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Resumão História para AV2

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4 de maio de 1493 - BULA INTER COETERA - documento do papa dizendo que as terras 
iam ser divididas, entre Portugal e Espanha, a 100 léguas do cabo verde. 
7 de Junho de 1494 - TRATADO DE TORDESILHAS – Portugal não aceita a Bula e faz um 
acordo com a Espanha. Este acordo ressalva que as terras serão divididas, mas não a 
100 léguas de cabo verde e sim a 370 léguas. É o primeiro documento internacional 
que forma nossas fronteiras. 
LIVROS DAS ORDENAÇÕES 
• O livro I trata dos cargos da administração e da justiça. 
• O livro II ocupa-se da relação entre Estado e Igreja, dos bens e privilégios da 
igreja, dos direitos régios e sua cobrança, da jurisdição dos donatários, das 
prerrogativas da nobreza e legislação "especial" para judeus e mouros. 
• O livro III cuida basicamente do processo civil. 
• O livro IV trata do direito civil: regras para contratos, testamentos, tutelas, 
formas de distribuição e aforamento de terras, etc. 
• O livro V trata do direito penal: os crimes e as suas respectivas penas. 
 
1534 - AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - Foi um sistema de administração territorial 
criado pelo rei de Portugal, D. João III. Este sistema consistia em dividir o território 
brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares 
(principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa). 
O vínculo jurídico era estabelecido em dois documentos: a Carta de Doação, que 
conferia a posse, e a Carta Foral ou de Foro que determinava direitos e deveres ao 
donatário. 
Carta de Doação - diz quem é o donatário, diz quem vai entregar a terra. o donatário 
recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia 
também uma sesmaria de dez léguas de costa. Devia fundar vilas, distribuir terras a 
quem desejasse cultivá-las, construir engenhos, dever previsto na Carta Foral. O 
donatário exercia plena autoridade no campo judicial e administrativo para nomear 
funcionários e aplicar a justiça, podendo até decretar a pena de morte para escravos, 
índios e homens livres. Adquiria alguns direitos: isenção de taxas, venda de escravos 
índios e recebimento de parte das rendas devidas à Coroa. Podia escravizar os 
indígenas, obrigando-os a trabalhar na lavoura ou enviá-los como escravos a Portugal 
até o limite de 39 por ano. 
Carta Foral - tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. 
Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras 
preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A 
Coroa detinha o monopólio do comércio do pau-brasil e de especiarias. O donatário 
podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-
se assim colonos. 
OBS: As cartas não tem validade assim como a Lei. 
Aos donatários cabia nomear o seu OUVIDOR, que era a pessoa que exercia a 
jurisdição civil e criminal. 
Contudo este primeiro sistema administrativo brasileiro foi um fracasso. 
1548 - GOVERNO-GERAL - O governo-geral foi o modo de organização utilizado por 
Portugal durante todo o período colonial. Respondendo ao fracasso do sistema das 
capitanias hereditárias, o governo português realizou a centralização da administração 
colonial com a criação do governo-geral, em 1548. Entre as justificativas mais comuns 
para que esse primeiro sistema viesse a entrar em colapso, podemos destacar o 
isolamento entre as capitanias, a falta de interesse ou experiência administrativa e a 
própria resistência contra a ocupação territorial oferecida pelos índios. 
Em vias gerais, o governador-geral deveria viabilizar a criação de novos engenhos, a 
integração dos indígenas com os centros de colonização, o combate do comércio ilegal, 
construir embarcações, defender os colonos e realizar a busca por metais preciosos. 
Mesmo que centralizadora essa experiência não determinou que o governador 
cumprisse todas essas tarefas por si só. De tal modo, o governo-geral trouxe a criação 
de novos cargos administrativos. 
 O ouvidor-mor era o funcionário responsável pela resolução de todos os 
problemas de natureza judiciária e o cumprimento das leis vigentes. 
 O provedor-mor estabelecia os seus trabalhos na organização dos gastos 
administrativos e na arrecadação dos impostos cobrados. 
 O capitão-mor desenvolvia ações militares de defesa que estavam, 
principalmente, ligadas ao combate dos invasores estrangeiros e ao ataque 
dos nativos. 
O governo-geral acabou somente no ano de 1808, quando a Família Real Portuguesa 
chegou ao Brasil. Naquele momento, o Rio de Janeiro se transformou em capital não 
só do espaço colonial brasileiro, mas também do Império Português. 
PACTO COLONIAL: Pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que 
as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis 
tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem 
produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles 
europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam matérias-
primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados. 
 
1808 – VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL – Fim do pacto colonial 
 No mesmo ano da chegada, D. João determinou a ABERTURA DOS PORTOS AS 
NAÇÕES AMIGAS podendo assim o Brasil comercializar com os países amigos. 
D. João determinou o ALVARÁ INDUSTRIAL onde o Brasil poderia começar a produzir 
seus próprios produtos 
D. João assinou mais dois tratados: 
O tratado de ALIANÇA E AMIZADE que previa a extinção do trafico negreiro e a 
proibição da santa inquisição de atuar no Brasil. (não funcionou, pois a Santa 
inquisição não veio para o Brasil, porém o tráfico negreiro continuou.) 
O tratado de COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO que fixava as taxas alfandegarias: 15% sobre a 
importação da Inglaterra, 16% de Portugal e 24% do resto do mundo. (Trouxe como 
consequência a inviabilização do crescimento industrial do Brasil pois os produtos 
daqui não eram bons e as pessoas preferiam comprar produtos importados) 
7 de setembro de 1822 PRIMEIRO REINADO: O primeiro reinado do Brasil é o nome 
dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 
1831, ano de sua abdicação. O primeiro reinado compreende o período entre 7 de 
setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 7 
de abril de 1831, quando abdicou do trono brasileiro. 
 
ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NO PRIMEIRO REINADO: 
 
 
 
A CONSTITUIÇÃO DE 1824 - Carta Magna do Brasil independente 
(Texto do Site da Veja) 
Entrou em vigor dois anos após a Independência do Brasil, tendo por modelo as 
monarquias liberais europeias, em particular a França da Restauração. Seu efeito mais 
marcante foi o estabelecimento de um quarto poder, o moderador, acima do 
Executivo, Legislativo e Judiciário: "O poder moderador é a chave de toda a 
organização política e é delegado privativamente ao Imperador [...] para que 
incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia 
dos mais poderes políticos". Embora tenha tratado o catolicismo como a religião oficial 
do país, previu liberdade de "culto doméstico" para todas as crenças. Para uma 
sociedade escravista e pouco dinâmica, discriminou textualmente os 'libertos' 
(escravos alforriados) e só concedeu direito de votar e ser votado aos mais ricos. 
A Constituição de 1824 foi a primeira Constituição brasileira. Outorgada pelo 
Imperador D. Pedro I, caracterizou-se pelo extremo liberalismo em relação aos direitos 
individuais e pelo absolutismo na organização de poderes. 
As principais características desta constituição estão a seguir arroladas: 
 O governo imperialera uma monarquia hereditária e constitucional (art. 3º); 
 
ª instância 1 
2 ª instância 
3 ª instância 
Supremo 
Tribunal de 
Justiça 
Tribunais de Relação decreto 2342/ : 73 
Corte: Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, 
Maranhão, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande 
do Sul, Ceará, Mato Grosso, Goiás. 
Tribunais do Júri 
Lei 18/1822 instituiu 
Decreto 4992/1872 
passou a ser para 
crimes graves 
Juízes de 
Direito 
Juiz de paz 
Juízes 
Municipais 
 Estabeleceram-se quatro poderes, segundo doutrina de Benjamin Constant, 
os quais eram o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Moderador (art. 10); 
 Foi adotado o Estado confessional sendo o catolicismo como religião oficial 
do Império (art.5º); 
 Instituiu-se o sufrágio censitário, aberto e indireto (art. 92, V e seguintes); 
 Foi estabelecido um conjunto de direitos e garantias individuais (art. 179); 
 Vigeu durante mais de 65 anos (maior vigência); 
 Vitaliciedade aos mandatos dos senadores que eram escolhidos por meio de 
uma lista tríplice; 
 Adotou-se como modelo externo as monarquias européias restauradas após 
o Congresso de Viena; 
 As capitanias existentes foram transformadas em províncias; 
 Os juízes e jurados compunham o Poder Judiciário; 
 O Imperador exercia a chefia suprema através do Poder Moderador, 
interferindo nas demais esferas de poder. Consoante a Constituição, tinha por 
função garantir a independência, harmonia e equilíbrio entre os demais 
poderes; 
 A assembléia-geral era constituída pela Câmara dos Deputados e a Câmara 
dos Senadores exercendo o Poder Legislativo. 
 
ORGANOGRAMA DO PODER POLÍTICO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO DE 1824 
PODER 
MODERADOR 
Poder Legislativo 
Poder Executivo 
Poder Judiciário 
 
CONSELHO DE ESTADO 
Senado 
Câmara dos Deputados 
Supremo Tribunal de Justiça 
Presidentes de províncias 
Conselhos Gerais das províncias 
 
16 de dezembro de 1830 - CÓDIGO CRIMINAL: Foi o primeiro código penal brasileiro. 
Vigorou desde 1831 até 1891, quando foi substituído pelo Código Penal dos Estados 
Unidos do Brasil. 
 
Tipos de crimes 
• Públicos: entendidos como aqueles contra a ordem política instituída, o 
Império e o imperador - dependendo da abrangência seriam chamados de 
revoltas, rebeliões ou insurreições. 
• Particulares: praticados contra a propriedade ou contra o indivíduo e, ainda, 
os policiais contra a civilidade e os bons costumes. Estes últimos incluíam-se 
os vadios, os capoeiras, as sociedades secretas e a prostituição. 
• De imprensa: era também considerado policial, e era a responsabilização 
sucessiva de delitos cometidos através da imprensa. 
 Penas 
• Prisão Perpétua 
• Prisão Temporária 
• Morte 
• Trabalho Forçado 
• Banimento 
 
1832 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL: A grande inovação deste dispositivo é a 
presença do HABES CORPUS. 
 
1834 – ATO “ADICIONAL” DA CF. 1824: A Regência propôs que se reformasse a 
Constituição de 1824. O Ato Adicional foi um fruto direto da maioria liberal na Câmara 
dos Deputados, que pregava uma maior autonomia para as províncias. 
 
O Projeto fora proposto ainda em 1831 por uma comissão composta por deputados 
em sua maioria liberal e paulista. A proposta inicial continha alterações bastante 
radicais, no sentido de ampliação do poder provincial. 
 
Dentre suas maiores inovações estavam: 
 Criação das Assembleias Legislativas nas províncias. Este órgão substituía os 
antigos Conselhos Gerais e legislavam sobre a organização civil, judiciária e 
religiosa locais, sobre a instrução pública, desapropriações, funcionalismo, 
política e economia municipais, transporte e obras públicas, detendo então 
mais autonomia. Art 2º; 
 Cria o Município Neutro como território desmembrado da província do Rio 
de Janeiro, que deveria noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e 
governo, bem como a Assembleia, escolhendo para tanto a vila de Praia 
Grande, mais tarde elevada a cidade com o nome de Niterói para tal. Art1º; 
 Estabelece o voto para a escolha do Regente, que passava então a ser UNO, 
com mandato de quatro anos. Art 26; 
 
 Extinção do Conselho de Estado. Art 32 (Eram as pessoas próximas do 
imperador (Hj seriam os Ministros), os 10 mais próximos – os que criaram a CF de 
1824); 
 
 
PERÍODO REGENCIAL - de 1831 e 1840. A Regência era a forma de governo prevista 
pela CF de 1824 para que quando houvesse a falta do imperador (neste caso tinha o 
imperador, mas o mesmo tinha apenas cinco anos de idade podendo assumir como 
imperador aos 18 anos), tivesse uma pessoa para governar em seu lugar. A CF de 1824 
previa que a Regência fosse TRINA. 
 
Uma das inovações instituídas pela Regência Trina foi a criação da Guarda Nacional, já 
em 1831. Força que remetia o Exército ao segundo plano e se constituía na principal 
força pública com a qual o poder central procuraria conter os motins que estouravam. 
 
 
23 DE JULHO DE 1840 – Início do Segundo Reinado com a Declaração de Maioridade 
de D. Pedro II. 
 
Foi feito uma nova Lei para suprir a idade do imperador menor onde ele aos 14 anos 
seria o Imperador (Declaração da Maioridade, também referida em História do Brasil 
como Golpe da Maioridade). Como consequência, devolveu a ele o PODER 
MODERADOR forte e concentrado para tentar acabar com os movimentos 
separatistas. 
 
18 DE SETEMBRO DE 1850 - LEI DE TERRAS - Foi a primeira iniciativa no sentido de 
organizar a propriedade privada no Brasil. 
 
Ficou estabelecido, a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e 
venda ou por doação do Estado. Não seria mais permitido obter terras por meio de 
posse, a chamada usucapião. 
 
Promulgada por D. Pedro II, esta Lei contribuiu para preservar a péssima estrutura 
fundiária no país e privilegiar velhos fazendeiros. 
 
1850 - LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ - Realizou a extinção do tráfico de escravos no Brasil. 
(A primeira tentativa desta lei foi em 1810, com o Tratado de Aliança e Amizade entre 
Brasil e Inglaterra). Extinguiu o Trafico dos negros vindo da África o que estimulou as 
fazendas de criação de escravos ao trafico interno. 
 
