Direito Administrativo Aula 1

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1)É correto afirmar que o Direito administrativo é fruto de construções Jurisprudenciais? Discorra a respeito, identificando na Constituição de 1988...
R: 
Sim, pois os principais institutos administrativos derivam de decisões jurisprudenciais surgidas no âmbito da sociedade,
O preâmbulo, o artigo 1º e o seu parágrafo único, na expressão “todo poder emana do povo” remetem ao pensamento de Roussean, que idealizou o Estado Democrático de Direito. Já o artigo 2º apresenta a Tripartição de Poderes, idealizada por Montesquien.
2)O prefeito do Municipio conhecido como João do p, conhecido como João do P...
R:Vários princípios foram violados, como por exemplo, o princípio da impessoalidade (artigo 37 caput –CF); POIS O Prefeito buscou a auto promoção, o Princípio da Moralidade Administrativa, pois utilizar-se de bens públicos para buscar a auto promoção é imoral, além de ser ilegal (princípio da Legalidade), uma vez que existe lei que proíbe tal comportamento.
3)Jose está inscrito em concurso publico...
R: Podemos citar os seguintes Princípios da razoabilidade, da impessoalidade e da Isonomia foram violados, pois o candidato não era obrigado a ler o DO, tampouco tinha acesso a internet , pois teria que ficar sempre verificando, tendo em vista o tempo decorrido de 1 ano da realização da prova.
4)O Prefeito de uma cidade do interior do Estado Rio de Janeiro...
R: Somente o Poder Legislativo pode criar e extinguir órgãos públicos, o chefe do Poder Executivo até pode fazer a reformulação, desde que não implique no aumento de despesa sobre a fusão, poderá ser efetuada por Embora a lei não especifica sobre o caso, por analogia, haverá a possibilidade da fusão, desde que não aumente a despesa (artigo 84, VI – CF). A criação ou aumento de despesas públicas, mediante criação ou extinção de órgão público, só será possível pelo poder legislativo (artigo 48, XI-CF).
 5)O Governador do estado x após a aprovação...
a) A luz do poder discricionário e do regime jurídico aplicável as agencias reguladoras , foi juridicamente correta a nomeação de João neves para ocupar o referido cargo?
Resp: Ainda que seja discricionária a escolha do chefe do poder executivo, tal escolha deve atentar para o caráter técnico do cargo a ser ocupado, vez que as agências reguladoras se caracterizam pela especialização no setor regulado, conforme explicitado no artigo 5º da Lei 9986/2000. Sendo assim, não foi correta a nomeação de João Neves.
b)Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com aval da Assembléia Legislativa, em razão da quebra de confiança?
Uma das características das Agencias Reguladoras, é a estabilidade diferenciada, caracterizada pelo exercício e mandato a termo, garantido pela independência técnica, na qual se afirma impossível a exoneração “ad nutun”, conforme inclusive explicitado no artigo 9º da Lei 9986/2000.
Por essas razões, João Neves não poderia ter sido exonerado pelo governador
6)tema consorcio públicos e estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista lei 13.303/16).
Caso
Os municípios x,y, e z necessitando estabelecer uma efetiva fiscalização sanitária das atividades desenvolvidas por particulares em uma feira de produtos agrícolas...
Diante da situação acima apresentada, responda aos itens a seguir:
a)pode a associação Pública aplicar multas e demais sanções pelo descumprimento das normas sanitárias estabelecidas pelo referidos entes X, Y e Z?
b)É possível que a referida associação pública realize a delegação prevista para a empresa ABCD?
Resp: Sim, trata-se de uma associação pública, é permitido exercer poder de polícia, inclusive sansonatório de acordo com a Lei 11107/05 – artigo 6º §1º
Resp: Pode, por ser atividade material, esse consórcio não poderia estabelecer atividade de polícia por delegação, mas por ser atividade matéria, pode.
7) Caio, Ticio e Mévio são servidores públicos federais exemplares, concursados dos Ministerio dos Transportes há quase dez anos...
Resposta:
A peça processual adequada para amparar a pretensão de Mévio é uma petição inicial de ação de rito ordinário que pode ser acompanhada de um parecer sobre a situação. No mérito, será demonstrada a possibilidade de análise do ato administrativo pelo judiciário para controle de legalidade, e que o motivo alegado no ato de demissão é falso, em violação à Teoria dos motivos determinantes. O ato que determinou a penalidade deve ser anulado, com a reintegração de Mévio aos quadros da Administração, com o pagamento retroativo de seus vencimentos, como se nunca houvesse sido demitido.
8) A lei n. XX de março de 2004, instituiu para os servidores da autarquia federal ABCD...
a)A administração efetuou de janeiro de 2006...
