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Aula 1 Resumo de Fisiologia Veterinária II Potencial de ação

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RESUMO DE FISIOLOGIA VETERINÁRIA II – INTRODUÇÃO E 
POTENCIAL DE AÇÃO 
ACADÊMICA JULIA CANAL
A informação chega para a região receptora do sinal (dendritos), e se ela for forte o bastante ela passa pelo corpo celular, chegará ao cone axônico (região de integração do sinal), ao chegar nesta região a despolarização irá seguir pelo restante do axônio até chegar a região (terminal axônico) que conecta-se com o outra célula a qual também receberá o estímulo. Essa despolarização segue sempre um único sentido (dendritos receptorescorpo celular cone axônico axônioterminal axônico). As células nervosas podem ser de diversos tipos, porém o neurônio motor tem bainha de mielina tem um axônio longo, já os neurônios do sistema nervoso central tem o axônio bem curto, que quase é indiferenciado dos dendritos, portanto os tipos de células que levarão o sinal vão variar, porém o mecanismo de condução é sempre o mesmo. 
O potencial de membrana depende muito dos íons (podem ter carga elétrica negativa ou positiva), e é importante lembrar que a célula tem uma bicamada de fosfolipídeos que contém também proteínas e canais iônicos que separa o meio extra celular do meio intra celular. Os canais iônicos que ela possui podem ser passivos (sem gasto de energia e aberto sempre – equilibra a concentração entre dentro e fora), os canais iônicos voltagem-dependentes (abrem e fecham dependendo a voltagem que tem dentro da célula), canais dependente de neurotransmissores (molécula que tem função de carear uma mensagem, podem ser aminoácidos, pequenas proteínas e para células musculares é o acetil-colina), portanto se há a presença desses neurotransmissores, eles abrem o canal para a passagem dos íons tanto para fora quanto para fora respeitando o gradiente de concentração, e também há a bomba sódio-potássio (transporte ativo – com gasto de energia) que é muito importante para acontecer a despolarização da membrana e acontecer o potencial de ação, e sua função é voltar a célula a sua voltagem de repouso (sem estímulo). A bomba de sódio – potássio é contra o gradiente de concentração, ou seja, ela pega íons de onde tem menos e joga aonde tem mais. 
Cada íon tem um canal especializado para o transportar, e fisiologicamente existem concentrações normais de íons dentro e fora da célula. O sódio geralmente está em maior concentração no líquido extracelular do que no intracelular, o potássio geralmente está em maior concentração dentro da célula do que no meio externo (um ao contrário do outro), o borro assim como o sódio geralmente tem maior concentração fora da célula. Se os canais iônicos estivessem sempre abertos, as concentrações estariam em equilíbrio osmótico, porém a bomba de sódio e potássio proporciona essa concentração desiquilibrada para que o potencial de ação aconteça. 
O potencial de ação não funciona com concentrações iguais íons dos dois lados da membrana celular, ele precisa de um desiquilíbrio para que o estímulo percorra a célula. O estímulo é definido como o sinal que faz a célula sair do seu repouso. Quando um neurotransmissor se liga a uma célula nervosa ou outro estímulo se liga a uma célula com potencial de excita-la, primeiramente ocorre a abertura dos canais de sódio, fazendo com que o sódio (algumas células é o cálcio) que antes estava em maior concentração fora da célula, agora entre nesta célula e faça com que a altere a voltagem da célula e la fique mais positiva em relação ao meio externo. Dependendo da intensidade do estímulo, ela pode ser enviada para a célula posterior, ou não, no mínimo ela precisa chegar ao cone axônico para ela seja enviada para a próxima célula, depois que ele passa pelo cone, não pode mais ser interrompido, este estímulo chegará até o terminal axônico. O estimulo é criado por uma célula chamada de pré-sinaptica, que tem a função de perceber qualquer alteração externa ou interna e criar os estímulo, como por exemplo uma célula da pele que percebe dor, que percebe mudança de temperatura, uma substancia química ou orgânica na língua, um som no pavilhão auditivo, na retina dos olhos pode ser a luz, e etc. Quanto mais forte for este estímulo mais canais iônicos serão abertos e esse estímulo e a resposta criada por ele será maior, por exemplo quanto maior for o estímulo de dor que uma célula receber, maior será a dor sentida pelo animal. 
Primeiramente a célula tem um potencial de membrana (é o capacidade da célula de ficar em repouso ou sair desse repouso, ela tem um potencial de energia armazenada, dependendo do estímulo, ela libera esta energia) em repouso, assim que ela recebe um estímulo, abrem-se os canais de sódio, e ocorre a sua entrada, iniciando o potencial de ação, com uma despolarização da célula. Depois disso sai o potássio de dentro da célula, mudando a carga elétrica dessa célula, fazendo a repolarização, e antes de ela voltar a seu potencial de repouso, ela sofre uma hiperpolarização.

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