Buscar

Roteiro de Locomoção II Sistema articular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Roteiro de Locomoção II
SISTEMA ARTICULAR
	A classificação funcional das articulações se relaciona com o grau de movimento que possibilitam. Funcionalmente, as articulações são classificadas como um dos seguintes tipos:
Sinartrose: articulação imóvel.
Anfiartrose: articulação ligeiramente móvel.
Diartrose: articulação com liberdade de movimento; estas têm uma variedade de formatos e permitem diversos tipos diferentes de movimentos.
Tipos de articulações (funcional, estrutural e morfológica).
As articulações que são formadas por uma massa sólida de tecido conjuntivo entre os ossos adjacentes incluem:
Articulações fibrosas: 
São aquelas nas quais os ossos adjacentes são unidos por uma massa sólida de tecido conjuntivo denso não modelado. O tecido conjuntivo adjacente varia de filamentos fibrosos pequenos de tecido, passando por grandes faixas espessas, até lâminas membranáceas extensas. Existem três tipos de articulações fibrosas: suturas, sindesmoses e membranas interósseas. 
Sutura: é uma articulação fibrosa composta por uma fina camada de TCDÑM. Suturas são encontradas apenas entre ossos do crânio. Ex: sutura coronal entre o frontal e os parietais. As bordas interligadas das suturas conferem-lhes resistência adicional e diminuem as chances de fratura. Suturas são articulações que se formam à medida que os numerosos ossos do crânio entram em contato durante o desenvolvimento, e são articulações fixas ou ligeiramente móveis. 
- Sinostose: é um tipo de sutura que embora presentes durante o crescimento do crânio, é substituída por osso no adulto, ou seja, é uma articulação na qual há fusão completa de dois ossos separados em um único osso. Ex: frontal cresce em metades que no final se unem numa linha de sutura. 
- Metópica ou frontal: quando a sutura persiste além dos 6 anos de idade, a qual é uma articulação fixa. 
Sindesmoses: é uma articulação na qual há uma distância maior entre as faces articulares e mais tecido conjuntivo denso não modelado que em uma sutura. O TCDÑM está normalmente disposto como um feixe, a articulação permite movimento limitado. EX: sindesmose tibiofibular. 
Outro exemplo de sindesmose é a gonfose: ou sindesmose dentoalveolar, na qual uma cavilha coniforme se ajusta em uma cavidade. Ex: articulações entre as raízes dos dentes e seus alvéolos, na maxila e na mandíbula. TCDÑM entre dente e alvéolo=fino periodonto. Uma confose saudável não permite movimento.
Membranas interósseas: são lâminas sólidas de TCDÑM que unem os ossos longos adjacentes e permitem um pequeno movimento. Existem 2 membranas interósseas no corpo humano: 1. Entre o rádio e a ulna, no antebraço./ 2. Entre a tíbia e a fíbula, na perna. Ajudam a manter unidos os ossos longos adjacentes como também são importantes na definição da amplitude de movimento entre os ossos adjacentes e fornecem uma superfície de fixação maior para músculos que produzem movimento dos dedos da mão e do pé.
Articulações cartilagíneas
Em uma articulação cartilagínea existe tecido conjuntivo sólido que permite pouco ou nenhum movimento. Os ossos da articulação são conectados firmemente por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Os dois tipos são as sincondroses e as sínfises.
Sincondroses
São articulações cartilagíneas fixas cujo material de conexão é a cartilagem hialina. Ex: lâmina epifisial (de crescimento), que une a epífise à diáfise de um osso em crescimento. Quando os ossos param de crescer em comprimento o osso substitui a cartilagem hialina, e a sincondrose se torna uma sinostose, uma articulação ossificada. 