28 DE SETEMBRO DE 1871 - LEI RIO BRANCO - Ficou conhecida como Lei do Ventre-
Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação 
da lei. Os senhores de fazendas tinham a obrigação de cuidar das crianças até os oito 
anos, após este prazo, caso o fazendeiro deseja-se se livrar aos oito anos, recebia uma 
indenização do governo. Se não, eles poderiam usar o trabalho deles sem custo algum 
até o escravo completar 21 anos como uma forma de indenização. 
 
1885 - LEI SARAIVA-COTEGIPE – Ficou conhecida como Lei dos Sexagenários que 
beneficiava os negros com mais de 60 anos de idade. Os negros precisavam trabalhar 
ainda três anos como forma de indenização ao fazendeiro. 
 
13 DE MAIO DE 1888 - LEI ÁUREA – Definiu Liberdade total e definitiva finalmente foi 
alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez 
a escravidão em nosso país. Foi ruim para o governo monárquico, pois gerou um 
grande prejuízo aos fazendeiros deixando estes de apoiar a D. Pedro II. 
 
15 DE NOVEMBRO DE 1889 – Termino do segundo reinado, quando a monarquia 
constitucional parlamentarista vigente foi derrubada pela proclamação da república 
brasileira. O Segundo Reinado compreende 49 anos de duração. 
 
A Proclamação da República adveio como consequência da Guerra do Paraguai e 
abolição da escravatura. 
 
A guerra fez o exército modernizar-se, deu-lhe novosarmamentos, recebeu em suas 
fileiras jovens da classe média e jovens negros alforriados. 
 
A abolição fez os escravocratas perderem a confiança no imperador, os quais se 
modernizavam voltados agora também para a indústria e comércio. 
 
D. Pedro II, não teve pulso suficiente para evitar o que parecia inevitável: a queda do 
regime monárquico. 
 
Proclamada a república, no mesmo dia 15 de novembro de 1889, forma-se um 
governo provisório, sendo o chefe do governo Marechal Deodoro da Fonseca, o 
primeiro presidente do Brasil, acabando assim com o segundo reinado e com o 
Período Imperial do Brasil. 
 
DIREITO NA REPÚBLICA VELHA - A primeira parte da republica no Brasil. Foi uma fase 
marcada por revoltas: REVOLTA CANUDOS, REVOLTA DA CHIBATA e REVOLTA DA 
VACINA. 
Os Latifundiários bancavam os militares mas não aceitavam suas ordens. Com isso, 
começa a Republica do Café com Leite (ora São Paulo (Café) governava ora Minas 
(Leite) governava). 
Também teve o Voto de Cabresto: Os coronéis escolhiam em quem o eleitor Votaria. 
23 DE DEZEMBRO DE 1889 - O decreto 85A, cria a primeira lei de imprensa 
republicana, onde uma junta militar poderia processar e julgar sumariamente abusos 
da manifestação do pensamento; Este decreto ganhou o apelido de decreto-rolha e foi 
reforçado e ampliado pelo decreto 295 de 29 de março de 1890. Foi a primeira vez que 
se censurava a imprensa desde o Primeiro Reinado de D. Pedro I. Esses decretos 
estabelecendo censura à imprensa foram revogados em 22 de novembro de 1890 
pelo decreto 1069. 
24 DE FEVEREIRO DE 1891: CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1891 – 
Hiath
Destacar
(Texto Site da Veja) 
De espírito republicano, e influenciada pelo positivismo, a Constituição de 1891 não 
fez menção a Deus em seu preâmbulo. Aboliu a pena de morte, estabeleceu o 
federalismo, ampliou o direito a voto (já o direito de ser votado continuou reservado à 
elite agrária) e instituiu o mandato de quatro anos para presidente da República. Foi a 
primeira Carta do país a gravar a fórmula: "Todos são iguais perante a lei". Suas 
principais fontes de inspiração são a Constituição americana e, para o modelo de 
federalismo, a argentina. 
A elaboração da constituição brasileira de 1891 iniciou-se em 1889. Após um ano de 
negociações, a sua PROMULGAÇÃO ocorreu em 24 de fevereiro de 1891. Esta 
constituição vigorou durante toda a República Velha e sofreu apenas uma alteração 
em 1923. 
A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na Constituição da República 
Argentina, na constituição dos Estados Unidos da América e na Constituição Federal da 
Suíça, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos 
municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas "estados", cujos 
dirigentes passaram a ser denominados "presidentes de estado". Foi inspirada no 
modelo federalista estadunidense, permitindo que se organizassem de acordo com 
seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Exemplo: a 
constituição do estado do Rio Grande do Sul permitia a reeleição do presidente do 
estado. 
Consagrou a existência de apenas três poderes independentes entre si, o Executivo, o 
Legislativo e o Judiciário. 
Esta Constituição Republicana apresentava os seguintes dispositivos: 
 
 Aboliu-se o governo monárquico, instaurando-se a forma republicana de 
governo e a forma federativa de Estado (art. 1º); 
 As províncias foram transformadas em Estados da Federação e o Governante 
dos Estados era o Governador. O município neutro (Niterói) transformou-se em 
Distrito Federal, adquirindo grande parcela de competência da União; 
 Os estados da Federação passaram a ter suas constituições hierarquicamente 
organizadas em relação à constituição federal; 
 Sistema presidencialista consoante modelo norte-americano; 
 Regime representativo; 
 Extinguiu-se o Poder Moderador, adotando-se apenas três poderes, 
repartindo-os nas seguintes funções: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder 
Judiciário, independentes e harmônicos entre si, inspirados pela teoria da separação 
entre os poderes de Montesquieu (art. 15); 
 Os Estados da Federação passaram a ter maior autonomia por intermédio de 
constituições organizadas; 
 Foi abolida a vitaliciedade dos cargos de senadores; 
 O Presidente da República detinha a chefia do Poder Executivo (art. 41, 
caput), que era eleito, juntamente com o Vice-presidente, através de sufrágio directo e 
maioria de votos (art. 47, caput) para um mandato de quatro anos não renovável (art. 
43, caput). A sua competência (art. 48) era exercida com o auxílio de Ministros de 
Estado (art. 49); 
 Processo eletivo por voto direto e aberto, mas continuou a ser a descoberto 
(não-secreto que facilitava o Voto de Cabresto e o Coronelismo); 
 Os mandatos tinham duração de quatro anos para o presidente, nove anos 
para senadores e três anos para deputados federais; 
 Inexistência de reeleição de Presidente e vice para o mandato 
imediatamente seguinte, não havendo impedimentos para um posterior a esse; 
 O exercício do Poder Legislativo competia ao Congresso Nacional, cuja 
composição se dava pelo Senado e Câmara dos Deputados; 
 Foi adotado o Estado laico, isto é, a Religião Católica deixou de ser a religião 
oficial do Estado brasileiro; 
 Os candidatos a voto efetivo seriam escolhidos por homens maiores de 21 
anos, à exceção de analfabetos, mendigos das praças, soldados, religiosos sujeitos ao 
voto de obediência; 
 Consagrava—se a liberdade de associação e de reunião sem armas, 
assegurava-se aos acusados o mais amplo direito de defesa, aboliam-se as penas de 
galés, banimento judicial e de morte, instituía-se o habeas-corpus e as garantias de 
magistratura aos juízes federais (vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade dos 
vencimentos). 
 Consagrado artigo especial (Art. 3°) passando para a União a propriedade de 
uma área de 14.400 m² destinada à futura a transferência da capital do Brasil para o 
planalto central; 
 A Justiça Federal era constituída por Tribunais Federais de 1.ª instância e um 
Supremo Tribunal Federal (art. 55). O Supremo Tribunal Federal tinha competência 
para apreciar a constitucionalidade das Leis Federais e das Leis e actos dos Governos 
estaduais (art. 59, § 1º,b). 
 
