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Desafio Profisional de Educação Física 4° Semestre

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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
POLO NAVIRAÍ/MS
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
DESAFIO PROFISSIONAL
 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: As possibilidades de práticas inclusivas nas aulas de educação física
DISCIPLINAS: Educação Física Escolar e Saúde, Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança, Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros, Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar, Seminário da Prática – Metodologias do Ensino da Educação Física: Atividade Rítmica, Dança e Ginástica Escolar.
EDSON FRANCISCO DOS ANJOS 			RA: 2901267056
GUILHERME FIGUEIRA CRUZ				RA: 4042716680
LUIZ FERNANDO BARBOSA CORRÊA 		RA: 1282364311
MARCOS VINICIUS MONICO FERREIRA 		RA: 4042716714
SUELLEN CRISTINY DE AGUIAR FREITAS 		RA: 4002318504
NAVIRAI/MS, 26 de OUTUBRO de 2017.
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
POLO NAVIRAI/MS
DESAFIO PROFISSIONAL
 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: As possibilidades de práticas inclusivas nas aulas de educação física
DISCIPLINAS: Educação Física Escolar e Saúde, Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança, Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros, Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar, Seminário da Prática – Metodologias do Ensino da Educação Física: Atividade Rítmica, Dança e Ginástica Escolar.
EDSON FRANCISCO DOS ANJOS 			RA: 2901267056
GUILHERME FIGUEIRA CRUZ				RA: 4042716680
LUIZ FERNANDO BARBOSA CORRÊA 		RA: 1282364311
MARCOS VINICIUS MONICO FERREIRA 		RA: 4042716714
SUELLEN CRISTINY DE AGUIAR FREITAS 		RA: 4002318504
Desafio Profissional como requisito para obtenção de notas, no Curso Educação Física – Licenciatura da Universidade Anhanguera UNIDERP, 5º semestre, Pólo de Naviraí/MS, sob a orientação dos Professores a Distância xxxxx e a Tutora Presencial Marcelo Conceição Porto Alegre.
NAVIRAI/MS, 26 de OUTUBRO de 2017
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	04
	OS DIFERENTES TIPOS DE DEFICIÊNCIA
	05
	2.1	Deficiência motora 
	05
	2.2	 Deficiência Sensorial
	05
	2.2.1. Deficiência Auditiva
2.2.2. Deficiência Visual
	06
07
	2.3	Deficiência Intelectual
	08
	2.3.1 A Síndrome de Down
	08
	INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
	09
	ENTREVISTA
	10
	PLANO DE AULA
	11
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	14
	REFERÊNCIAS
	15
	
	
	
	
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva vem sendo discutida em todo o mundo e direciona os pensamentos para a reflexão sobre a educação e o papel da escola na atualidade. Este trabalho pretende apreender sobre a inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física Escolar. 
Segundo a UNESCO, 1994. As escolas regulares seguindo esta orientação inclusiva constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos.
Com objetivo de analisar como seria uma aula de educação física para a inclusão do aluno com deficiência, buscou-se através de revisões bibliográficas compreender, verificar, identificar, observar e analisar alguns dos fatores que rotulam e permeiam este contexto de ensino tão pouco pautado e ou contextualizado, posteriormente montar duas aulas que tivessem adaptações para esses alunos e por fim mostrar como seria o acompanhamento realizado pelo profissional de educação física com esse aluno especial.
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OS DIFERENTES TIPOS DE DEFICIÊNCIA
A deficiência física, refere-se a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. 
Deficiência motora 
Deficiência motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter congénito ou adquirido. Desta forma, esta disfunção irá afetar o indivíduo, no que diz respeito à mobilidade. À coordenação motora ou à fala. Este tipo de deficiência pode decorrer de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas e ainda de mal formação.
Considera-se deficiente motor todo o indivíduo que seja portador de deficiência motora, de carácter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores, de grau igual ou superior a 60% (avaliada pela Tabela Nacional de Incapacidades, aprovada pelo decreto de lei nº 341/93, 30 de Setembro).
Quais são os tipos de deficiência motora?