Sínfises
Sínfise é uma articulação cartilagínea em que as extremidades dos ossos da articulação são recobertas por cartilagem hialina, mas os ossos são unidos por um disco chato e largo de fibrocartilagem. Todas as sínfises ocorrem na linha mediana do corpo. Ex: sínfise púbica, junção do manúbrio com o corpo do esterno e nos discos intervertebrais. Uma parte do disco intervertebral é composta de fibrocartilagem, o que ajuda a promover absorção de choque entre os corpos vertebrais. 
Articulações sinoviais 
Característica distinta: existência de um espaço, chamado cavidade articular, que é envolvido por uma cápsula que fixa os ossos da articulação. Líquido sinovial, ligamentos acessórios, discos e lábios articulares. 
Variam de pouco móveis até as articulações mais móveis do corpo. Ex: entre alguns ossos carpais (movimento muito limitado), articulação do ombro (movimento livre). 
As faces ósseas no interior da cápsula de uma articulação sinovial são recobertas por uma cartilagem hialina, chamada cartilagem articular. A cartilagem lisa recobre as faces articulares dos ossos, mas não une os ossos. A cartilagem articular lubrificada reduz o atrito entre os ossos na articulação durante o movimento e ajuda na absorção de choques. 
Seis tipos de articulação sinovial:
- Articulações planas: são achatadas e discretamente encurvadas. Exemplos: articulações intercarpais; as intertarsais; as esternoclaviculares; a acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula); as esternocostais (entre o esterno e as extremidades das cartilagens costais nas pontas do segundo até o sétimo par de costelas) e as costovertebrais (entre as cabeças e os tubérculos das costelas e os processos transversos das vértebras torácicas).
- Gínglimo:a face convexa do osso se encaixa na face côncava de outro osso. Os gínglimos produzem um movimento angular de abrir e fechar, como aquele de uma porta articulada. Permitem apenas flexão e extensão. Na maioria dos movimentos da articulação um osso permanece em uma posição fixa, enquanto o outro se move em torno de um eixo, por isso são chamados de uniaxiais ou monoaxiais. Exemplos: joelho (gínflimo modificado), cotovelo, talocrural e interfalângicas (entre as falanges dos dedos da mão e do pé). 
-Articulações trocoideas: a face pontiaguda ou arredondada de um osso se articula com um anel formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento. É uniaxial, porque permite rotação apenas em torno de seu próprio eixo. Exemplos: articulações atlantoaxiais (na qual o atlas fira em torno do áxis e permite que a cabeça se moviemente de um lado para o outro); articulação radiulnar, que permite girar as palmas anterior e posteriormente, assim como a cabeça do rádio gira em torno de seu eixo longo na incisura radial da ulna. 
-Articulações elipsóideas (ou condilares): a projeção oval convexa de um osso se encaixa na depressão oval de outro osso. Uma articulação elipsóidea é BIAXIAL, porque permite movimento em torno de dois eixos, possibilitando que movimentemos o indicador, na articulação metacarpofalângica, tanto para cima quanto para baixo (flexão-extensão), tanto de um lado quanto para o outro (abdução-adução). Também permite a circundação (movimento em círculo). Outro exemplo: articulação radiocarpal. 
-Articulações selares: a face articular de um osso tem o formato de uma sela e a face articular do outro osso se encaixa na “sela”, assim como um cavaleiro sentado o faria. Os movimentos nas articulações selares são iguais aos das articulações elipsóideas: biaxial (flexão-extensão e abdução adução) mais circundação. Exemplo: carpometacarpal, entre o trapézio do carpo e o osso metacarpal do polelgar.
-Articulações esferóideas: consiste na face esferoide de um osso se encaixando na depressão caliciforme de outro osso. Essas articulações triaxiais (multiaxiais), permitindo movimento em torno de 3 eixos; por exemplo, a articulação do quadril permite que chutemos a bola (flexão-extensão), levantemos a perna lateralmente (abdução-adução) e torçamos a perna, de modo que o pé fique orientado para fora (rotação). A articulação do ombro também é esferóidea. Na articulação do ombro a cabeça do úmero se encaixa na cavidade glenoidal da escápula. 