 
DIREITOS FUNDAMENTAIS (Direitos Básicos dos Seres Humanos) NA CF. DE 1891 - A 
Constituição de 1891 reproduziu e ampliou, na sua essência, os direitos fundamentais 
já consagrados na Constituição de 1824. No entanto, omitiu alguns direitos sociais 
como o direito à instrução primária e a garantia da existência de colégios e 
Universidades. Relativamente a garantias pessoais, instituiu-se o Habeas Corpus (art. 
72, § 22) – Primeira Constituição a constar. 
 
1890 - O CÓDIGO PENAL DA REPÚBLICA VELHA - No suceder dos anos, muitas leis 
extravagantes foram editadas, com o que se tornou o edifício à aplicação do código. 
Isto levou o Desembargador Vicente Piragibe a redigir uma consolidação das leis 
penais, que veio ser sancionada, como texto oficial, com esta estrutura o código de 
1890 teve vigência até 1941. 
Recebeu muitas críticas por Difícil linguagem. 
O código Penal define de imediato que segue o princípio da legalidade (art. 1º) e o 
princípio da territorialidade (os crimes seriam julgados aonde se cometeu) para os 
crimes. OBS: Os 2 princípios são validos até hoje. 
Crime e Contravenção foram explicados neste Código, sendo diferenciado Um do 
outro, não pelo pressuposto da pena, mas apenas por definição, podendo inclusive 
causar confusão tanto relativamente a um quanto a outro, principalmente se 
tomarmos a doutrina atual. 
 
PRINCIPAIS ARTIGOS 
 Art.1º Ninguém poderá ser punido por facto que nãotenha sido 
anteriormentequalificado crime, e nem com penas que não estejam 
previamente estabelecidas. 
o A interpretação extensiva por analogia ou paridade não é 
admissivel para qualificar crimes, ou applicar-lhes penas. 
 Art.2º A violação da lei penal consiste em acção ou omissão; constitue crime 
oucontravenção. 
 Art.3º A lei penal não tem effeito retroactivo; todavia o facto anterior será 
regido pelalei nova. (Ex nunc) 
o si não for considerado passivel de pena; 
o si for punido com pena menos rigorosa 
 Art.4º A lei penal é applicavel a todos os individuos, sem distincção de 
nacionalidade,que, em territorio brazileiro, praticarem factos criminosos e 
puniveis. (Aplicável a todas as classes sociais) 
 Art.7º Crime é a violação imputavel e culposa da lei penal. (Podendo ser 
comissivo – Ação de Conduta - ou Omissivo – Omissão de Conduta) 
 Art.8º Contravenção é o facto voluntario punivel que consiste unicamente na 
violação,ou na falta de observancia das disposições preventivas das leis e dos 
regulamentos. (Penas de Contravenção = Menos Grave do que o Crime e 
penas mais amenas – Ex: Dividas) 
 Art.9º E' punivel o crime consummado e a tentativa. (A pena pelo ato 
tentável era menor do que o ato consumado) 
 Art.17. Os agentes do crime são autores ou cumplices. 
 Art.25. A responsabilidade penal é exclusivamente pessoal. 
 Paragrapho unico. Nos crimes em que tomarem parte membros de 
corporação,associação ou sociedade, a responsabilidade penal recahira 
sobre cada um dos queparticiparem do facto criminoso. 
 Art.26. Não derimem nem excluem a intenção criminosa: (Que não são 
motivos de Isenção Penal) 
o a ignorancia da lei penal; 
o o erro sobre a pessoa ou cousa a que se dirigir o crime; 
o o consentimento do offendido, menos nos caso em que a lei sò a 
elle permitte aacção criminal. 
 Art.27. Não são criminosos: 
o § 1º Os menores de 9 annos completos; 
o § 2º Os maiores de 9 e menores de 14, que obrarem sem 
discernimento; (OBS: Responde sim se tiver capacidade 
Intelectual) 
o § 3º Os que por imbecilidade nativa (Doente Mental), ou 
enfraquecimento senil (Idoso), forem absolutamenteincapazes de 
imputação; 
o § 4º Os que se acharem em estado de completa privação de 
sentidos e de intelligenciano acto de commetter o crime; 
o § 5º Os que forem impellidos a commetter o crime por violencia 
physica irresistivel, ouameaças acompanhadas de perigo actual; 
o § 6º Os que commetterem o crime casualmente, no exercicio ou 
pratica de qualquer acto licito, feito com attenção ordinaria; 
o § 7º Os surdos-mudos de nascimento, que não tiverem recebido 
educação neminstrucção, salvo provando-se que obraram com 
discernimento. 
 Art.32. Não serão também criminosos: 
o § 1º Os que praticarem o crime para evitar mal maior; 
o § 2º Os que o praticarem em defesa legitima, propria ou de outrem 
 Art.43. As penas estabelecidas neste codigo são as seguintes: 
o prisão cellular; (Preso dentro de Cela sem poder de sair) 
o banimento; 
o reclusão; (Tem o Direito de tomar banho de Sol) 
o prisão com trabalho obrigatorio; 
o prisão disciplinar; (Crimes Militares) 
o interdicção; (Pessoas consideradas loucas) 
o suspensão e perda do emprego publico, com ou sem inhabilitação 
para exercer outro; (Crime de Funcionário Público) 
o multa. (Pagamento em dinheiro pelo crime cometido) 
 Art.44. Não ha penas infamantes. As penas restrictivas da liberdade 
individual sãotemporarias e não excederão de 30 annos. (Caso condenado 
em 200 anos só ficaria por 30 anos) 
 