• monoplegia: paralisia em um membro do corpo;
•	hemiplegia: paralisia na metade do corpo; 
•	paraplegia: paralisia da cintura para baixo; 
•	tetraplegia: paralisia do pescoço para baixo; 
•	amputado: falta de um membro do corpo.
 Deficiência Sensorial
Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência. Alguns dos tipos mais comuns:
2.2.1. Deficiência Auditiva:
Perda total ou parcial da capacidade de ouvir. A perda da audição pode ser divida em perda do tipo neuro - sensitivo e perda do tipo condutivo. O tipo condutivo do defeito permite, em geral, tratamento médico ou cirúrgico. O indivíduo com esse tipo de perda usa muito bem, na maioria dos casos, o aparelho de surdez e apresenta problemas de reabilitação relativamente simples. Já a pessoa como tipo neuro sensorial de perda da audição apresenta maior número de problemas para sua perfeita reabilitação. Esse tipo de perda pode ser congênito ou de etiologia adquirida.
Se o indivíduo adquiriu boa linguagem antes da doença de que resultou a perda neuro - sensorial da audição, provavelmente será otimamente reabilitada. Se a perda é de origem congênita e grave, não podemos esperar fala e linguagem normais, mas podemos prever comunicação efetiva como resultado de medidas máximas para sua reabilitação.
2.2.2. Deficiência Visual:
A deficiência visual engloba tanto a cegueira como a baixa visão. Portanto apresenta-se nesse trabalho a definição de ambos os níveis de deficiência visual:
CEGOS: Apresentam perda total ou parcial da visão em tal grau que necessitem de métodos Braille como meio de leitura e escrita ou de outros métodos e recursos para auxiliá-Ios. A cegueira é geralmente definida com vista de 20/200 com 20 graus de visão periférica ou menos depois da correção. A proporção 20/200 significa que o que a pessoa de visão normal enxerga a 200 pés pode ser visto pela pessoa cega somente se estiver a 20 pés de algum objeto ou de uma letra do cartaz.
A cegueira define-se como defeito visual que torne relativamente impossível à pessoa usar a vista como principal meio de aprendizado.
PARCIALMENTE CEGOS: Embora com distúrbios de visão, possuem resíduos visuais em tal grau que lhes permitam ler textos impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais para sua educação. Pessoas com visão parcial foram definidas como tendo" ... acuidade visual de 20170 ou menos no olho melhor depois da correção possível e que possam usar a vista como principal meio de aprendizado. Visão Parcial é um defeito visual que requer disposições educacionais especiais mas, mesmo assim, permite à pessoausar a vista como o principal meio de aprendizado.
DALTONISMO: Resulta da sensibilidade diminuída a certas faixas do espectro e torna impossível, difícil e muito perigoso para a pessoa participar de certas atividades de ocupações que exigem sensibilidade normal às cores distinguidas pelas pessoas de vista normal.
Deficiência Intelectual
Ela manifesta-se antes dos 18 anos e caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, com limitações associadas a duas ou mais áreas de conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade. (Associação Americana de Deficiência Mental - AAMD).
A deficiência mental pode ser de nível:
LEVE: As pessoas com esse nível de deficiência podem desenvolver habilidades escolares e profissionais. Chegando, inclusive a prover a sua manutenção, muito embora necessitem, algumas vezes, de ajuda e orientação em situações sociais diferentes daquelas a que estão acostumados.
MODERADO: O indivíduo com deficiência mental moderada tem capacidade insuficiente de desenvolvimento social. Mas poderá manter-se economicamente através de programas supervisionados de trabalho.
SEVERO: As pessoas portadoras de deficiência mental de nível severo, apresentam pouco desenvolvimento motor e mínimo desenvolvimento de linguagem. Poderão contribuir apenas parcialmente para sua subsistência, em ambientes controlados.
PROFUNDO: As pessoas com a deficiência nesse nível tem um retardo intenso e a capacidade sensorial motora mínima. Mesmo, com suas dificuldades há possibilidades de adquirirem hábitos de cuidados pessoais, através de programas de " condicionamento operante".
2.3.1 A Síndrome de Down
A Síndrome de Down constitui um arquétipo de distúrbio genético relacionado à deficiência mental, sendo descrita como uma forma específica de deficiência mental associada com certas características físicas. 