Compreender os componentes das articulações sinoviais e identificar:
Cartilagem articular: recobre, por meio de uma camada de cartilagem hialina, as faces ósseas no interior da cápsula de uma articulação. A cartilagem lisa recobre asfaces articulares dos ossos, mas não une os ossos. A cartilagem articular lubrificada reduz o atrito entre os ossos na articulação durante o movimento e ajuda na absorção de choques.
Superfícies articulares: são estruturas revestidas de cartilagem hialina, chamada de cartilagem articular e representam a porção óssea não ossificada. Apresentando uma superfície lisa, esbranquiçada e polida. Dizemos que a superfície articular é uma superfície de movimento.
Cavidade articular: é o espaço existente entre duas superfícies articulares, estando preenchido pelo líquido sinovial. 
Cápsula articular: envolve uma articulação sinovial, incluindo a cavidade articular, e une os ossos da articulação. A cápsula articular é composta por duas camadas, uma membrana fibrosa externa e uma membrana sinovial interna. 
- Membrana fibrosa: TCDÑM (principalmente fibras colágenas) que se fixa ao periósteo dos ossos da articulação; é, literalmente, uma continuação espessa do periósteo entre os dois ossos. As fibras de algumas membranas fibrosas são mais espessas e dispostas em feixes paralelos, que estão perfeitamente adaptados para oposição às forças de tensão; feixes de fibras em um arranjo desses formam um tipo de ligamento. 
- Membrana sinovial: é a camada interna da cápsula articular composta por tecido conjuntivo areolar com fibras elásticas. Em muitas articulações sinoviais a membrana sinovial inclui acúmulos de tecido adiposo.
e) Líquido sinovial: produzido pela membrana sinovial, forma uma película fina sobre as superfícies, no interior da cápsula articular. Funções: redução do atrito, lubrificação da articulação e absorção de impactos; também fornece oxigênio e nutrientes para os condrócitos na cartilagem articular e remove CO2 e resíduos metabólicos, uma vez que a cartilagem é um tecido avascular e não possui vasos sanguíneos para realizar as duas últimas funções.
Identificar os elementos acessórios:
Ligamentos acessórios: chamados ligamentos extracapsulares e intracapsulares. Os ligamentos extracapsulares se situam fora da cápsula articular; exemplo: ligamentos colaretais ficular e tibial da art. Do joelho. Os ligamentos intracapsulares ocorrem no interior da cápsula articular, mas são isolados da cavidade articular pelas pregas da membrana sinovial; exemplo: ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho. 
Discos articulares: estão em algumas articulações sinoviais do corpo, são estruturas de fibrocartilagem sem revestimento de membrana sinovial que dividem a cavidade articular em duas cavidades menores. Perifericamente, os discos articulares fixam-se à membrana fibrosa. Em algumas articulações, discos incompletos chamados meniscos articulares dividem parcialmente a articulação. 
Meniscos: são lâminas fibrocartilaginosas, em forma de crescente, interpostas entre duas superfícies articulares (como o joelho) para facilitar seu deslizamento, são encontradas no interior da articulação do joelho, podendo ser medial ou lateral. Estão imprensadas entre as membranas fibrosa e sinovial durante o desenvolvimento, e se fixam firmemente no interior da membrana fibrosa. 
Menisco Medial – é de forma quase semi-circular, um pouco alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar posterior da tíbia.
Menisco Lateral – é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminência intercondilar da tíbia.
Lábio articular: é a estrutura fibrocartilagínea que se estende desde a margem da cavidade da articulação, proeminente nas articulações esferóideas do ombro e do quadril. O lábio ajuda a aprofundar a cavidade da articulação e aumenta a área de contato entre a cavidade e a superfície esferoidal da cabeça do úmero ou do fêmur. 