1916 - CÓDIGO CIVIL (Previsto na CF. de 1824) - A personalidade civil do homem 
começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos 
do nascituro. (Começa a ter Direitos após o nascimento pois antes de nascer seria a 
Expectativa de Direito) 
Incapacidade relativa: 16 à 21 anos (Seria Assistido – Menor de 16 anos seria 
Representado) 
Estabeleceu locação e serviço antes de haver contratos de trabalho. (CLT – 
Consolidação das Leis Trabalhistas) 
Pátrio poder (Apenas o pai exercia a decisão sobre os Filhos) 
Diferença de filho legítimo, ilegítimo e adotado (Legítimo: Tem todos os Direitos, Ex: 
Bens. Ilegítimos, filhos fora do casamento, não estes direitos) 
Mulher sob tutela permanente (primeiro do Pai e depois do Marido) 
Não havia divórcio só anulação por motivo de erro essencial quanto ao conjuge. 
Direitos e deveres diferentes para marido e mulher. 
Regimes de casamento: comunhão universal, comunhão parcial, separação de bens, e 
regime dotal. 
Propriedade com cunho patrimonialista e individual. (Protege o Patrimônio do 
Cidadão) 
Contratos deveriam observar sempre o pacta sunt servanda. (O contrato é a Lei sobre 
as partes) 
 
1°CÓDIGO ELEITORAL - DECRETO Nº 21.076, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1932 - Obra 
conjunta de Assis Brasil, João Crisóstomo da Rocha Cabral e Mário Pinto Leiva, que, em 
relação à Lei Saraiva, criou a Justiça Eleitoral no âmbito da magistratura nacional. Em 
sua vigência instalou-se, em 20 de maio de 1932, o Tribunal Superior Eleitoral, sob a 
presidência do ministro Hermenegildo Rodrigues de Barros. Este Código adotou o voto 
direto, obrigatório, secreto e o sufrágio universal. 
Principais pontos: 
 Foi criado por Vargas; 
 Diminuiu a idade eleitoral para 21 anos, 
 Acabou com o voto censitário (Voto com características especifica tais como 
Renda, Patrimônios, não ser negro...); 
 O voto é secreto; 
 O voto é direto; 
 As mulheres podem votar, mas somente com autorização do pai ou do 
marido; 
 Analfabeto não podia volta; 
 Houve a criação da justiça eleitoral, separada da comum (Especial); 
 Este código foi revisto na constituição de 1934 com algumas diferenças 
(Baixou de 21 para 18 anos e as mulheres passaram a ter o voto obrigatório) 
 
PRINCIPAIS ARTIGOS 
 Art. 1º Este Código regula em todo o país o alistamento eleitoral e as 
eleições federais, estaduais e municipais. 
 Art. 2º E’ eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado 
na forma deste Código. (Este artigo foi a grande diferença pois homens e 
mulheres poderiam votar) 
 Art. 4º Não podem alistar-se eleitores: 
o os mendigos; 
o os analfabetos; 
o as praças de pré (Soldados), excetuados os alunos das escolas 
militares de ensino superior. 
 Parágrafo único. Na expressão praças de pré, não se compreendem: 
o 1º) os aspirantes a oficial e os sub-oficiais; 
o 2º) os guardas civís e quaisquer funcionários da fiscalização 
administrativa, federal ou local. 
 Art. 5º É instituida a Justiça Eleitoral, com funções contenciosas e 
administrativas. (Na Capital = Rio de Janeiro) 
o Parágrafo único. São orgãos da Justiça Eleitoral (Instâncias): 
o 1º) um Tribunal Superior, na Capital da República; 
o 2º) um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito 
Federal, e na sede do Governo do Território do Acre; 
o 3º) juizes eleitorais nas comarcas, distritos ou termos judiciários. 
 Art. 6º Aos magistrados eleitorais são asseguradas as garantias da 
magistratura federal. 
 Art. 56. O sistema de eleição é o do sufrágio universal direto, voto secreto e 
representação proporcional. 
 Art. 59. São condições de elegibilidade: 
o 1º) ser eleitor; 
o 2º) ter mais de quatro anos de cidadania (Naturalizado, exceto 
cargos que levam a presidência). 
 
GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 – 1937) TEMPO DE VIGOR DA CF. DE 1934 - 
Ascensão de dois grandes movimentos políticos em terras brasileiras. De um lado 
estava a Ação Integralista Brasileira (AIB), que defendia a consolidação de um 
governo centralizado capaz de conduzir a nação a um “grande destino”. Esse destino,segundo os integralistas, só era possível com o fim das liberdades democráticas, a 
perseguição dos movimentos comunistas e a intervenção máxima do Estado na 
economia. De outro, os comunistas brasileiros se mobilizaram em torno da Aliança 
Nacional Libertadora (ANL). Entre suas principais ideias, a ANL era favorável à 
reforma agrária, à luta contra o imperialismo e à revolução por meio da luta de 
classes. 
Contando com esse espírito revolucionário e a orientação dos altos escalões do 
comunismo soviético, a ANL promoveu uma tentativa de golpe contra o governo de 
Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros iniciaram revoltas dentro de 
instituições militares nas cidades de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). 
Devido à falta de articulação e adesão de outros estados, a chamada Intentona 
Comunista foi facilmente controlada pelo governo. 
Mesmo tendo resistido a essa tentativa de golpe, Getúlio Vargas utiliza-se do episódio 
para declarar estado de sítio. Com essa medida, Vargas ampliou seus poderes 
políticos, perseguiu seus opositores e desarticulou o movimento comunista 
brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”, Vargas conseguiu anular a nova eleição 
presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa tentativa 
de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a 
constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getúlio 
passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo (1937 – 
1945). 
 