Embora tenha sido reconhecida desde 1866 por John Langdon Down, a referida síndrome teve a sua causa esclareci da apenas em 1959, quando o cientista francês Gerome Lejeune e colaboradores verificaram a sua associação com a presença de cromossoma 21 adicional. 
Dados recentes do Projeto Genoma Humano, mostram que o cromossomo 21 é o menor dos autossomos com cerca de 225 genes, o que pode explicar os efeitos fenotípicos menos importantes nesta síndrome que em outras trissomias dos cromossomos autossomos. A presença tripla da banda cromossômica 21 q22 é considerada crítica para a manifestação do fenótipo Down, incluindo o retardamento mental. 
O portador da Síndrome de Down apresenta características fenotípicas que incluem deficiência mental, severos problemas periodontais e malformações cardíacas. Aproximadamente 40% dos indivíduos com síndrome de Down possuem defeitos nas válvulas atrioventriculares.
A pessoa com síndrome de Down possui dificuldades de adaptação social: atraso no desenvolvimento mental (de leve a moderado) e motor; e crescimento físico lento, cessando numa idade mais precoce. A dificuldade de adaptação social rápida a novas situações e ambientes, causa dificuldades no aprendizado e lentidão na realização de novas propostas.
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INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR.
Nesse contexto, é necessário refletir sobre a importância de planejar as aulas de Educação Física no sentido de garantir que todos os alunos possam participar ativamente desse momento da sua vida escolar.
 Neste sentido, Fonseca (1991) aborda alguns os tipos de deficiência e descreve suas características gerais:
 A criança com paralisia cerebral apresenta essencialmente um problema de envolvimento neuromotor. Do mesmo modo, a deficiência mental apresenta uma inferioridade intelectual generalizada como denominador comum. Por outro lado, na criança deficiente visual ou auditiva, o problema situa-se ao nível da acuidade sensorial. No que respeita à criança emocionalmente perturbada esta apresenta um desajustamento psicológico como característica comportamental predominante. (FONSECA, 1991, p. 27)
 Deste modo, no que diz respeito à participação dos alunos com deficiência visual nas aulas de Educação Física, são necessárias adaptações no ambiente, a fim de garantir sua segurança, e nas estratégias para explanação das atividades, sendo indispensável à verbalização das mesmas (Lehnhard, Perazzollo, Manta, & Palma, 2009).
 Em se tratando dos alunos com deficiência física, Lehnhard et al (2009) afirma que a existência de barreiras arquitetônicas da escola dificulta ou impede o deslocamento dos alunos até os locais de prática. Para os alunos com deficiência auditiva, a comunicação pode dificultar sua participação. Costa (1995) sugere que o professor conheça os sinais básicos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e evite utilizar excessivamente os gestos durante as explicações, pois isso pode confundir o aluno que realiza a leitura labial.
 Enfim, diante desse contexto, apesar da diversidade de limitações, ocasionadas por diferentes tipos de deficiência, compreende-se que
 [...] a educação inclusiva, sendo para todos, não prevê conteúdos específicos de acordo com as deficiências – o que seria uma postura segregadora –, mas, sim, adaptações de recursos didáticos e do ambiente escolar para a total inclusão das pessoas com deficiência (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial [SENAC], 2006, p.19).
 Nesse sentido, a Educação Física, especificamente, deve preocupar-se em romper com a lógica tradicional de aulas que beneficiam os alunos mais habilidosos em detrimento dos demais. Em suma, recomenda-se a elaboração de atividades abertas e flexíveis, que podem ser facilmente assimiladas e executadas por todos os alunos (com ou sem deficiência), possibilitando as mesmas condições de aprendizagem, tomando por base as necessidades, limitações e interesses de cada um e não apenas daqueles considerados mais aptos.
 Em outras palavras, as aulas de Educação Física devem consistir em um espaço propício para a vivência e experimentação de gestos motores, no qual os alunos possam reconhecer e desenvolver suas potencialidades, bem como usufruir dos elementos da cultura corporal (jogos, dança, lutas, esportes, etc.), em prol da participação autônoma, cooperação e integração entre eles.