Bolsas sinoviais: são estruturas saciformes situadas estrategicamente para reduzir o atrito em torno de algumas articulações, como a do ombro e a do joelho. As bolsas não são exatamente partes das articulações sinoviais, porém, na realidade, assemelham-se às cápsulas articulares porque suas paredes consistem em uma membrana fibrosa externa de tecido conjuntivo denso fino revestido por membrana sinovial. As bolsas são preenchidas com um pequeno volume de líquido semelhante ao líquido sinovial e estão localizadas entre a pele e o osso, tendões e ossos, músculos e ossos e ligamentos e ossos. As bolsas lubrificadas reduzem o atrito durante o movimento dessas partes adjacentes do corpo. 
Bainhas tendíneas: reduzem o atrito nas articulações; protegem todos os lados do tendão contra atrito no túnel. As bainhas sinoviais são bolsas tubulares envolvendo os tendões que sofrem atrito considerável em todos os locais em que passam pelos túneis fibro-ósseos (túneis formados por faixas de tecido conjuntivo e ossos). Exemplos: tendão do músculo bíceps braquial, na articulação do ombro e os tendões no carpo, tarso e dedos das mãos e pés são exemplos de tendões envolvidos por bainhas sinoviais. 
Identificar as estruturas do TÚNEL DO CARPO
Túnel do carpo é um canal formado por pequenos ossos situados no punho, que lhe servem de base, e um ligamento transverso, que compõe o teto do túnel. Por esse canal, passam o nervo mediano e nove tendões responsáveis pela flexão dos dedos. O nervo mediano que vem do antebraço e passa para a mão através desse canal estreito, enerva o polegar, as duas faces do indicador e do dedo médio e a face interna do quarto dedo.
Situa-se, de um lado, entre os tubérculos dos ossos escafoide e trapézio. Do outro, no osso pisiforme e no hámulo do osso hamato. Sobre ele se distende o retináculo dos músculos flexores. 
Identificar os principais ligamentos das seguintes articulações:
Tornozelo – Ligamento colateral medial e lig. Colateral lateral.
-Ligamento colateral medial (deltoideo): é um ligamento triangular resistente plano, que se estende do maléolo medial até o tálus, navicular e calcâneo do tarso, é dividido em partes superficial e profunda. Os componentes superficiais de anterior para posterior são a parte tibionavicular, a parte tibiocalcânea e a parte tibiotalar posterior. O componente profundo é a parte tibiotalar anterior. O ligamento colateral medial reforça a face medial da articulação talocrural.
- Ligamento colateral lateral: não tão resistente quanto o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral se estende do maléolo lateral até o tálus e o calcâneo, e é dividido em três componentes: ligamento talofibular anterior, ligamento talofibular posterior e ligamento calcaneofibular. Ele reforça a face lateral da articulação talocrural. 
Quadril – ligamentos capsulares, lig. Transverso do acetábulo e ligamento da cabeça do fêmur. 
- Ligamentos capsulares: a cápsula articular do quadril é resistente e muito densa, se estende do limbo do acetábulo até o colo do fêmur. Com seus ligamentos acessórios associados, é uma das estruturas mais resistentes do corpo. A cápsula consiste em fibras circulares e longitudinais. As fibras circulares, chamadas de zona orbicular, formam um colar em torno do colo do fêmur. Os ligamentos acessórios são:
Ligamento iliofemoral: esta parte espessa da cápsula articular se estende da espinha ilíaca anteroinferior, do osso do quadril, até a linha intertrocantérica do fêmur. Diz-se que o ligamento iliofemoral é o ligamento mais resistente do corpo e impede a hiperextesão do fêmur na articulação do quadril.
Ligamento pubofemoral: esta parte espessa da cápsula articular se estende da parte púbica do limbo do acetábulo até o colo do fêmur. O ligamento pubofemoral impede a abdução excessiva do fêmur na articulação do quadril e reforça a cápsula articular. Esse ligamento afrouxa durante a adução e estira durante a abdução, e reforça a cápsula articular.
