma porta de pavimento (ou qualquer uma de suas folhas, no caso de porta multi-folha) estiver aberta. Este dispositivo deve ser protegido contra uso deliberado.
3.1.6. PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE QUEDA
No caso de portas de pavimento e de cabine acionadas simultaneamente, um dispositivo (mola ou peso) deve assegurar o fechamento autônomo da porta do pavimento se ela está aberta e a cabine estiver fora da zona de destravamento.
3.1.7. CABINE. 
A altura interna livre mínima da cabine deve ser de 2,10 m. A altura livre mínima da entrada da cabine para o acesso normal dos usuários deve ser de 2,0 m.
A cabine deve ser totalmente fechada por paredes, piso e teto não perfurados, sendo permitidas apenas as seguintes aberturas: 
a) entradas para acesso normal dos usuários; 
b) portas e alçapões de emergência; 
c) aberturas de ventilação.
No topo da cabine devem estar instalados os seguintes dispositivos: 
a) dispositivo de controle de acordo (operação de inspeção); 
b) dispositivo de parada 
c) tomada elétrica
Deve haver uma fonte de emergência automaticamente recarregável à qual deve ser capaz de alimentar pelo menos duas lâmpadas de igual potência (ou qualquer outro meio emissor de luz) por uma hora no mínimo, de forma a assegurar uma iluminação mínima de 2 lx, medida em qualquer ponto da botoeira da cabine. Estas lâmpadas devem ser ativadas imediata e automaticamente por falha do fornecimento normal de energia.
3.1.8. ELEVADOR A INSTALAR
O elevador escolhido para este edifício é do tipo sem casa de máquinas, com as seguintes características: 
Capacidade: 675 kg 
Passageiros: 9 
Velocidade: 1,6 m/s 
Percurso (Max.): 66 m 
Número de paradas: 6 
Acessos disponíveis: 1 
Largura da cabine: 1.200 mm 
Profundidade da cabine: 1.400 mm 
Altura da cabine: 2.300 mm 
Portas: abertura central, 2 folhas 
Largura da porta: 900 mm
 Altura da porta: 2.100 mm 
 Largura da caixa: 1.960 mm 
 Profundidade da caixa: 1.700 mm 
 Profundidade do poço: 1.500 mm 
 Altura da última parada: 4.150 mm
IMPORTANTE: 
a) A lotação da cabine é calculada à razão de 75 kg por pessoa. 
b) O carro é dimensionado para receber uma carga uniformemente distribuída, em carregamento gradual. 
c) A NBR NM-207, prevendo a utilização da área da soleira da cabine, admite uma variação de 0,08 m² para mais ou para menos, na área, para qualquer capacidade.

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