 Dessa forma, o professor de Educação Física deve estar preparado e motivado para desenvolver conteúdos estimulantes e criativos, adaptando-os aos diferentes níveis de aprendizagem e limitações de seus alunos. Para garantir a oportunidade de educação a todos estes alunos com deficiências. E assim o professor poderá contribuir para o pleno desenvolvimento de seus alunos (Cardoso & Bastilha, 2010). “Com isso, as aulas de Educação física devem propiciar aos alunos através de atividades corporais uma atitude construtiva com os portadores de necessidades educativas especiais, possibilitando uma atitude de respeito, aceitação e solidariedade.” (Oliveira, 2002).
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ENTREVISTA COM O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR: Anderson Oliveira de Souza
ESCOLA: Juracy Alves Cardoso
Você tem em suas turmas ou já teve alunos com algum tipo de deficiência? Se você já teve, qual era o tipo de deficiência do seu aluno?
Sim, autista, D.I, síndrome down, deficiente auditivo.
Em sua formação acadêmica você teve alguma disciplina relacionada ao trabalho para alunos com deficiência?
Não, porém em algumas disciplinas existiam atividades ou subtemas relacionados a deficiências.
Quais tipos de deficiência você conhece?
Autista, síndrome de down, deficiente auditivo.
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência em suas aulas?
Totalmente não, mais conforme estes alunos vão sendo matriculados em nossas turmas procuramos nos capacitar.
Em sua escola você tem o apoio e a colaboração dos diretores para a proposta de atividades inclusivas?
Sim, sendo que a unidade escolar em que trabalho é polo e referência no município.
Você tem materiais específicos para alunos com deficiênciaem sua escola? Ex: bola com guizo.
Dentro das deficiências que encontramos em nossa unidade não se faz necessário uso de material adequado.
Você recebeu alguma recomendação dos pais acerca da deficiência do seu aluno? Você sente uma superproteção por parte dos pais para seus filhos com deficiência?
Não, pois os pais confiam em nosso trabalho.
Quando há um aluno com deficiência em sua turma, você prepara suas aulas visando também atender as necessidades deste aluno?
Sim.
9 Como você propõe atividades inclusivas para a participação dos alunos com deficiência? Se você não tem um aluno com deficiência como faria estas atividades?
Como sendo referência desse assunto em nosso município, os nossos alunos já se acostumaram com a companhia dos alunos especiais, sendo assim eles ajudam seus colegas na excussão das atividades e também compreendem suas limitações.
Você pode me citar algum exemplo de uma atividade proposta para um aluno com deficiência visual e uma atividade proposta para um aluno com Síndrome de Down? 
Down – estafetas com grau de dificuldade baixo ou moderado; Df Visual: Corrida de orientação.
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PLANO DE AULA 
PLANO DE AULA SÍNDROME DE DOWN
Observação	Coparticipação	Intervenção
Nº de alunos: 20 alunos
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Conteúdo: Atividades rítmicas e expressivas
Recursos materiais: Bolas de tênis, caixas de papelão e giz. 
 
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PLANO DE DEFICIÊNCIA VISUAL
Observação	Coparticipação	Intervenção
Nº de alunos: 22
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Conteúdo: Atividades rítmicas e expressivas
 Recursos materiais: Quadra de futsal, bola de futsal com guiso, vendas de olhos. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais, com objetivo de se alcançar uma sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais, mas que aprenda a conviver com a diversidade humana, por meio da compreensão e da cooperação.
Acreditamos que para promover a inclusão na escola, de forma responsável e competente, as atividades da Educação Física escolar devem oferecer e possibilitar condições de auto segurança. O professor deve sempre se preocupar em elaborar práticas educativas em ambientes (piso, iluminação, sonorização), materiais (textura, tamanho, peso, tempo de uso) e vestimentas apropriadas.
Assim, o professor de Educação Física deve possibilitar ao deficiente físico, atividades que garanta e desenvolva seu autoconhecimento, criando condições para que realize os movimentos conscientemente, não os fazendo mecanicamente, mas sim percebendo como os faz. Devemos tomar muito cuidado para que, tentando acertar, não corramos o risco de cometermos um grande erro, pois não adianta colocar educandos portadores de deficiência em classes regulares achando que assim está incluindo-o na sociedade, sem o adequado suporte de apoio, sem preparação do profissional e sem especial assistência.
