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DIREITO PROCESSUAL PENAL – Direito Processual Penal – AULA 05 Prof. <<Wisley>> www.aprovaconcursos.com.br/examedeordem Página 1 de 11 INQUÉRITO POLICIAL 1. CONCEITO É o procedimento administrativo inquisitivo e preparatório, presidido pela autoridade policial com o objetivo de colher elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração penal, a fim de se permitir que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. 2. BASE JURÍDICA: art. 4º ao 23, CPP 3. NATUREZA JURÍDICA Procedimento administrativo, pois dele não resulta a imposição direta de nenhuma sanção. � PERSECUÇÃO CRIMINAL: Atividade desenvolvida pelo Estado para impor uma sanção a alguém. 2 Fases: 1ª fase Investigativa + 2ªFase Judicial � VÍCIOS DO INQUÉRITO CONTAMINAM O PROCESSO? Eventuais vícios constantes no Inquérito Policial não contaminam de nulidade o processo a que der origem, salvo se tratar de provas ilícitas, inclusive de eventual ilicitude por derivação. Tem prevalecido na jurisprudência e na doutrina que eventuais vícios ou irregularidades no inquérito policial não tem o condam de contaminar a ação penal. Por outro lado, caso a inicial acusatória esteja embasada unicamente no inquérito policial viciado, deverá ser rejeitada por falta de justa causa (ausência de lastro probatório mínimo), a teor do art. 395, inciso III, CPP. No mesmo sentido, STF, HC 73271/SP. Súmula 444 STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena base. Súmula 397 STF: O poder de polícia da câmara dos deputados e do senado federal, em caso de crime cometido em suas dependências, compreende, consoante seu regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito. Súmula 234 STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 2 de 11 4. FINALIDADE Colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração penal. E contribui, também, para decretação de medidas cautelares (pessoais/reais) como a prisão preventiva, sequestro, etc. � Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. * ELEMENTOS INFORMATIVOS: � É aquele colhido na fase investigativa � Não é obrigatória a observância do contraditório e da ampla defesa � O juiz só intervém quando necessário e desde que provocado � Objetivo: são úteis para a decretação de medidas cautelares e servem para a formação da convicção do titular da ação penal (opinio delicti) � Art. 155 – “exclusivamente”: Elementos informativos, isoladamente considerados, não podem fundamentar uma sentença. Porém, tais elementos não devem ser desprezados durante a fase judicial, podendo somar-se a prova judicial produzida para auxiliar a convicção do juízo (STF, HC 83.348, Rel. Joaquim Barbosa). *PROVA: � Via de regra, é produzida na fase judicial, mediante o contraditório e ampla defesa. � A prova é produzida na presença do juiz: vigora o princípio da identifica física do juiz (art. 399, §2º, CPP) � A finalidade é auxiliar na formação da convicção do juízo � Durante o curso do processo o juiz é dotado de iniciativa probatória exercida de maneira residual � Provas Cautelares, Não Repetíveis e Antecipadas são provas e podem ser produzidas no curso do inquérito policial, uma vez que o contraditório é exercido de modo postergado/diferido ou até mesmo real (este, no caso da prova antecipada), por meio do exame das referidas provas durante a instrução. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 3 de 11 5. PRESIDÊNCIA DO INQUÉRITO POLICIAL O Inquérito Policial é presidido pela Autoridade Policial, de sua respectiva circunscrição territorial. � AUTORIDADE POLICIAL: Funções de Polícia Judiciária + Polícia Investigativa Polícia Judiciária: É a que auxilia o Poder Judiciário no cumprimento de mandados de busca a apreensão, prisão, etc. � Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial: I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos; II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; IV - representar acerca da prisão preventiva. Polícia Investigativa: É a que atua na apuração das infrações penais e de sua autoria. � Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. � Art. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal. OBSERVAÇÃO: O Ministério Público tem atribuição para investigar. E, para tanto, ao investigar, ele se utiliza de Procedimento Investigatório Próprio. 