 
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1934 
(Texto Site da Veja) 
Em julho de 1932, São Paulo se insurgiu contra o governo provisório de Getúlio Vargas, 
instalado um ano e nove meses antes, para exigir o retorno da ordem constitucional. A 
'Revolução Constitucionalista' (para os paulistas) ou 'Contrarrevolução' (para os 
getulistas) foi esmagada, mas Vargas, até então hesitante, acabaria cedendo às 
pressões para convocá-la no ano seguinte uma nova Assembleia Constituinte. O texto 
foi influenciado pela Constituição alemã da República de Weimar. Estabeleceu o voto 
universal e secreto, o salário mínimo e a jornada de oito horas e, pela primeira vez, 
assegurou às mulheres o direito a participar das eleições. 
A Constituição Brasileira de 1934, promulgada em 16 de julho de 1934 pela 
Assembleia Nacional Constituinte, foi redigida "para organizar um regime 
democrático, que assegure à Nação, a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar 
social e econômico", segundo o próprio preâmbulo. 
A Carta de 34 foi elaborada e discutida na Assembleia Nacional Constituinte 
inaugurada em 15 de dezembro de 1933, que era formada de 214 parlamentares, mais 
40 representantes de sindicatos. 
Inovações da CF. de 1934 
 Instituiu o voto secreto (Sem fiscalização); 
 Estabeleceu o voto obrigatório para maiores de 18 anos (Reduziu de 21, 
previsto no Código Eleitoral de 32, para 18); 
 Propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já havia sido 
instituído em 1932 pelo Código Eleitoral do mesmo ano (Continuou); 
 Previu a criação da Justiça do Trabalho; 
 Previu a criação da Justiça Eleitoral; 
 Nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no país (Tudo 
encontrado no Solo Brasileiro pertence a União e não ao proprietário das 
terras); 
De suas principais medidas, podemos destacar que a constituição de 1934: 
 Prevê nacionalização dos bancos e das empresas de seguros (Não podendo 
ser Estrangeiros); 
 Determina que as empresas estrangeiras deverão ter pelo menos 2/3 de 
empregados brasileiros; 
 Confirma a Lei Eleitoral de 1932, com Justiça Eleitoral, voto feminino, voto 
aos 18 anos (antes era aos 21) e deputados classistas (representantes de 
classes sindicais); 
 Cria a Justiça do Trabalho; 
 Proíbe o trabalho infantil (Menores de 14 anos, já menores de 16 podiam 
desde que não fosse trabalho noturno. Menor de 18 e mulheres não podiam 
trabalhos insalubres), determina jornada de trabalho de oito horas, repouso 
semanal obrigatório, férias remuneradas, indenização para trabalhadores 
demitidos sem justa causa, assistência médica e dentária, assistência 
remunerada a trabalhadoras grávidas. E salario mínimo; 
 Proíbe a diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de 
idade, sexo, nacionalidade ou estado civil; 
 Prevê uma lei especial para regulamentar o trabalho agrícola e as relações 
no campo (que não chegou a ser feita) e reduz o prazo de aplicação de 
usucapião a um terço dos originais 30 anos. 
A Constituição de 1934 ainda garante ao cidadão: 
• A manutenção dos princípios básicos da carta anterior, ou seja, o Brasil 
continuava sendo uma república dentro dos princípios federativos, ainda que 
o grau de autonomia dos estados fosse reduzido; 
• A dissociação dos poderes, com independência do executivo, legislativo e 
judiciário; além da eleição direta de todos os membros dos dois primeiros. O 
Código eleitoral formulado para a eleição da Constituinte foi incorporado à 
Constituição; (Defendendo sempre o Sistema de Freios e Contrapesos) 
• O direito de todos à educação, com a determinação de que esta 
desenvolvesse a consciência da solidariedade humana; 
• A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, inclusive para os 
adultos, e intenção à gratuidade do ensino imediato ao primário; 
• O ensino religioso facultativo, respeitando a crença do aluno (Em escolas 
Públicas, sem obrigatoriedade); 
• A liberdade de ensinar e garantia da cátedra. 
• Que a lei não prejudicaria o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada (Proteção a Pessoa); 
• O princípio da igualdade perante a lei, instituindo que não haveria privilégios, 
nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, profissão própria ou 
dos pais, riqueza, classe social, crença religiosa ou ideias políticas (Todos são 
iguais perante a Lei); 
• A aquisição de personalidade jurídica, pelas associações religiosas, e 
introduziu a assistência religiosa facultativa nos estabelecimentos oficiais; 
• A obrigatoriedade de comunicação imediata de qualquer prisão ou detenção 
ao juiz competente para que a relaxasse e, se ilegal. requerer a 
responsabilidade da autoridade co-autora; 
• O habeas-corpus, para proteção da liberdade pessoal, e estabeleceu o 
mandado de segurança, para defesa do direito, certo e incontestável, 
ameaçado ou violado por ato inconstitucional ou ilegal de qualquer 
autoridade; 
• A proibição da pena de caráter perpétuo; 
• O impedimento da prisão por dívidas, multas ou custas; 
• A extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião e, em qualquer 
caso, a de brasileiros; 
• A assistência judiciária para os desprovidos financeiramente (O governo 
pagava um advogado para defender Hipossuficientes); 
• Que as autoridades a emitam certidões requeridas, para defesa de direitos 
individuais ou para esclarecimento dos cidadãos a respeito dos negócios 
públicos; 
• A isenção de impostos ao escritor, jornalista e ao professor; 
• Que a todo cidadão legitimidade para pleitear a declaração de utilidade ou 
anulação dos atos lesivos do patrimônio da União, dos Estados ou dos 
Municípios; 
• A proibição de diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de 
idade, sexo, nacionalidade ou estado civil; 
• Receber um salário mínimo capaz de satisfazer às necessidades normais do 
trabalhador; 
• A limitação do trabalho a oito horas diárias, só prorrogáveis nos casos 
previstos pela lei; 
• A proibição de trabalho a menores de 14 anos, de trabalho noturno a 
menores de 16 anos e em indústrias insalubres a menores de 18 anos e a 
mulheres; 
• A regulamentação do exercício de todas as profissões.ORGANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO 
1ª Instancia 
 Justiça Distrital; 
 Justiça Comum. 
 Justiça Federal; 
 
 Junta de Conciliação e Julgamento; 
 
 Justiça Eleitoral; Justiça Especial. 
 
 Auditorias Militares; 
 
2ª Instancia 
 Tribunal de Justiça; 
 Justiça Comum. 
 Tribunal Federal de Recursos; 
 
 Tribunal Regional do Trabalho; 
 
 Tribunal Regional Eleitoral; Justiça Especial. 
 
 Tribunal Superior Militar; 
 
3ª Instancia 
 Supremo Tribunal de Justiça - STJ; Justiça Comum. 
 
 Tribunal Superior do Trabalho; 
 Justiça Especial. 
 Tribunal Superior Eleitoral; 
 
 
Guardião da Constituição – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF 
Obs 1: No total são duas Justiças: Federal e Estadual ambas com três instancias (Não 
existe municipal); 
Obs 2: A militar só possui duas instanciais; 
Obs 3: A constituição definia os detentores dos poderes da seguinte forma: 
 Executivo – Presidente 
 Legislativo – O Congresso 
 Judiciário – Os Juízes 
Na de 1937, o Executivo e o Legislativo vão para a mão do Presidente. 
 