Com objetivo de analisar como seria uma aula de educação física para a inclusão do aluno com Síndrome de Down e Deficiência Visual, buscou-se através de revisões bibliográficas compreender, verificar, identificar, observar e analisar alguns dos fatores que rotulam e permeiam este contexto de ensino tão pouco pautado e ou contextualizado, posteriormente montar duas aulas que tivessem adaptações para esses alunos e por fim mostrar como seria o acompanhamento realizado pelo profissional de educação física com esse aluno especial.
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7. REFERÊNCIAS 	
ALMEIDA, Eloise Werle. Desafio Profissional de Educação Física: Educação Física Escolar e Saúde, Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança, Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros, Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar, Seminário da Prática – Metodologias do Ensino da Educação Física: Atividade Rítmica, Dança e Ginástica Escolar. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 11 p. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 26/10/2017.
AGUIAR, João Serapião de; DUARTE, Édison. Educação inclusiva: um estudo na área da educação física. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 11, n. 2, Aug. 2005.
BOMFIM, R.V. Educação física "adaptada". Niterói: Faculdade de Educação/Pós-Graduação Lato Sensu: Educação Especial UFF, Mimeo, 1994.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: SEESP/MEC, 1994.
Cardoso, V., D., & Bastilha, R. R. (2010). Inclusão de alunos com necessidades especiais na escola: reflexões acerca da Educação Física Adaptada. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 15(146)
COSTA ROCHA, C.M. Iniciação esportiva do aluno portador de Síndrome de Down: relatos de uma instituição Sul - Capixaba. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 14 - Nº 142 - Março de 2010. http://www.efdeportes.com/efd142/iniciacao-esportiva-do-portador-de-sindrome-de-down.htm
FONSECA, V. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
Lehnhard, G. R., Perazzollo, L. U., Manta, S. W., & Palma, L. E. (2009). A inclusão de alunos com deficiência em escolas públicas e em aulas de Educação Física: um diagnóstico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 14(139).
MUNSTER, M. A.V.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade Física e Deficiência Visual. In: GREGUOL, M.; COSTA, R. F. In: Atividade Física Adaptada. 3ª edição. Barueri: Ed. Manole, 2013. Cap. 3, p. 78-129.
OLIVEIRA, F., F. (2002). Dialogando sobre educação, educação física e inclusão escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 8(51).
PEDRINELLI, V. J. P.; VERENGUER, R. C. G. Educação Física Adaptada: Introdução ao Universo das Possibilidades. In: Atividade Física Adaptada- 3ª edição – Barueri-SP: editora Manole, 2013- 1 a 29.
SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. (2006) Pessoas com deficiência: educação e trabalho. SENAC/ DEP/ CEAD: Rio de Janeiro.
WINNICK, J.P. Educação Física e Esportes Adaptados. Barueri-SP: Editora Manole, 2004.
Data: 30/10/2017 Horário: 07:00 às 07:50 Ano: 2017 	Turma: 4ª Série E. Fundamental
Tema da aula: APRENDENDO A TRABALHAR EM EQUIPE – JOGO PELO CANO
Objetivo: •	Criar estratégias de jogo
•	Arremessar a bola com precisão
•	Conhecer as potencialidades e limitações de cada participante
•	Cooperar com os colegas para a solução de conflitos e desafios
Procedimentos didáticos: 1ª etapa - Proponha que os alunos pratiquem o jogo do "pelo cano". Explique as regras: são dois times com três a cinco jogadores em cada equipe dispostos em um espaço do tamanho de um quarto de quadra. Espalhe três caixas de papelão sem tampa e sem fundo. Ganha ponto quem fizer a bola entrar por um lado e sair pelo outro. O jogador que estiver com a bola não pode andar. Enquanto estiver com ela, deve batê-la ao menos uma vez no chão e realizar no mínimo um passe antes de arremessá-la na caixa. Depois que houver um lançamento à caixa, a posse da bola fica com o outro time. Fazer com que o aluno com Síndrome de Down compreenda regras, mesmo que simples, pode ser uma tarefa difícil. Repita a atividade várias vezes antes de mudar as regras para que ele aprenda qual a lógica do jogo.
