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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE CURITIBA DO - PR.
ROBERTO RAMALHO, brasileiro, solteiro ,empresário, portador da cédula de identidade ..., expedido pelo ... , ,inscrito no CPF sob nº ..., residente no município de Cruzeiro do Sul no Paraná PR ,CEP : ... , email ... . Venho por seu advogado , com endereço profissional (endereço completo ), para fins do art 106 inciso I do NCPC vem a esse juízo propor.
 AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO
Pelo procedimento comum , em face DENILSON CUNHA , brasileiro , casado, profissão... , portador da carteira de identidade de nº ... , inscrito no CPF sob portador nº ... , residente , na Estradas das conchas nº 561 , Curitiba CEP : ... , e sua mulher , RETA CUNHA , brasileira , casada , portadora da carteira de identidade sob nº ... , inscrita no CPF sob nº ..., residente na Estradas das conchas nº 561 , Curitiba CEP: ... pelos motivos de fato e de direito que a seguir passo a expor , mediante ao pressupostos fáticos e jurídicos que passa a expor.
 DOS FATOS
Há exatos 2 anos o autor resolveu fazer um cruzeiro marítimo . Durante um passeio , após uma grande tempestade , o navio afundou , prestes a se afogar , e antes de desmaiar percebeu que alguém enlaçara pela cintura , evitando assim que o se afogasse. Ao recobrar numa ilha próximo naufrágio . O autor informa que encontrou ao seu lado o réu ao seu lado e ele presumiu que ele teria sido o responsável pelo seu salvamento .
O autor informa que ao retornar ao Paraná doou um imóvel localizado na Estrada das conchas o qual após a doação os réus passaram a residir. O imóvel no valor de R$ 350,000,00 como agradecimento ao réu .
O autor informa que ao visitar o seu salvador outro marinheiro de nome Paulo José da silva , que após a ingestão de bebida alcoólica e com sintomas de embriaguez confessou que não fizera o salvamento .
O autor indignado com a descoberta procurou o réu para que pudesse desfazer a doação sendo que o réu designou rindo que não devolveria o imóvel.Pois muito embora não tenha feito o salvamento , não pediu nada em troca. 
 DOS FUNDAMENTOS
Segundo Maria Helena Diniz:
O dolus malus, de que cuida o art 145, é defeito de negócio jurídico, idôneo a provocar sua anulabilidade , dado que tal artifício consegue ludibriar pessoas sensatas e atentas.  
“Dolus causam dans” ou dolo principal . O dolo principal ou essencial é aquele que dá causa ao negócio jurídico, sem o qual ele não se teria concluído , acarretando a anulação daquele ato negocial ( RT , 226:395 e 254:547 )”
 	
Art. 138 do Código Civil - Lei 10406/02 - JusBrasil
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa .
Artigo 138 CC Código Civil comentado com jurisprudência
DO PEDIDO
 Diante do exposto , requer :
Que seja designada a audiência de conciliação ou mediação e a conseqüente citação do réu para comparecer em audiência de conciliação ou mediação ,ficando ciente de que não havendo acordo , iniciará o prazo para contestar , na forma da lei .
A citação do réu , tendo em vista a declaração do autor em não querer optar pela realização da audiência de conciliação ou mediação .
Que seja julgado procedente o pedido para ( pedido imediato) e (pedido mediato);
Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 104 inciso I E II 139 inciso III E CC, em especial a prova documental , a pericial , a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
DO VALOR DA CAUSA
 Dá -se à causa o valor de R$ 350.000,00( trezentos e cinqüenta mil reais) de acordo com o artigo 292inciso II do NCPC.
Pede deferimento 
Rio de Janeiro 22 de Março de 2015.
Nome do advogado ...
OAB/ PR.

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