- Ligamento transverso do acetábulo: é um ligamento resistente que cruza toda a incisura do acetábulo, o ligamento transversodo acetábulo suporta parte do lábio do acetábulo e está conectado com o ligamento da cabeça do fêmur e com a cápsula articular. 
-Ligamento da cabeça do fêmur: uma faixa triangular plana (basicamente uma prega sinovial) que se estende da fossa do acetábulo até a fóvea da cabeça do fêmur, o ligamento da cabeça do fêmur normalmente contém uma pequena artéria que supre a cabeça do fêmur.
Identificar as estruturas acessórias do JOELHO e suas funções. 
A articulação do joelho é a maior e mais complexa articulação no corpo. É um gínglimo modificado (porque seu movimento primário é um uniaxial) que, na realidade, consiste em três articulações dentro de uma única cavidade articular:
Lateralmente, é uma articulação tibiofemoral entre o côndilo lateral do fêmur, o menisco lateral e o côndilo lateral da tíbia, que é o osso da perna que sustenta peso.
Medialmente, é outra articulação tibiofemoral entre o côndilo medial do fêmur, o menisco medial e o côndilo medial da tíbia.
Uma articulação patelofemoral intermediária, entre a patela e a face patelar do fêmur.
Componentes anatômicos 
Cápsula articular: uma cápsula articular independente e incompleta une os ossos da articulação do joelho. A bainha ligamentosa que circunda a articulação consiste, em grande parte, nos tendões dos músculos ou suas expansões. No entanto, existem algumas fibras capsulares unindo os ossos da articulação.
Retináculos medial e lateral da patela: essa fusão de tendões de inserção do músculo quadríceps femoral e da fáscia lata reforça a face anterior da articulação.
Ligamento da patela: essa continuação do tendão comum de inserção do músculo quadríceps femoral estende-se da patela até a tuberosidade da tíbia. O ligamento da patela também reforça a face anterior da articulação. A face posterior do ligamento é separada da membrana sinovial da articulação por um corpo adiposo infrapatelar.
Ligamento poplíteo oblíquo: este ligamento plano largo se estende da fossa intercondilar e do côndilo lateral do fêmur até a cabeça da tíbia. O ligamento reforça a face posterior da articulação. 
Ligamento poplíteo arqueado: estendendo-se do côndilo lateral do fêmur até o processo estiloide da cabeça da fíbula, o ligamento poplíteo arqueado reforça a parte lateral inferior da face posterior da articulação do joelho. 
Ligamento colateral tibial: ligamento plano largo, na face medial da articulação que se estende do côndilo medial do fêmur até o côndilo medial da tíbia. Os tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo, os quais reforçam a face medial da articulação, cruzam o ligamento. O ligamento colateral tibial está firmemente preso ao menisco medial. 
Ligamento colateral fibular: este ligamento redondo resistente, na face lateral da articulação, estende-se do côndilo lateral do fêmur até o lado lateral da cabeça da fíbula. Ele reforça a face lateral da articulação. O ligamento colateral fibular é recoberto pelo tendão do músculo bíceps femoral, e o tendão do músculo poplíteo é profundo a esse ligamento.
Ligamentos intracapsulares: estes dois ligamentos no interior da cápsula conectam a tíbia e o fêmur. Os ligamentos cruzados anterior e posterior são assim denominados com base nas suas origens, relativas à área intercondilar da tíbia. A partir de suas origens, cruzam-se a caminho de seus destinos no fêmur.
Ligamento cruzado anterior (LCA): se estende posterolateralmente a partir de um ponto anterior à área intercondilar da tíbia até a parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA limita a hiperextensão do joelho eimpede o deslizamento para a frente da tíbia sobre o fêmur. Esse ligamento é estirado ou dilacerado em aproximadamente 70% de todas as lesões graves do joelho.
Ligamento cruzado posterior (LCP): se estende anteromedialmente a partir de uma depressão na área intercondilar posterior da tíbia e do menisco lateral até a parte anterior da face lateral do côndilo medial do fêmur. O ligamento cruzado posterior impede o deslizamento para trás da tíbia sobre o fêmur (e o deslizamento anterior do fêmur) quando o joelho é fletido, uma função muito importante quando se desce escadas ou um declive íngreme. 