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1937 – ESTADO NOVO 
(Texto do site da Veja) 
A Carta de 1937 é o marco-fundador do Estado Novo. Foi escrita sob influência do 
fascismo e apelidada de 'polaca', pelas semelhanças com a Constituição autoritária da 
Polônia, de 1935. Centralizou poderes, estendeu o mandato presidencial para seis 
anos, reintroduziu a pena de morte e eliminou o direito de greve. Por meio dela, 
Vargas passou a indicar os governadores e acumulou poderes para interferir no 
Judiciário. 
Obs: A constituição de 1937 foi OUTORGADA, mas havia uma previsão de um 
plebiscito que não foi realizado e houve uma centralização dos poderes. 
A Constituição Brasileira de 1937 (conhecida como Polaca), outorgada pelo presidente 
Getúlio Vargas em 10 de Novembro de 1937, mesmo dia em que implanta a ditadura 
do Estado Novo, é a quarta Constituição do Brasil e a terceira da república de conteúdo 
pretensamente democrático. Será, no entanto, uma carta política eminentemente 
outorgada mantenedora das condições de poder do presidente Getúlio Vargas. É 
também conhecida como Polaca por dois motivos: por ter sido baseada na 
Constituição autoritária da Polônia e porque, na época, chegavam a grande número 
ao Brasil, fixando-se em São Paulo, buscando refugiar-se das más condições 
econômicas e perseguições, mulheres polonesas, muitas vezes de origem judaica, das 
quais algumas, para sobreviverem e sustentarem seus filhos, viram-se forçadas à 
prostituição, por causa dessas prostitutas polacas, para os paulistas, apelidar a 
constituição de 1937 de Polaca tinha uma conotação especialmente pejorativa. Foi 
redigida pelo jurista Francisco Campos, ministro da Justiça do novo regime, e obteve a 
aprovação prévia de Vargas e do ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra. 
A Constituição de 1937 foi a primeira republicana autoritária que o Brasil teve, 
atendendo a interesses de grupos políticos desejosos de um governo forte que 
beneficiasse os dominantes e mais alguns, que consolidasse o domínio daqueles que se 
punham ao lado de Vargas. A principal característica dessa constituição era a enorme 
concentração de poderes nas mãos do chefe do Executivo. Seu conteúdo era 
fortemente centralizador, ficando a cargo do presidente da República a nomeação das 
autoridades estaduais, os interventores. A esses, por sua vez, cabia nomear as 
autoridades municipais. 
De suas principais medidas, pode-se destacar que a Constituição de 1937 
 concentra os poderes executivo e legislativo nas mãos do Presidente da 
República; 
 estabeleceu eleições indiretas para presidente, com mandato de seis anos; 
 acabou com o liberalismo; 
 admitiu a pena de morte; 
 retirou do trabalhador o direito de greve; 
 instituiu o voto secreto; 
 estabeleceu o voto obrigatório para maiores de dezoito anos; 
 propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já havia sido 
instituído em 1932 pelo Código Eleitoral do mesmo ano; 
 previu a criação da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral; 
 nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no país; 
A emenda de 2 de dezembro do mesmo ano em que a Constituição foi outorgada 
extinguiu todos os partidos políticos. Quase todos eram efêmeros da República Velha, 
pois já não restava quase nada do PRP, do PRM ou do PRL, e os demais PS, PD, UDB e 
outros eram formados apenas em época de eleição e costumavam dissolverem-se tão 
logo estas eram realizadas. 
Os dois únicos partidos de projeção nacional em 1937 eram o PCB (Partido Comunista 
do Brasil) e a AIB (Ação Integralista Brasileira), sendo que o primeiro estava na 
clandestinidade praticamente desde sua fundação. 
No novo estado também podemos dizer que houve: 
 Fim das leis políticas e civis: fim de greves, não poderia aprender língua 
estrangeira nas escolas, controle dos sindicatos, sem eleições para o 
legislativo e executivo. 
 Não estiveram de pé os Direitos Humanos. 
 A magistratura perdeu suas garantias (art.177). 
 Um tribunal de exceção, o Tribunal de Segurança Nacional, passou a ter 
competência para julgar os crimes contra a segurança do Estado e a 
estrutura das instituições (art.172). 
 Leis eventualmente declaradas contrárias à própria Constituição autoritária, 
ainda assim podiam ser validadas pelo Presidente. 
 A Constituição declarou o país em Estado de emergência (art.186), com 
suspensão da liberdade de ir e vir, censura da correspondência e de todas as 
comunicações orais e escritas, suspensão da liberdade de reunião, permissão 
de busca e apreensão em domicílio (art.168). 
Enfim, muitas garantias individuais, até mesmo aquelas que não representavam risco 
algum ao regime vigente, perderam sua efetividade. 
DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS – CF 1937 – OBS: Repare que mesmo com 
este artigo em vigor, os direitos e garantias eram dados a população, mas sempre 
com alguma coisa que ficava a entendimento do estado. 
Art 122 - A Constituição assegura aos brasileiros e estrangeiros residentes no País o 
direito à liberdade, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes: 
1º) todos são iguais perante a lei; 
2º) todos os brasileiros gozam do direito de livre circulação em todo o território 
nacional, podendo fixar-se em qualquer dos seus pontos, aí adquirir imóveis e exercer 
livremente a sua atividade; 
3º) os cargos públicos são igualmente acessíveis a todos os brasileiros, observadas as 
condições de capacidade prescritas nas leis e regulamentos; 
4º) todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o 
seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do 
direito comum, as exigências da ordem pública e dos bons costumes; 
5º) os cemitérios terão caráter secular e serão administrados pela autoridade 
municipal; 
6º) a inviolabilidade do domicílio e de correspondência, salvas as exceções expressas 
em lei; 
7º) o direito de representação ou petição perante as autoridades, em defesa de 
direitos ou do interesse geral; 
8º) a liberdade de escolha de profissão ou do gênero de trabalho, indústria ou 
comércio, observadas as condições de capacidade e as restrições impostas pelo bem 
público nos termos da lei; 
9º) a liberdade de associação, desde que os seus fins não sejam contrários à lei penal e 
aos bons costumes; 
10) todos têm direito de reunir-se pacificamente e sem armas. As reuniões a céu 
aberto podem ser submetidas à formalidade de declaração,podendo ser interditadas 
em caso de perigo imediato para a segurança pública; 
11) à exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão depois de 
pronúncia do indiciado, salvo os casos determinados em lei e mediante ordem escrita 
da autoridade competente. Ninguém poderá ser conservado em prisão sem culpa 
formada, senão pela autoridade competente, em virtude de lei e na forma por ela 
regulada; a instrução criminal será contraditória, asseguradas antes e depois da 
formação da culpa as necessárias garantias de defesa; 
12) nenhum brasileiro poderá ser extraditado por governo estrangeiro; 
13) não haverá penas corpóreas perpétuas. As penas estabelecidas ou agravadas na lei 
nova não se aplicam aos fatos anteriores. Além dos casos previstos na legislação 
militar para o tempo de guerra, a lei poderá prescrever a pena de morte para os 
seguintes crimes: 
a) tentar submeter o território da Nação ou parte dele à soberania de Estado 
estrangeiro; 
b) tentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de 
caráter internacional, contra a unidade da Nação, procurando desmembrar o território 
sujeito à sua soberania; 
c) tentar por meio de movimento armado o desmembramento do território 
nacional, desde que para reprimi-lo se torne necessário proceder a operações de 
guerra; 
d) tentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de 
caráter internacional, a mudança da ordem política ou social estabelecida na 
Constituição; 
e) tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim 
de apoderar-se do Estado para o estabelecimento da ditadura de uma classe social; 
f) o homicídio cometido por motivo fútil e com extremos de perversidade; 
14) o direito de propriedade, salvo a desapropriação por necessidade ou utilidade 
pública, mediante indenização prévia. O seu conteúdo e os seus limites serão os 
definidos nas leis que lhe regularem o exercício; 
15) todo cidadão tem o direito de manifestar o seu pensamento, oralmente, ou por 
escrito, impresso ou por imagens, mediante as condições e nos limites prescritos em 
lei. 
16)dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de 
sofrer violência ou coação ilegal, na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de 
punição disciplinar; 
17) os crimes que atentarem contra a existência, a segurança e a integridade do 
Estado, a guarda e o emprego da economia popular serão submetidos a processo e 
julgamento perante Tribunal especial, na forma que a lei instituir. 
Questões trabalhistas 
 Proibição das greves, recurso antipatriótico. 
 Sindicatos atrelados ao Estado 
 Criação do serviço de alimentação e previdência social que dá origem aos 
institutos de previdência social 
 Imposto sindical obrigatório 
 