2ª etapa - Apresente uma nova regra que diversifica o espaço do jogo: retire as caixas de papelão e explique que marcam pontos os times que conseguirem completar cinco passes sem perder a bola. A intenção é que os alunos busquem boas posições para recebê-la ou tentem retirá-la do adversário. Respeitando as limitações de cada aluno, proponha novas regras - de preferência, associadas a situações que sejam facilmente perceptíveis por ele. O trabalho em equipe e a ajuda dos colegas são muito importantes. Amplie o tempo de realização da atividade e antecipe as etapas do jogo para a criança com Síndrome de Down.
3ª etapa - Dessa vez, a mudança da regra interfere nos recursos. Utilize caixas de diferentes tamanhos e diga que quem fizer a bola entrar por um lado e sair por outro marcará ponto. A pontuação varia conforme o tamanho da caixa- as maiores valem menos que as menores. Cada equipe vai traçar uma estratégia, levando em conta a relação entre a dificuldade da jogada e a pontuação que pode obter.
4ª etapa - Para que a turma melhore o passe, apresente uma nova regra: a bola não pode cair no chão durante os arremessos. Quem errar perde a posse da bola. Dessa forma, os alunos ficam atentos à força e à precisão do lance. Caso o aluno tenha comprometimentos motores que dificultem ainda mais a participação no jogo, sugira que ele seja uma espécie de "juiz". Crianças com deficiência intelectual costumam ter boa capacidade de memorização, especialmente diante da repetição.
Avaliação: Ao fim de cada aula, questionar os estudantes relacionando as perguntas com os objetivos estabelecidos: como deram apoio aos colegas? O que aprenderam sobre a ocupação do espaço? Notaram que os passes melhoraram? Que estratégias adotaram? Faça fichas de observação individuais em cada etapa, relatando os acertos, as dificuldades e o comportamento dos alunos.
Data: 30/10/2017 Horário: 07:50 às 08:40 Ano: 2017 	Turma: 4ª Série E. Fundamental
Tema da aula: FUTEBOL PARA CEGOS
Objetivo: 
Perceber as relações entre o futsal e o futebol de cegos;
Discutir sobre as adaptações no jogo para suprir uma limitação;
Vivenciar a movimentação do jogo sem a orientação visual;
Adaptar as regras do jogo para possibilitar a vivência de quem não tem experiência no movimento sem a visão.
Procedimentos didáticos: 1ª Etapa - Perguntar se os alunos conhecem o jogo se sabem as regras e os detalhes técnicos.
2ª Etapa: Pedir para que os alunos tampem os olhos com um lenço ou venda e cada um ou grupo com uma bola adaptada, percorra um determinado circuito conduzindo a bola utilizando a audição para a orientação.
Nas primeiras vivências, cada aluno vendado poderá ter um guia para ajudar na orientação e locomoção.
 Vivências similares poderão ser adaptadas e experimentadas junto com a turma utilizando o chute e o passe. 
3ª Etapa: Agora que já vivenciamos algumas habilidades presentes no jogo, que tal experimentar uma adaptação em um jogo mesmo? Sugerir que seja feito uma partida de futebol de cegos com duas equipes vendadas (exceto o goleiro – que terá a área de atuação marcada), porém cada jogador contará com um guia que em hipótese nenhuma poderá tocar na bola intencionalmente durante o jogo. A ele cabe conduzir e orientar o jogador durante o jogo (para tal ele poderá usar a voz e o tato) e posicionar a bola para as cobranças de bola parada. Devido a presença de um guia para cada jogador, a bola poderá ou não ser adaptada – isso pode ficar a critério da turma. Outras adaptações poderão ser feitas durante a prática para uma melhor vivência.
4ª Etapa: Discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas. Como: O que acharam do jogo? Quais foram as dificuldades sentidas para vivenciá-lo? O jogo ficou mais fácil com presença de um guia ou sem ele? Poderíamos fazer mais alguma coisa para que o jogo se torne ainda mais agradável? Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?
Avaliação: O professor deverá observar e analisar todo o processo de vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, desenvoltura, raciocínio, equilíbrio, expressividade, cumplicidade, competitividade e consciência corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
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