Res: Pode, porque nesse caso é um ato ilegal de má fé-art. 54 da lei 9784/99
Ele vai ter que devolver corrigido de acordo com o artigo 54 § 2º, dos outros que não estão de má fé, não pode.
Existe um entendimento qto ao ato anulável e ato nulo, esse ato é nulo por ser de má fé e não anulável.
B)Francisco da Silva, servidor da autarquia...
Res: Sim, a Administração pode fazer essa cobrança desde que ela prove a má fé. Artigo 54 da lei 9784/99
9)A lei federal nº 1234 estabeleceu novas diretrizes para o ensino médio no país, determinando a inclusão de Direito Constitucional como a disciplina obrigatória...
a) Considerando o poder regulamentar...
R: De acordo com o artigo 84, IV da CF, compete privativamente ao Presidente da República sancionar, promulgar e fazer publicar leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel para a sua fiel execução, portanto, o decreto expedido pelo chefe do poder executivo é ilegal.
B)O ato expedido pelo chefe do poder executivo está sujeito a controle pelo poder Legislativo?
R: Sim, conforme disposto no artigo 49 V da CF, é competência exclusiva sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, logo, o efeito do decreto será paralisado pelo poder legislativo
 10) João comerciante experimentado, fundado na livre...
Estamos lidando com Alvará de Autorização, um ato administrativo discricionário. A administração pode sim.
Pode rever o ato por auto de tutela, por ser um ato discricionário precário, pode também revogar porque é precário, não tem prazo à ser cumprido, para revogar não será indenizado
Se ele violar a segurança dado ao particular aí o particular teria direito à indenização se ele desrespeitar o prazo. Tendo prazo, não tem direito à indenização, é regra, mas pode acontecer de colocar prazo, ou seja prazos curtos
11) O Municipio M, em sérias dificuldades financeiras, pretende alienar alguns bens integrantes do seu patrimônio...
a)É necessário licitação para a alienação do Centro Administrativo caso se pretenda faze-lo para o Estado X, que tem interesse no imóvel?
R: Quando , tem que fazer avaliação prévia, verificar se o Patrimônio está na categoria dominical tem que estar desafetado, aí é possível alienar esse bem, depois que faz avaliação. Artigo 17 inciso I, alínea A – Lei 8666/93, entre dois entes federativos dispensa licitação
B)Caso o Município pretenda alugar um novo edifício, em uma área menos valorizada, é necessária prévia licitação?
R: Não, pois o artigo 24, X, do Estatuto das licitações determina que é dispensável a licitação para locação de imóvel destinado ao serviço público, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia, dispensável com ou sem licitação
Outras questões
De acordo com a sumula 436 do STF- nunca se o agente o causador do dano, será sempre o Estado 
Cabe denunciação da Lide?
O estado no polo passivo da ação denuncia o agente que ele aponta como causador do dano e que não estava na relação jurídica inicial, o que viola a celeridade do processo, podendo alongar o processo indefinidamente.
Para Barbosa.., Humberto...Luiz fux...entendem que cabe denunciação da lide
Para Maria silvia...,yseff..que só será possível a denunciação da lide, se não violar o principio da celeridade, prazo prescricional de 5 anos conforme decreto 20910 de 1932 –artigo 1º para ingressar contra o Estado
Direito de regresso do estado contra o agente causador do dano
Também pode ocorrer no âmbito administrativo ou judicial.
Estatais não se submetem mais a lei 8666/93, se submetem a lei 13.303/16
Em regra bem público não pode ser alienado
O que pode ser licitado, compra, obra e serviço
Interna- antes da publicação do edital
Externa, depois da publicação do edital
Dança das cadeiras- haver rodízios dos membros integrantes dessa comissão de licitação, por causa da questão de imparcialidade, para evitar a perenização dos membros é isso que a lei tenta evitar. Respondem de forma solidariamente, a forma de não responder, tem que constar em ata que não concorda. Acima de 150.000,00 milhoes até 15 dias –audiencia publica
12) O estado x está realizando obras de duplicação de uma estrada. Para tanto, foi necessária interdição de uma das faixas da pista...
a)Em nosso ordenamento, é admissível a responsabilidade civil do Estado por ato ilícito?
R: Sim, por responsabilidade reparatória dos encargos sociais porque o Estado vai estar trabalhando para todos, fazendo pela coletividade, pelo todo. Principio da Isonomia mais Teoria do Risco Admnistrativo
b)Considerando o caso acima descrito, está configurada a responsabilidade objetiva do Estado X?
R: Sim, na hora da pratica do serviço do bem comum, pode ser que exista dano mesmo que o ato seja lícito, ele tem que indenizar. 
c)Excludente de ilicitude, culpa exclusiva da vítima, não há responsabilidade do Estado pois a culpa exclusiva da vítima, ela rompe o nexo causal. Não tem responsabilidade objetiva do Estado. Até dois ou Três meses depois consegue o dano direto e imediato –O STF entende que se não houver interregno maior que rompa o nexo causal.