Meniscos articulares: dois discos fibrocartilagíneos entre os côndilos da tíbia e do fêmur ajudam a compensar as formas irregulares dos ossos e fazem o líquido sinovial circular.
Menisco medial
Menisco lateral
Bolsas: as bolsas mais importantes do joelho incluem as seguintes:
Bolsa subcutânea pré-patelar: entre a patela e a pele.
Bolsa subcutânea infrapatelar: entre a parte superior da tíbia e o ligamento da patela.
Bolsa suprapatelar: entre a parte inferior do fêmur e a face profunda do músculo quadríceps femoral.
O encaixe ósseo do úmero com a escápula proporciona estabilidade para a articulação? Quais estruturas auxiliam no amplo movimento e estabilidade desta articulação?
Articulação do Ombro: é esferóidea, formada pela cabeça do úmero e pela cavidade glenoidal da escápula. Ela também é conhecida como articulação glenoumeral ou escapuloumeral. 
Componentes anatômicos: 
Cápsula articular: saco frouxo e fino que envolve completamente a articulação e se estende da cavidade glenoidal até o colo anatômico do úmero. A parte inferior da cápsula é sua área mais fraca. 
Ligamento coracoumeral: ligamento largo e forte que reforça a parte superior da cápsula articular e se estendo do processo coracoide da escápula até o tubérculo maior do úmero. O ligamento reforça a parte superior da cápsula articular e a face anterior da cápsula articular. 
Ligamentos glenoumerais
Ligamento transverso do úmero
Lábio glenoidal
Bolsas: quatro bolsas- bolsa subtendínea subescapular, bolsa subdeltóidea, bolsa subacromial e a bolsa do músculo coracobraquial. 
MOVIMENTOS ARTICULARES
	ABDUÇÃO
	Movimento de um osso para longe da linha mediana, normalmente no plano frontal.
	ADUÇÃO
	Movimento de um osso em direção à linha mediana, normalmente no plano frontal.
	ROTAÇÃO LATERAL
	Movimento de um osso em torno de seu eixo longitudinal; nos membros, pode ser medial (em direção à linha mediana) ou lateral (para longe da linha mediana).
	ROTAÇÃO MEDIAL
	
	CIRCUNDAÇÃO
	Flexão, abdução, extensão, adução e rotação em sequência (ou na ordem oposta) em que a extremidade distal de uma parte do corpo se move em um círculo.
	FLEXÃO
	Diminuição do ângulo entre os ossos da articulação, normalmente no plano sagital.
	EXTENSÃO
	Aumento no ângulo entre os ossos da articulação, normalmente no plano sagital.
	PRONAÇÃO
	Movimento do antebraço que vira a palma para trás. 
	SUPINAÇÃO
	Movimento do antebraço que vira a palma para frente.
	OPOSIÇÃO
	Movimento do polegar, de um lado a outro da palma, para tocar as pontas dos outros dedos n mesma mão.
	REPOSIÇÃO
	Movimento (do polegar) no plano horizontal, em que ocorre o afastamento das polpas digitais, é o inverso da oposição.
	INVERSÃO
	Movimento medial da planta.
	EVERSÃO
	Movimento lateral da planta.
	DORSIFLEXÃO
	Flexão do pé na direção do dorso (face superior)
	FLEXÃO PLANTAR
	Flexão do pé na direção da face plantar (sola).
	DEPRESSÃO
	Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido inferior (para baixo ou caudal) ou retorno a posição inicial antes da elevação.
	ELEVAÇÃO
	Movimento para cima de uma parte do corpo.
	PROTUSÃO
	É um movimento dianteiro (para frente).
	RETRAÇÃO
	Movimento para trás de uma parte do corpo no plano transverso.

Outros materiais