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO DE 1940 - O código penal vigente no Brasil foi criado pelo 
decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas 
durante o período do Estado Novo. O atual código é o 3º da história do Brasil e o mais 
longo em vigência, os anteriores foram os de 1830 e 1890. 
O Decreto instituidor é o Decreto - Lei 2.848 de 07/12/1940, sendo que a Lei de 
Introdução ao Código Penal e a Lei de Contravenções Penais, se incorporaram 
posteriormente através do Decreto - Lei 3.914 de 09/12/1941. Modificações 
importantes ocorreram a partir da vigência da Lei 7.209 de 11/07/1984. 
O CP também é composto pela Parte Geral e Especial, de forma semelhante ao Código 
Civil. Entretanto, no Código Penal, no que se refere à Parte Geral são descritos e 
explicitados os conceitos e as compreensões gerais sobre os seguintes aspectos: 
Aplicação da Lei Penal, Do Crime, Da Imputabilidade Penal, Do Concurso de Pessoas, 
Das Penas, Das Medidas de Segurança, Da Ação Penal, Da Extinção de Punibilidade. Na 
Parte Especial é exatamente a tipificação do crime e a pena relativa. 
PENAS 
 PRINCIPAIS 
o RECLUSÃO 
o DETENÇÃO 
o MULTA 
 ACESSÓRIOS 
o PERDA DE FUNÇÃO 
o INTERDIÇÕES DE DIREITOS 
o PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA 
 
 
 
(Textos da Veja) 
CONSTITUIÇÃO DE 1946 
 
A vitória dos aliados na II Guerra Mundial expôs a contradição do Estado Novo: na 
Europa, a ditadura de Getúlio Vargas havia engrossado a frente contra o fascismo; no 
Brasil, apoiava-se em uma Carta inspirada naquele regime. Encurralado, Getúlio 
entregou o cargo em 1945. No ano seguinte, o país ganhava uma nova Constituição, 
que proporcionaria um respiro democrático de 18 anos. O novo marco legal, 
promulgado sob a presidência de Eurico Gaspar Dutra (que havia sido ministro da 
Guerra de Getúlio), retomou diversos pontos da Carta de 1934, reassegurando a livre 
expressão e os direitos individuais. 
CONSTITUIÇÃO DE 1967 
 
Três anos após o golpe de 1964, os militares patrocinaram uma nova Constituição, 
enterrando as previsões democráticas da Carta de 1946. O texto restringia a 
organização partidária, concentrava poderes no Executivo, impunha eleições indiretas 
para presidente e restabelecia a pena de morte. O arcabouço legal da ditadura militar 
seria remendado nos anos seguintes por sucessivos decretos: mais 13 atos 
institucionais, 67 complementares e 27 emendas. O mais notório, o AI-5, decretado em 
1968, suspendeu as mais básicas garantias, como o direito ao habeas corpus. Foi 
revogado dez anos depois, em 1978. Já a Carta de 1967 duraria outros dez anos. 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
A ditadura já havia caído e, após a presidência de cinco militares, o país tinha de novo 
um civil à frente do governo, José Sarney. Faltava o marco legal que livrasse o país do 
entulho autoritário. Em 1º de fevereiro de 1987, um domingo, foi instalada a 
Assembleia Constituinte, que seria presidida por Ulysses Guimarães. Em 5 de outubro 
de 1988, uma quarta-feira, foi promulgada a nova Carta. Para espantar o fantasma do 
regime militar, o texto ganhou forte acento “garantista”. Estabeleceu ampla liberdade 
política e de imprensa, restabeleceu o equilíbrio entre os poderes e fixou direitos 
individuais. Mas para além das garantias fundamentais, o texto enfileirou uma série de 
direitos que custam a sair do papel. Tendo cedido ao assédio dos mais diversos grupos 
de interesse, resultou prolixa, ambígua, paternalista e, especialmente no campo 
econômico, desastrada, o que exigiu dezenas de remendos. Certamente não é a 
Constituição ideal. Mas nem seus críticos questionam sua legitimidade. Bem ou mal, o 
texto proporcionou o mais longo período ininterrupto de democracia que o país já 
atravessou. Não é o caso, portanto, de ceder à tentação de reformá-la em grandes 
blocos, muito menos de deitar abaixo o edifício inteiro. É o caso de depurá-la, segundo 
os mecanismos que ela mesma prevê. 
 
DIREITOS FUDAMENTAIS 
 
Começamos no Brasil a ter uma inserção dos Direitos Fundamentais na constituição de 
1824, no Art. 179, o ultimo artigo da CF de 1824. Todas as nossas constituições 
posteriores mantiveram estes direitos com uma diferença de que ele passou a ser 
inserido mais ao inicio com, por exemplo, a de 1988 onde eles estão contidos no Art. 
5º. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1824 E 1937 - OUTORGADAS 
As duas foram outorgadas. As duas tinham em vista a centralização dos poderes, 
porém a de 1824 foi feita por um monarca que está inserido em uma monarquia 
absoluta, era a favor de uma monarquia constitucional. D. Pedro aceita algumas 
limitações dos poderes e a inserção dos direitos fundamentais (Art. 179). Era 
Outorgada pois D. Pedro era um Monarca mas foi liberal já a de 1937 foi outorgada 
com caráter Ditatorial tendo repressão ao povo pelo estado. 
 
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