Casos da AV1
1)Posto de gasolina ABS foi flagrado comercializando gasolina...
Resp 
Autarquias de regime especial, integrantes da Adm .indireta
Não é cabível, Eles detém autonimia reforçada com esgotamento das decisões administrativas dentro do seu âmbito de atuação.
 2) No intuito de regulamentar a lei de benefícios da previdência social...
Resp: a) Legislativo não pode anular, apenas sustar o ato, conforme artigo 49, V-CF
 B) Judiciário é o único dos poderes que anula (pq está ocorrendo ilegalidade)atos de todos os poderes, em controle externo , por força do artigo 5º XXXV CF
ECT
Tem natureza de empresa Pública de Direito privado, equiparado 100% a fazenda pública, eles pagam por precatório, caráter de monopólio do serviço postal e do correio aéreo nacional- por preocupação com o sigilo das comunicações. Artigo 150 § 2º da CF IMUNIDADE TRIBUTÁRIA, RECÍPROCA, CONDICIONADA-VEDAÇÃO DE TRIBUTO, OS CARROS DOS CORREIOS NÃO PAGAM IPVA, para os correios que era condicionada passou a ser total mesmo que não esteja exercendo a atividade fim, só para os correios, para o restante a imunidade continua a mesma, ou seja sua atividade fim. O correio não penhora nada, tem testamento de fazenda pública, de autarquia, prerrogativas iguais das autarquias por causa do serviço postal do correio aéreo (monopólio), só paga por precatório Os correios, pessoal, todos contratados por prazo indeterminado para encerrar o contrato de trabalho-ECT- como o correios é equiparado à fazenda pública, demitia imotivadamente, deu problema no STF, então só podiam demitir por motivado. Hoje nenhum empregado público pode ser demitido imotivadamente, só podem ser demitidos como decisão motivada.
Forum processual- a CF artigo 109, I-Privilegiou as empresas públicas federais-litigam na Justiça Federal.
Sociedade de Economia Mista-Litigam na Justiça comum Estadual, SUMULA 556-STF e Sumula 42 do STJ, só admite deslocar a competência das sociedades de economia mista para o fórum da Justiça Federal, qdo a união intervem como assistent6e ou oponente-sumula 517-STF.
O protesto pela preferência de crédito apresentado por ente federal , em execução que tramita na justiça estadual , NÃO desloca a competência para a justiça federal. SUMULA 270-STJ
Atos administrativos –manifestação de vontade unilateral pode ser uma manifestação de ofício ou extinguir, etc.., pode ser de terceiro ou da própria administração
Elemento de competência- Quem dá é a lei, todo agente público, tem a sua competência definida em lei no exercício daquele determinado.
AVOCAÇÃO DE COMPETÊNCIA – Lei de processo administrativo 9784/99-artigo 13- 
Ex; agente de fato- é uma pessoa aposentada que não é mais de Direito mas de fato, chamado de sanatória que vai ser ratificado, resguardado aquele ato e aí o chefe avoca o ato para si ratificando.
O STF, já viu também o agente que não é capacitado. O agente público tem que estar capacitado para o ato., tá maluco, drogado, bêbado...se for competência discricionário, o ato é 
SE FOR UM ATO RECAÍNDO SOBRE O ATO DISCRICIONÁRIO (A LEI JÁ DETERMINA), É VÁLIDO.
SE O AGENTE ESTIVER INCAPAZ POR DROGA, EMBRIAGUEZ OU LOUCO-ELE CONTINUA COMPETENTE, ELE ESTÁ INCAPAZ.
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x-Qdo não houve acordo –só resta a esfera judicial-ação de responsabilidade civil
Sujeito passivo na ação ressarcimento conforme o STF- nunca será o agente causador do
Dano, será sempre o Estado-Sumula 436-STF
Licitação
Dança das cadeiras-Haver rodízio dos membros integrantes dessa comissão de licitação, por causa da questão da imparcialidade, para evitar a perenização dos membros , é isso que a lei tenta evitar, repondem de forma solidariamente, a forma de ele não responder tem que constar em ata, que não concorda.
Certidão negativa de débito trabalhista – junto ao ministério do trabalho, existe uma lei 12.440/2011- Essa lei permite parcelamento que está em dívida trabalhista, a lei permite que pague a primeira parcela e aí já pode retirar a certidão negativa-artigo 195 §3º da CF.
A vantagem de se realizar a Habilitação em ato púbico é que possibilita o julgamento das propostas no mesmo dia.
Desde que os licitantes assumem um termo de renúncia de que ninguém vai recorrer (todos tem que assinar) ver artigo 43 da Lei