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Filtração Glomular e fisiologia da diurese

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Filtração Glomular 
 
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do 
órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se 
no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares 
denominado glomérulo de Malpighi. 
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa 
pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que 
parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. 
Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado 
glomerular, que é semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a 
diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares 
glomerulares. 
 
 
Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 12ª ed 
 
 
O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal, cuja parede 
é formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção 
ativa de sódio. A saída desses íons provoca a remoção de cloro, fazendo com que a 
concentração do líquido dentro desse tubo fique menor (hipotônico) do que do plasma 
dos capilares que o envolvem. Com isso, quando o líquido percorre o ramo 
descendente da alça de Henle, há passagem de água por osmose do líquido tubular 
(hipotônico) para os capilares sangüíneos (hipertônicos) – ao que chamamos 
reabsorção. O ramo descendente percorre regiões do rim com gradientes crescentes 
de concentração. Conseqüentemente, ele perde ainda mais água para os tecidos, de 
forma que, na curvatura da alça de Henle, a concentração do líquido tubular é alta. 
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de 
Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao 
transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido 
tubular hipotônico. Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, 
ocorre reabsorção por osmose para os capilares sangüíneos. Ao sair do néfron, a 
urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água. 
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do 
plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que 
aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido. 
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, 
reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal, 
essas substâncias já não são mais encontradas. 
 
Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002. 
Ocorre, também, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e 
glicose. Desse modo, no final do túbulo distal essas substâncias já não são mais 
encontradas. 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMINDO 
 
Sangue arterial conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70 a 80 
mmHg) à filtração à parte do plasma (sem proteínas e sem células) passa para a 
cápsula de Bowmann (filtrado glomerular) à reabsorção ativa de Na+, K+, glicose, 
aminoácidos e passiva de Cl- e água ao longo dos túbulos do néfron, como 
esquematizado. 
 Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 12ª ed 
 
 
Filtração 
A filtração renal é a primeira etapa, que ocorre quando o sangue passa pelo rim, mais 
especificamente no glomérulo. A diferença de pressão, faz com que as substâncias 
saiam dos vasos do glomérulo e passem para a cápsula de Bowman, formando o 
filtrado glomerular. Esse processo não é seletivo, passando todas as moléculas e 
substâncias pequenas e ficando retidas as macromoléculas. 
Reabsorção 
O papel da reabsorção é de recuperar as moléculas que foram filtradas, mas são 
essenciais ao organismo e devem retornar para a circulação. Esse processo acontece, 
principalmente, no túbulo proximal do néfron. São exemplos dessas moléculas: 
aminoácidos, glicose, ureia, sódio e água. 
➫ Curiosidade. Quando a glicose começa a aparecer na urina significa que o limiar de 
reabsorção foi atingido, que no caso da glicemia é de 160-180 mg/dL. 
 
Secreção 
Do mesmo modo que existem moléculas que devem retornar à circulação, existem as 
que precisam ser eliminadas, mas não são filtradas. O papel da secreção é remover 
essas moléculas. A remoção de íons hidrogênio, potássio e amônia estão entre os 
processos de secreção mais importantes. Medicamentos e macromoléculas também 
são secretados 
 
 Excreção 
 
Depois desses três processos, citados anteriormente, a urina está formada e pronta 
para ser eliminada, sendo primeiramente armazenada na bexiga. A excreção ocorre 
quando a urina é eliminada do corpo, através da micção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DA URINA 
 
 
Ureter 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de 
comprimento. 
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. 
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da 
parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se 
no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e 
pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas 
peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao 
peristaltismo. 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 
 
 
 
Bexiga urinária 
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao 
peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a 
cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao 
reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na 
superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga 
e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois 
ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as 
infecções tendem a persistir nessa área. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que 
se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo 
esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que 
controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres 
porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
 
 
 
Bexiga Urinária Masculina 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
Bexiga Urinária Feminina 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uretra 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida 
por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra 
se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. 
A uretra é diferente entre os dois sexos. 
 
Uretra Masculina 
A uretramasculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício 
uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum 
de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a 
esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra 
masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. 
 
 
Uretra Masculina 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Uretra Feminina 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa 
no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede 
anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente 
curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não 
dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente 
da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e 
pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as 
glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio 
uretral. 
 
 
 
 
 
Reflexo de micção: Micção é o ato de eliminar urina. É controlada pelo sistema 
nervoso (reflexo autônomo da medula espinhal, podendo ser inibido/facilitado pelo 
córtex) e algumas partes do sistema urinário: esfíncteres e bexiga. Esse órgão vai 
enchendo progressivamente até chegar em um limiar, em que requer a micção. Para 
ocorrer tal reflexo, neurônios parassimpáticos são ativados através de receptores de 
estiramento que percebem o enchimento da bexiga, provocando o relaxamento do 
esfíncter interno da uretra e contrações do músculo detrusor da bexiga. A situação é 
enviada para o encéfalo, mas ainda existe o esfíncter externo, que é controlado 
voluntariamente. Quando o ser humano cede o relaxamento do esfíncter externo, 
ocorre a micção. 
 
 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é 
curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-
se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte 
dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20cm, é muito mais longa que a 
uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata 
e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com 
duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana, Tratado de Fisiologia Médica, Nona Edição, 2011 
 Guyton/Hall, Tratado de Fisiologia Aplicada à Ciências da Saúde, Quarta Edição, 1999 
 Carlos Roberto Douglas, http://www.lassbio.icb.ufrj.br/download/aulas_grad/fisio_renal_fev2016.pdf

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