6. LEI 12.830/2013 Essa Lei dispôs sobre a Investigação Criminal conduzida pelo Delegado de Polícia. o Disciplinou o art. 2º, §1º que o delegado de polícia é a autoridade policial e que lhe cabe a condução da investigação criminal por meio do inquérito policial ou outro procedimento previsto em Lei. o ADI 5043, com pedido de Liminar: - PGR – 12/09/2013 26.01.2015: Manifestação do PGR pela concessão da medida liminar Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 4 de 11 Concluso ao Relator desde 30.01.2015 Relator Min. Luiz Fux Segundo a PGR, o art. 2º, parágrafo §1º, da lei induz a interpretação de que a condução de qualquer procedimento investigatório de natureza criminal será atribuição exclusiva da autoridade policial. Essa norma e essa interpretação afrontam o art. 129, VI, da CF . 7. TERMO CIRCUNSTANCIADO DE CONDUTA É Procedimento investigatório previsto para as infrações de menor potencial ofensivo. É remetido para os Juizados Especiais Criminais. � “Previsto para os crimes de menor potencial ofensivo, é uma peça despida de rigor formar, contendo breve e sucinta narrativa que descreve sumamente os fatos e indica os envolvidos e eventuais testemunhas, devendo ser remetido, incontinente aos Juizados Especiais Criminais” (TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 7 ed. Salvador: JusPodivm, 2012, p. 145). � INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: são as contravenções penais e crimes com pena máxima não superior a dois anos, apenados ou não com multa. E sob enfoque processual penal, são submetidos (ou não) a procedimento especial, ressalvadas às hipóteses de violência doméstica e familiar contra a mulher. � Não pode ser lavrado TCC em caso de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher � Não se impõe Prisão em Flagrante nem Fiança se o autor do fato é levado imediatamente ao Jecrim ou se compromete a ele ir. � TCC é remetido para o Jecrim. 8. ATRIBUIÇÃO PARA O INQUÉRITO POLICIAL - Depende do Crime Praticado � CRIME ELEITORAL: Polícia Federal Observação: O TSE, nas localidades em que não há Polícia Federal, permite que os crimes eleitorais possamser investigados pela Polícia Civil. � CRIME FEDERAL: Polícia Federal: art. 109, CF Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 5 de 11 Hipóteses: SOMENTE CRIMES � Art. 144, § 1º, CF. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. � Art. 109, CF. a) Crimes Contra União, Autarquias Federais, Empresas Públicas Federais (administração direta e indireta) Ex.: Crime contra o Ministério da Justiça, INSS, Banco Central do Brasil (Bacen), Ibama, Receita Federal (Crimes contra a ordem Tributária), Ordem Previdenciária, Contrabando, Descaminho, CEF, ECT, BNDES, Casa da Moeda do Brasil Observações: I – Crime contra Sociedade de Economia Mista (Banco do Brasil, Petrobrás), a competência é da Justiça Comum Estadual. Ver. Súmula 42 STJ II – SE o crime é praticado contra uma agência dos correios FRANQUEADA, a competência é da Justiça Comum. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 6 de 11 b) Tráfico Internacional/Exterior: STF, S. 522 c) Crime praticado CONTRA funcionário público federal; ou POR funcionário Público Federal, todos no exercício das funções; d) Crime à distância e) Crime praticado a bordo de navio ou avião f) Crime contra o sistema financeiro nacional g) Crime de permanência de estrangeiro h) Crime contra os Direitos Indígenas, assim considerados em sua coletividade i) Crime contra a organização do trabalho (coletividade) � CRIME COMUM de Competência da Justiça Estadual: Polícia Civil OBSERVAÇÕES: � A Polícia Federal investigará crime comum da Justiça Comum desde que tenha repercussão interestadual ou internacional que exija repercussão uniforme; Rol Exemplificativo: Ver Lei 10.446/02 � Não impede que os órgãos estaduais continuem investigando os delitos. � Uma vez que o inquérito policial é procedimento administrativo, ainda que presidido pela autoridade desprovida de atribuições, não impede o oferecimento da peça acusatória. 9. CARACTERÍSTICAS � ESCRITO: O inquérito, por determinação legal, deve ser escrito. Os atos orais devem ser reduzidos a termo. � Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. � DISPENSÁVEL: se o titular da ação penal contar com elementos informativos obtidos a partir de procedimento investigatório diverso do inquérito, ele poderá ser dispensado. O inquérito não é imprescindível para o ajuizamento da ação penal. Caso seja ajuizada a ação penal com base no IP, ele deve acompanhar a denúncia/queixa. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 7 de 11 � Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. � Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. PEÇAS DE INFORMAÇÃO: Todo e qualquer procedimento que contenha elementos informativos diversos do Inquérito Policial. � Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. � Art. 39: § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. Ex. Sindicâncias administrativas � SIGILOSO O inquérito policial não comporta publicidade, sendo um procedimento sigiloso, uma vez que o sigilo e a conseqüente surpresa são indispensáveis para se assegurar a eficácia das investigações. � Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. ESPÉCIES: Externo: O sigilo é para terceiros/sociedade. Não está disponível para qualquer um do povo. [No processo predomina a publicidade] Interno: não se opõe para os envolvidos Não se opõe o sigilo: Juiz MP Advogado Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 8 de 11 ADVOGADO: -Art. 5º, LXIII, CF � LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; -Art. 133, CF � Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Lei 8.906/94 � Art. 7º. � XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016) � XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: a) apresentar razões e quesitos; b) (VETADO). ............................................................................................ � § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. � § 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 9 de 11 � § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente.” (NR). - Súmula Vinculante 14 � É DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, JÁ DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO REALIZADO POR ÓRGÃO COM COMPETÊNCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA, DIGAM RESPEITOAO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA. PROCURAÇÃO: não há necessidade, salvo se houver informações relativas a vida privada/intimidade do investigado, haver sido decretado sigilo. ACESSO: - Limitado as informações já documentas - Não têm acesso as diligências em andamento MEIO DE SE OBTER ACESSO: Mandado de Segurança (Direito Líquido e Certo do Adv.) Reclamação Constitucional (Perante STF, descumprimento da S.V 14) � INQUISITIVO: as atividades de investigação são concentradas unicamente nas mãos da autoridade policial. E não há oportunidade para o contraditório e ampla defesa. � DISCRICIONÁRIO: a autoridade policial conduz o IP do modo que melhor lhe aprouver, nos limites da Lei (legalidade) Discricionariedade: Liberdade de atuação nos limites da lei. Medidas Restritivas de Direitos: Somente o Juiz pode decretar – Reserva da Jurisdição o A adoção de algumas providências que estejam protegidas pelas cláusulas de reserva da jurisdição, isto é, que digam respeito ao tangenciamento dos direitos fundamentais das pessoas, deverá vir precedida de ordem judicial. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 10 de 11 Art. 6º e 7º: rol exemplificativo de diligências que podem ser realizadas [Reconstituição Simula dos Fatos: investigado não é obrigado a participar] Art. 14 + 184: essa discricionariedade não tem natureza absoluta, pois há diligências cuja realização é obrigatória, como o exame de corpo de delito. Leitura Rápida: � Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) � Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. � Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. � Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. � INDISPONÍVEL: uma vez iniciado o inquérito policial, não pode a autoridade policial dispor dele. A autoridade policial não pode mandar arquivar autos de Inquérito Policial � Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Prof. <<Wisley>> www.examedeordem.com.br/examedeordem Página 11 de 11 � TEMPORÁRIO: o Inquérito Policial tem prazo para se findar. Em se tratando de investigado solto, o prazo para conclusão do inquérito policial pode ser prorrogado. � Art. 10, § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz. Observação: A garantia da razoável duração do processo é aplicável ao processo judicial e ao Inquérito Policial (HC 96.666, STJ)
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